Profeta

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O ASSASSINATO DE TANCREDO NEVES

quinta-feira, 27 de agosto de 2009





O ASSASSINATO DE TANCREDO NEVES

Arena matou Tancredo Neves?

"Tancredo foi assassinado quando perceberam que a vitória era inevitável

Após 38 dias de agonia, e sete cirurgias, o primeiro presidente civil eleito desde o Golpe Militar, morre. Assume o vice da chapa, José Sarney, do PFL, partido fundado por dissidentes do PDS. Com ele, o poder permanecia nas mãos dos que apoiavam o regime militar. Muitos acreditam que sua morte tenha sido um plano arquitetado pelos líderes do regime autoritário, quando perceberam que sua vitória era inevitável.
Sabe-se que o hospital da Base de Brasília não possuía todas as condições para a cirurgia que ele deveria sofrer. No entanto, os médicos vetaram a transferência para o Instituto do Coração, em São Paulo, alegando que a cirurgia deveria começar, em, no máximo, uma hora. Somente três horas depois, os médicos começaram a operação, com 40 pessoas dentro do centro cirúrgico.

Outro fato estranho: ao mesmo tempo em que Tancredo era internado com fortes dores abdominais, o seu mordomo, João Rosa, começou a sofrer dores similares. João, funcionário do Planalto, acompanhava Tancredo em sua residência provisória, na Granja do Riacho Fundo. Ficou 16 dias no hospital e, como Tancredo, sofreu sete cirurgias antes de morrer. A doença foi diagnosticada como diverticulite - primeiro diagnóstico do presidente.
João e Tancredo sentiram os mesmo sintomas num intervalo curto de tempo. Como conviviam no mesmo local, pode-se suspeitar que ambos tenham sido envenenados: o presidente eleito era o alvo principal; o mordomo tivera o azar de estar no local errado, na hora errada.
Outra pista de que a morte de Tancredo não foi fatalidade, mas um plano minuciosamente arquitetado: em 1996, durante uma entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura de São Paulo, o general Newton Cruz admitiu que, em outubro de 84, quando era comandante militar do Planalto, foi procurado pelo então candidato Paulo Maluf, que teria proposto um golpe militar, caso Tancredo fosse eleito, justificando que o adversário estava muito doente.

Como Maluf poderia saber da doença de Tancredo com seis meses de antecedência?"
Outra pista de que a morte de Tancredo não foi fatalidade, mas um plano minuciosamente arquitetado: em 1996, durante uma entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura de São Paulo, o general Newton Cruz admitiu que, em outubro de 84, quando era comandante militar do Planalto, foi procurado pelo então candidato Paulo
Maluf, que teria proposto um golpe militar, caso Tancredo fosse eleito, justificando que o adversário estava muito doente.
Como Maluf poderia saber da doença de Tancredo com seis meses de antecedência?"
No mês da morte de Trancredo A rede globo mostrou uma reportagem especial sobre a morte de trancredo.
Caso Trancredo Neves
No mês da morte de Trancredo A rede globo mostrou uma reportagem especial sobre a morte de trancredo.
Conversando com um professor de história ouvi a história de que Trancredo Neves foi assassinado,então eles inventaram o conto da diverticulite,que agora vem sendo questionado e a rede globo tenta manter as aparências de seu passado militar.
O que sei é que no dia de sua posse,na missa celebrativa(catedral de Brasília),acabou a luz e ouviu-se um tiro(ou algo parecido),...dias depois foi divulgado que Trancredo teve uma crise e estava no hospital(UTI),no caso ele já estaria morto,mas os militares que por sinal apoiavam Sarney,encobriram a noticia e deixaram para divulgar sua morte no dia 22/04,coincidência com Tiradentes?,não fizeram isso pensando na comoção nacional...
Diz-se ainda que a repórter Gloria Maria ,presenciou a cena,e teve que ir fazer umas ?reportagens? por alguns anos na Finlândia...

MORTES MISTERIOSAS “QUEIMA DE ARQUIVO”
A doença súbita de Tancredo foi óbvia. Assim como a morte montada para o assassinato de PC Farias. Assim como o óbito inexplicável da esposa de PC Farias, logo depois dela ameaçar dizer o que sabia. Bem como, a mais misteriosa de todas as mortes: Pedro Collor e leda Collor. Porém esses fatos estão guardados nos mais profundos porões da imoralidade. Nenhum promotor, ministro do STF vai querer revolver esse armario de ossos. É mais simples aceitar as mentiras. É tipíco da tradição histórica do brasileiro viver e crer num país surrealista. Dá menos trabalho.
ahh..já ia me esquecendo...atribuem o sumiço da ex-esposa de Pedro Collor a um tal de casamento com um sheik árabe. Será??? Será que mesmo estando morando fora ela não sente saudades da família que ficou aquí? Ela simplismente desapareceu da mídia!
Outra morte misteriosa foi a do Ministro Sérgio Motta. Ele foi o responsável pela privatização do sistema Telebrás (na época um dos maiores cabides de emprego do governo)
“Gravações obtidas pelo jornal, Folha de São Paulo, envolveram o ministro no escândalo de compra de votos para a aprovação da emenda de reeleição de FHC.
Nas gravações, o deputado João Maia (PFL). dizia que recebeu R$ 200 mil para votar a favor da emenda que permitiu a reeleição de FHC. O deputado revela ainda que a barganha pelo voto previa receber R$ 200 mil do governo federal e outros R$ 200 mil do governo do Estado do Acre. O dinheiro usado na operação, segundo Maia, foi providenciado pelo governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PFL), e pelo ministro Sérgio Motta. (...)
Caso Tancredo Neves
Tancredo nao tomara posse, entao o legitimo sucessor, era o Pres.da Camara, Ulysses Guimaraes. Mas, infelizmente, por pressoes de militares, de parte do PMDB(o Ministerio de Tancredo ja havia sido montado) e do PFL, Sarney assumiu.

