"Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade." Gênesis 6.4
"Antes haviam habitado nela os emins, povo grande e numeroso, e alto como os anaquins; eles também são considerados refains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam emins." Deuteronômio 2.10-11
"Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos refains; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos amonitas? O seu comprimento é de nove côvados [4 metros], e de quatro côvados [1,78 metros] a sua largura, segundo o côvado em uso." Deutoronômio 3.11
"Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos." Números 13.33
"Antes haviam habitado nela os emins, povo grande e numeroso, e alto como os anaquins; eles também são considerados refains como os anaquins; mas os moabitas lhes chamam emins." Deuteronômio 2.10-11
"Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos refains; eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos amonitas? O seu comprimento é de nove côvados [4 metros], e de quatro côvados [1,78 metros] a sua largura, segundo o côvado em uso." Deutoronômio 3.11
"Também vimos ali os nefilins, isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos." Números 13.33
Há cerca de 5.500 anos, a estatura humana era sobremodo elevada. Existiam homens na Mesopotâmia cuja estatura ultrapassava 4 metros. Os primeiros gigantes, chamados na Bíblia de Nefilins (enfilins no original hebraico que significa "caídos" ou "desertores") poderiam ser ainda mais altos.
Nos finais dos anos 50 durante a construção de uma estrada no sudeste da Turquia, em Homs e Uran-Zohra no Vale do Eufrates, região próxima de onde viveu Noé após o dilúvio, foram encontradas várias tumbas de gigantes. Elas tinham 4 metros de comprimento, e dentro de duas estavam ossos da coxa (fêmur humano) medindo cerca de 120 centímetros de comprimento. Calcula-se que esse humano tinha uma altura de aproximadamente 4 metros e pés de 53 centímetros. Uma cópia do osso (fotos abaixo) está sendo comercializada pelo Mt. Blanco Fossil Museum na cidade de Crosbyton, Texas, EUA, ao preço de 450 dólares.
"Não foi deixado nem sequer um dos anaquins na terra dos filhos de Israel; somente ficaram alguns em Gaza, em Gate, e em Asdode." Josué 11.22
"Ora, o nome de Hebrom era outrora Quiriate-Arba, porque Arba era o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra." Josué 14.15
"Ora, o nome de Hebrom era outrora Quiriate-Arba, porque Arba era o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra." Josué 14.15
Outros grupos de gigantes chamados de Anaquins e Refains (ou Emins) se instalaram na Palestina entre o Mar Morto e a faixa de Gaza. Os israelitas mataram todos os gigantes desta região sobrando apenas o rei Ogue (na região norte da atual Jordânia) e alguns que foram para a faixa de Gaza (região entre o Mar Mediterrâneo e a cidade de Gaza).
"Então saiu do arraial dos filisteus um campeão, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo [2,89 metros]." 1 Samuel 17.4
Golias é o gigante mais famoso da história. No entanto não chegava a 3 metros de altura.
No Parque do Dinossauro, próximo de Glen Rose no estado do Texas, EUA, nos arredores do Rio Paluxy existem várias pegadas de dinossauros e humanos juntas. A foto abaixo é da pegada de uma mulher, segundo estudos feitos em cortes da seção transversal. Tem 45 cm e pela estimativa a mulher possuía cerca de3,05 m de altura e 454 kg de peso.
Gigantes de 24 dedos
"Houve ainda outra guerra em Gate, onde havia um homem de grande estatura, que tinha vinte e quatro dedos, seis em cada mão e seis em cada pé, e que também era filho do gigante." 1 Crônicas 20.6
Pela narrativa, os israelitas se surpreenderam com esse gigante. Embora seja bastante curiosa, a anomalia dos 24 dedos é encontrada em humanos até hoje (fotos abaixo).
Em 1876 chegou em Londres um gigante fossilizado de 3,65 metros com 6 dedos no pé direito. Ele foi desenterrado por Mr. Dyer durante uma operação mineira em County Antrim, Irlanda. Em seguida foi levado para exposição em Dublin, Liverpool e Manchester. Numa edição de dezembro de 1895, a revista British Strand Magazine publicou uma foto do fóssil tirada no depósito de mercadorias da Broad Street da Companhia de Estrada de Ferro North-Western, sendo mais tarde reimpressa no livro Traces of the Elder Faiths of Ireland de W. G. Wood-Martin (abaixo).
Gigantes com Dinossauros
Na foto acima, uma pegada de gigante encontrada junto com outra de Acrocantossauro. Comparando os tamanhos, calcula-se que a altura do humano era bem próxima a do animal (pouco acima dos 4 metros). Na foto abaixo, uma comparação do tamanho de um Acrocantossauro com humanos normais.
Gigantes Recentes
Um pouco menores do que o famoso Golias, o filisteu que desafiou o exército de Israel, os gigantes mais recentes registrados têm altura entre 2,50 e 2,80 metros. Nas fotos abaixo estão alguns dos mais famosos:
O russo Machnov (1882-1905) visitando o Hipódromo de Londres
Johann Petursson (1913-1984) de 2,63 m
Robert Wadlow (1918-1940) de 2,71 m usando um sapato tamanho 37 (EUA) ou 52 (Brasil)
Fatos Registrados
Gigantes ancestrais americanos. Abaixo estão alguns achados de esqueletos nos últimos dois séculos nos EUA:
Em seu livro The Natural and Aboriginal History of Tennessee, John Haywood descreve "ossos muito grandes" encontrados em sepulturas de pedra no município de Williamson, no estado de Tennessee, em 1821.
Na metade do século XIX esqueletos gigantes foram encontrados próximo de Rutland e Rodman, no estado de Nova Iorque.
O Dr. J.N. DeHart achou vértebras de tamanhos incomuns em morros de Wisconsin em 1876.
W.H.R. Lykins descobriu crânios de grande tamanho e densidade em morros da cidade de Kansas em 1877.
O Dr. George W. Hill, achou um esqueleto de tamanho incomum em um morro do município de Ashland, no estado de Ohio.
Em 1879, um esqueleto de 2,94 metros foi encontrado num morro perto de Brewersville, estado de Indiana (Indianapolis News, 10/11/1975).
Um esqueleto enorme foi achado em um caixão de barro, com laje de arenito contendo hieroglíficos, durante explorações do Dr Everhart num morro perto de Zanesville, estado de Ohio. (American Antiquarian, volume 3, 1880, página 61)
Dez esqueletos de ambos os sexos e de tamanhos gigantescos foram encontrados num morro em Warren, estado de Minnesota, 1883. (St. Paul Pioneer Press, 23/5/1883)
Restos de 7 esqueletos de alturas estimadas em torno dos 2,3 metros foram encontrados em Minnesota, 1888 (St. Paul Pioneer Press, 29/6/1888)
Num morro perto de Toledo, no estado de Ohio, foram encontrados 20 esqueletos, sentados com a face virada para o leste, com mandíbulas e dentes duas vezes maior do que o normal, e ao lado de cada esqueleto havia uma tigela grande com figuras hieroglíficas curiosamente ornamentadas. (Chicago Record, 24/10/1895, citado por Ron G. Dobbins, NEARA Journal, volume 13, outono de 1978)
No estado de Minnesota foram encontrados um esqueleto de um homem enorme na Fazenda Beckley, em Lake Koronis, e outros ossos gigantes em Moose Island e em Pine City (St. Paul Globe, 12/8/1896).
Em 1911, mineiros descobriram várias múmias de cabelos ruivos com altura que varia de 2 a 2,4 metros junto com artefatos em uma caverna em Lovelock, no estado de Nevada (The Unexplained: An Illustrated Guide to the World's Natural and Paranormal Mysteries, Dr. Karl Shuker, 1996). Obs: Uma antiga lenda local diz que havia um grupo de gigantes chamados "Si-Te-Cah" que foram exterminados pelos índios Paiutes (ou Piutes), alguns séculos antes da colonização americana. Sarah Winnemucca Hopkins, filha do Chefe indígena Paiute Winnemucca, na página 75 do seu livro Life Among the Paiutes, confirma o fato afirmando que o seu povo guardou os cabelos ruivos daquele povo durante séculos..
Arcada dentária de uma múmia de Lovelock
Dr. Karl Shuker: "O Inexplicado"
Próximo de Lovelock, foram achados 2 grandes esqueletos no leito do lago Humboldt em fevereiro e junho de 1931. O primeiro media 2,6 metros de altura e parecia ter sido embrulhado em um tecido coberto com goma como as múmias egípcias. O segundo esqueleto tinha quase 3 metros (Review - Miner, 19/6/1931).
