Profeta

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Assassinato de John F. Kennedy e Abraham Lincoln

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Assassinato de John F. Kennedy
Kennedyb.jpg
O Presidente Kennedy e sua esposa, Jacqueline, e o governador do Texas, John Connally, na limusine presidencial, minutos antes do assassinato.
Local Dallas, Texas, Flag of the United States.svg Estados Unidos
Data 22 de Novembro de 1963
12:30
Mortes 1 morto
Feridos 2 feridos
Responsável Lee Harvey Oswald

O assassinato de John F. Kennedy (1917- 1963), o trigésimo-quinto Presidente dos Estados Unidos ocorreu a uma sexta-feira, 22 de Novembro de 1963, em Dallas, Texas, Estados Unidos às 12:30 CST (18:30 UTC). Kennedy foi mortalmente ferido por disparos enquanto circulava no automóvel presidencial na Praça Dealey. Foi o quarto presidente dos Estados Unidos a ser assassinado, e o oitavo que morreu no exercício do cargo.

Duas investigações oficiais concluíram que Lee Harvey Oswald, um empregado do armazém Texas School Book Depository na Praça Dealey, foi o assassino. Uma delas concluiu que Oswald actuou sozinho e outra sugeriu que actuou pelo menos com um cúmplice. O assassinato sempre esteve sujeito a especulações e dúvidas, sendo origem de um grande número de teorias de conspirações.

Índice

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[editar] Antecedentes

Plano da Praça Dealy e rota da comitiva presidencial

As eleições presidenciais seguintes eram em 1964, mas já no verão de 1963 o gabinete da presidência de Kennedy começara a planificar sua campanha de reeleição. Nas eleições anteriores, Kennedy tinha ganho por escassa margem nos estados do sul, e as sondagens actuais não lhe eram muito favoráveis, decidindo-se a viagem ao Texas para o outono de 1963, com o objectivo de aumentar a popularidade junto do eleitorado sulista. Dado que o vice-presidente Lyndon B. Johnson era texano, pensou-se que seria uma boa estratégia viajarem juntos ao estado do Texas. Kennedy pediu à sua mulher Jacqueline que o acompanhasse.

A viagem foi planificada para o outono, e começaria a 21 de Novembro em Houston e San Antonio. O dia 22 de Novembro seria dedicado a Fort Worth e às 13.00 almoçar-se-ia em Dallas.

Havia certa preocupação sobre a segurança porque o embaixador americano na ONU Adlai Stevenson tinha sido insultado e empurrado, como sinais de protesto, numa visita a Dallas a 24 de Outubro. Para prevenir novas manifestações de protesto, a polícia de Dallas tinha preparado a maior operação policial da história da cidade.

Os planos previam que Kennedy viajasse desde o aeroporto de Dallas (Love Field) numa limusina aberta, descapotável. O carro em que viajou foi um Lincoln Continental de 1961. Estavam no carro junto com Kennedy, a sua mulher Jacqueline; o Governador do Texas John Bowden Connally, Jr., e sua mulher, Nellie; o agente dos serviços secretos Roy Kellerman e o motorista William Greer.

[editar] O assassinato

Às 11.40 o Air Force One aterra no aeroporto Dallas Lovefield, depois de um curto voo que fez de Fort Worth. A comitiva presidencial põe-se em marcha para o centro de Dallas. Durante o trajecto a comitiva tem que realizar várias paragens para que o presidente saúde as pessoas.

Howard Brennan sentado do outro lado do Texas School Book Depository. O círculo "A" indica o local onde ele viu um homem com um rifle.

Às 12.30 entra na Praça Dealey e avança pela rua Houston, e nesse momento leva 6 minutos de atraso.

Na esquina das ruas Houston e Elm, a comitiva deve realizar uma volta de 120º para a esquerda, o que obriga à redução da velocidade da limusina.

Depois de passar Elm Street fica frente ao edifício do armazém de livros escolares do Texas, a uma distância de 20 metros.

Logo a seguir a passar o armazém ouviu-se o primeiro disparo dos três que alegadamente faria Lee Harvey Oswald. Calcula-se que nesse momento a comitiva ia a uma velocidade de 15 km/h. A Comissão Warren concluiu posteriormente que um dos três disparos não atingiu o automóvel. Quase todos estão de acordo que Kennedy recebeu dois disparos e que o terceiro disparo, que o atingiu na cabeça, foi o mortal.

Uma foto Polaroid de Mary Moorman tirada uma fração de segundo após o tiro fatal (detalhe).