Caso Ulysses Guimaraes/Impeachment de Collor.

Como sabemos, a campanha de Collor e Itamar(seu Vice, eleitos na mesma chapa), foi feita e financiada por um grande esquema de corrupçao, PC Farias. Mesmo que Itamar nao soubesse desse esquema, ele foi beneficiado, como integrante da chapa eleita. Tanto que o mais correto juridicamente, era cassar Collor e seu Vice, Itamar. Nesse caso, assumiria o Pres.da Camara, interinamente por 30 dias, e convocaria uma eleiçao indireta, pra eleger um Presidente para completar o mandato. Ou entao, o TSE empossaria o segundo colocado na eleiçao de 1989 (Lula). No caso, a eleiçao indireta era a mais logica. E caso ela ocorresse, sem sombras de duvidas, que Ulysses seria eleito o novo Pres.da Republica, com o apoio unanime do Congresso Nacional.

Nesse caso, a morte de Ulysses, interessava principalmente a Itamar(assumiria a Presidencia), ao PT(interessados numa hipotese da posse de Lula), ao PSDB(Itamar ha havia prometido Ministerios e apoio à Presidencia,em 1994),PDT(Brizola,era o candidato de Collor a Presidencia) è a Collor e aliados(PFL e PTB, desejosos de vingança).

Vale lembrar, que se Ulysses tivesse ganho a Presidencia, Quercia seria eleito Presidente em 1994,com apoio dele.E o PMDB ficaria anos na Presidencia...

isto é muito grave
em 1996, durante uma entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura de São Paulo, o general Newton Cruz admitiu que, em outubro de 84, quando era comandante militar do Planalto, foi procurado pelo então candidato Paulo
Maluf, que teria proposto um golpe militar, caso Tancredo fosse eleito, justificando que o adversário estava muito doente.

OS VERDADEIROS GOVERNANTES DO BRASIL





OS VERDADEIROS GOVERNANTES DO BRASIL

QUEM SÃO ELES

QUEM SÃO ELES. Comando Delta é o nome que se deu (batizado por eles mesmos) às pessoas que verdadeiramente governam este país desde 1500. São grandes e megaempresários nacionais e internacionais de todas as áreas, são funcionários do Executivo, Judiciário e Legislativo, além de organismos internacionais de investigações governamentais, que se unem para ditar as regras de tudo e para todos, principalmente na escolha do presidente da República. Foram eles que decidiram que Sarney tinha de tomar posse, e não Ulysses Guimarães, como mandava a Constituição Federal. Foram eles que decretaram que Collor tinha de sair pela porta dos fundos, investigando e achando a corrupção praticada por eles mesmos, que deram dinheiro para a campanha de Collor e depois denunciaram. Foram eles que decretaram que FHC seria o candidato e não o deixaram apoiar Collor como queria. Agora eles se unem desesperados para fazer o sucessor de FHC. Queriam Aécio como candidato, mas o teimoso Serra atrapalhou e deixou muita gente nervosa. A imprensa noticiou reuniões “secretas” de banqueiros, empresários e empreiteiros com Aécio, Serra e FHC, bem antes do início das disputas. Agora contam também com especuladores internacionais que ditam normas para nossa economia, com aumentos injustificáveis do dólar e de pressões de acordos antecipados. Se não bastasse, o Comando Delta recebeu como membros os mais novos interessados, que são os empresários internacionais que ganharam as teles de presente de FHC. Esse pessoal do Comando fatura 90 por cento do que se lucra no país e não irá abrir mão de continuar a faturar como querem e bem entendem, em detrimento da sofrida população brasileira. Irão tentar fazer o Presidente da República a qualquer custo. Qualquer! (Francisco Carlos Garisto, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais) Na defesa dos interesses dos oprimidos, o Ministério Público entra em choque necessariamente com os interesses dos parasitas sociais, dos que controlam o Estado, dos que obtêm rendimentos de estruturas de dominação, de exclusão e de opressão social. Os interesses opressores, não contentes com a exploração dos trabalhadores e dos consumidores, via cartéis etc, locupletam-se com mais de 200 bilhões de reais por ano, no mínimo, em atividades como corrupção, sonegação e a rolagem imoral da dívida pública. Através da sonegação, da corrupção e do mecanismo da rolagem da dívida pública, aqueles que exploram e parasitam o povo controlam o Estado e mantêm a situação de iniqüidade atual. Por isso, o Brasil é o campeão em má distribuição das rendas, tal como é um dos campeões em juros altos, em latifúndios, em grilagem, em corrupção, e mais recentemente em desnacionalização de sua economia, neocolonialismo econômico e cultural explícito etc. (Procurador da República Luiz Francisco Fernandes de Souza)

