Desde criança aprendemos que não podemos viver sem as carnes devido ao seu alto teor protéico , sem ela o corpo “enfraquece ” até chegar a desnutrição , mas o que acontece é que milhares de pessoas conseguiram viver , e viver muito bem sem precisar sacrificar animais para se alimentar , exemplo disso é o Mahatma Gandhi , pacifista e homens inteligentes como Sócrates e Einsten .
A dedicação humana a produzir carne comestível é tão grande que já está gerando paradoxos. Um deles: as creches orientadas pela Pastoral da Criança recuperam criancinhas desnutridas acrescentando à mamadeira o farelo de arroz e de trigo vendido em casas de ração para gado.
Carne crua ou mal passada tem um risco adicional - carrega ovos ou larvas de parasitas como solitária, toxoplasma, triquina, bactérias como salmonella e muitos mais, todos com resultados variando de intoxicação alimentar e perturbações crônicas a danos neurológicos e morte.
Uma coisa curiosa é que a pessoa que come carne todo dia acha que não pode viver sem ela. Quando ouve falar que a prevenção do câncer e de uma série de doenças inclui reduzir a carne e aumentar o consumo de vegetais, acha impossível.
Sente-se fraca e sem energia quando não come carne, fica com fome assim que acabou de comer. Está certo que na carne e nos ovos a proteína é completa, isto é, tem todos os aminoácidos essenciais à elaboração dos tecidos, por isso goza da preferência de quem quer uma garantia de assimilação abundante; uma criança subnutrida, por exemplo, pode se fortalecer mais rapidamente com carne do que sem ela, se sua capacidade hepática e renal estiver boa.
Acontece que da combinação de qualquer cereal, como arroz, com qualquer leguminosa, como feijão, também se faz uma proteína completa, a um custo muito menor para o organismo e para a sociedade. A produção da proteína animal é caríssima. Para se ter uma idéia, a terra onde pasta um boi, se fosse lavrada, alimentaria sessenta famílias. Ah, o gado de corte não pasta mais, é estabulado? O que se gasta em grãos para alimentá-lo e produzir um filé de 250 gramas encheria os pratos de quarenta pessoas. Mais da metade da produção mundial de grãos é destinada a alimentar o gado, ...você sabia? .
Os antropólogos têm se dedicado a essa questão. Dizem que a gente marca a ligação com uma cultura ou um grupo qualquer pelo que costuma comer, ou não comer. Que não são só a vida e a saúde que estão em jogo cada vez que decidimos comer ou não comer algo, mas nosso próprio lugar no universo, nossa essência, natureza, identidade. Ou estamos reforçando o que somos, pela repetição, ou procurando nos transformar, pela incorporação do novo.
Mas, ao longo da história, comer ou não comer carne nunca chegou a ser um problema. Ou tinha, ou não tinha; se estivesse entre as carnes culturalmente comestíveis, ou seja, não fosse tabu nem provocasse nojo, não havia por que não comer; se prevalecesse a fome, por exemplo numa seca terrível, as carnes culturalmente não comestíveis também serviam; o problema só se colocou a partir da abundância que substituiu a escassez. Ela subverteu a tradição e botou as pessoas comendo carne todo dia.
Carne vermelha, carne branca, carne moída, carne de boi, carne de porco, carne de ave, carne seca, carne de sol, carne defumada, linguiça, salsicha, presunto, mortadela, hamburguer, fiambre - o limite para a voracidade está no quanto se pode gastar. Ninguém depende mais das circunstâncias para obter o que come. Não falta oferta. O churrasco, como remanescente da tradição de partilhar a caça num festim com o resto da tribo, está quase perdendo a graça - as churrascarias rodízio promovem o festim cotidiano, banalizado. Hoje o consumo generalizado de carne é tão grande que enfrentamos um tipo completamente diferente de proibição: as ordens médicas.
De todo modo, a prosperidade de uma época ou de uma categoria social sempre se mediu pelo aumento do consumo per capita de carne, que costuma dar aos carnívoros a sensação de estarem bem alimentados. O que não deixa de ser verdade, já que a carne é rica em proteína, vitaminas B, ferro, fósforo, outros minerais importantes - e gordura, que demora a sair do estômago. São 5% a 10% de gordura nas carnes magras, 10% a 20% nas semi-magras e mais de 30% nas gordas. Outro fator de contentamento é que a carne produz neurotransmissores como dopamina e adrenalina, que aumentam a atividade cerebral, e obriga o fígado e os rins a trabalharem mais, fazendo com que o ritmo interior do carnívoro convicto seja cheio de altos e baixos, enquanto quem come mais vegetais tende a um ritmo mais calmo. Mas há também o fator psicológico. Como historicamente a carne era cara e rara, afinal vivia fugindo, virou objeto do desejo.
O célebre dr. Benjamin Spock, autor de Meu Filho Meu Tesouro, livro que ajudou a criar milhões de crianças pelo mundo afora, surpreendeu a todos na última edição de seu livro Baby and Child Care (1998, editora Pocket Books). Defensor por décadas das proteínas animais, o dr. Spock agora recomenda que todas as crianças tenham uma dieta vegetariana e pede aos pais que não as alimentem com leite e laticínios depois de completarem 2 anos de idade. "Crianças que crescem comendo vegetais têm muito mais saúde do que as alimentadas com produtos animais", escreve.