Samuel Hubbard, Curador Honorário de Arqueologia do Museu de Oakland, descobriu dois corpos petrificados sendo um de 4,6 e o outro de 5,5 metros, no Grand Canyon do Arizona. Próximo ao local foi encontrado um grande número de pegadas de 43 a 50 centímetros de comprimento (The Hubbard Discovery, Setembro de 1923).
Em Julho de 1877, na região de Spring Valley próximo de Eureka, estado de Nevada, foram encontrados um joelho e um osso de perna humana tendo esta a medida de 99 centímetros, equivalente a altura de uma pessoa de aproximadamente 3,5 metros. Os ossos estavam bastante carbonizados devido a sua idade (Strange Relics from the Depths of the Earth, J.R. Jochmans, 1979).
Existem na Bíblia referências a alguns personagens muito estranhos, muito misteriosos - os gigantes. Das vezes em que são citados, podemos tirar algumas conclusões:
1. Definitivamente não pertenciam a qualquer povo, tribo ou nação;
2. Os nomes com que eram designados - Nefilins, Refaíns, Emins, Anaquins, Enaquins, Zanzumins, Zuzis, são todos ADJECTIVOS, significando: "poderosos", "fortes", "valentes", "guerreiros", etc., porém com um significado particular, próprio deles, os GIGANTES;
3. Estranhamente, TODOS ELES PERTENCIAM AO SEXO MASCULINO!
4. Alugavam-se a nações guerreiras para lutarem como mercenários. Tal era o caso de Golias, o qual era filisteu, mas ao que tudo indica, era apenas naturizado.
O termo hebraico NEPHEL pode significar um monstro ou um homem terrível que domina ou vence outros homens. A Bíblia fala desses NEFILINS, chamando-se de "gigantes".
" Havia naqueles dias gigantes na terra, e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens, e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama. "Gen. 6:4
Observe quantos sinónimos, quantas tentativas de definir ou classificar aqueles personagens: "gigantes", "valentes", "varões de fama". A Tradução Brasileira transliterou a palavra e traduziu assim: " Havia naqueles dias NEFILINS na terra ... "
Alguns pesquisadores acham que este termo "NEFILINS" traduzido levando-se em conta o prefixo NEPH, pode significar "CAÍDOS", o que deu a ideia para alguns, dos anjos caídos que tomaram corpos e se uniram a mulheres da terra.
Na mitologia greco-romana e de outros povos, existem os relatos dos semi-deuses que desciam à terra e eram meio deuses e meio homens, os quais tomavam mulheres humanas para se casarem com elas. Os modernos Dannikens e Kolosimos vão mais além na sua imaginação, e chegam a afirmar que esses "caídos" eram na realidade "descidos", astronautas, provenientes de outros sistemas solares ou estelares, os quais se casaram com as terráqueas. O facto verdadeiro, é que houve gigantes antes e depois do dilúvio. O poderoso caçador, Nimrode, líder de Babel, poderia muito bem ser um deles. Quando o povo foi espalhado por toda a face da terra, a ideia dos gigantes permaneceu. Em todas as tradições folclores, lendas e contos de fadas, aparece a figura de gigantes, génios, ogros, monstros, etc. Até em alguns idiomas orientais, permaneceu o sufixo hebraico, como é o caso dos DJINS dos árabes.
As referências dos paleontologistas a homens monstruosos que viveram antes do chamado "homo sapiens", supostamente seus antepassados, referências estas baseadas em achados de ossos maiores do que o normal e não pertencentes a qualquer animal classificado, podem tratar-se simplesmente de ossos de refains / nefilins. Então o homem de Neanderthal, o Cro-Magnon, o Javantropo, o Sinantropo, o "Homo Pekinensis", o Austroplopiteco e outros, podem ter sido simplesmente refains ou nefilins.
Os ANAQUINS, ou filhos de Anaque, foram os mais famosos gigantes da Palestina. Eles habitavam perto de Hebrom: A estatura deles era tão além do normal que dez dos doze espias que foram enviados a Canaã compararam-se a gafanhotos diante deles.
"Também vimos ali gigantes, filhos de Anaque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos. "Núm. 13:33
Agora, de onde vieram esses gigantes ? Como surgiram ? Que terrível acidente genético trouxe à luz esses seres monstruosos ?
a) Uma primeira conclusão é que indubitavelmente havia uma semente ou geração maldita na terra, antes do dilúvio;
b) Outra conclusão é que esta aberração genética surgiu concomitantemente à união espúria dos filhos de Deus com as filhas dos homens (no original, "com as mulheres dos homens"), em Génesis 6;
c) Uma terceira conclusão, inferida do texto bíblico é que, logo após as filhas dos homens terem gerado filhos, estes filhos nasceram deformados, gigantescos. A tradução de "estes eram os valentes" (Gen. 6:4) pode ser substituída tranquilamente por "estes eram os gigantes".
d) Estranhamente, logo depois desta consequência genética, Deus viu que "a maldade do homem SE MULTIPLICARA sobre a terra" (Gen. 6:5ª) a resolveu limpar a terra de toda a semente maligna.
Noé achou graça diante de Deus, exactamente porque era íntegro "em suas gerações". A sua semente era bendita pura e santa.
O estranho, porém, é que a semente maligna sobreviveu ao dilúvio e, depois deste, aparece novamente. Os gigantes proliferaram novamente e como Deus prometera que não mandaria mais dilúvio sobre a terra, Ele resolveu mandar eliminar povos inteiros, inclusive mulheres, crianças e os que mamavam, como aconteceu com os amalequitas e os fereseus, heteus, horeus, etc.
Vejamos o aparecimento dos gigantes depois do dilúvio:
"Os emins dantes habitavam nela; um povo grande e numeroso, e alto como os gigantes; também estes foram contados por gigantes como os anaquins; e os moabitas lhes chamavam emins." Det. 2:10,11
Esses povos, aparentemente sem qualquer tradição étnica:
"Depois nos viramos e subimos o caminho de Basã: e Ogue, rei de Basã nos saiu ao encontro, ele e todo o seu povo, a peleja em Edrei. Então o Senhor me disse: Não o temas, porque a ele e a todo o seu povo, e a sua terra, tenho dado na tua mão; e far-lhe-ás como fizeste a Siom, rei dos amorreus, que habitavam em Hesbom. "
"E também o Senhor nosso Deus nos deu na nossa mão a Ogue, rei de Basã, e a todo o seu povo; de maneira que o ferimos, até que NINGUÈM lhe ficou de restante. E naquele tempo tomamos todas as suas cidades; nenhuma cidade houve que lhes não tomássemos: sessente cidades, toda a borda da terra de Argote, o reino de Ogue em Basã. "
"Todas estas cidades eram fortificadas com altos muros, portas e ferrolhos; além de outras muitas cidades sem muros. e destruimo-las como fizemos a Siom, rei de Hesbom, DESTRUINDO TODAS AS CIDADES; HOMENS; MULHERES E CRIANÇAS. Porém todo o gado, eo despojo das cidades, tomamos para nós por presa."
"Porque só Ogue, rei de Basã FICOU DO RESTO DOS GIGANTES; eis que o seu leito, um leito de FERRO, não está porventura em Rabá dos filhos de Amom? de nove côvados o seu comprimento, e de quatro côvados a sua largura, pelo côvado dum homem."(Deut. 3:1-7,11)
Transcrevemos este texto tão extenso, porque ele é de importância capital para o nosso estudo. Eis algumas conclusões que dele tiramos.
1. A importância desta batalha foi muito grande, pois estes dois reis, Ogue, rei de Basã e Siom, rei dos amorreus, são citados em vários lugares da Bíblia. Porquê ?
2. Sem qualquer motivo aparente, aquele rei veio a combater Israel;
3. Ogue era um rei-gigante: O seu leito era de ferro para poder suportar o seu enorme peso. Pelo tamanho da sua cama poderemos deduzir de que tamanho era aquele ser monstruoso. A sua cama tinha aproximadamente 4 metros de comprimento e 2 metros de largura;
4. Este é mais um relato em que Deus manda matar todo o povo, incluindo mulheres crianças e recém-nascidos. Deus tinha a intenção de extirpar da face da terra todos estes povos cuja semente estava conspurcada por esse hibridismo maligno, por esses genes estranhos!
De todas essas gerações de gigantes muita ênfase é dada aos REFAINS. Algumas vezes este termo parece designar todos eles.
"Mas vieram os filisteus, e se estenderam pelo vale de REFAIM."II Sam. 5:18
O adjectivo passou a ser substantivo. Isto revela o grau de importância que os refains receberam. Apesar de os gigantes terem outros nomes, com o tempo foram ficando apenas com o nome de Refains.