CAPO DEI CAPI DO MODELO MAFIOSO TRIUNFANTE NO C.U. DO MUNDO COM HEMORRÓIDAS SANGRANDO

A ASCENSÃO DE DANTAS. Uma breve cronologia das relações do banqueiro com o poder. MEADOS DOS ANOS 80. Por intermédio de Antonio Carlos Magalhães, o então empresário e ex-aluno de Mário Henrique Simonsen participa de reuniões com economistas do governo José Sarney. É sua porta de entrada no mundo da política. Os contatos se estendem ao mandato de Fernando Collor de Mello. 1994. Funda o Banco Opportunity e aproxima-se de luminares da equipe econômica de Fernando Henrique Cardoso. Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central, iria se tornar sócio do Opportunity. Elena Landau, uma das mentoras do programa de privatização tucana, seria depois sua funcionária. 1998. O Sistema Telebrás é privatizado. Os grampos do BNDES, feitos por ex-agentes do extinto SNI, revelam a atuação de altos funcionários do governo FHC para favorecer o banqueiro. Em uma das conversas, o então presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, afirma ser preciso “fazer os italianos na marra”. Ou seja, forçá-los a uma associação com Dantas, o que de fato aconteceu. 2002. Após um jantar com Dantas no Palácio do Planalto, Fernando Henrique Cardoso ordena a intervenção nos fundos de pensão, que estavam em disputa judicial com o Opportunity por conta dos prejuízos provocados por sua gestão à frente das empresas de telefonia privatizadas. Funcionários da Kroll são flagrados pela PF no Rio após confundirem o então presidente do BC, Armínio Fraga, com o ex-presidente do BNDES (e do Banco do Brasil) Andrea Calabi, que prestava consultoria à Telecom Italia. Inicia-se a investigação do chamado caso Kroll. 2004. A PF realiza a Operação Chacal, que apreende documentos e os discos rígidos do computador central do Opportunity. Mais tarde, Dantas viraria réu por espionagem ilegal e formação de quadrilha, entre outros crimes. 2005. As empresas controladas pelo banqueiro eram os maiores clientes privados das agências do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. Marcos Valério atuou para tentar aplacar as divergências entre o Opportunity e parte do governo Lula. 2006. A Veja revela ter recebido de Dantas um dossiê com supostas contas de autoridades no exterior. Entre os citados no dossiê, montado por um ex-funcionário da Kroll, aparecem o presidente Lula e Paulo Lacerda, agora afastado da Abin. Um inquérito policial concluiu que os documentos eram falsos. DD foi indiciado por calúnia. 2007. Começam as articulações para a fusão entre a Brasil Telecom e a Oi. A transação tem o apoio explícito do Palácio do Planalto. O acerto acontece no início de 2008. Dantas sairia da operação com cerca de 1 bilhão de dólares (UM BILHÃO DE DÓLARES; UM BILHÃO DE DÓLARES; UM BILHÃO DE DÓLARES; UM BILHÃO DE DÓLARES). 2008. O banqueiro é preso na Operação Satiagraha. Entre outros crimes, é acusado de tentar subornar um delegado federal com 1 milhão de dólares. Em duas ocasiões, o presidente do Supremo, Gilmar Mendes, concede habeas corpus a DD. Mendes, em parceria com a Veja, esmera-se em denunciar a existência de um “Estado policial” no Brasil. A República mergulha em nova “crise”.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Amorim diz que Lula responderá carta de Obama


Chanceler nega desconforto com os EUA e diz que é normal a diferença de opinião


Obama já chamou Lula de "o cara", mas a visita do presidente do Irã ao Brasil pode ter estremecido as relações; o New York Times falou em "cotovelada"

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, negou nesta quarta (25) que existam tensões com os Estados Unidos e antecipou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva responderá "de maneira educada" a carta enviada por seu colega americano, Barack Obama.

- Não há nenhuma tensão na relação. Nós temos que nos acostumar a ter diferenças. Isso é normal, isso não gera tensão. É preciso que nós saibamos dialogar.

O chanceler falou à imprensa no Rio de Janeiro. Em relação à carta enviada por Obama a Lula, na qual o governante americano expressava algumas divergências no relativo à crise em Honduras e ao relacionamento com o Irã, o ministro apontou que o presidente responderá "de maneira educada".

- Não sei como a carta chegou ao conhecimento da imprensa, mas já que há esse conhecimento, eu acho que o presidente Lula vai responder à carta, de maneira educada, adequada, mostrando os seus pontos de vista.

Brasília está em outro hemisfério

Amorim acrescentou que Lula buscará deixar claro o ponto de vista brasileiro, "que não é necessariamente o mesmo de Washington", já que os dois países estão "em latitudes diferentes".

- Brasília está no Hemisfério Sul. Washington está no Hemisfério Norte. E é natural que as coisas, às vezes, sejam vistas de formas diferentes. Mas isso não é e não deve ser razão para tensão.

O chanceler insistiu em que, ao contrário que EUA, o Brasil não reconhecerá a legitimidade das eleições presidenciais de Honduras no próximo domingo, já que ocorrerão sem que o presidente deposto hondurenho, Manuel Zelaya, tenha retornado ao poder.

Além disso, atribuiu a "invenções da imprensa brasileira" a possibilidade de que a recente visita ao Brasil do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pudesse representar um obstáculo nas boas relações com Washington.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O fim do mundo em 2012?

O fim do mundo em 2012

Os planetas, as estrelas, o calendário maia e, é claro, uma superprodução de Hollywood reavivam a ideia aterrorizante do apocalipse e levantam uma questão: por que continuamos a acreditar em profecias finalistas apesar de todas elas terem fracassado redondamente?


