Profeta

sábado, 24 de julho de 2010

sentir-se feliz com a infelicidade alheia

 Por: Adriano Facioli
Sentir-se feliz com a infelicidade alheia”. Talvez não exista uma expressão em português para traduzi-la fielmente. Numa tradução aproximada, significa “sentir-se feliz com a infelicidade alheia” (Schaden – dano; Freude – alegria).

COMO SURGIRAM OS GIGANTES QUE A BÍBLIA RELATA.


"Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade." Gênesis 6.4

"Antes haviam habitado nela os
emins, povo grande e numeroso, e alto como os anaquins; eles também são considerados refains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam emins."
Deuteronômio 2.10-11

"Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos
refains; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos amonitas? O seu comprimento é de nove côvados
[4 metros], e de quatro côvados [1,78 metros] a sua largura, segundo o côvado em uso." Deutoronômio 3.11

"Também vimos ali os
nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos."
Números 13.33
Há cerca de 5.500 anos, a estatura humana era sobremodo elevada. Existiam homens na Mesopotâmia cuja estatura ultrapassava 4 metros. Os primeiros gigantes, chamados na Bíblia de Nefilins (enfilins no original hebraico que significa "caídos" ou "desertores") poderiam ser ainda mais altos.
Nos finais dos anos 50 durante a construção de uma estrada no sudeste da Turquia, em Homs e Uran-Zohra no Vale do Eufrates, região próxima de onde viveu Noé após o dilúvio, foram encontradas várias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam ossos da coxa (fêmur humano) medindo cerca de 120 centímetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e pés de 53 centímetros. Uma cópia do osso (fotos abaixo) está sendo comercializada pelo Mt. Blanco Fossil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA, ao preço de 450 dólares.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

POLITICA X COPA 2014




O BNDES anunciou que vai liberar dinheiro para a reforma e construção da grande maioria dos estádios da Copa do Mundo.
Dinheiro público será empatado em gigantescos “Elefantes Brancos” espalhados por locais em que o futebol de verdade só é conhecido pela televisão.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

cinomose


Cinomose

Consideraçôes iniciais:

Por:MARCOS ROBERTO

A cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus CDV (Canine Distemper Vírus) ou Vírus da Cinomose Canina (VCC), da família Paramyxoviridae, que atinge animais da famíliaCanidae, Mustelidae, Mephitidae e Procyonidae (entre eles cães, furões/ferrets e alguns outros animais silvestres). Em Portugal é também conhecida como esgana. Ela degenera os envoltórios lipídicos que envolvem os axônios dos neurônios, conhecidos como baínha de mielina. Ela afeta a todos os cães e é raro que haja algum que não tenha sido exposto ao vírus, exceto no caso de cães que vivem isolados. Junto com ela, geralmente aparecem infecções causadas por bactérias.

Enfermidade infecto contagiosa, que afeta só os cães entre os animais domésticos e os canídeos silvestres.Causada por um vírus que sobrevive por muito tempo em ambiente seco e frio, e menos de um mês em local quente e úmido; muito sensível ao calor, luz solar e desinfetantes comuns.

Não escolhe sexo ou raça, nem a época do ano. Ocorre mais em jovens, mas animais idosos também podem se contaminar se não vacinados.Se infectam (contaminam) por contato direto ou pelas vias respiratórias, pelo ar contaminado.

A transmissão direta é por secreções do nariz e boca de animais infectados (espirros e gotículas que saem do nariz quando se respira) é a principal fonte de infecção. O animal doente espirra e contamina o ambiente e os animais que estejam perto. Inclusive, se tiver um ser humano por perto, o vírus pode ser carregado por ele até um animal sadio.

O animal pode se contaminar pela via respiratória ou por via digestiva, por contato direto ou fômites ( pode ser um objeto ou um ser humano, por exemplo, que carregam o vírus na roupa, nos sapatos) , água e alimentos contaminados por secreções de cães doentes.Após o animal ser infectado, ocorre o período de incubação do vírus (digamos que seja o período que ocorre entre o vírus entrar no corpo e o corpo começar a manifestar os sintomas da doença) por 3 a 6 dias , ou até 15 dias, e depois disso a temperatura pode chegar a 41ºC, haver perda de apetite, corrimento ocular e nasal . Este estado dura mais ou menos 1 a 2 dias.

Depois se segue um período de 2 a 3 dias, as vezes meses, em que parece que tudo volta ao normal.Depois disso podem aparecer os sinais e sintomas típicos da cinomose, dependendo da resposta imunitária do animal.Pode haver sintomas digestivos (diarréia e vômito), respiratórios (corrimento nasal e ocular) ou nervosos ( tiques nervosos, convulsões, paralisias, etc) ou haver associação deles.