"Ao décimo quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam em Astarote-Carnaim, e os zuzins em Hã, e os emins em Savé-Quiriataim. "Gen. 14:5
Refains, zuzins e emins são extamente a mesma coisa: valentes, guerreiros, gigantes.
"E depois disto aconteceu que, levantando-se guerra em Gezer com os filisteus, então Sibecai, o husatita, feriu a Sipai dos filhos de Rafa; e ficaram abatidos." I Cr. 20:4 ERC
Na Edição Revista e Corrigida ao pé da página encontraremos uma referência : "h que é gigante".
Vejamos agora I Crónicas 20:4-8, na Tradução Revista e Actualizada que traduziu "gigantes" directamente. Estes "filhos de Rafa", são o mesmo que "Filhos de Repha" ou "refains", "gigantes".
"Depois disto houve guerra em Gezer contra os filisteus; entaão Sibeecai, o husatita, feriu a Sipai, que era descendente dos gigantes; e os filisteus foram subjugados. Houve ainda outra guerra contra os filisteus; e Elana, filho de Jair, feriu a Lami, irmão de Golias, o geteu, cuja lança tinha a haste como seixo de tecelão. Houve ainda outra guerra em Gate; havia ali um homem de grande estatura, tinha vinte e quatro dedos, seis em cada mão e seis em cada pé: também, este descendia dos gigantes.
"Quando ele injuriava a Israel, Jónatas, filho de Simei, irmão de Davi, o feriu. Estes nasceram dos gigantes em Gate; e caíram pela mão de Davi e pela mão de seus homens." I Cr. 20 :4-8
Em II Samuel 21:15-22 descobrimos que, no relato da mesma guerra, houve mais um gigante que foi morto por Davi e seus homens.
Vejamos ainda mais algumas referências aos gigantes:
"Os emins dantes habitavam nela, povo grande, numeroso, e alto como os enaquins; também eles foram considerados refains, como os enaquins; e os moabitas lhes chamavam emins." Dt. 2:10,11
"Porque só Ogue, o rei de Basã, restou dos refains (ou gigantes na RC); eis que o seu leito, leito de ferro, não está porventura em Rabá dos filhos de Amom, de nove côvados o seu comprimento e quatro a sua largura, pelo côvado comum ?"Dt. 3:11
"Todo o reino de Ogue em Basã, que reinou em Astarote em Edrei, que ficou do resto dos gigantes, o qual Moisés feriu e expulsou." Js. 13:12
"E o resto de Gileade, como também todo o Basã, o reino de Ogue dei à meia tribo de Manassés; toda aquela borda da terra de Argobe, por todo o Basã, se chamava a terra dos gigantes." Dt. 3:13
"Deste ponto sobe pelo vale do filho de Hinom, da banda dos jebuseus do sul, isto é, Jerusalém; e sobre este termo até ao cume do monte que está diante do vale de Hinom para o ocidente, que está no fim do vale dos refains, da banda do norte." Js. 15:8
Vemos aqui uma referência muito significativa relacionando os gigantes - refains com o vale de Hinom, ou Ge-Himnom, que deu "GEENA", ou "INFERNO". A palavra «INFERNO» é usada para traduzir um termo grego que é uma transliteração do termo hebraico Ge-Himnom, isto é, vale de Hinom ou de lamentações. Este vale estava localizado imediatamente ao sudoeste da cidade de Jerusalém. Nos tempos antigos havia sido o lugar de culto ao deus Moloque, que incluía holocausto de crianças vivas. Tal prática foi abolida pelo rei Josias (I Reis 23:10), e o lugar chegou a ser usado pelo povo judaico como um grande depósito de lixo, incluindo o refugo da cidade, os cadáveres de animais e até os de criminosos cujas famílias não lhes ofereciam sepultura. Ardia continuamente o fogo, a bem do propósitos sanitários. O termo « a geena de fogo » chegou a ser termo geralmente aceito e usado para descrever aquilo que era abominável.
"Disse-lhe Josué: Se és grande povo, sobe ao bosque e abre ali clareira na terra dos fereseus e dos refains." Js. 17:15
"Desce o termo até a extremidade do monte que está defronte do vale do filho de Hinom, ao norte do vale dos refains, e desce pelo vale de Hinom banda dos jebuseus para o sul; e baixa à fonte de Rogel." Js. 18:16
No livro de Jó encontramos esta referência : " Fere-me com ferimento sobre ferimento, arremete contra mim como um guerreiro. "Jó 16:14
No original em algumas traduções estrangeiras, esta expressão "um guerreiro" é na realidade um "gigante".
Agora, vamos falar de um assunto muito polémico. Por amor a TODA a verdade é que o mencionamos, embora sabendo que servirá de espanto para muitos.
Existe uma clara referência, não obstante ter ficado somente no original, de que esta geração maldita de híbridos JAMAIS RESSUSCITARÁ !
A Bíblia diz que haverá duas ressurreições distintas, separadas por mil anos uma da outra. Vemos com clareza nas Sagradas Escrituras que todos os homens ressuscitarão, uns para o gozo eterno outros para o sofrimento e vergonha eternos. Então como é que podemos especular a respeito de um assunto tão controverso ?
Bem, apesar de haver apenas uma referência clara e directa, existem outras que respaldam estas outras que citaremos. Nesta referência Bíblica você pode pesquisar no hebraico que a palavra REFAIN que deveria ter sido traduzida para "gigantes", foi traduzida para outra expressão que não tem nada a ver com o original. Conseguimos para ela a tradução de SOMBRAS a qual nem de longe é a expressão do original. Eis o texto:
" Mortos não tornarão a viver, SOMBRAS NÃO RESSUSCITAM; por isso os castigaste e destruístes, E LHE FIZESTE PERECER TODA A MEMÓRIA. "Is. 26:14
Não é um contraste gritante este texto com todo o resto da Bíblia, se pensarmos nestes mortos como mortos comuns, pessoas normais? No entanto se traduzirmos correctamente o versículo, veremos sentido real no que está escrito:
"Mortos não tornarão a viver, GIGANTES NÃO RESSUSCITAM. "
É claro que sombras não ressuscitarão, pois sombras NEM MORREM ! O que a Bíblia está a dizer aqui, é que os REFAINS, depois de mortos NÃO RESSUSCITARÃO. Veremos outros textos paralelos.
"Fez-me habitar em lugares tenebrosos, como (da mesma forma que ) os que ESTÃO MORTOS PARA SEMPRE. "Lm. 3:6
Outro tradutor da Bíblia, temerosamente traduziu assim este versículo:
" ... como os que estavam mortos há muito."
Observe que a palavra "ESTAVAM" encontra-se gravada em itálico. Isto significa que houve uma adaptação do pensamento do tradutor e não uma tradução ao pé da letra. A tradução ao pé da letra é:
" ...aqueles que ESTÃO mortos para sempre. "
Leiamos agora o Salmo 88, principalmente os versículos 3 a 5 e veremos como o escritor se refere a uma terra do esquecimento, um local de mortos do qual, em linguagem antropomórfica, "nem Deus se lembra".
E se tivermos a curiosidade de pesquisar mais, encontraremos inúmeros textos semelhantes ao agora citado, que falam dos "feridos de morte" ou "trespassados" que estão para sempre enterrados e esquecidos.
É quase incrível que alguém possa morrer e não ressuscitar; alguém sobre quem a ira de Deus abateu-se de tal forma que a sua morte torna-se morte de animal irracional.
O facto bíblico e insofismável é que os gigantes / refains existiram e que Deus os destruiu. Eles não deixaram descendentes até os nossos dias, pois eram machos híbridos, algo FORA DO PLANO ORIGINAL DE DEUS !
Quem eram, de onde vieram, como surgiram, para onde foram e se ressuscitarão ou não. é algo que só descobriremos na universidade celeste.
Alguns textos onde aparece a palavra REFAINS no original. Citadas como estão no original, embora se as conferir-mos na tradução em Português venhamos a encontrar outras palavras no lugar.
"Os REFAINS mortos tremem debaixo das águas com os seus habitantes. " Jó 26:6
" Mostrarás, tu, prodígios aos mortos, ou os REFAINS se levantarão para te louvar ?" Sl. 88:10
Ao lermos o original é nos clara a ideia exposta.
" Porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas para o reino do REFAINS MORTOS. " Prv. 2:18
" Ele, porém, não sabe que ali estão os REFAINS; que os seus convidados estão nas profundezas do inferno. " Prv. 9:18
" O homem que se desvia do caminho do entendimento, na congregação dos REFAINS repousará. " Prv. 21:16
O erudito teólogo Schwally (Leben Nach Dem Tode, pg. 64), ressalta que os hebreus passaram a usar o termo REFAIN para designar "FANTASMAS", e que o termo hebraico para fantasmas guarda uma semelhança enorme com a expressão "GIGANTES EXTINTOS".