André Petry, de Nova York

Divulgação
APOCALIPSE POPULAR
Uma das cenas da catástrofe planetária no filme 2012: a profecia ganhou as ruas


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O escritor Patrick Geryl tem 54 anos, escreveu uma dezena de livros, nunca se casou, não tem filhos e atualmente anda muito ocupado preparando-se para o fim do mundo. Na semana passada, esteve em Sierra Nevada, no sul da Espanha, acompanhando uma equipe de televisão do Canadá, numa vistoria às habitações que estão sendo construídas ali. São ocas de cimento capazes de resistir ao cataclismo que, acredita Geryl, destruirá o planeta Terra no dia 21 de dezembro de 2012. "Queremos um lugar a uns 2 000 metros acima do nível do mar", explica. Ele e seu grupo pretendem levar 5 000 pessoas para um local que resistirá aos horrores do apocalipse. Será o último dia do resto da humanidade, acredita Geryl, um dia para o qual ele se prepara desde a adolescência, quando, aos 14 anos, na histórica cidade belga de Antuérpia, começou a se interessar pelo assunto lendo livros de astronomia. Ao voltar da Espanha, Geryl ocupou-se em relacionar os itens que devem ser levados para o bunker antiapocalipse. Na lista coletiva, havia 348, faltando ainda incluir os medicamentos. Na de uso individual, 86.

Fotos Divulgação
DA BÍBLIA PARA O LABORATÓRIO
Uma das cenas de Apocalypto, filme ambientado no mundo dos maias (à esq.),
e o ator Nicolas Cage, em Presságio: depois da II Guerra, a ideia do apocalipse
passou a ter duas fontes – a religião e a ciência

O ano de 2012 tornou-se o centro de gravidade do fim do mundo por uma confluência de achados proféticos. Primeiro, surgiu a tese de que a Terra será destruída com a volta do planeta Nibiru em 2012. Depois, veio à tona que o calendário dos maias, uma das esplêndidas civilizações da América Central pré-colombiana, acaba em 21 dezembro de 2012, sugerindo que se os maias, tão entendidos em astronomia, encerraram as contas dos dias e das noites nessa data é porque depois dela não haverá mais o que contar. Posteriormente, apareceram os eternos intérpretes de Nostradamus e, em seguida, vieram os especialistas em mirabolâncias geológicas e astronômicas com um vasto cardápio de catástrofes: reversão do campo magnético da Terra, mudança no eixo de rotação do planeta, devastadora tempestade solar e derradeiro alinhamento planetário em que a Terra ficará no centro da Via Láctea – tudo em 2012 ou em 21 de dezembro de 2012.

Divulgação

CONFIANÇA NA CATÁSTROFE
Patrick Geryl, autor de três livros sobre
o fim do mundo em 2012: ele não lida
com outra hipótese


Com tantas sugestões, a profecia ganhou as ruas. No dia 13 de novembro, terá lugar a estreia mundial de 2012, uma superprodução de Hollywood que conta a saga dos que tentam desesperadamente sobreviver à catástrofe final. No site da Amazon, há 275 livros sobre 2012. Nos Estados Unidos, já existem lojas vendendo produtos para o apocalipse. Os itens mais comercializados são pastilhas purificadoras de água e potes de magnésio, bons para acender o fogo. É sinal de que os compradores estão preocupados com água e fogo, numa volta ao tempo das cavernas. Na Universidade Cornell, que mantém um site sobre curiosidades do público a respeito de astronomia, disparou o número de perguntas sobre 2012. Há os que se divertem, pois não acreditam na profecia. Entre os que acreditam, os sentimentos vão da tensa preocupação, como é o caso de Patrick Geryl, autor de três livros sobre 2012, todos publicados no Brasil, até o pavor incontrolável. O fim do mundo é uma ideia que nos aterroriza – e, nesse formidável paradoxo que somos nós, também pode ser a ideia que mais nos consola. Por isso é que ela existe.

No inventário dos fracassos humanos, talvez não haja aposta tão malsucedida quanto a de marcar data para o fim do mundo. Falhou 100% das vezes, mas continua a se espalhar, resistindo ao tempo, à razão e à ciência. As tentativas de explicar esse fenômeno são uma viagem fascinante pela alma, pela psique, pelo cérebro humano. Uma das explicações está no fato de que o nosso cérebro é uma máquina programada para extrair sentido do mundo. Assim, somos levados a atribuir ordem e significado às coisas, mesmo onde tudo é casual e fortuito. As constelações no céu, por exemplo, são uma criação mental para organizar o caos estelar. Ao enxergarmos as constelações de Órion ou Andrômeda, encontramos ordem e sentido. O dado complicador é que a vida, no céu e na terra, deve muito mais às contingências do acaso do que ao determinismo. O espermatozoide que fecundou o óvulo que gerou Albert Einstein foi um produto do acaso, resultado de uma disputa entre espermatozoides resolvida por milésimos de segundo. Assim como aconteceu, poderia não ter acontecido.

Recuando no tempo, a própria humanidade, analisada do ponto de vista científico, é fruto do acaso. Por um acidente, um peixe pré-histórico desenvolveu barbatanas que, à imitação de pernas ou patas, lhe permitiram enfrentar a gravidade da Terra e, assim, por acaso, viabilizou o desenvolvimento de vertebrados fora da água. Bilhões de anos depois, cá estamos nós, bípedes, inteligentes, comendo sorvete de morango, descobrindo a estrela mais antiga e nos deliciando com Elizabeth Taylor deslumbrante como Cleópatra. Tudo por acaso. A preponderância do aleatório sobre o determinado pode dar a sensação de desesperança, de que somos impotentes diante de todas as coisas. Talvez nisso residam a beleza e a complexidade da vida, mas o fato é que o cérebro está mais interessado em ordem do que em belezas complexas. Por isso, quando não vê significado nas coisas naturais, ele salta para o sobrenatural. "Nascemos com o cérebro desenhado para encontrar sentido no mundo", diz o psicólogo Bruce Hood, da Universidade de Bristol, na Inglaterra, autor de Supersense: Why We Believe in the Unbelievable (Supersentido: Por que Acreditamos no Inacreditável). "Esse desenho às vezes nos leva a acreditar em coisas que vão além de qualquer explicação natural."