O animal pode morrer tendo desenvolvido só uma das fases da doença ou sobreviver desenvolvendo todas, podem desenvolver cada tipo de sintoma aos poucos ou todos juntos.Normalmente os primeiros sintomas da 2º fase são febre , falta de apetite, vômitos, diarréia, dificuldade para respirar.Depois conjuntivite com secreção , corrimento nasal, com crostas no focinho, e pneumonia.Pode se seguir por 1 a 2 semanas e daí aparecerem os sintomas nervosos: tiques nervosos, depois sintomas de lesões no cérebro e medula espinhal.

Em alguns, por inflamação no cérebro, os animais ficam agressivos, não conseguem as vezes reconhecer seu dono.
Em outros ocorre paralisia dos músculos da face em que o animal não consegue abrir a boca nem para tomar água, apatia profunda.
Por lesões no cérebro e na medula espinhal, andar cambaleante, paralisia no quarto posterior (‘descadeirado’). Dificilmente os sintomas são estacionários (vão piorando sempre, de maneira lenta ou rápida).

É de difícil tratamento, dependendo quase exclusivamente do cão, e de sua capacidade de ter uma resposta imunológica suficiente, sua sobrevivência ou não.
Digo 'quase exclusivamente' porque o veterinário pode ajudar eliminando coisas que podem atrapalhar sua “guerra” com a doença, como as infecções que ele pode ter por fraqueza (queda de resistência), aconselhar uma alimentação correta, receitar medicamentos que ajudem a combater as inflamações no cérebro, receitar uma medicação que tente aumentar sua resistência, etc.

Sua evolução é imprevisível, ou seja, quando o cão adoece, não há como saber se ele vai se salvar ou não, ou se sua morte vai ser rápida ou lenta.A melhor solução ainda é a prevenção, ou seja, vacinar corretamente.Obs: Na enorme maioria dos casos não se aconselha a vacinar um animal suspeito de ter a doença. A vacina, nestes casos, pode "sabotar" o combate do vírus.

1. Em filhotes pequenos, 95% de sua imunização é obtida através do consumo do colostro, que é o primeiro leite produzido pela mães durante um tempo curto logo após o nascimento.

VERDADE Se a mãe é imunizada contra as principais doenças infecciosas caninas, seus filhotes também irão se proteger por 6 a 16 semanas após o nascimento se eles consumirem o colostro logo após o nascimento.

2. Fêmeas revacinadas antes da cobertura passam mais anticorpos para seus filhotes pelo colostro do que as fêmeas não vacinadas.

VERDADE Quanto mais alta for a concentração de anticorpos contra doenças infecciosas na mãe, maior será a proteção que ela passará para seus filhotes. A revacinação causa um aumento na produção de anticorpos maternos.

3. Enquanto estão presentes, os anticorpos recebidos da mãe não vão interferir com a vacinação permanente dos filhotes.

FALSO : Os anticorpos recebidos da mãe vão interferir na produção de anticorpos produzidos pelos filhotes por algumas semanas após o nascimento.

4. A via de administração (usualmente intramuscular ou subcutânea) não tem efeito no nível de proteção produzido em cães com idade para serem vacinados.

FALSO : O efeito da via de administração na resposta vacinal depende da vacina que é aplicada. Por exemplo, a vacina anti-rábica é mais efetiva se for administrada pela via intramuscular do que a via subcutânea. Com a vacina contra Cinomose, ambas as vias são igualmente efetivas.

5. Cães idosos(mais de sete anos de idade) podem ter uma diminuição na habilidade de produzir anticorpos após vacinação, então devem ser revacinados anualmente.

VERDADE Cães idosos não produzem anticorpos vacinais tão bem como cães mais jovens. A duração da proteção com uma vacinação única será mais curta em animais idosos. A revacinação anual impede que os níveis de anticorpos de proteção diminuam deixando o animal exposto a doenças.

6. A vacinação de animais que já estão doentes, irá prevenir a progressão da doença.

FALSO : A vacinação de animais doentes não irá prevenir a progressão da mesma, pois os anticorpos vacinais demoram vários dias até atingirem níveis de proteção que impeçam a progressão da doença. 7 dias a duas semanas são necessários para que o organismo produza quantidades suficientes de anticorpos para proteger os animais contra as doenças. Os anticorpos devem estar presentes antes da exposição do paciente ao agente causador da doença.

7. Filhotes vacinados devem ser protegidos do frio, pois a friagem reduz a quantidade de anticorpos produzidos após a vacinação.