OUTRAS REFERÊNCIAS:
Bíblia de Jerusalém
" Pois quando, nas origens, pereciam os gigantes orgulhosos, a esperança do mundo se refugiou numa jangada que, pilotada por tua mão, aos séculos transmitiu a semente da vida. " Sab.14:6
" Deus não perdoou os gigantes de outrora que se rebelaram, prevalecendo-se de suas forças. " Eclo. 16:7
" Não teve piedade da raça maldita (os antigos habitantes de Canãa) que se prevaleciam de seus pecados " Eclo. 16:9
" Escuta, Israel, os mandamentos de vida; presta ouvidos, para conheceres a prudência. Porque, Israel, porque te encontras na terra dos teus inimigos, envelhecendo em terra estrangeira ? Porque te contaminas (lit. tu és semelhante) com os mortos, e te puseste no número dos que vão para o Hades ? É que abandonaste a fonte da Sabedoria ! Se tivesses prosseguido no caminho de Deus, habitarias na paz para sempre. Aprende, pois, onde está a prudência, onde a força e a inteligência, para conheceres ao mesmo tempo onde se encontra a longevidade e a vida a luz dos olhos e a paz. Entretanto, quem é que descobriu seu paradeiro e quem penetrou em seus tesouros ? Onde estão os governantes das nações e os domadores das feras sobre a terra, os que se divertem com as aves dos céu e os que acumulam a prata e o ouro, na qual os homens confiam, e cujas posses são sem limites, os que trabalham a prata e se afligem e no entanto suas obras não deixam traço ? Desapareceram e desceram ao Hades, enquanto outros surgiram em seu lugar: uma nova geração viu a luz e habitou sobre a terra, mas não conheceram o caminho da ciência; .... os seus filhos ficaram longe do seu caminho. Não se ouviu falar dela em Canaã nem alguém a viu em Temã, os contadores de fábulas e os desejosos de inteligência não chegaram a conhecer o caminho da sabedoria nem se recordam de suas veredas. Como é grande ó Israel a morada de Deus, e como é vasta a extensão do seu domínio, grande e sem fim, e elevada e sem medidas ! É lá que nasceram os gigantes, famosos desde as origens, descomunais na estatura e adestrados na guerra. Mas não foi a eles que Deus escolheu, nem a eles indicou o caminho da ciência. Por isso pereceram, por não terem a prudência; pereceram por sua irreflexão. ... " Baruque 3:9-28
A morte do rei da Babilónia
" E sucederá, que no dia em que Iahweh te der descanso do teu sofrimento, da tua inquietude e da tua dura servidão a que foste sujeitado, que entoarás esta sátira a respeito do rei da Babilónia: Como terminou o opressor ? Como terminou a arrogância ? Iahweh quebrou a vara dos ímpios, o cetro dos dominadores, daquele que feria os povos com furor, que feria com golpes intermináveis, que com ira dominava as nações, perseguindo-as sem que o pudessem deter. O mundo inteiro repousa, está tranquilo; todos rompem em canto de alegria. Até os ciprestes se regozijam por causa de ti, bem como os cedros do Líbano: "Depois que jazes caído, ninguém mais sobe até aqui para pôr-nos abaixo!" Nas profundezas, o Xeol se agita por causa de ti, para vir ao teu encontro; para receber-te despertou os mortos, todos os potentes da terra, fez erguerem-se dos seus tronos todos os reis das nações. Todos eles se interpelam e se dizem : " Então, também tu foste abatido como nós, acabaste igual a nós. O teu fausto foi precipitado no Xeol, justamente com a música das tuas harpas. Sob o teu corpo os vermes formam como um colchão, os bichos te cobrem como um cobertor. Como caíste do céu, ó estrela d`alva, filho da aurora ! Como foste atirado à terra, vencedor das nações ! E, no entanto, dizias no teu coração: Hei-de subir até ao céu, acima das estrelas de Deus colocarei o meu trono, estabelecer-me-ei na montanha da Assembleia, nos fins do norte. Subirei acima das nuvens, tornar-me-ei semelhante ao Altíssimo. E, contudo, foste precipitado no Xeol, nas profundezas do abismo. " Os que te vêem fitam os olhos em ti, estes observam com toda a atenção, perguntando: "Porventura é este o homem que fazia tremer a terra, que abalava reinos ? Que reduziu o mundo a um deserto, arrasou as suas cidades e nunca permitiu que voltassem para a sua pátria os seus prisioneiros ? Todos os reis das nações repousam com honra, cada um no seu jazigo. Tu, porém, foste lançado fora da tua sepultura, como um ramo abominável, rodeado de gente imolada, trespassada à espada, atirada sobre as pedras da fossa, como uma carcaça pisada aos pés. Tu não te reunirás àqueles na sepultura, pois que arruinaste a tua terra, fizeste perecer o teu povo, nunca mais se nomeará essa raça de malvados. Por causa da maldade dos pais promoverei a matança dos filhos. Não se tornem a levantar para submeterem a terra e encherem de cidades a face da terra. "Isaias 14
Tanto o Pentateuco como os livros históricos falam de gigantes na experiência de Israel. Em Números 13.32-33 vemos a menção dos descendentes de Enaque (ou enaquins). Eles eram tão altos que os israelitas se viam como gafanhotos perto deles. Os enaquins são citados em outros textos (Dt 1.28; 2.10-11,21; Js 11.21-22; 14.12-15).
Logo no início de Deuteronômio, há referência a outros povos gigantes de Canaã, encontrados na trajetória na região de Amom e Moabe: “(Antigamente os emins habitavam nessa terra; eram um povo forte e numeroso, alto como os enaquins. Como os enaquins, eles também eram considerados refains, mas os moabitas os chamavam emins. Também em Seir antigamente habitavam os horeus. Mas os descendentes de Esaú os expulsaram e os exterminaram e se estabeleceram no seu lugar, tal como Israel fez com a terra que o Senhor lhe deu.)” e “(Essa região também era considerada terra dos refains, que ali habitaram no passado. Os amonitas os chamavam zanzumins. Eram fortes, numerosos e altos como os enaquins. O Senhor os exterminou, e os amonitas os expulsaram e se estabeleceram em seu lugar. O Senhor fez o mesmo em favor dos descendentes de Esaú que vivem em Seir, quando exterminou os horeus diante deles. Os descendentes de Esaú os expulsaram e se estabeleceram em seu lugar até hoje. Foi o que também aconteceu aos aveus, que viviam em povoados próximos de Gaza; os caftoritas, vindos de Caftor, os destruíram e se estabeleceram em seu lugar.) (Dt 2.10-12, 20-23).
Merecem destaque também os refains, termo muitas vezes traduzido por gigantes (que não deve ser confundido com “as sombras dos mortos” [Is 26.14, e.g.]), citados em Deuteronômio 3.13, Josué 12.4 e 13.12. Ogue, rei de Basã, é descrito como um sobrevivente dos refains; sua cama era de ferro e media 4 metros de comprimento por 1,8 metros de largura (Dt 3.11). Por várias vezes, o texto bíblico menciona o vale de Refaim (Js 15.8; 18.16; 2Sm 5.18,22; 2Sm 23.13; 1Cr 11.15, 14.9; Is 17.5), possivelmente associado a este povo de alta estatura.
Textos que descrevem a época da monarquia também citam gigantes. O mais conhecido caso é o do filisteu Golias, o célebre adversário de Davi. A descrição impressiona: “Um guerreiro chamado Golias, que era de Gate, veio do acampamento fi listeu. Tinha dois metros e noventa centímetros de altura. Ele usava um capacete de bronze e vestia uma couraça de escamas de bronze que pesava sessenta quilos; nas pernas usava caneleiras de bronze e tinha um dardo de bronze pendurado nas costas. A haste de sua lança era parecida com uma lançadeira de tecelão, e sua ponta de ferro pesava sete quilos e duzentos gramas. Seu escudeiro ia à frente dele.” (1Sm 17.4-7). Outro caso interessante é a descrição dos combates entre israelitas e gigantes: “Houve, ainda, outra batalha entre os fi listeus e Israel; Davi e seus soldados foram lutar contra os fi listeus. Davi se cansou muito, e Isbi-Benobe, descendente de Rafa, prometeu matar Davi. (A ponta de bronze da lança de Isbi-Benobe pesava três quilos e seiscentos gramas, e, além disso, ele estava armado com uma espada nova.) ... Houve depois outra batalha contra os fi listeus, em Gobe. Naquela ocasião Sibecai, de Husate, matou Safe, um dos descendentes de Rafa. Noutra batalha contra os filisteus em Gobe, Elanã, fi lho de Jaaré-Oregim, de Belém, matou Golias, de Gate, que possuía uma lança cuja haste parecia uma lançadeira de tecelão. Noutra batalha, em Gate, havia um homem de grande estatura e que tinha seis dedos em cada mão e seis dedos em cada pé, vinte e quatro dedos ao todo. Ele também era descendente de Rafa, e desafi ou Israel, mas Jônatas, fi lho de Siméia, irmão de Davi, o matou. Esses quatro eram descendentes de Rafa, em Gate, e foram mortos por Davi e seus soldados. (2Sm 21.15-22).