O achado de Hood foi descobrir que as crenças talvez não sejam fruto nem da religião nem da cultura, mas uma expressão de como o cérebro humano trabalha. É o que ele chama de "supersentido". É o supersentido que nos leva a bater na madeira, dar valor afetivo a um objeto ou conversar com Deus. A religião seria uma criação mental através da qual o cérebro atende a sua necessidade por sentido. O apocalipse, nesse caso, é uma saída brilhantemente engenhosa. Explica duas questões que atormentam a humanidade desde sempre: o significado da vida e a inevitabilidade da morte. Somos a única espécie com consciência da própria morte e, no entanto, não sabemos o significado da vida. Afinal, por que estamos aqui? A pergunta, em si, revela nossa busca por sentido, devido à nossa dificuldade de conviver com a possibilidade de que, talvez, não estejamos aqui por alguma razão especial. O apocalipse é uma resposta. Está descrito nos seus mínimos e horripilantes detalhes no Livro do Apocalipse, escrito pelo evangelista João, por volta do ano 90 da era cristã, quando estava preso, perseguido pelo Império Romano.

Fotos Corbis/Latinstock e AKG-Images/Electa/Latinstock

PLANOS DIVINOS
O papa Gregório XIII (abaixo) e o afresco de Michelangelo na Capela Sistina retratando
o Juízo Final: expressões do domínio da Igreja Católica sobre o destino e o ciclo do tempo

O começo do fim do mundo, diz João, será anunciado por sinais tenebrosos: um céu negro, uma lua cor de sangue, estrelas desabando sobre a Terra e uma sucessão de desastres varrendo o planeta na forma de terremotos, inundações, incêndios, epidemias. O Anticristo então dominará a Terra por sete anos, ao fim dos quais Jesus Cristo descerá dos céus com um exército de santos e mártires – e vencerá Satã, a besta. Depois de 1 000 anos acorrentado, Satã conseguirá se libertar e forçará Jesus Cristo a travar uma segunda batalha, a terrível batalha do Armagedom. Derrotado Satã, todos nós, vivos e mortos, nos sentaremos no banco dos réus do tribunal divino. Os bons irão para o paraíso celestial. Os maus arderão no fogo eterno. É uma narrativa tão magicamente escatológica que Thomas Jefferson, o terceiro presidente dos Estados Unidos, a chamou de "delírio de um maníaco". Bernard Shaw, o grande teatrólogo irlandês, disse que era o "inventário das visões de um drogado". Delírio ou visões, o Livro do Apocalipse explica tudo. O professor Ralph Piedmont, do Loyola College, em Maryland, especialista em psicologia da religião, afirma: "O Apocalipse de João explica a morte, ao informar que vamos ressuscitar, e dá sentido à vida, ao dizer que é uma provação".

Subsidiariamente, o apocalipse atende a outra necessidade humana, a de acreditar num mundo regido por uma ordem moral. Os historiadores atribuem o surgimento da visão apocalíptica ao persa Zoroastro, ou Zaratustra, que viveu uns 1 000, talvez 1 500 anos antes de Cristo. Ele foi o primeiro a falar de uma batalha cósmica entre o bem e o mal, mais tarde aproveitada pelos profetas Ezequiel, Daniel e, principalmente, João. "Num mundo em que, com frequência, os bons sofrem e os maus prosperam, a promessa de um julgamento moral é um consolo profundo", diz Michael Barkun, professor de ciência política da Universidade de Syracuse, que estuda a relação entre violência e religião. Eis por que o fim do mundo aterroriza mas também pode nos consolar. Nem sempre o apocalipse vem numa embalagem religiosa. A profecia de 2012 começou com base em eventos astronômicos e calendários antigos. Só depois recebeu a adesão de seitas espiritualistas e cristãs, mas originalmente 2012 é, digamos, um fim do mundo pagão. Se não é um fim com prêmio aos bons e punição aos maus, então por que acreditamos em profecias que nunca dão certo?

A explicação começou a surgir nos anos 50, quando o brilhante psicólogo americano Leon Festinger (1919-1989) resolveu testar uma hipótese revolucionária: a de que, diante de uma profecia fracassada, os fiéis não desistem de sua crença, mas, ao contrário, se aferram ainda mais a ela. Festinger e seus colegas se infiltraram numa seita do fim do mundo e descobriram exatamente o que imaginavam. O grupo era formado por quinze pessoas e liderado por uma dona de casa de Michigan, Marion Keech, que fora informada por extraterrestres de que o mundo acabaria com uma inundação no dia 21 de dezembro – olha a data aí de novo – de 1954. Antes da catástrofe final, Marion e seguidores seriam resgatados pela nave-mãe e levados para um lugar seguro. Na data e hora marcadas, eles se reuniram para esperar o resgate, e não apareceu nave nenhuma. Passou uma hora, e nada. Duas horas, e nada. Eles estavam tensos e preocupados, alguns começando a dar sinais de descrença naquilo tudo, até que, quase cinco horas depois, Marion foi novamente contactada pelos extraterrestres com uma novidade redentora: o grupo ali reunido, com o poder de sua crença, espalhara tanta luz que Deus cancelara a destruição do mundo. Os membros reagiram com entusiasmo. Haviam encontrado um meio de acreditar que a profecia, afinal, estava correta.