VERDADE Pesquisas recentes em ninhadas separadas por sexo, idade e peso, demostraram níveis significativamente maiores de anticorpos em filhotes que não ficaram expostos ao frio durante o tempo de formação de anticorpos após a vacinação.

8. Cães não devem ser vacinados contra Cinomose, Hepatite, Leptospirose, Parainfluenza e Parvovirose, pois eles irão adquirir naturalmente imunidade.

FALSO : Todas as doenças citadas acima podem ser fatais. Quando o animal se recupera de uma desta doenças, o seu organismo pode realmente ficar imune a esta doença, mas as lesões nos orgãos e sistemas pode ser tão severas que podem predispor o animal a ter inúmeras outras doenças

SINONIMIA - DOG DISTEMPER (INGLÊS), CIMURRO (ITALIANO),
MALADIE DES CHIENS, OU MALADIE DE CARRÉ (FRANCÊS), MOQUILLO DEL PERRO (ESPANHOL), HUNDESTAUPE (ALEMÃO).

ETIOLOGIA: É doença causada por um vírus, que durante a doença pode ser encontrado no fluxo ocular e nasal. É encontrado também no sangue circulante do enfermo, durante sua evolução, determinando vários sintomas abaixo descritos. Têm o vírus notável resistência a dissecação, e as baixas temperaturas a particularidade de serem conservantes para o vírus. Já a temperatura acima de 60 graus Centígrados o destroe em 30 minutos. Desinfetantes do tipo do Lisol na concentração de apenas 1 % o destroe rapidamente.

ANIMAIS SUSCETÍVEIS: CANÍDEOS em geral, inclusive portanto o Cão doméstico. Além destes, o furão e outros mustelídeos silvestres, a raposa e o cachorro do mato.

SINTOMATOLOGIA: Após um período de incubação de 4 a 7 dias, inicialmente determina o vírus no sangue (Viremia): aumento da temperatura corpórea (febre). Esta, caracteriza-se por uma curva febril chamada de duplo-pico, o que significa que após um breve aumento de temperatura que se faz acompanhar de indisposição transitória e inapetência, após 5 a 6 dias em que o animal não apresenta febre, sobrevem repentinamente novo segundo pico febril, quando essa elevação de temperatura se mantém durante todo o ciclo da doença. Logo em seguida aparecerem nos epitélios (pele e mucosas) erupções de início sob forma de pápulas, para em seguida se transformarem em vesículas e estas evoluírem para pústulas.

Os epitélios de revestimento interno dos pulmões quando se inflamam sob ação do vírus, determinam aparecimento de pneumonia, o mesmo ocorrendo com o revestimento mucoso do estômago e intestinos, determinando gastrite e enterite. Em alguns casos a evolução da doença é predominantemente nervoso, pela ocorrência de inflamação exclusiva da meninge e conseqüente meningite virótica.

Germes de associação encontrados tanto no trato respiratório quanto digestivo vêm num estágio mais avançado da doença complicarem-na, com aparecimento de lesões mais graves além de corrimentos purulentos. De início ocorrem em geral vômitos, corrimento seroso nos olhos e nariz para em seguida o corrimento se transformar em purulento pela associação com outros germes. Quando inflamadas as mucosas digestivas os vômitos se tornam incoercíveis, sobrevindo em seguida disenteria de início sem presença de sangue ou pus para em seguida este aparecer também, constituindo-se o resultado dessa regurgitação dos alimentos ingeridos, assim como nas fezes emprestando-lhe odor pútrido.

HISTOPATOLOGIA - Nas células ganglionares, no epitélio bronquial e no revestimento interno da bexiga são encontrados inclusões celulares características, denominadas histologicamente de Corpúsculos da Cinomose. Em geral, são vários os órgãos atacados no transcorrer dessa doença, muito raramente se constituindo apenas de encefalite pura, e esta quando presente, leva a confusão com a Raiva.

FÓRMA DE INFECÇÃO - O vírus penetra no organismo suscetível a través do ar aspirado, no chamado contágio aéreo, ou por via digestiva a través dos alimentos ou da água de bebida contaminadas por secreções de animais enfermos. É uma das mais freqüentes enfermidades dos cães, principalmente de animais jovens em seu primeiro ano de vida. Podem também se infectar animais mais velhos que por alguma razão não tenham sido imunizados anteriormente com vacinas próprias, ou que por alguma doença tenham tido sua resistência debilitada e se tornado presa fácil para essa infeção.

FORMAS CLÍNICAS DA DOENÇA:

A - PULMONAR - São predominantemente do aparelho respiratório as anormalidades constatadas quando do exame clínico do animal, traduzindo-se por inflamação do faringe e laringe que provoca tosse, assim como da traquéia e os próprios pulmões, neste ocorrendo pneumonia.