O primeiro disparo foi desviado por uma árvore e fez ricochete no cimento, chegando a ferir a testemunha James Tague. 3,5 segundos depois, dá-se o segundo disparo, que chega a Kennedy por trás e sai pela sua garganta, ferindo também o governador do Texas, John Connally. O presidente deixa de saudar o público e a sua esposa fá-lo encostar-se no assento. O terceiro disparo ocorre 8,4 segundos depois do primeiro disparo, precisamente quando o automóvel passava em frente da pérgula John Neely Bryan, feita de cimento. Quando o terceiro disparo atingiu a cabeça de Kennedy, Jaqueleen Kennedy reagiu saltando para a parte traseira do veículo. Clint Hill, agente dos serviços secretos, conseguiu alcançar a mala do carro na tentativa de ajudar o presidente.

Um cidadão de nome Abraham Zapruder, que filmava a comitiva presidencial, conseguiu captar no seu filme o momento em que Kennedy é alcançado pelos disparos. Este filme é parte do material que a Comissão Warren utilizou na sua investigação do assassinato.

Lee Harvey Oswald usou uma espingarda Mannlicher de fabricação italiana, com mira telescópica e mecanismo manual.

Cronologia

Dia 22 de Novembro de 1963 (todas as horas são CST)

  • 11:40 - O avião do presidente Kennedy aterra em Dallas
  • 11:51 - A comitiva do presidente abandona o aeroporto e dirige-se ao centro de Dallas
  • 11:51 - 12:29 A comitiva circula pelas ruas de Dallas
  • 12:30 - Entrada da comitiva na Praça Dealey. 3 disparos e assassinato do presidente
  • 12:32 - O agente policial Marion Baker, da comitiva do presidente, entra no edifício do Armazém de Livros do Texas, no cruzamento das ruas Elm e Houston. No segundo piso vê um homem tomando um refresco de máquina, que é Lee Harvey Oswald; o guarda do edifício Mr Truly refere que o conhece e deixam Oswald no 2º piso subindo aos andares superiores
  • 12:33 - Oswald sai sem dificuldade pela porta principal e dirige-se a uma paragem de autocarro numa rua próxima
  • 12:38 - A limusina do presidente entra no Hospital Parkland
  • 12:40 - Oswald toma o transporte público no cruzamento das ruas Elm e Murphy
  • 13:38 - É declarada oficialmente a morte de John Kennedy

[editar] Outros feridos

O Governador do Texas John Bowden Connally Sr, ia no mesmo veículo à frente do presidente, e também foi gravemente ferido mas sobreviveu. A sua ferida ocorreu quase em simultâneo com o primeiro disparo que atingiu Kennedy (teoricamente como resultado da mesma bala, pelo que esta é conhecida como a "teoria da bala mágica", emanada pela Comissão Warren, embora isto não seja geralmente admitido sem polémica). Supostamente, a acção da sua esposa de se dirigir para ele e fazê-lo cair sobre as suas pernas ajudou a salvar a sua vida dado que evitou em grande parte o pneumotórax. James Tague, um espectador e testemunha do crime, também ficou com uma pequena ferida na parte direita da face. Estava situado 82 m à frente do local onde Kennedy foi atingido.

[editar] Kennedy é declarado morto

Às 13.00 CST (19:00 UTC), a equipa médica do Parkland Hospital declarou oficialmente a morte do presidente Kennedy, com paragem cardíaca, tendo-lhe sido administrada a extrema unção. "Não tivemos nunca uma esperança de salvar a sua vida", declararam os médicos. A morte de Kennedy foi oficialmente anunciada às 13.38 CST (19.38 UTC). O governador Connally foi operado duas vezes de urgência nesse dia.

[editar] A autópsia

Depois da chegada do avião presidencial (Air Force One) à Base Aérea de Andrews, nos arredores de Washington, DC, o corpo de Kennedy foi trasladado para o Hospital Naval de Bethesda para autópsia.

A autópsia foi realizada por três médicos da Marinha com 30 oficiais militares como testemunhas. Dois agentes reformados do FBI que estavam presentes declararam que Kennedy tinha uma grande ferida no lado direito da cabeça, outra de aproximadamente 14 cm acima do lado direito da coluna, e uma terceira ferida no lado anterior da garganta perto lo limite inferior da maçã de Adão (a Comissão Warren deu a mesma informação). O relatório do FBI sobre a autópsia foi realizado pelos agentes especiais Sibert e O'Neill.[1] Várias fotos e radiografias foram feitas durante a autópsia (algumas delas desapareceriam dos relatórios oficiais).

[editar] O funeral

Depois da autópsia no Hospital Naval de Bethesda, o corpo de Kennedy foi preparado para o enterro e trasladado para a Casa Branca, tendo sido exposto na Sala Este durante 24 horas. No domingo seguinte ao crime, coberto com a bandeira dos EUA, foi trasladado para o Capitólio para uma vista pública. Nesse dia e noite, centenas de milhares de pessoas visitaram o féretro.