Estatisticamente, é entre comedores de carne que há mais doenças coronarianas e câncer. Isso porque ela está sendo produzida de modo tão pouco natural que vai entrar no organismo junto com muita gordura saturada, colesterol, hormônios, antibióticos, pesticidas. No caso das carnes conservadas, salgadas e defumadas, vem com aditivos químicos pesados, comprovadamente cancerígenos, como nitratos e nitritos. Quem tem perturbações intestinais tem que pensar no câncer de cólon. Quem tem gota, reumatismo, artrite, precisa saber que o ácido úrico é um resíduo das proteínas; quando os rins não conseguem eliminá-lo pela urina, ele vai se acumular nos tecidos e nas juntas. Quem teme a osteoporose, fuja da carne - quanto mais proteína se come, mais cálcio se perde.
Não quero negar o valor nutritivo desse alimento porém o mal que faz é muito maior , veja porquê :
- É um animal desvitalizado , pois está morto ,sem energia vital .
- O excesso de proteína é de baixo valor biológico, devido ao longo congelamento .
- Seu excesso de gordura saturada , provoca colesterol, porque não se dissolve no nosso sangue , ficam depositadas nas paredes ,enrijecendo e vão contribuir na arteriosclerose .
- Antibióticos, proveniente das rações químicas, causam resistência bacteriana .
- Contém vacinas, resíduos de pesticidas , drogas alopáticas variadas , outros remédios além de DDT devido a ração , forração e carapaticidas.
- Hormônios sintéticos para aumentar a produção do leite como o dietiletilobestrol , hormônio feminino , provocando antecipação da menstruação e excesso de pêlos nas garotas . E nos garotos crescem seios e ficam afeminados .
- Contém ácido único , principalmente nas víceras , toxinas como escatol, fenol ,istamina ,putrescina, cadaverina, nitrosaminas , nitritos e nitratos (cancerígeno) ; sulfato de sódio para dar cor e aspecto “saudável” nos açougues ; salitre, para conservar e outros conservantes químicos como formol, adrenalina, adrenocomo e adrenolutina devido o abate ; chumbo, embora em pequenas quantidades , devido a proximidade dos pastos com estradas ; solitárias – tênia sagihate que é um verme intestinal perigoso ; bactérias e vírus diversos; brucelose, tuberculose bovina , humores plasmáticos bovinos ; substânciaslinfocitárias ,alergenos, antigenos, benzoqureno ( l kg. De carne é igual a fumar 600 cigarros. Segundo o nutricionista mineiro Wilson Camargo , pós graduado em engenharia biorgânica pelo Instituto Finhorn (Escócia) .A fumaça da gordura que sai de um único bife contém tanto benzopireno quanto a fumaça de 600 cigarros – trinta maços) .
- Como nossos intestinos são muito compridos ( as carnes levam em média 6 horas para serem digeridas) acabam gerando reações químicas de putrefação dentro dele, provocando gases ,que fatalmente irão intoxicar o organismo , além de provocar alterações na fabricação de enzimas.
A CARNE E OS NUTRIENTES
Há uma diminuição do cálcio no consumo excessivo da proteína , provocando dentes fracos e mais tarde a osteoporose .
Está provado que o excesso de proteína cárnea não aumenta o rendimento físico . O trabalho muscular aumenta o teor de ácido lático ( fruto da degradação incompleta da glicose) nos tecidos , aumentando a fadiga, esse ácido deverá ser neutralizado com substâncias alcalinizastes ( frutas e verduras) . A carne é uma substância acidificante e por isso aumenta o cansaço .
É pobre em vitaminas ( exceto B6 que é essencial para o seu metabolismo ) e em minerais que são fatores alcalinizantes .
Pobre em fibras , a “vassoura “do intestino grosso , sem elas os resíduos das fezes vão se acumulando aí , putrefando , gerando gases , toxinas, divertículos e mais tarde qualquer inflamação tipo diverticulite, colite etc. além da prisão de ventre .
A CARNE E A IRIDOLOGIA
Quando olhamos a íris de uma pessoa , fica claro que toda doença nasce no intestino para depois ir para outras partes do corpo, mesmo que para o doente aparentemente não esteja demonstrando isso . E , ao limpar o corpo , começa também na área intestinal para depois chegar no órgão onde a doença está manifestada .
Na íris é possível perceber também se há falta de vitaminas e minerais , assim como tendências a ter colesterol , excesso de ácido úrico , etc.
VOCÊ AINDA VAI COMER CARNE ?
A carne vem acompanhada de substâncias tóxicas, frutos do metabolismo do animal quando ainda vivo (uréia – xixi – ácido láctico – ) , liberados no momento da morte (histemia, adrenalina) ou produtos de putrefação (fezes – suor) , iniciada logo após a morte. Vem acompanhadas de gorduras saturadas , provocando males coronários , câncer de intestino grosso, seios , pâncreas, próstata etc.
O ser vivo necessita de ambiente adequado onde encontre alimentação , clima, habitat , no caso das bactérias do cólon o “PH” é ácido , já o sangue necessita de meio alcalino .
A carne gera temperatura alta ( inadequada) , sangue ácido , intestino alcalino, consequentemente deixando as bactérias acidófilas com fome, gerando outras não acidófilas que aí encontrarão “PH”adequado para se desenvolver alterando a flora intestinal.
Existem demonstrações que portadores de câncer de cólon tem uma flora intestinal diferente dos não portadores , com excesso de clostridium paraputrificum e aumentos de substâncias carciongenéticas (que provocam câncer) nas fezes .
Vale à pena comer carne ? Dizer que é gostoso e dá prazer até parece conversa de drogado e toda droga gera vício estimulando ainda a ingestão de outras drogas como cigarro, álcool , muito sal , etc.
As papilas gustativas acostumam a determinado paladar mas a readaptação é possível e gratificante , descobre – se outros prazeres, não violentos masdesintoxicantes , em vez de dependência gerará liberdade, dizer que não consegue é estar numa escravidão ,