B - DIGESTIVA - O aparelho digestivo é o predominantemente afetado, com vômitos e disenteria, de início serosa para se tornar em seguida com presença de sangue (hemorrágica) e purulenta em seu final.

C - NERVOSA - Predominantemente sinais nervosos, com sintomas típicos de encefalite.

D - CUTÂNEA - É a forma mais benigna da doença, quando os sinais comprovados são unicamente na pele (vesículas e mesmo pústulas), ou mucosas, aparecendo conjuntivites serosas breves , tendo evolução para cura rápida sem maiores complicações. Os animais vacinados que não adquiriram por alguma razão conveniente imunidade, em geral exteriorizam esta forma da doença.

TRATAMENTO - Sendo disponível o chamado Soro Hiperimune (Gama Globulinas específicas), é o tratamento de eleição, secundado por antibióticos de largo espectro para combate das infeções secundárias concomitantes. Tratamento sintomático, como por exemplo da conjuntivite é também oportuno com a finalidade de ser evitado possível complicação como úlcera da córnea e mesmo panoftalmia.

PREVENÇÃO - Vacinação dos animais sensíveis a doença, com Vacina de boa procedência, esta obtida preferentemente por cultivo em passagem por furão, dando como resultado a chamada vacina viva atenuada. Modernamente também é utilizado o cultivo do vírus em membrana cório-alantoide de ovos embrionados de galinha, esta chamada de Vacina avinizada. A primeira vacinação deve ser aplicada nos animais pelo menos 30 dias após seu desmame e separação da respectiva mãe, e uma segunda dose, e mesmo uma terceira vacinação após transcorridos 30 e 60 dias dessa primeira dose administrada. Em geral é encontrado no comércio veterinário, essa vacina associada aquelas profiláticas contra a Hepatite e Leptospirose, constituindo em seu conjunto na chamada Vacina Tríplice. Podem ser encontradas também associadas para prevenção de outras doenças, como a própria Raiva, e mesmo outras doenças causadas por vírus e bactérias que acometem esses canídeos. Até pouco tempo, a cinomose remontava um longo histórico de insucessos no que tange tratamentos para animais acometidos. Dois fatores se associavam e possuíam papel importante na manutenção dessa perspectiva negativa.

A cinomose não é uma zoonose, isto é, não passa para seres humanos; contudo o ser humano pode carregar o vírus até que ele chegue a um animal sadio. A transmissão ocorre, em geral, através do contato com secreções do nariz e boca do animal. Isso pode se dar através de um espirro do animal doente, espalhando a secreção ao redor e contaminando os cães que estejam por perto. É muito importante que se diga, que o vírus da Cinomose tem pouca resistência a nível ambiental, ou seja, fora do organismo do seu hospedeiro, o que facilita o controle ambiental da disseminação da doença, diferentemente do que ocorre com a parvovirose, por exemplo.

As características climáticas do inverno favorecem a presença deste vírus no ambiente,por isso nosso cuidado deve ser redobrado nesta época.Apesar da sensibilidade do vírus no ambiente,há muitos relatos de casos de criadores que perderam animais vitimados pela Cinomose,após serem introduzidos em ambientes, onde outros cães haviam morrido anteriormente, no período de até seis meses atrás.Por esse motivo é aconselhável concluir todo o esquema de vacinação, de pelo menos três doses,antes de introduzi-los nesse ambiente contaminado.

SINTOMAS

A Cinomose é a doença mais importante dos cães. A descrição clássica em livros textos é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre bifásica, secreções nasal e ocular, anorexia, depressão, vômito, diarréia, desidratação, leucopenia, dificuldades respiratórias, hiperceratose do focinho e dos coxins plantares, mioclonia e sintomatologia neurológica.

Tanto os animais tratados quanto os não tratados podem desenvolver sintomalogia nervosa, mas esta é mais comum nos últimos. Essa fase nervosa da doença pode ser caracterizada por espasmos musculares (mioclonia) e comportamento fora do normal. Esse "comportamento fora do normal" é provocado pela desmielinização do sistema nervoso, o cão pode se tornar agressivo e não reconhecer o dono. Com o degeneramento avançado da baínha de mielina, o cão pode apresentar paralisia devido à fragmentação dos neurônios. Embora hoje em dia muitos Veterinários recomendem a eutanásia de um animal com paralisia pela cinomose, a acupuntura tem sido um tratamento eficaz (referências? Conselho regional de medicina veterinária "acupuntura veterinária"), com recuperação quase que total, o animal recupera os movimentos, e se havia parado de urinar e defecar, também volta ao normal.