Representantes de 90 países, incluindo a União Soviética, assistiram ao funeral em 25 de Novembro (terceiro aniversário do seu filho JFK Jr.). Depois do funeral, realizado na Catedral de St. Matthew, foi trasladado em carruagem de cavalos para o Cemitério de Arlington, onde foi enterrado.

O funeral foi oficiado pelo arcebispo de Boston, Richard Cardinal Cushing, amigo pessoal de Kennedy, que tinha casado John e Jacqueline, baptizado os seus dois filhos e oficiado o funeral do seu filho Patrick (falecido quinze semanas antes do pai).

[editar] Lee Harvey Oswald

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Lee Harvey Oswald

Lee Harvey Oswald foi detido 80 minutos depois do assassinato por ter morto um oficial da polícia de Dallas, J. D. Tippit. Foi acusado da morte de Tippit e de Kennedy à última hora da tarde de 22 de Novembro. Oswald negou sempre ter disparado contra o presidente.

O caso de Oswald nunca foi julgado porque dois dias depois, enquanto era trasladado e custodiado pela polícia, Jack Ruby dispara sobre ele e mata-o.

[editar] Investigações oficiais

[editar] Polícia de Dallas

Depois da detenção de Oswald e da recolha de provas físicas na cena do crime, às 22.30 CST 22 de Novembro (04:30 UTC 23 de Novembro) é ordenado ao Chefe da Polícia de Dallas, Jesse Curry, por gente de Washington, segundo as suas próprias palavras, enviar todo o material para o quartel-geral do FBI.

[editar] Investigação do FBI

O FBI foi a primeira autoridade a completar uma investigação oficial. Em 9 de Dezembro de 1963, apenas 17 dias depois do crime, o relatório do FBI foi entregue à Comissão Warren. O texto afirmava que somente três disparos foram realizados; o primeiro atingiu o presidente Kennedy, o segundo o governador Connally, e o terceiro a cabeça do presidente, matando-o. O FBI estabeleceu que Lee Harvey Oswald fora o autor dos três disparos.

[editar] A Comissão Warren

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Comissão Warren

A primeira investigação oficial do assassinato foi estabelecida pelo presidente Lyndon B. Johnson em 29 de Novembro de 1963, uma semana depois do crime. Foi presidida por Earl Warren, então à frente da Corte Suprema dos Estados Unidos, conhecida universalmente (mas não oficialmente) como "Comissão Warren".

O relatório final da comissão foi publicado em Setembro de 1964, ao fim de 10 meses de investigação. Concluía-se que não se podiam encontrar provas persuasivas de uma conspiração interna ou externa que implicasse outras pessoas, grupos ou países, e que Lee Harvey Oswald actuara sozinho.

No entanto muitas pistas acumulavam-se em torno da possibilidade de uma conspiração, pois muitos sugeriam que Lee Harvey Oswald fora agente da CIA. As teorias iniciaram-se com Victor Marchetti, que no seu livro Cult of Intelligence descrevia os programas de agentes duplos onde supostamente estaria enquadrado Oswald.

Numa declaração à HSCA em 1978, James A. Wilcott, ex-oficial de finanças da CIA, afirmou que Oswald foi recrutado entre os militares pela CIA com o objetivo de colocar-se como agente duplo na URSS. Especificamente, foi agente da Office of Naval Intelligence.

[editar] Teorias sobre o assassinato de JFK

  • Investigações oficiais
    • 1964 Conclusões do relatório da Comissão Warren
    • 1978 Teoria da HSCA (Comité Selecto da Câmara sobre Assassinatos ou House Select Committee on Assassinations)
    • 1998 Conclusões da ARRB (em preparação)
  • Teorias da conspiração
    • 1967 Investigação de Jim Garrison.
    • 1963-1999 Outras teorias da conspiração

[editar] A conspiração

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Howard Hunt, membro importante da CIA, confessou no seu leito de morte a autêntica trama que envolve este magnicídio.

Segundo Hunt, Lyndon B. Johnson, o 36.º presidente dos Estados Unidos, foi o autor intelectual do assassinato, ansioso de conseguir o poder após dois anos como vice-presidente e vendo como as possibilidades de suceder a Kennedy se desvaneciam. O assassinato foi planificado por certos agentes da CIA que estariam contra Kennedy, como o próprio Hunt ou Cord Meyer, cuja esposa tinha alegadamente um namorico com o então presidente. O francoatirador seria um assassino a soldo da CIA proveniente da máfia corsa apelidado Luciano Sarti.