O caso foi contado no livro When Prophecy Fails (Quando a Profecia Falha) e se tornou um dos fundamentos do que veio a se chamar teoria da dissonância cognitiva. É a inclinação que temos para reduzir o profundo desconforto provocado por duas informações conflitantes – no caso, a crença de que o mundo vai acabar e a evidência incontornável de que o mundo não acabou. Há exemplos mais rotineiros, como o sujeito que sabe que o cigarro pode matar e, no entanto, fuma dois maços por dia. Tem-se uma "dissonância cognitiva", que precisa ser resolvida: ou o sujeito para de fumar ou racionaliza que o cigarro, no fundo, acalma, emagrece, seja o que for. Meio século depois, a tese de Festinger será ainda válida para explicar a crença inabalável em profecias finalistas? "É, ainda, a melhor explicação psicológica", diz Daniel Gilbert, da Universidade Harvard, autor de um trabalho pioneiro sobre como enxergamos o futuro – com lupa, diz ele, sempre dando a sucessos ou fracassos importância muito maior do que efetivamente terão quando (e se) acontecerem.

As profecias do apocalipse são um desastre como previsão do futuro, mas excelentes como alegorias do presente. A coleção de afrescos e pinturas clássicas que retratam o Juízo Final, como a obra-prima de Michelangelo na Capela Sistina, reflete o temor do tribunal divino e o domínio da Igreja Católica de então. Depois da II Guerra, os filmes de Hollywood, grandes difusores da catástrofe final, passaram a enfocar o fim do mundo como resultado de uma guerra nuclear ou de um monstro deformado pela radioatividade. Estavam narrando as aflições dos americanos com a bomba de Hiroshima e Nagasaki e a chegada da corrida armamentista com a União Soviética. É o momento em que o apocalipse começa a ter duas fontes – a religião e a ciência. Nos anos 60, com as profundas transformações varrendo os EUA, da Guerra do Vietnã à revolução sexual, do advento do computador ao movimento dos direitos civis, dos Beatles a Woodstock, o apocalipse mudou de lugar. "O livro da revelação deixou o gueto cristão e entrou no coração da política americana e da cultura popular", escreve Jonathan Kirsch em A History of the End of the World (Uma História do Fim do Mundo), um ótimo inventário do apocalipse.

Fotos Araldo de Luca/Corbis/Latinstock e Masamoto Kuriya/Corbis/Latinstock

CADA ERA TEM O SEU ANTICRISTO
Escultura de Nero, imperador de Roma, corpos de judeus num campo de concentração nazista e o terrorismo islâmico derrubando as torres de Nova York: a ideia do apocalipse é um desastre como previsão do futuro, mas excelente como alegoria do presente


Desde os anos 50, cada década tem pelo menos uma dúzia de filmes apocalípticos dignos de nota, de Godzilla a Apocalypto, de O Planeta dos Macacos a Matrix, de O Bebê de Rosemary a Presságio. Eles sempre narram algo do seu tempo. Há estudiosos que acreditam que mesmo o Livro do Apocalipse teria sido uma resposta às perseguições que os cristãos sofriam no Império Romano – e a besta, o Anticristo, o Satã seriam Nero, o imperador que tocou fogo em Roma. Como os apocalipses tomam a forma de sua época, o Anticristo se atualiza. Na II Guerra, era Adolf Hitler. Hoje, é Osama bin Laden. Isso é claro nos EUA, cuja condição de potência acaba por difundir suas neuroses e seus achados para o mundo todo. O apocalipse na cultura? Antes, eram os hippies com sua percepção extrassensorial e drogas alucinógenas. Depois, no ano 2000, foi o tecnoapocalipse, na forma do bug do milênio. O apocalipse na política? Antes, era o Exército Vermelho. Agora, é o terrorismo islâmico. Como disse Eric Hoffer (1902-1983), que passou a vida como estivador e filósofo: "Movimentos de massa podem surgir e se espalhar sem a crença num deus, mas nunca sem a crença num diabo".

Nenhuma das hipóteses do fim do mundo em 2012 mencionadas nesta reportagem faz sentido. O planeta Nibiru nem existe. A civilização maia, cujo auge se deu entre 300 e 900 da era cristã, tinha três calendários: o divino, o civil e o de longa contagem, que termina em 2012. "Mas os maias nunca afirmaram que isso era o fim do mundo", diz David Stuart, da Universidade do Texas, considerado um dos maiores especialistas em epigrafia maia. Uma mudança no eixo de rotação da Terra é impossível. "Nunca aconteceu e nunca acontecerá", garante David Morrison, cientista da Nasa, agência espacial americana. Reversão do campo magnético da Terra? Acontece de vez em quando, de 400 000 em 400 000 anos, e não causa nenhum mal à vida na Terra. Tempestade solar? Também acontece e em nada nos afeta. Derradeiro alinhamento planetário em que a Terra ficará no centro da galáxia? Não haverá nenhum alinhamento planetário em 2012, e, bem, quem souber onde fica "o centro" da nossa galáxia ganha uma viagem interplanetária. Mas Patrick Geryl, que se prepara para o fim do mundo, está certo de que tudo termina em 2012. E se não terminar? Geryl pensa, olha para o alto e responde: "Não existe essa hipótese". Ele e seu grupo encontrarão uma boa explicação quando o dia raiar em 22 de dezembro de 2012. Afinal, é preciso se preparar para um novo fim do mundo.