Como a maioria dos cães infectados ficam com as pupilas dilatadas, ao notar isso é aconselhável manter o cão em local com pouca luz, isso evitará a queima da retina evitando a cegueira.

TRATAMENTO

Até pouco tempo, a cinomose remontava um longo histórico de insucessos no que tange tratamentos para animais acometidos. Dois fatores se associavam e possuíam papel importante na manutenção dessa perspectiva negativa.

O primeiro pode ser considerado quase cultural, animais acometidos não recebem a devida atenção até que a doença atinja sua fase nervosa. Durante esta fase não neurológica, os sintomas comumente observados são distúrbios intestinais e respiratórios, apatia, falta de apetite e ressecamento do coxin palmar, e este quadro costuma não ser o bastante para alarmar os proprietários. Sendo o auxílio médico procurado somente quando a doença atinge o fase nervosa e a perturbação do estado do animal é mais chocante.

O segundo fator é decorrente da antiga interpretação que se tinha do mecanismo de ação do vírus no fase nervosa. Supunha-se que as lesões que ocorriam eram resultado de uma reação estritamente auto-imunes, algo como se o vírus da cinomose desencadeasse algo, fosse eliminado, mas a reação desencadeada continuasse. Por isso era preconizada uma intervenção através de antiinflamatórios e imunossupressores, pois se via uma necessidade de suprimir esta condição de auto flagelo.

Foi averiguado que a ação dos macrófagos sobre células nervosas é orientada sobre células contaminadas, o que indica que a reação auto-imune é conseqüência direta da presença do vírus. Uma vez constatado isso, fica fácil entender como os fatores citados contribuem para o óbito dos animais infectados: os proprietários buscam ajuda especializada somente quando a doença está em estagio avançado (fase neurológica) e a prescrição de antiinflamatórios (que são geralmente corticóides) minam o sistema imune do animal, permitindo alem da proliferação do vírus, também a reação auto-imune que aumenta como forma de contenção das células infectadas.

Os tratamentos de maior sucesso para cinomose canina são apropriações de tratamentos consagrados para outras enfermidades causadas por vírus similares, como é o caso do Ribavirin e da Vitamina A, que são utilizados no tratamento do sarampo, mesma família e gênero (Paramyxoviridae – Morbilivirus) e do Alfa Interferon , utilizado para o tratamento do sarampo e quando se deseja preservar aves acometidas pela doença de Newcastle, mesma família, mas gêneros diferentes (Paramyxoviridae – Avulavirus ).

As primeiras referências de que tratamentos eficazes para vírus similares poderiam ser efetivos para cinomose surgiram quando trabalhos verificaram que a cinomose era uma doença equiparável ao sarampo e animais infectados poderiam ser utilizados para o desenvolvimento de novas tecnologias para tratamento do sarampo. A dúvida se para o caso do sarampo a recíproca seria verdadeira foi esclarecida quando estudos verificaram a eficácia de tratamentos clássicos para o sarampo quando estes eram aplicados sobre animais com cinomose.

A primeira constatação foi quando a indução de altos níveis séricos de Vitamina A, que é um tratamento ostensivamente utilizado para tratamento de sarampo (sendo inclusive recomendado pela Organização Mundial da Saúde), produziu um efeito de 100% de cura em animais experimentalmente infectados. O grupo que não recebeu a suplementação todo veio a óbito.

A constatação da eficácia da Vitamina A no tratamento da cinomose encontra nos carnívoros, especialmente nos cães, um aliado excepcional, que é sua capacidade de conversão da Vitamina A em ésteres não tóxicos. Esta característica dos carnívoros é bem conhecida, o que afasta os riscos de uma possível hipervitaminose decorrente da manutenção de altas doses. Para os cães em especial existe um valor de referência para mensurar o risco da hipervitaminose, um estudo realizado nos Estados Unidos constatou que é preciso uma dosagem de 300.000 UI/kg diária, durante trinta dias, para que os primeiros sinais de hipervitaminose apareçam; e é preciso sessenta dias de ingestão dessa dosagem para levar o animal a óbito. Sendo que esta dosagem, 300.000 UI/kg é sessenta vezes maior do que o limite estabelecido para humanos.

Os mecanismos de ação que explicam sua efetividade no tratamento da cinomose permanecem inexplicados, assim como esta questão também existe para o caso do sarampo. Alguns indícios apontam para uma ação indireta, como a verificação de que há a redução das quantidades de Vitamina A durante a infecção, apontando para a hipótese de que a Vitamina A seja matéria-prima para algum mecanismo de resistência à infecção. A própria característica anti-infectiva não específica da Vitamina A é um mistério, não havendo no entanto qualquer dúvida sobre sua efetividade, com mecanismos de ação elucidados ou não.