[editar] Outros protagonistas

  • J.D. Tippit: Polícia de Dallas assassinado por Oswald no bairro de Oak Cliff depois do atentado.
  • Capitão W. Fritz: Capitão da Polícia de Dallas encarregado da investigação.
  • Jack Rubenstein: empresário de salas de baile e assassino de Oswald. Jack Ruby era já conhecido pelas autoridades em 1947 quando serviu de testemunha a Richard Nixon durante a caça às bruxas mccarthista.[2] Este documento do FBI de 1947 recomenda que um indivíduo chamado Jack Rubenstein não deveria ser chamado a declarar perante o Comité de actividades antinorteamericanas já que trabalhava para o Congressista Richard Nixon (citação textual: one Jack Rubenstein of Chicago should not be called to testify for the Committee on Unamerican Activities, for he is working for Congressman Richard M. Nixon). De acordo com a Comissão Warren, Ruby teria ligações com Oswald, a máfia ou políticos dos EUA.
  • Lyndon B. Johnson: à altura vice-presidente dos Estados Unidos da América
  • Jim Garrison: procurador de Nova Orleães. Em 1967 faria uma investigação sobre uma possível conspiração para assassinar Kennedy.
  • James Files: Recentemente este indivíduo se auto-inculpou[3] de ter sido ele quem disparou desde o montinho de relva [1]

[editar] Semelhanças com outras mortes presidenciais no cargo

Os presidentes dos EUA eleitos em intervalos de 20 anos e começando em 1840 com William Henry Harrison, morreram desempenhando o cargo (Harrison em 1840, Lincoln em 1860, Garfield em 1880, McKinley em 1900, Harding em 1920, Roosevelt em 1945). O assassinato de John F. Kennedy continuou este padrão.

A tentativa de assassinar Ronald Reagan que, eleito em 1980, sobreviveu a um disparo em Março de 1981, foi a excepção. Este padrão de mortes presidenciais é conhecido como a Maldição de Tecumseh.

Depois do assassinato de JFK, criaram-se muitas semelhanças com o de Abraham Lincoln.[4]


John F. Kennedy x Abraham Lincoln - "Coincidência???"

Se você acha que encontrar alguém conhecido no supermercado, num restaurante ou numa praia por exemplo, é muita coincidência, então leia sobre a história de dois dos mais famosos presidentes norte-americanos:

Abraham Lincoln foi eleito para o Congresso em 1846. // John F. Kennedy foi eleito para o Congresso em 1946.

Abraham Lincoln foi eleito presidente em 1860. // John F. Kennedy foi eleito presidente em 1960.

Os nomes Lincoln e Kennedy têm sete letras. Ambos estavam comprometidos na defesa dos direitos civis.

As esposas de ambos perderam filhos enquanto viviam na Casa Branca. Ambos os presidentes foram baleados numa 6ª feira.

O secretário de Lincoln chamava-se Kennedy. // O secretário de Kennedy chamava-se Lincoln.

Ambos os presidentes foram assassinados por sulistas. Ambos os presidentes foram sucedidos por sulistas.

  • Ambos os sucessores chamavam-se Johnson: Andrew Johnson que sucedeu a Lincoln, nasceu em 1808.

Lyndon Johnson que sucedeu a Kennedy, nasceu em 1908.

John Wilkes Booth, que assassinou Lincoln, nasceu em 1839. Lee Harvey Oswald, que assassinou Kennedy, nasceu em 1939.

Ambos assassinos eram conhecidos pelos três nomes. Os nomes de ambos os assassinos têm quinze letras.

Booth saiu correndo de um teatro e foi apanhado num depósito. Oswald saiu correndo de um depósito e foi apanhado num teatro.

Booth e Oswald foram assassinados antes de seus julgamentos.

A Parte curiosa: Uma semana antes de Lincoln ser morto ele estava em Monroe, Maryland.

Uma semana antes de Kennedy ser morto ele estava com Monroe, Marilyn.

Lincoln foi morto na sala Ford, do teatro Kennedy... Kennedy foi morto num carro Ford, modelo Lincoln... coincidências??


Referências

[editar] Ligações externas


Abraham Lincoln

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Abraham Lincoln
Abraham Lincoln
16° Presidente dos Estados Unidos da América Flag of the United States.svg
Mandato
4 de março de 1861 até
15 de abril de 1865
Vice-presidente - Hannibal Hamlin (1861-1865)
- Andrew Johnson (1865)
Precedido por James Buchanan
Sucedido por Andrew Johnson

Nascido em 12 de fevereiro de 1809
Hodgenville (US-KY)
Morreu em 15 de Abril de 1865 (56 anos)
Washington, DC
Partido político Republicano
Profissão Advogado

Abraham Lincoln (Hodgenville, 12 de fevereiro de 1809Washington, DC, 15 de abril de 1865) foi um advogado, maçom e político estadunidense. Foi o décimo sexto presidente dos Estados Unidos da América, de 1861 a 1865, sendo o primeiro presidente eleito pelo Partido Republicano.

Lincoln nasceu exatamente no mesmo dia de Charles Darwin, e faleceu exatamente 17 anos e um dia antes dele. Décimo-sexto presidente dos Estados Unidos, eleito em 4 de março de 1861, foi reeleito em 1864, e governou até 1865, quando foi assassinado. Sua eleição para a presidência dos Estados Unidos, em 1860, provocou manifestações que levariam à Guerra de Secessão. Soube preservar a unidade do país durante essa guerra civil.