Os dez dias que sumiram O calendário maia, dizem os apocalípticos, prevê o fim do mundo para o dia 21 de dezembro de 2012. Calendários, no entanto, são excelentes instrumentos para orientar sobre o compromisso da próxima quarta-feira, mas são um embuste para prever o futuro. As diversas civilizações – não só os maias, mas os egípcios, os chineses – criaram os próprios calendários, uns com base no Sol, outros com base na Lua, uns mais longos, outros mais curtos, mas todos sempre foram expressão da inclinação humana de atribuir ordem ao caos. Com o calendário, criamos a sensação de ordenar os dias, os meses e os anos num sistema cronológico racional e matematicamente preciso. Só que a natureza não é assim. Num delicioso livro lançado às vésperas do ano 2000, O Milênio em Questão, no qual se baseia este texto, o grande paleontólogo americano Stephen Jay Gould (1941-2002) escreveu: "A natureza, aparentemente, pode fazer um esplêndido hexágono, mas não um ano com um belo número par de dias ou rotações lunares". E, com o humor que lhe era peculiar, acrescentou: "A natureza se recusa teimosamente a trabalhar com relações numéricas simples justamente naquilo em que sua regularidade seria mais útil para nós".

Ou seja: os ciclos naturais dos dias, meses e anos não são redondos, pares perfeitos. São frações, números quebrados, e aí começa um problemão. Um ano – tempo que a Terra leva para dar uma volta completa em torno do Sol – não dura 365 dias. Dura 365 dias e algumas horas. Para facilitar a conta, arbitramos que um ano dura 365 dias e seis horas, ou um quarto de dia. Mas, como não podemos ter um quarto de dia, a cada quatro anos temos o ano bissexto, com 366 dias, o que recoloca nosso calendário em sintonia com o ano solar. Porém, a natureza, na sua magistral indiferença para com nossos números inteiros, na realidade não faz um ano de 365 dias e seis horas. São 365 dias e 5 horas, 48 minutos e 45,97 segundos! Isso quer dizer que o acréscimo do 366° dia cobre o descompasso ocorrido em cada quatro anos, mas imprecisamente. Como o tal descompasso não era de exatas 24 horas – era de 23 horas, 15 minutos e 3,88 segundos –, o ajuste feito pelo ano bissexto ainda nos deixa com um pequeno atraso em relação à natureza: um atraso de 44 minutos e 56,12 segundos a cada quatro anos. É pequeno, mas aumenta com o tempo. Em vinte anos, o atraso soma quase quatro horas. É tolerável. Em 100 anos, passa de dezoito horas. Começa a complicar. À medida que vai avançando, passa a embaralhar as estações do ano, a época certa para plantar, para colher, para pescar. Vira um, digamos, apocalipse.

Em 1582, o calendário da época, que vinha desde os tempos do Império Romano, já acumulava um atraso de dez dias em relação ao ano solar. Era demais, inadmissível. O papa Gregório XIII convocou então uma comissão de matemáticos para dar uma solução ao problema. Chegou-se a uma saída formidável. Com seu poder incontrastável sobre o destino da humanidade e do universo, o papa decretou o sumiço dos dez dias. Simples assim. Riscou fora. A humanidade foi dormir em 4 de outubro e acordou em 15 de outubro. O período de 5 a 14 de outubro de 1582 não existiu, jogando algumas dúvidas para as calendas gregas. O que aconteceu com quem fazia aniversário no período suprimido? E quem tinha conta para pagar num dia que sumiu? Pagou juros? Queixou-se ao papa? Resolvida a diferença de dez dias, a comissão achou outras soluções criativas. Para evitar que o descompasso dos anos bissextos voltasse a se alargar a longo prazo, estabeleceu que a cada século múltiplo de 100 – 1800, 1900, 2000, por exemplo – não haveria ano bissexto. Excelente. Mas a retirada do 366° dia seria provisoriamente excelente porque criaria um desequilíbrio lá adiante. Então, inventou-se outra compensação: de quatro em quatro séculos, o ano bissexto volta.

Parece confuso, mas é assim que funciona até hoje: de 100 em 100 anos, cai o ano bissexto; de 400 em 400, reinstala-se o ano bissexto. Com esses avanços e recuos, somas e diminuições, nosso calendário consegue dançar num movimento parecido com o balé irregular dos ciclos naturais. (Não é idêntico porque o calendário gregoriano ainda se distancia do ano solar em 25,96 segundos. É irrisório, leva mais ou menos 2 800 anos para chegar a um dia inteiro, mas perfeito é que não é.) Diante de tantos ajustes, a velha e boa folhinha de parede é um medidor preciso para o compromisso de quarta-feira, mas, com suas imprecisões em relação aos eventos astronômicos, não é exatamente boa para embasar previsões futuras.

Para fugir das confusões do ano solar, há quem prefira as previsões com base no mês lunar – tempo que a Lua leva para dar uma volta completa em torno da Terra. Na verdade, não resolve nada. Apenas se troca de problema. Para facilitar nossos cálculos, arbitramos que a Lua leva 29 dias e meio para dar a volta na Terra. Mas, na realidade, a Lua leva, precisamente, 29,53 dias – de novo, a caprichosa fração da natureza. Assim, se um ano tem doze meses e cada mês corresponde a uma lunação, a conclusão matemática é que um ano tem doze lunações. Era para ser, mas não é. As doze lunações, indiferentes à ordem humana, não levam 365 dias para se realizar, mas somente 354 dias, uma debochada diferença de onze dias em relação ao ano solar...! Por isso, é preciso que... Bem, diga-se apenas que é preciso recorrer à inventividade humana para conciliar o calendário e o universo. Fica claro que qualquer profecia anunciada com base em calendários, solares ou lunares, maias ou gregorianos, é mais ou menos uma brincadeira, pois nossas fórmulas numéricas, tão regulares e ordenadas, não traduzem a exata natureza dos eventos astronômicos, tão caóticos e irregulares. É quase como querer tirar a raiz quadrada do mar.