A adoção do Ribavirin como tratamento para cinomose seguiu os mesmos passos da Vitamina A, ele era a princípio utilizado em casos de panencefalite esclerosante subaguda decorrentes do sarampo. A primeira verificação da efetividade se deu in vitro. O que permitiu constatar que o vírus da cinomose é bastante susceptível ao Ribavirin e a seu mecanismo de indução ao error-catastrophe , sendo necessários de 0.02 a 0.05 micro mols para um efeito inibitório na replicação do vírus de 50%.

A principal preocupação na utilização do Ribavirin era o resultado de sua interação com a barreira hemato-encefálica. Sendo o cérebro região imunológicamente privilegiada, a dúvida residia na capacidade do Ribavirin de ultrapassar tal barreira. Um estudo utilizando camundongos com encefalite decorrente do sarampo verificou-se que uma vez que o vírus tenha se estabelecido no fase nervosa, a barreira hemato-encefálica de certa forma tomba, reduzindo a restrição para a ação do Ribavirin nestas áreas. A verificação de todos estes resultados in vivo é resultado de um estudo nacional e foi realizado utilizando apenas animais que já houvessem desenvolvido a fase nervosa da doença, o resultado foi uma eficácia de 80% . As ressalvas encontradas foram a necessidade de monitoramento do animal devido ao risco de uma leucopenia e também a necessidade da ingestão de alimentos riscos em triglicerídeos de cadeia longa (gorduras) tanto para melhor absorção do medicamento quanto para preservação das mucosas gástricas, que são bastantes susceptíveis ao Ribavirin.

Consideraçôes finais:

O vilão da história é um vírus transmitido pelo ar ou por meio de secreções de outro animal infectado. Como ele adora ambientes frios, costuma atacar no inverno. Uma vez instalado no organismo, fica lá, bem quieto, de cinco a sete dias, à espreita do momento certo para entrar em ação. E aí, implacável, provoca danos gastrointestinais, respiratórios e neurológicos. Os alvos preferidos desse inimigo sorrateiro são o estômago, o intestino, as vias respiratórias, os olhos, o cérebro e a pele. E as principais vítimas são os filhotes, embora os adultos não estejam completamente a salvo (veja infográfico abaixo).

"Tosse, diarréia, febre, falta de apetite e secreção amarelada nos olhos e no nariz são os sinais mais comuns", alerta a veterinária Mitika Hagiwara, da Universidade de São Paulo. "Quando a doença evolui e chega ao cérebro, podem ocorrer convulsões e até paralisia." Em geral o diagnóstico é feito no consultório. "Quando paira a dúvida, um exame de sangue resolve", diz Paulo Sérgio Salzo, veterinário especialista doenças infectocontagiosas da Universidade Metodista de São Paulo.

O pior é que não há um medicamento específico para combater o microorganismo. "O tratamento é à base de antibióticos para evitar outras infecções oportunistas, colírios, antiinflamatórios, vitaminas, corticóides e anticonvulsivos, mas ele apenas aplaca os sintomas, evita suas conseqüências e melhora a resistência do animal", explica Luciana Moro, veterinária especialista em patologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

Aí se vê como a vacina é fundamental. "A maior parte dos cães contaminados e não imunizados acaba morrendo", avisa o veterinário Vikram Misra, líder do departamento de microbiologia da Faculdade de Medicina Veterinária do Oeste, em Saskatoon, no Canadá. Os animais que se salvam, claro, adquirem imunidade, mas a intensidade e a evolução da doença são imprevisíveis.

Então, nem pense duas vezes. "A vacina garante 95% de proteção", ressalta Paulo Sérgio Salzo. "São três doses. A primeira deve ser ministrada aos 45 dias de vida e as duas restantes em intervalos de um mês", ensina. Depois basta o reforço anual. "A eficácia aumentam se o animal tomar vermífugo e sempre se alimentar direito", completa a veterinária homeopata Maria Thereza do Amaral, de São Paulo.

NADA DE VACILOS
Antes de vacinar contra a cinomose, não saia com o filhote para passear nem deixe que ele brinque com outros animais.
Evite jardins públicos, água e alimentos de origem desconhecida.
Use desinfetantes comuns nas áreas onde ele circula para exterminar um vírus à espreita.