A descrição dos gigantes não deve ser motivo de muito alvoroço. Além de ser comum encontrarmos pessoas com 2 metros de altura, principalmente na Holanda e na África oriental, muitos são os casos de gigantes contemporâneos. O mais recente foi o ucraniano Leonid Stadnik, com seus 2,53m de altura. Em 1940, nos EUA morreu Robert Pershing Wadlow, que media 2,72m de altura (quase um Golias!).
As descrições bíblicas não distoam tanto do que presenciamos hoje. Todavia, o maior problema, este sim, um problema gigante, é a origem dos gigantes. Essa discussão, não raras vezes, faz referência ao conhecido texto de Gênesis 6.1-4: “Quando os homens começaram a multiplicar-se na terra e lhes nasceram fi lhas, os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram bonitas, e escolheram para si aquelas que lhes agradaram. Então disse o Senhor: “Por causa da perversidade do homem, meu Espírito não contenderá com ele para sempre; ele só viverá cento e vinte anos”. Naqueles dias havia nefilins na terra, e também posteriormente, quando os fi lhos de Deus possuíram as filhas dos homens e elas lhes deram filhos. Eles foram os heróis do passado, homens famosos.”
A discussão sobre o assunto decorre da palavra nefi lins, muitas vezes traduzida por gigantes. Essa tradição tem origem na Septuaginta, que assim traduziu para o grego a palavra hebraica. Todavia, a tradução não é precisa. Nefi lins signifi ca literalmente “caídos”, embora a palavra em Números 13.33 tenha o sentido de gigantes, conforme o contexto aponta. No entanto, parece improvável que o mesmo texto bíblico que afirma que a terra foi destruída pelo Dilúvio, o que inclui os nefilins, queira sugerir que os demais gigantes de Canaã tenha relação com os mencionados em Gênesis 6. Não se deve forçar tal relação. Portanto, esse texto que aponta a causa do Dilúvio não deve ser associado aos outros.
Mas a pergunta permanece: quem eram os nefilins? O texto parece complicar nossa curiosidade. Gênesis parece indicar que eles surgiram do intercurso entre “os filhos de Deus” e “as filhas dos homens”. A grande discussão ocorre em torno da identidade dos “filhos de Deus”. Uma primeira sugestão, pouco convincente, entende que é uma referência à linhagem de Sete, em oposição à linhagem de Caim. A idéia é que os justos (filhos de Deus – Sete) casaramse com mulheres ímpias (filhas dos homens – Caim), misturando a semente santa com o mal, trazendo decadência moral para o mundo antigo, provocando a ira divina, o Dilúvio. É pouco provável que o texto de Gênesis que tanto menciona Caim precisasse de uma linguagem tão hermética para se referir a ele. Além disso, é estranho imaginar que só houvesse moças bonitas entre as fi lhas de Caim. A hipótese é cada vez mais abandonada.
Outra sugestão, muito defendida hoje em dia, afi rma que os “filhos de Deus” eram anjos! Argumenta-se que a expressão signifi ca anjos em todo o Antigo Testamento. Sem dúvida, tanto beney ’elohim como beney ’el, parecem indicar principalmente anjos. Isso pode ser verifi cado em Jó 1.6; 2.1 e 38.7. Todavia, em Salmo 29.1 e 89.6, há controvérsias se a expressão significa necessariamente anjos. A idéia a expressão hebraica é “filhos fortes ou poderosos”, o que pode se referir a anjos ou a pessoas de poder. Todavia, no Novo Testamento Judas 6,7 parece corroborar a idéia: “E, quanto aos anjos que não conservaram suas posições de autoridade, mas abandonaram sua própria morada, ele os tem guardado em trevas, presos com correntes eternas para o juízo do grande Dia. De modo semelhante a estes, Sodoma e Gomorra e as cidades em redor se entregaram à imoralidade e a relações sexuais antinaturais. Estando sob o castigo do fogo eterno, elas servem de exemplo.” Parece que os anjos pecaram de maneira semelhante à Sodoma e Gomorra. Portanto, pensa-se que os anjos terriam copulado com as mulheres e acabaram gerando uma raça de gigantes, o que causou o Dilúvio.
Os problemas dessa sugestão são gigantescos: 1. Anjos não são conhecidos por sua capacidade de intercurso. Eles não se casam e não procriam (Mt 22.40). 2. Cada espécie da criação tem os seus limites genéticos. Casamento e procriação de espécies distintas parece muita imaginação (Gn 1.21-25). 3. Em nenhum lugar, o texto de Gênesis se refere a uma raça híbrida como causa do Dilúvio. Fala-se em perversidade, corrupção e violência dos seres humanos (Gn 6.5,11-13).
Como devemos entender então o enigmático texto de Gênesis 6? Uma terceira possibilidade é que “os filhos de Deus” seja uma referência a “homens poderosos”. Isso estaria de acordo com a linhagem de seus descendentes “heróis do passado, homens famosos” (v. 4). Estes “poderosos” teriam coabitado com as mulheres e gerado os homens famosos da antigüidade. Em que isso seria extraordinário? Onde está a conexão com a causa do Dilúvio?
A resposta está no plural “filhas dos homens”. A questão é poligamia! Surgiram os primeiros haréns da antigüidade. Essa decadência moral teria trazido o Dilúvio sobre a terra. Isso parece estar de acordo com a lógica do “aprofundamento da queda em Gênesis”. Deus cria um casal, Adão e Eva, no começo; a civilização decadente de Caim dá início à bigamia com Lameque, o violento, (Gn 4.19-22), e na ocasião do Dilúvio, a decadência foi total com grandes haréns e muita violência e corrupção. Todavia, resta uma pergunta. Como fi ca o texto de Judas 6,7?
O texto não apóia a hipótese dos anjos? Judas não afi rma explicitamente que os anjos praticaram um ato sexual. O texto apenas fala “de modo semelhante a eles”, que pode significar “pecar com rebeldia”. Até, porque, no v. 5, o texto menciona o povo de Israel no deserto, que pecou por incredulidade. Assim, parece mais razoável entender que os “gigantes” de Gênesis 6 eram homens poderosos que formaram os primeiros haréns da história e tiveram fi lhos que ficaram famosos na antigüidade.
COMO SURGIRAM OS GIGANTES QUE A BÍBLIA RELATA.
OS GIGANTES – Gênesis 6.4
O fato de os gigantes ou seres humanos de tamanho anormal viveram na terra é uma das declarações verdadeiras das Escrituras. “Nefilin”, do hebraico, que vem de “Nefil”, significa “Gigante”,”Valentão”,”Tirano” (Gn.6.4 Nm.13.33).
Eles eram de um tamanho físico anormal e os homens de Israel eram como gafanhotos, se comparados a eles (Nm. 13.33). A palavra “Gibbor”, em hebraico, é também traduzida “gigante”, que significa “homem valente”, “poderoso”, “gigante” ou “homem forte” (Nm. 13.33; Jô 16.14). Dizer que essas palavras originais se referem ao grau de impiedade em vez de tamanho físico é um equivoco.
Os Anaquins eram um povo grande e alto (Dt.1.28;2.10-11,21;Js.11.21-22;14.12-15).
Anaque era um gigante e se ele e todos os Anaquins eram tão grandes, podemos afirmar que os outros gigantes também o eram (Nm. 13.22,33). A Terra de Amon era uma terra de gigantes (Dt. 2.19-20). Os Emins eram também grandes, muitos e tão altos quanto os Anaquins (Dt. 2.10,11). Os Zanzumins eram chamados gigantes, um povo grande, muitos e tão grandes quantos os Anaquins. Eles também habitavam na terra de Amon (Dt. 2.21). Ogue, rei de Basã, é descrito como um gigante cuja cama era de ferro e media 4,5 metros de cumprimento e 2 metros de largura. Estas não são medidas de impiedade, mas a medida de uma cama feita de ferro (Dt. 3.11; Js. 12.4; 13.12). Basã é chamada à terra de gigantes (Dt. 3.13).