Muitos dos seus discursos e trabalhos escritos constituem um depoimento clássico sobre os ideais e objetivos democráticos. Lincoln foi o primeiro presidente eleito pelo Partido Republicano. Após o seu assassinato, sucedeu-lhe no cargo o vice-presidente Andrew Johnson. O povo norte-americano pouco sabia a respeito de Lincoln quando ele assumiu a Presidência. Nada em sua experiência passada indicava que poderia enfrentar com êxito a maior crise da história do país. Lincoln recebeu menos de 40% da votação popular. Como presidente, foi muitas vezes negligente e pouco eficiente, cedendo a pressões políticas.

Mas essas falhas têm pouca importância quando comparadas aos seus grandes méritos. Sua maior qualidade residia na capacidade de compreender os problemas mais graves. No início da Guerra de Secessão, Lincoln percebeu a necessidade de preservar a unidade política do país.

Outra grande qualidade de Lincoln era a habilidade que possuía para expressar suas convicções de uma maneira tão clara e vigorosa que milhões de compatriotas seus acabaram por aderir às mesmas. Além desse fato, grande parte da sua força provinha de sua vontade férrea. A Guerra de Secessão tinha de prosseguir até que a unidade política do país fosse restaurada. Caso não tivesse sido conservada, os EUA ter-se-iam dividido em duas nações. Lincoln influenciou o curso da história mundial ao assumir a liderança do Norte durante a Guerra de Secessão. A vida nos EUA, durante o governo de Lincoln, girou quase que exclusivamente em torno da Guerra de Secessão. Os pioneiros afluíam às fronteiras do oeste e as cidades mineiras surgiam de um dia para outro. O governo concedeu fazendas aos colonos e reservou terras para escolas que mais tarde tornaram-se universidades estaduais.

Índice

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[editar] Primeiros anos

Nasceu numa família de condição humilde, no Condado de Hardin (Kentucky) agora parte do Condado de LaRue, próximo à cidade de Hodgenville, Kentucky, e exerceu diversos ofícios manuais até que pôde estudar Direito, abrindo seguidamente cartório em Springfield.

A primeira fotografia tirada de Abraham Lincoln. Datada de 1846. Foto de Matthew B. Brady.

Em 1816, sua família mudou-se para o estado de Indiana, onde Lincoln viveu dos sete aos 21 anos. Seus estudos, segundo suas próprias palavras, resumiam-se, nessa época, a saber ler, escrever e fazer as quatro operações. No estado havia escassez de livros e papel, e a Bíblia era provavelmente o único livro existente em casa de seus pais. Lincoln estudou-a a fundo, vindo mais tarde a enriquecer seus discursos e trabalhos escritos com citações bíblicas. Em 1831, Lincoln mudou-se sozinho para a aldeia de New Salem, no estado de Illinois, empregando-se como balconista numa loja. Em New Salem, onde viveu quase seis anos, tornou-se agente postal e mais tarde foi eleito deputado por Illinois (1834-1840) e membro do Senado (1844-1848).

Durante seu segundo mandato na Assembléia, Lincoln começou a estudar Direito e completou sua formação, tomou livros emprestados, estudou-os e, em 1836, obteve licença para exercer a advocacia. No ano seguinte mudou-se para a nova capital do Estado, Springfield, onde, juntamente a outros, constituiu um escritório de advocacia. Em 1842, casou-se com Mary Todd e, dois anos depois, montou um novo escritório em sociedade com William Herndon. Essa sociedade jamais foi desfeita. A prática da advocacia em Illinois não era especializada no tempo de Lincoln. Durante seis meses em cada ano, Lincoln integrava os tribunais itinerantes do estado percorrendo vários municípios e aceitando os casos que lhe eram apresentados. Sua atuação como advogado tornou-o conhecido em todo o Illinois. Em 1846, foi eleito para a Câmara de Representantes federal.

De 1847 a 1849, Lincoln atuou no Congresso, onde se tornou impopular por causa da oposição que fez ao presidente James K. Polk, culpando-o pela guerra com o México. Desistiu de tentar a reeleição e voltou a exercer a advocacia. Uma súbita mudança na política nacional em relação à escravidão trouxe Lincoln de volta à política. O Acordo do Missouri proibira, em 1820, a escravidão nos novos territórios situados ao norte da fronteira sul do Missouri. Em 1854, o senador Stephen A. Douglas apresentou uma lei para organizar os territórios de Kansas e Nebraska que repelia o Acordo do Missouri, estabelecendo que os colonos deveriam decidir se desejavam ou não a escravidão. Lincoln era contrário a essa lei. Em 1858, disputando uma vaga ao Senado com Douglas, Lincoln desafiou-o para uma série de debates em torno da extensão da escravidão nos territórios livres. Lincoln perdeu as eleições, mas transformou-se numa figura de destaque nacional, possibilitando assim sua candidatura à Presidência em 1860, tendo estado essa atuação relacionada, também, com a fundação do Partido Republicano dos Estados Unidos da América em 1854. Em 1860, a assembleia nacional republicana apresentou-o como candidato à presidência da nação.