Campanha contra a Cinomose

24052009
Cinomose
Atualmente, estamos com um surto de Cinomose, invadindo o Brasil inteiro. Muitos protetores ainda não sabem que é necessário sim vacinar todos os resgatados, o quanto antes dessa doença cruel. Essa doença é uma das mais cruéis e faz e muito os cães sofrerem, muitos morrem lentamente, e os que conseguem sobreviver, ficam sequelados para sempre.
Pensei em fazermos uma campanha. Sugiro divulgar na Internet (Blog, Orkut…) e quem puder distribuir panfletos em feiras, colocar em Pets, mercados…

Quando se fala sobre a saúde dos cães, muita gente sabe o que quer dizer raiva, doença do carrapato e sarna. No entanto, quando se fala em leishmaniose, parvovirose e cinomose nem todos conhecem essas enfermidades, mesmo que elas afetem grande número de animais.

Cinomose

A cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo Vírus da Cinomose Canina (VCC) e pode afetar todo tipo de cão. Junto com ela, geralmente aparecem infecções causadas por bactérias. No entanto, ela não é uma zoonose, isto é, não passa para seres humanos, apesar de que o ser humano pode carregar o vírus até que ele chegue a um animal sadio.

A transmissão ocorre através do contato com secreções do nariz e da boca do animal, como por um espirro.

– Fora do hospedeiro, o vírus morre facilmente e, por isso, é fácil fazer o controle ambiental da disseminação da doença. A melhor opção para combater a doença é a prevenção através da vacina. O periodo de permanência do vírus no ambiente gira em torno de 30 a 40 dias, caso seja feita uma desinfecção adequada, de preferência com o uso de água sanitária. Mas normalmente pedimos uma margem de segurança de 3 meses, no mínimo – explica Mônica Almeida, Gerente de Programas Veterinários da WSPA Brasil.

Apesar de ser uma campanha comercial, pois o fabricante poderá vender mais, sou a favor desta pois como dizem poderá permitir a eradicação de uma doença muito seria e a Merial irá doar à WSPA Brasil 5% do total das doses vendidas nos meses de abril e maio da vacina Recombitek contra a cinomose.

Faça aqui o download do folheto informativo

Fonte: WSPA – Sociedade Mundial de Proteção Animal

A campanha

A campanha será realizada em abril e maio em todo o Brasil. O objetivo é alertar médicos veterinários e donos de cães sobre a importância da vacinação anual e a necessidade de se eliminar essa doença grave (praticamente fatal) que ainda mata milhares de cães no país.

Para se ter uma idéia, apenas 7 milhões de cães são vacinados anualmente contra acinomose, dentro de uma população estimada em 30 milhões de cães.

Sendo assim, a Merial se propôs a doar 5% do total das doses vendidas durante esses meses de suas vacinas contra cinomose (Recombitek C4/CV para filhotes e Recombitek C6/CV para cães adultos). As vacinas serão encaminhadas para ONGs afiliadas à WSPA Brasil que trabalham com cães e contam com médico veterinário.

O veterinário de cada uma dessas ONGs selecionadas irá, então, aplicar as vacinas e fornecer ao cliente um cartão de identificação devidamente preenchido, com carimbo, número do CRMV do veterinário responsável, assinatura e etiqueta da vacina aplicada. Ele também informará sobre a necessidade da vacinação anual.

Além da doação, dezenas de milhares de panfletos e cartazes de conscientização serão distribuídos por clínicas espalhadas por todo o Brasil, anúncios serão publicados em revistas e pessoas interessadas no bem-estar dos animais também serão informadas sobre a campanha via newsletter. Assine o newsletter da WSPA Brasil aqui.

Faça sua parte

A informação está disponível e as vacinas também. Cabe aos veterinários do Brasil informar a seus clientes sobre a necessidade da vacinação anual contra a cinomose e a você, que ama seu cão, levá-lo para um dos locais de vacinação para dar a ele a dose recomendada e protegê-lo contra esse mal.

Lembre-se: cãezinhos podem ser vacinados a partir de 6 semanas de vida, sendo que animais doentes, subnutridos ou parasitados devem ser tratados antes de receber a vacina.