Um vale de gigantes é mencionado em Josué 15.8; 18.16. Este é o mesmo vale de Refaim o nome de uma outra linhagem de raça de gigantes, tão freqüentemente mencionados nas Escrituras (Gn. 14.5; 15.20; II Sm. 5.18,22; 23.13; I Cron. 11.15; 14.9; Is. 17.5). Os Refains eram gigantes bem conhecidos, mas infelizmente, em vez de manter seus próprios nomes nas Escrituras, os tradutores traduziram-no para a palavra “mortos” (Jô. 26.5; Sl. 88.10; Pv.2.18; 9.18; 21.16; Is. 14.9; 26.19) e “falecidos” (Is. 26.14). A palavra deveria ser mantida com o próprio nome em todos estes textos, como o é nas outras dez passagens.
Refaim é traduzido gigante (II Sm. 21.16,18, 20,22; I Cron. 20.4,6,8) e gigantes (Dt. 2.11,20; 3.11,13; Js.12.4; 13.12; 15,8; 18.16). A frase “remanescente de gigantes” em Dt. 3.11; Js. 12.4; 13.12, deveria ser traduzida “remanescente de Refains”, pois eles eram muitas nações de gigantes. Além dos Refains que enchiam a terra, tenteando contestar a ordem de Deus a “terra prometida”, havia também outras nações de gigantes, a saber: Queneus, Quenezeu, Cadmoneu, Heteus, Ferezeu, Refains, Amorreus, Cananeus, Girgaseu, Jebuseu, Heveus, Anaquins, Emins, Horeus, Aveus, Zanzumins, Caftorins e Nefilin. (Gn. 6.4; 14.5,6; 15,19-21; Ex.3.8,17; 23.23; Dt. 2.10-12,20-23;3.11-13;7.1;20.17; Js. 12.4-8; 13.3; 15.8; 17.15; 18.16). Estes eram remanescentes das outras raças de gigantes (Dt. 3.11; Js. 12.4; 13.12).
Todas estas nações de gigantes vieram da união dos filhos de Deus (anjos caídos) com as filhas dos homens depois do dilúvio. Sendo de grande estatura, alguns deles com 6 dedos em cada mão e 6 dedos em cada pé, carregavam lanças que pesavam cerca de 3,5 Kg . (II Sm. 21.16-22; I Cron.20. 4-8). Golias, a quem Davi matou, possuía uma lança que pesava 7 quilos (I Sm. 17.7). Golias usava uma armadura que pesava aproximadamente 80 quilos e seu tamanho era de quase 3 metros de altura.
É inteiramente possível que as pirâmides do Egito, as cidades de Basã e outros grandes monumentos permanecerão um grande mistério insolúvel, até que sejam aceitos como resultado do trabalho e tarefa dos filhos dos anjos caídos isto é, os gigantes.
A revelação que temos acerca dos gigantes nas Escrituras nos dá um verdadeiro quadro do que a mitologia grega tenta em vão nos passar. A nós pertence à avaliação exata por causa da Divina inspiração. A mitologia é a excrescência das tradições, memórias e lendas que contam os atos sobrenaturais dos antepassados e das linhagens de seus gigantes (heróis) – a perversão e corrupção na transmissão aos atuais fatos concernentes a estes seres poderosos. O fato de estes gigantes terem parte de origem sobrenatural, tornou fácil para os homens considerá-los deuses.
UM POVO SEM DIREITO DE RESSURREIÇÃO.
O fato dos REFAINS não ressuscitarem em tempo algum, “Morrendo eles, não tornarão a viver, falecendo, não ressuscitarão; por isso os visitaste e destruíste , e apagaste toda a sua memória” (Is. 26.14) prova a realidade dos gigantes e que eles não eram homens comuns. Todo homem comum ressuscitará como diz em João 5.28-29: “Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão no sepulcro ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação”; portanto,os gigantes devem seu uma classe diferente dos puros Adamitas. Isaias diz claramente que os MORTOS (em Hebraico, REFAIM) estão agora no inferno (Is. 14.9): “O inferno, desde o profundo, se turbou (movimentou, moveu-se) por ti, para te sair ao encontro na tua vinda; despertou por ti os mortos ( tradução original REFAIM) e todos os príncipes da Terra e fez levantar do seu trono a todos os reis das nações”. Isto significa:
1) – Os que estão no Sheol se turbarão, isto é, se moverão para receber os que lá
chegarão;
2) – Os mortos (Refaim- Gigantes) sairão ao encontro dos que ali chegarão;
3) – Até os que foram príncipes, sairão ao encontro dos futuros hospedes eternos;
4) – O Sheol levantará todos os reis das nações dos seus tronos e os receberão nas suas
Mortes;
5) – Haverá conversa no Sheol (Isaías 14.10-11);
6) – No Sheol, os mais poderosos da terra tornar-se-ão fraco e impotente (v. 10);
7) – Pompa, orgulho e suas musicas mundanas não serão nada no Sheol (v. 11);
8) – Os micróbios serão suas câmaras e os bichos os cobrirão. Os bichos no sentido figurativo se referem aqueles que estão no inferno e jamais morrerão, pois serão atormentados em suas sã consciência eternamente no Sheol.
Salomão confirma a mesma coisa em Provérbios 2.18; 9.18; 21.16, onde a palavra MORTO é “REFAIM”.
SUAS ORIGENS
O fato dos gigantes surgirem da união dos filhos de Deus e da filhas dos homens prova que seus pais não eram homens comuns da linhagem adâmica. Nenhuma monstruosidade podia ser produto da união de homens e mulheres comuns; não importava quão justo era o pai e quão ímpia era a mãe.
Muitos homens salvos, que são filhos de Deus no sentido de adoção e justiça através de Cristo tem se casado com mulheres não convertidas e não tem produzido filhos tão grandes quantos os gigantes da Bíblia como resultados dessa união. Se, como alguns ensinam, os gigantes nasceram desse tipo de união antes e depois do dilúvio, então por que os casamentos de hoje não produzem gigantes? Por que isso aconteceu no passado e como não acontece hoje? Não há um caso sequer!
A lei de Deus de reprodução desde o inicio tem sido TUDO DE ACORDO COM SUA ESPECIE. Não era possível então que os gigantes fossem produzidos por homens e mulheres comuns (Gn. 1.11-12,21,24,25; 8.19). Isto teve o elemento sobrenatural, propósito e poder de Satanás e seus anjos para fazer uma linhagem de tamanho extra da espécie humana. Depois da variação da espécie, no que diz respeito ao tamanho, apenas quando os gigantes viessem a existir, eles produziriam outros da mesma semelhança em vez do tamanho do homem comum (Nm. 13.33; II Sm. 21.16,18, 20,22; I Cr. 20.4-8).
É ANTÍ BÍBLICO E ANTI-HISTORICO
Não é somente antibiblico, mas também anti-historico ensinar que os gigantes vieram da união de homens e mulheres comuns. A grande pergunta tem sido: Onde os gigantes começaram a existir? Gênesis 6.4 diz claramente: Surgiram da união dos filhos de Deus e das filhas dos homens.
Concluímos então quatro fatos:
1-Que as mulheres ímpias tinham o poder de produzir tais monstros, se casada com homens justos;
2-Que homens justos tinham o poder de produzir gigantes, quando casados com mulheres ímpias;
3-Que a mistura do justo e do ímpio produzisse gigantes;
4-Que a extrema impiedade de qualquer dos pais produzissem uma linhagem de gigantes.
Todavia, estas quatro conclusões estão erradas, pois não temos um registro se quer em milhares de casamento de convertidos com não convertidos, ter nascido algum gigante semelhante ao que a Bíblia fala.
Também, a teoria de que os gigantes vieram do casamento dos filhos de Sete com as filhas de Caim é desaprovado.
QUEM ERAM OS FILHOS DE DEUS? GÊNESIS 6.4
Os filhos de Deus não poderiam ter sido os filhos de Sete ou outros homens justos, pelas sete (7) seguintes razoes:
1-Eles não eram homens justos o suficiente para serem salvos durante a Era Anti-diluviana, exceto Abel (Gn. 4.4; Hb. 11.4), Enoque (Gn. 5.21-24; Hb. 11.5), Noé (Gn. 6.8; 7.1; Hb. 11.7), no que diz respeito ao que as Escrituras diz deles. Concluímos, então, que estes três homens eram filhos de Deus que casaram com as filhas de Caim e produziram a raça de gigantes na Terra, naqueles dias antes do dilúvio (Gn. 6.4)? Não temos nenhum registro de casamento ou linhagem de Abel antes de ser assassinado. Concernente a Enoque devemos crer que Matusalém e seus outros filhos eram gigantes?
Ou que os três filhos de Noé, Sem, Cão e Jafé eram gigantes? Se crermos que sim, que textos devem nos basear?