[editar] O Governo de Lincoln

O rosto do presidente Lincoln esculpido no Monte Rushmore.

A marcha dos acontecimentos acelerou-se no Sul durante os meses que antecederam a posse de Lincoln na Presidência. Vários líderes do Sul haviam ameaçado retirar seus estados da Federação caso Lincoln ganhasse as eleições. Quando ele tomou posse, em março de 1861, sete estados do Sul haviam-se retirado e mais quatro fizeram o mesmo depois. Esses estados formaram, então, a Confederação dos Estados da América. Apesar de ter intentado um esforço extraordinário de conciliação, a sua escolha eleitoral para aquele cargo provocou a eclosão da Guerra Civil Americana. Em 12 de abril, os confederados bombardeavam o forte Sumter. Lincoln enfrentou a crise com energia: decretou o bloqueio dos portos sulistas e aumentou o exército além dos limites impostos pela lei. Após perderem as primeiras batalhas, os nortistas acabaram por vencer a guerra, a qual durou quatro anos e deixou um saldo de 600 mil mortos. Apesar dos insucessos iniciais e da conseqüente impopularidade, Lincoln jamais se deixou abater. Para ele, os EUA representavam uma experiência da capacidade de um povo para se governar a si mesmo. Em 22 de Setembro de 1862 publicou a proclamação que concedia a liberdade aos escravos dos estados confederados. Aos olhos das outras nações, a libertação deu um novo sentido à guerra e abriu caminho para a abolição da escravatura em todo o país, em 1865. Em 1864, as vitórias dos nortistas possibilitaram a reeleição de Lincoln, cujo novo mandato teve início no ano seguinte.

[editar] O assassinato

Litografia: Assassination of Abraham Lincoln

Em 1 de Abril de 1865 terminava a guerra civil. Na noite de 14 de abril de 1865, alguns dias após o término da guerra, Lincoln foi assassinado no Teatro Ford, em Washington, D.C., enquanto assistia a uma peça. O sulista John Wilkes Booth, o assassino, um dos atores mais conhecidos da época, desfechou um tiro na cabeça do presidente, que veio a falecer na manhã do dia seguinte. O ator era um defensor da causa sulista na Guerra de Secessão. Enquanto ocupou a Presidência, Lincoln foi duramente criticado, mas, após sua morte, até mesmo seus inimigos elogiaram-lhe a grandeza de espírito e abnegação. É até hoje uma das figuras históricas mais admiradas nos EUA. Lincoln foi substituído no cargo pelo vice-presidente Andrew Johnson.

Muitos dos seus discursos e trabalhos escritos constituem um depoimento clássico sobre os ideais e objetivos democráticos.

[editar] Ligações externas

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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

EUA divulgam lista de produtos com trabalho infantil e forçado.