Downloads

Faça aqui o download do material da Campanha Cinomose aqui Não

Download do Cartaz >>

Download do folheto s/ cinomose para veterinários >>

Download do folheto s/ cinomose para donos de cachorros >>

Entenda mais sobre sinomose:

De: cassia magaly batista

Assunto: Cinomose e autohemoterapia: Minha cachorrinha teve cinomose no estágio mais avançado da doença.E nós a salvamos!!! Vivi um calvário de quase 2 meses. Ela passou por melhoras e pioras, internação e ao final gritava dia e noite, não andava, se debatia o tempo todo, travou o maxilar e tinha que bater ração com água e dar na seringa na boca. A noite dava chás de camomila, depois dava maracujina e no final tinha que dar um calmante forte pois ela gritava muito e se debatia... de hora em hora eu tinha que levantar e dar novas doses. Dava floral (rescue). No final, pus ela pra dormir comigo (!!! EU NEM DORMIA!!!) e tinha que acalmar ela a noite toda. Fiquei transtornada. Ela fazia xixi e cocô e ficava em cima, eu não podia mais sair pra trabalhar, pois chegava e ela estava congelada no molhado... A veterinária indicou eutanásia. Disse que não tinha mais jeito. Rezei muito. Então conversei com um médico naturalista e ele indicou autohemoterapia. Consiste em tirar o sangue do próprio animal e reaplicá-lo no músculo. No caso da minha, ele indicou 5ml de 5 em 5 dias. Foi o maior milagre que já presenciei. Na primeira aplicação, ela já começou a melhorar e após a segunda, começou a se movimentar pela casa sozinha, em 15 dias voltou a andar,quando vimos eu e meu filho não sabíamos se ríamos ou chorávamos e hoje 2 anos depois só tem como sequela, um tique de balançar a cabeça, que deixa ela ainda mais charmosa (está ali no sofá no colo do meu filho tirando um cochilo...)!!! Continuei a autohemo por quase um ano, daí fazendo semanalmente... A autohemo também curou meu pai que quase não andava mais e hoje ajuda na construção de casas... A indústria farmacêutica fez campanha contra pois é inadimissível assumir que a cura está (literalmente) dentro da gente e que podemos dispensar a maioria dos medicamentos... Mas vale a pena se informar e conhecer sobre esse processo, pois ele aumenta a resistência do organismo,ou seja, é tudo que o cãozinho precisa para se curar. A única coisa que dei junto foi o citoneurin que e que depois foi substituído por um remédio natural chinês que agora não lembro o nome. Mas fica aqui meu depoimento: CINOMOSE TEM CURA SIM.

P.S.: E se for mesmo a hora de eles irem, devemos com o mesmo amor entregá-los à "vontade maior" que tudo sabe. Na verdade somos parte de um TODO e toda separação é transitória... Beijos...

Uso da Autohemoterapia na Medicina Veterinária.

Por:Telma Geovanini

Imagens documentário de meu cãozinho Playboy Akita Inu, 8 anos, que sofria de uma doença dermatológica própria desses cães, pois eles são de região fria (Himalaia). A mãe dele morreu sem um pelo sequer no corpo. Estas imagens comprovam a quem quiser ver com seus próprios olhos os efeitos da Autohemoterapia(Aht).

Enfermeira e Mestre em Enfermagem – EEAP – UNIRIO
Especialista em Pesquisa e Assistência de Enfermagem – UNIRIO
Especialista em Enfermagem Pediátrica – UFRJ
Especialista em Plantas Medicinais – UFLA-MG
Coordenadora do Curso de Enfermagem e docente da UNIPAC-JF
Juiz de Fora-Minas Gerais

Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=mywgMxV9Ml8
http://www.youtube.com/watch?v=akXHEjCF7Us
http://www.youtube.com/watch?v=1RZnEIjdfl0

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Revista Científica Européia REFERÊNCIA publica artigo dos cientistas brasileiros Telma Geovanini(**) e Manoel Mozart Corrêa Norberto(*) sobre auto-hemoterapia:

- Tratamento da Esclerodermia doença auto imune através da auto-hemoterapia: Um estudo de caso clínico.

O artigo está em
http://www.esenfc.pt/rr/admin/conteudos/downloadArtigo.php?id_ficheiro=261&codigo=

O endereço da Revista é
http://www.esenfc.pt/rr/site/

(*)Professor Dr. Manoel Mozart Corrêa Norberto – cirurgião e mastologista.

(**) Mestre Telma Geovanini
Enfermeira e Mestre em Enfermagem – EEAP – UNIRIO
Especialista em Pesquisa e Assistência de Enfermagem – UNIRIO
Especialista em Enfermagem Pediátrica – UFRJ
Especialista em Plantas Medicinais – UFLA-MG
Coordenadora do Curso de Enfermagem e docente da UNIPAC-JF
Docente de Medicina da UNIPAC-JF
Juiz de Fora-Minas Gerais

PDF:

http://www.medicinacomplementar.com.br/pdf/tema150808b.pdf

SITE:

http://autohemo.cloud.prohosting.com/tratamento_de_feridas_prof_Telma.htm

http://autohemoterapia.fortunecity.com/tratamento_de_feridas_prof_Telma.htm