Se fosse verdade, só teríamos gigantes depois do dilúvio. Isto traria mais um caso insolúvel: como homens voltaram a ter o tamanho normal outra vez?
2-O TEMPO do casamento dos filhos de Deus desaprova a teoria de que eles eram filhos de Sete. Os casamentos dos filhos de Sete não poderiam ter acontecido durante os primeiros 325 anos, pois ele tinha um só filho com idade adequada para o casamento, há este tempo (Gn. 5. 1-8), e ele (Enos) não era um homem justo. Dizer que não havia casamentos antes de Enos, contradiz Gênesis 6.1-2, que diz que os filhos de Deus casaram com as filhas dos homens quando tais filhas começaram a nascer.
Concluímos então que as mulheres não existiam nos 325 primeiros anos?
Se isso é verdade, então onde Caim, Sete e os outros obtiveram suas esposas?
Alem do mais, tais casamentos entre os filhos justos e as filhas ímpias não poderiam ter acontecido nos últimos 600 anos antes do dilúvio, porque Noé era o único filho de Deus por justiça há este tempo (Gn. 6.8-9; 7.1; II Pe. 2.4-5).
Seus filhos foram preservados dentro da Arca por simplesmente serem da raça pura de Adão e não por causa da justiça pessoal deles.
3-Em Gênesis 6.4 diz que havia gigantes na Terra NAQUELES DIAS (antes do dilúvio), e também DEPOIS DAQUELES ( depois daqueles dias que foram antes do dilúvio) como resultado dos filhos de Deus terem se casado com as filhas dos homens. Se, como é ensinado, os filhos de Deus eram os filhos de Sete, podemos atribuir para eles a expressão DEPOIS DAQUELES (depois do dilúvio), pois a linhagem de Sete deu prosseguimento através de Noé.
Mas no que diz respeito às filhas de Caim (suponhamos que elas são as filhas dos homens) a história é diferente. A linhagem de Caim pereceu no dilúvio, ambos os homens e mulheres, o que significa que não havia filha de Caim depois do dilúvio, para os filhos de Deus se casar;
4-A Bíblia não dá nenhuma razão para acreditarmos que a frase “os filhos de Deus viram que as filhas dos homens eram formosas”, seria limitada para as filhas de Caim. Outras famílias tinham também filhas, milhares de família fizeram muitas linhagens antes e depois do dilúvio. Gênesis 6.1-2, não diz que somente as filhas de Caim eram belas.
5-A própria expressão “FILHOS DE DEUS’’ e “FILHOS DOS HOMENS’’, indica dois diferentes tipos: um produto de Deus, o outro o produto do homem. Sete não era Deus, então porque chamar os FILHOS DE DEUS, filhos de Sete?
6-É uma questão de registro que os filhos de Sete eram tão ímpios quanto os filhos de Caim. De fato, o primogênito de Sete começou a idolatria (Gn. 4.26);
7-Com exceção de Noé e sua família, toda a carne havia se corrompido sobre a Terra, antes do dilúvio (Gn. 6.12), o que indica que toda a raça humana, menos a família de Noé, tornou-se a mistura entre os anjos caídos e os filhos dos homens, ou gigantes. Somente Noé conservou o puro pedigree de Adão e esta foi a razão pela qual eles foram preservados na Arca. Eles eram os únicos capazes de dar a raça humana um novo e puro começo depois do dilúvio. É dito de Noé que ele era um homem justo e PERFEITO em sua geração (Gn.6.8).
A palavra para PERFEITO em hebraico é “Tamim”, que traduzido é “sem defeito’’. É a palavra técnica para a “perfeição física”, e não “perfeição moral”. Conseqüentemente, a palavra é usada para o sacrifício de animais do Velho Testamento que significa que deveria ser o animal para o sacrifício, “de linhagem pura’’ e “sem defeito” (Tamim). (Ex. 12.5; 29.1; Lev. 1.3; 3.1-6; 4.3,23-32; 5.15-18; 6.6; 9.2-3; Ez. 43.22-25; 45.18-23), “sem mancha” (Nm. 19.2; 28.3-11;29.17,26), “reto e puro” (Sl. 119.1). O uso desta palavra, em conexão com Noé e sua família, significa que eles eram os únicos descendentes puros de Adão que foram preservados (e não importava suas posições de santidade). Eles foram todos preservados na Arca por uma simples razão: A linhagem pura.
PROVAS QUE OS FILHOS DE DEUS ERAM ANJOS
Desde que não há possibilidades de que os filhos de Deus que casaram com as mulheres, e resultaram no nascimento de gigantes, não foram os filhos de Sete ou homens justos, então os filhos de Gênesis 6 são anjos caídos. Não há dúvida a respeito devido às muitas referencias que veremos a seguir:
1-A expressão “FILHOS DE DEUS” é encontrada apenas 5 (cinco) vezes no Velho Testamento e todas as vezes que é usada, refere-se a ANJOS (Gn. 6.1-4; Jô 1.6; 2.1; 38.7).
Estes textos de Jô são indiscutivelmente, referencias a anjos. Daniel 3.25,28 chama um anjo de “o filho de Deus”. Não é possível, então, que os filhos de Deus em Gênesis 6 não fossem anjos?
2- Alguns tradutores da Septuaginta, Moffat, e outros traduziram: “anjos de Deus”, em Gênesis 61-4, que fortalece a idéia desta exposição;
3-O historiador Josefo diz: “muitos anjos de Deus acompanhados de mulheres, geraram filhos injustos, e a despeito de tudo que era bom, por conta de suas forcas.. estes homens fizeram o que se assemelha aos atos daqueles dos quais os gregos chamaram de gigantes”(Ant. Livro I ,Cap.3) Outra vez ele diz: “Havia até então preservado a raça dos gigantes, que tinham corpos tão grandes e seus semblantes tão inteiramente diferentes dos outros homens, e que surpreendia a que os via e era terrível o que se ouviam a respeito deles.
“Os ossos destes homens continuam sendo mostrados até os dias de hoje” (Ant. Livro V, Cap. 2);
4-Os ancestrais Nicenos também se referem aos anjos que “se envolveram em impuras paixões com virgens, e foram subjugados pela carne... pelo amor destas virgens, portanto geraram aquilo que chamamos de gigantes” (Vol. 2 pg.142; Vol.6 pg. 85, 273). O mártir Justino, 110-165 a .D., diz “Mas os anjos transgressores... foram cativos pelo amor das mulheres, e geraram filhos” (Vol. 2, pg. 190). Metodios, 260-312 a .D., diz “o diabo foi insolente... e também aqueles (anjos) que se enamoraram do charme de carne, e tiveram intercurso ilícito com as filhas dos homens” (Vol. 6, pg.370);
5-Ambos os Testamentos da Bíblia, ensinam que alguns anjos cometeram pecados de sexo e viveram contrários a suas naturezas. Gênesis 6. 1-4, relata a historia do tal pecado. Em II Pedro 2.4,5, temos a declaração de que os anjos pecaram antes do dilúvio e por causa dos seus pecados foram lançados no inferno, aguardando o dia do julgamento. Esta passagem não revela que o pecado foi a FORNICAÇÃO, mas em Judas 6 e 7 diz: “Os anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia. Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas que, havendo-se corrompido como aqueles (como os anjos) e ido após outra carne, foram postas, por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno”. Se Sodoma, Gomorra e outras cidades viveram contrárias á natureza e cometeram fornicação como os anjos fizeram, então é claro que o pecado dos anjos foi a fornicação. De acordo com Gênesis 6, este pecado foi cometido com as filhas dos homens.
6- O único versículo que fala que os anjos não têm necessidade de sexo é Mateus 22.30. Todavia, o texto não ensina que eles não têm sexo e sim que eles não precisam de sexo. O texto diz: “Na ressurreição nem casam, nem são dados em casamentos, mas serão como os anjos nos céus”.
O propósito deste texto é para mostrar ao homem e a mulher, que terão parte na ressurreição, não casam, e nem precisa de sexo, para manter suas espécies em existência. No estado ressureto, eles viverão para sempre, mas não como seres sem sexo.
A Bíblia ensina que cada pessoa continuará com as características com que nasceu por toda a eternidade. O apostolo Paulo diz que cada um terá seu próprio corpo na ressurreição (I Co. 15.35-38). Se uma pessoa é macho, ele continuará com todas as características de macho; se é fêmea, terá todas as características de fêmea, ainda que os corpos serão transformados da mortalidade para a imortalidade, o qual será chamado de “corpo espiritual” (I Co.15. 35-54). Não há nada na ressurreição que recriará o homem e a mulher. Cristo permaneceu homem depois da ressurreição e assim também todos os machos.