Brasil é citado em 13 setores


O escritório de assuntos internacionais do Departamento de Trabalho dos Estados Unidos divulgou hoje uma lista global de produtos feitos com trabalho infantil e forçado. O anúncio de que essa relação seria produzida foi antecipado por este blog. O relatório completo (em inglês) pode ser baixado aqui.
A lista inclui 122 produtos de 58 países e identifica mais problemas de trabalho infantil do que de escravo, baseado nas definições da Organização Internacional do Trabalho. O setor agropecuário predomina, seguido pela manufatura e a mineração. O Brasil é citado com ocorrência de trabalho infantil na produção de tijolos, cerâmica, algodão, calçados, mandioca, abacaxi, arroz, sisal e tabaco. No trabalho forçado em cana-de-açúcar e madeira. E em ambas as situações estão a criação de gado e a produção de carvão vegetal.
Segundo o governo dos EUA, o objetivo da lista é aumentar a consciência para promover esforços e eliminar essas práticas. Mas, vale lembrar que eles possuem legislação que impede a importação de produtos com trabalho infantil e escravo. Pelo o que pude apurar, as repercussões (de cunho protecionista ou não) podem ser maiores para os setores que estão listados com ocorrência de trabalho infantil.
“Tenho grande esperança que consumidores, empresas, governos, sindicatos e outros envolvidos usarão esta informação para traduzir seu poder econômico em força para o bem que irá, no final das contas, eliminar o trabalho infantil abusivo e o trabalho forçado”, declarou em nota a secretária de Trabalho dos EUA, Hilda Solis.
A lista inclui produção tanto do setor formal quanto do setor informal, mas deixou de fora o setor de serviços e bens produzidos nos Estados Unidos (ou seja, nada sobre a produção de milho ou tomate com mão-de-obra forçada de imigrantes ou o trabalho infantil em plantações de blueberry) e não identifica o nome de empresas envolvidas na produção dos itens listados. Segundo o anúncio, a lista não quer dizer que toda a produção de um determinado país é feita com essas formas de exploração que violam acordos internacionais, mas que elas representam incidência significativa dessas práticas no setor.
Os critérios usados na triagem foram: natureza da informação, data da informação (sete anos ou menos), fonte, margem de comprovação, significativa incidência do problema. Segundo os produtores da lista, se houve evidência de esforços para resolver o problema em determinado setor que culminaram na redução significativa do problema o país não foi incluído.
Alguns dados do relatório:
- Há 60 produtos agropecuários (com predominância para o algodão), 38 manufaturados (tijolos e tapeçarias em sua maioria) e 23 de mineração (principalmente ouro);- Os países com maior número de produtos listados são Índia (19), Burma (14), Bangladesh (13), Brasil (13), China (12) e Filipinas (12);- O Congo é listado por usar trabalho infantil na extração de produtos minerais como cobalto, cobre, diamantes e ouro;- Entre os esforços exemplares citados estão os programas que tratam do trabalho infantil na Índia, esforços de Gana e Costa do Marfim para resolver o trabalho infantil na produção de cacau, além de iniciativas da Zâmbia, Paquistão, Nepal e de governos da América do Sul.
O relatório cita o Brasil como exemplo de ataque aos problemas em várias frentes. Segundo ele, o país melhorou sua legislação, tornou leis efetivas, estabeleceu planos de ação tanto para o combate ao trabalho infantil quanto para o escravo e para o tráfico de pessoas, deu apoio a instituições privadas para combater esses problemas, tornou públicas campanhas de conscientização e deu assistência às vítimas. O país também participou de programas bilaterais e multilaterais de combate a esses problemas com países vizinhos. De acordo com o relatório, o governo brasileiro dá transparência ao processo, garantindo que os dados das fiscalizações do trabalho estejam disponíveis.
Lembra que o grupo móvel de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego libertou mais de 5 mil pessoas do trabalho escravo apenas em 2008 e que o governo federal publica a “lista suja” do trabalho escravo, mantendo nomes de proprietários rurais e empresas flagrados com essa prática por dois anos relacionados. A lista é usada por bancos públicos federais e por empresas signatárias do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo para cortar negócios.
Diz que o país alcançou notável sucesso em esforços do setor privado para combater o trabalho infantil em determinados setores e que acordo coletivos entre empregadores e sindicatos frequentemente trazem cláusulas contra trabalho infantil. Cita o Instituto Ethos e a Fundação Abrinq e o selo “Empresa Amiga da Criança”, tratando da eliminação desse tipo de exploração na cadeia produtiva. Por fim, afirma que a associação brasileira de supermercados tem exercido pressão pela adesão dos produtores à legislação trabalhista.

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Itamaraty rejeita relatório dos EUA sobre trabalho infantil


O Ministério das Relações Exteriores disse que “não reconhece a legitimidade” do relatório sobre trabalho infantil publicado hoje pelo Departamento de Trabalho dos Estados Unidos e rejeitou seu possível uso “com fins protecionistas” para limitar o comércio.
Um comunicado da Chancelaria brasileira questiona a “transparência” das fontes e os critérios utilizados no relatório, assim como de qualquer outro feito por outros países de forma unilateral.
O relatório de 450 páginas foi apresentado hoje pelo Departamento de Trabalho ao Congresso dos EUA para denunciar a existência de trabalho infantil em 58 países, entre eles o Brasil.
No documento, foi detalhada uma lista de 29 bens em cuja produção se constatou que eram usadas práticas de semi-escravidão, na qual está incluída a produção de carvão vegetal no Brasil.
A lista não impedirá a importação por parte de empresas americanas, mas o Governo exigirá, na hora de adquirir algo, que a companhia de origem certifique que não emprega crianças.
A Chancelaria lembrou que o Brasil é um dos membros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que mais normas ratificou dentro do organismo, incluindo as quatro convenções contra o trabalho forçado e infantil que os EUA não legalizaram.
Também assinala que a comissão de especialistas em normas trabalhistas da OIT fez diversos elogios às políticas públicas implantadas no país para combater o trabalho infantil.
No Brasil, trabalham cerca de 4,8 milhões de crianças, segundo números oficiais referentes a 2007 publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A porcentagem de crianças trabalhadoras caiu dos 19,6% registrados em 1992, para 10,8% da população de entre 5 e 17 anos em 2007.