Através das Escrituras os anjos são identificados a semelhança de homens. Não há nenhum registro da aparição de um anjo fêmea. É lógico então dizer que as fêmeas foram criadas, exclusivamente, para as raças humanas, afim de que se mantivessem e propagassem a sua existência; e que todos os anjos foram criados machos, um numero estabelecido de sua espécie, sem a necessidade do processo de sua reprodução. Os anjos foram criados já inumeráveis (Hb. 12.22), considerando que a multidão humana começou com um casal.
O fato de alguns anjos não “guardarem seu primeiro estado, mas deixaram sua própria habitação”, como registra Judas 6, para cometerem pecado, faz de certo modo compreensível como um pecado de sexo poderia ser cometido por eles. A palavra grega para “habitação” é “oiketerion”. É usada apenas duas vezes nas Escrituras e diz a respeito aos corpos dos homens sendo “mudado” para corpos espirituais (II Co. 5.2), e os anjos tendo uma mudança física, ou pelo menos um rebaixamento deles mesmos de alguma maneira (Judas 6-7). Estes textos do Novo Testamento ajudam a explicar a história do Velho Testamento a respeito dos anjos terem deixado suas naturezas e produzido gigante.
PARA QUEM CRISTO FOI PREGAR NAS PRISOES.
O PROPÓSITO DE SATANÁS EM GERAR GIGANTES.
Era o propósito de Satanás e seus anjos caídos corromperem a raça humana e por um fim na raça pura Adâmica, pela qual a semente da mulher deveria vir. Isto poderia inverter suas sentenças da maldição e tornar possível a Satanás e seu reino terem o controle da Terra indefinidamente. Foi dito a Adão e Eva que a semente da mulher derrotaria Satanás e restauraria o domínio do homem (Gn. 3.15). A única maneira então, para Satanás evitar esta derrota profética, era corromper a linhagem pura de Adão para que a entrada da semente ao mundo se tornasse impossível. Isso, ele tentou ao enviar alguns anjos caídos para terem relacionamento com as filhas dos homens, como está registrado em Gênesis 6. 1- 4, para gerar as nações de gigantes através deles.
Foram dois acontecimentos de relacionamentos de anjos caídos com as mulheres como é registrado em Gênesis 6. Havia gigantes NAQUELES DIAS (antes do dilúvio) e DEPOIS DAQUELES DIAS (depois do dilúvio). “Naqueles dias” com as filhas de Caim, e “depois daqueles dias”, com as filhas de Sete e de outros.
Satanás quase teve sucesso em seu intento, durante a primeira tentativa, pois, “toda carne se corrompeu em seu caminho sobre a Terra”.
O objetivo do dilúvio foi para exterminar com toda esta corrupção satânica, destruindo todos os gigantes e preservando a raça pura da linhagem de Adão para garantir a semente da mulher ao plano de Deus.
Sendo derrotado no dilúvio, Satanás não parou no seu intento de prevenir a não vinda do Redentor que causaria sua derrota final. Era agora, o momento para Satanás tirar vantagem da informação de que Deus não mais destruiria a humanidade com um dilúvio. Satanás então aproveitando esta possibilidade de não ser mais detido no seu projeto, envia seu segundo grupo de anjos caídos para ter relação com as mulheres. Uma vez mais, os resultados desta união geram gigantes que ocupam a “terra prometida”, donde deveria nascer a semente, prometida a Abraão. Limitado ELE à sua promessa de não mais destruir a terra com dilúvio, Deus enfrentava agora o problema para eliminar os gigantes de uma outra maneira. Isto explica porque Deus mandou Israel matar cada um, homem, mulher ou criança. Isto responde aos céticos que questionam porque Deus destruiu as crianças no dilúvio e nas guerras de Israel. Deus tinha que exterminar por completo toda a raça proveniente desta corrupção, a fim de cumprir seu programa em trazer ao mundo o Seu Redentor. O Redentor veio! Satanás está agora reservando suas forças para a sua ultima tentativa no 2º Advento de Cristo, e mais uma vez será frustrado no seu intento, louvado seja Deus!!
Portanto, as Escrituras deixam claro que os gigantes foram resultados de uma união sobrenatural, que aconteceu antes e depois do dilúvio.
Olá, boa tarde!
ResponderExcluirMuito interessante o estudo... coisas que batem e outras, nem tanto... só faz uma coisinha: tira aquele cronômetro contando o tempo para o fim do mundo... isso é ridículo! Se você é cristão de verdade, sabe que ninguém, exceto o Pai, sabe quando virá o Filho do Homem...
Abraço,
Beto.
as fotos não estão aparecendo
ResponderExcluirE bom ter esclarecimentos como esses ainda que não concordem fato é que não é ensinado abertamente até pelos religiosos a não ser de uma forma a esconder o fato terrível de anjos cometendo tamanho desastr tentam colocar em nossas mentes como pura obras humanas o certo é que todos tenham o direito de saber tudo independente da fonte se certo ou não cabe a cada um analisar afinal cada pessoa responderá pelos seus atos no grande dia do senhor
ResponderExcluirEu tenho a resposta. A conexão dos gigantes com o dilúvio pode ser cencontrada no livro de Enoque.
ResponderExcluirO livro de Enoque é citado na Bíblia porém foi rotulado de apócrifo.
No livro de Enoque é relatada uma conversa entre Noé e Javé, onde Javé diz que o dilúvio iria cair sobre a terra porque os filhos de deus se casaram com mulheres humanas e transmitiram-lhes conhecimentos secretos. Logo, o dilúvio foi um ato contra a liberdade do conhecimento.
Como pode fazer tal afirmação?
ResponderExcluirOLA COMO VAO TODOS? PMW.MARCENEIRO@GMAIL.COM TEM VISTO O ESFORSO, QUE O BLOGUISTA, TEM FEITO PARA, ESCLARESER FATOS TAO POLEMICOS, SOBRE A ERA ANTE- DILUVIO. MUITO INTELIGENTE! O BLOGUISTA, DESCUPA A ESPRESAO, UM GIGANTE NA SABIDORIA, DEUS PRESISA, DE HOMENS ASSIM, SABIOS PARA REPASSA, TUDO DE BOM PARA A HUMANIDADE. CRITICAR E MAIS FASIL, DO QUE ESCREVE, UM EXP. E VC VER A BIBLIA, A PEIFEISAO DA PALAVRA DE DEUS, MESMO ASSIM, SAO POUCOS QUE A SEITAO. CONCLUSAO! PMW.MARCENEIRO@GMAIL.COM SEMPRE COLOCA, VC DE FRETE COM A VERDADE, PARA VC RECOPERA, O BLOGGER, E MUITO BOM, ESCLARESEDOR.
ResponderExcluirOLA COMO VAO TODOS? PMW.MARCENEIRO@GMAIL.COM TEM VISTO O ESFORSO, QUE O BLOGUISTA, TEM FEITO PARA, ESCLARESER FATOS TAO POLEMICOS, SOBRE A ERA ANTE- DILUVIO. MUITO INTELIGENTE! O BLOGUISTA, DESCUPA A ESPRESAO, UM GIGANTE NA SABIDORIA, DEUS PRESISA, DE HOMENS ASSIM, SABIOS PARA REPASSA, TUDO DE BOM PARA A HUMANIDADE. CRITICAR E MAIS FASIL, DO QUE ESCREVE, UM EXP. E VC VER A BIBLIA, A PEIFEISAO DA PALAVRA DE DEUS, MESMO ASSIM, SAO POUCOS QUE A SEITAO. CONCLUSAO! PMW.MARCENEIRO@GMAIL.COM SEMPRE COLOCA, VC DE FRETE COM A VERDADE, PARA VC RECOPERA, O BLOGGER, E MUITO BOM, ESCLARESEDOR.
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ResponderExcluirParabéns! Muito bom o estudo. Embora eu fique com a pulga a trás da orelha em relação a pregar aos espíritos em prisão ser semi-deuses(filhos da descendência angelical). A minha pergunta é: Se os anjos foram aprisionados então porque Deus permitiria que satanás envia-se mais anjos caídos pós diluvio para o mesmo propósito?
ResponderExcluirTentar por voz onde a Bíblia se cala sempre resultará em tragédia, a tentativa de adaptar textos bíblicos a uma forma de pensar especulatória e no mínimo nociva. As contradição gritantes mostram ser fruto de uma imaginação muito fértil.
ResponderExcluirTentar por voz onde a Bíblia se cala sempre resultará em tragédia, a tentativa de adaptar textos bíblicos a uma forma de pensar especulatória e no mínimo nociva. As contradição gritantes mostram ser fruto de uma imaginação muito fértil.
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