Segurança pública

Recentemente uma notícia de jornal trouxe um fato alarmante que, sem dúvida, impacta hoje a questão da segurança pública e seus efeitos futuros deverão ser piores do que se vê atualmente. A referida matéria tinha por objeto as gangues de jovens da zona sul de São Paulo, integradas por pessoas cujas idades variam de 11 a 22 anos, e que têm por finalidade a pratica de crimes.

O mais impressionante é que as meninas se empenham para serem aceitas nas gangues, a ponto de se submeterem a sessões de violência, como por exemplo, o “corredor polonês”, a fim de demonstrarem que são agressivas e que de fato têm condições de integrar o grupo.

Muitas perguntas surgem de tão absurda situação, e que merecem uma análise: o que leva essas adolescentes a enveredarem por esses caminhos? Será que é apenas a aceitação por um grupo que representa segurança no meio em que vivem? Será que é a falta de perspectiva de uma vida melhor? Será que é a falta de oportunidade? Enfim, muitas são as circunstâncias que podem empurrar adolescentes e jovens a uma vida de marginalidade e cujo fim, sabe-se, é quase sempre trágico.

Certamente cada um dos aspectos citados, em um grau maior ou menor, contribuem para o interesse dos jovens em integrarem essas gangues, mas ouso dizer que todos esses problemas surgem de um fator primordial, qual seja, a falta de estrutura das famílias.

O problema da segurança pública começa dentro de cada lar, onde as crianças e adolescentes não têm um mínimo de estrutura, não conhecem o significado de termos como família, solidariedade, respeito, responsabilidade, amor a si e ao próximo, enfim, não recebem as orientações e, pior, não conseguem ver na prática, a realização dos valores que formam um indivíduo de bem. É natural, pois, que diante de um quadro como esse, não tenham perspectiva de uma vida melhor e, assim, se embrenhem nesse submundo que na maioria das vezes está tão próximo e acessível.

Dentro dessas gangues, por pior que seja a situação, jovens e adolescentes que não encontraram apoio, respeito, amor e compreensão dentro de suas próprias famílias, se sentem importantes, fortes e respeitados, logicamente dentro da concepção do grupo. Esses adolescentes e jovens são hoje, e continuarão a ser um problema de segurança pública, caso Estado e Sociedade não voltem seus olhos pra eles e para suas famílias. Esse é um típico caso em que a atuação repressiva só tende a piorar as coisas, e nada contribui para a solução do problema e para a reinserção do indivíduo na sociedade.

É bom lembrar que na idade em que se encontram os integrantes desses grupos, o indivíduo ainda está em fase de formação e desenvolvimento, e bem por isso é que ainda vale a pena pensar na sua recuperação, em um trabalho conjunto de recuperação da família como um todo, já que também os pais desses jovens, não raro, de igual forma não conheceram de fato os valores que formam um verdadeiro cidadão.

Informava a reportagem, que dentro dos grupos predomina um código de ética em que vigoram valores como não mentir, obediência aos líderes e lealdade, valores que muitos deles aprenderam, ou pelo menos vivenciaram, dentro da própria organização; não é, portanto, impossível, transportar esses mesmos valores aprendidos de maneira um tanto quanto deturpada, para uma vida saudável em sociedade, mas para isso é preciso um grande investimento, não só em dinheiro, mas sobretudo, de tempo.

Detectar o problema não é o mais difícil, mas o que fazer para mudar a situação é o ponto nodal; investir como? Quem está disposto a batalhar por uma causa que aos olhos da maioria é perdida? Quais as ações concretas que podem ser envidadas com vistas à recuperação de famílias inteiras sem um mínimo de estruturação? E como tirar dessas gangues jovens e adolescentes já engajados e compromissados com a “causa”?

É difícil responder a tais perguntas e traçar estratégias eficazes, mas certamente, muitas cabeças pensando e se envolvendo no objetivo terão condições de tornar viáveis medidas que podem, senão solucionar, melhorar em muito essa triste realidade.

É preciso pensar na segurança pública a partir da formação do cidadão, sob pena de sempre trabalharmos no âmbito repressivo que, ao que parece, não tem sido um meio eficaz.

E para a formação do cidadão, necessário se faz, também, que haja um trabalho no âmbito da educação acadêmica, formando professores que não apenas se preocupem em transmitir informações de ordem técnica, mas, sobretudo, que se preocupem com a formação do indivíduo, do cidadão, do homem de bem. Afinal de contas, grane parte do tempo dos jovens e adolescentes se passa nos limites territoriais das instituições de ensino que, por isso, têm a responsabilidade de educar o indivíduo no sentido mais amplo do termo.

Esse é, sem dúvida, um modelo que se pode considerar eficaz, e por onde se pode iniciar uma política de reestruturação e recondução desses jovens a uma vida distante da marginalidade. Com isso trabalha-se em prol da segurança púbica atual e futura.