A SOCIEDADE DO DINHEIRO ELETRÔNICO CHEGOU !


A MARCA DA BESTA


"Os ricos e poderosos do mundo estão esperando um homem

que assentará seu trono em Jerusalém e dominará o mundo".

Depois de muitos anos de planejamento, pesquisa e desenvolvimento, as instituições financeiras do mundo estão anunciando a SOCIEDADE GLOBAL DO DINHEIRO ELETRÔNICO.

A habilidade de se conduzir todo tipo de troca e câmbio de moedas agora está sendo substituída pela tecnologia de dinheiro eletrônico. MONDEX é a empresa que está fornecendo este sistema e já vendeu sua franquia a mais de 20 nações do mundo.

Este sistema foi criado em 1993 pelos banqueiros Londrinos Tim Jones E Graham Higgins da NATWEST/COUTTS, o banco pessoal da Família Real Britânica.

O sistema está baseado na tecnologia SMART CARD (CARTÃO INTELIGENTE), que usa microchips embutido dentro de um cartão de plástico, que arquiva dinheiro, identificação pessoal, e outras informações. Todas as transações monetárias mantêm sigilo através da adoção de protocolos SET (Secure Eletronic Transaction - Transação Eletrônica Segura), e irão mostrar no display a MARCA SET (SET MARK).

MON-DEX - É um composto de duas palavras, MONETÁRIO E DESTRA. O dicionário de Websters define estas palavras como: Monetary- aquilo pertinente ao dinheiro. Dexter:- Pertencendo á, ou localizada na mão direita.

SET - o deus egipcio do mal ou Satanás.

Junto com os cartões, você poderá usar um dispositivo PET (Transferência Pessoal Eletrônica).

Este dispositivo, tipo calculadora de bolso, lhe permitirá conduzir transferências eletrônicas pessoais com outros que possuem cartão.

Os cartões também funcionam com o telefone da NORTEL/BELL , telefones públicos, Terminais de Banco Eletrônico, seu Computador Pessoal, a Internet, e empresas e instituições online, ou conectadas por rede.

Mais de 250 corporações em 20 países estão envolvidas em trazer MONDEX para o mundo e muitas nações já fizeram franquia para usá-la.

O mundo financeiro projeta que a União Européia irá adotar o sistema MONDEX como sua moeda monetária unificada.

Outros sistemas de SMARTCARD estão rapidamente sendo descartados e trocados por MONDEX, principalmente desde que a MASTER CARD comprou 51% das ações da empresa. Robin O'Kelly da MONDEX INTERNACIONAL disse:

"Com o apoio financeiro da MasterCard, não há nada agora que poderá impedir a MONDEX de se tornar um padrão global".

Eventualmente a idéia de carregar um cartão irá se tornar obsoleta e as pessoas logo descobrirão que ela possui problemas de segurança, sendo possível que se danifique e seja até roubado.

A solução final será simplesmente ter o microchip colocado no corpo humano, como eles fazem agora com sistemas de identificação de animais.

A INFOPET é uma entre várias empresas que fornecem uma pistola tipo seringa que implanta um bio-chip que é injetado debaixo da pele do animal.

O chip, que pode ser lido por um scanner, pode ser usado para se acessar um arquivo no computador.

O sistema gaba-se do fato de poder rastrear mais de um bilhão de animais domésticos por satélite e torre de celulares.

A MOTOROLA, que produz os microchips para MONDEX, já tem desenvolvido vários bio-chips implantáveis em seres humanos. O chip BT952000 foi projetado pelo Dr. Carl Sanders, que foi orientado em 17 reuniões da NOVA ORDEM MUNDIAL a desenvolver o dispositivo para uso global em seres humanos para fins econômicos e de identificação pessoal.

O bio-chip mede aproximadamente o tamanho de um grão de arroz. Ele contém um dispositivo chamado de transponder e uma bateria de lithium.

A bateria é carregada por um circuito integrado termal, que produz a voltagem a partir de flutuações térmicas na temperatura do corpo.

Eles gastaram mais de 1,5 milhões de dólares estudando onde colocar o chip no corpo humano.

Eles descobriram somente dois lugares adequados e eficientes - A TESTA, logo abaixo da linha do cabelo, e a parte de trás da mão, especificamente a MÃO DIREITA.

"A todos, os pequenos e os grandes e os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja posta certa MARCA sobre a MÃO DIREITA ou sobre a FRONTE (TESTA), para que ninguém possa comprar ou vender, se não aquele que tem a MARCA, o nome da BESTA ou o número do seu nome." Apocalipse. 13:16.

O Dr. Sanders era contra o uso da bateria lithium porque sabia que se ela estourar, o produto causaria uma úlcera maligna (bolha na pele) que ocasionaria muita agonia ao possuidor. Veja o que diz a Bíblia sobre isso:

"E saiu, pois o primeiro anjo e derramou a sua taça pela terra, e, aos homens portadores da marca da BESTA e adoradores de sua imagem, sobreviveram úlceras malignas e perniciosas". Apocalipse 16:2

Depois que o Dr. Sanders deixou o projeto, ele conheceu as escrituras proféticas na Bíblia que se referem a "marca da besta". Foi quando ele se converteu á Fé Cristã e agora conduz seminários neste assunto. Ele desenvolveu equipamento patenteado para a medicina, vigilância e equipamento de segurança para o FBI, CIA, IRS, IBM, Honeywell e Teledyne. (Todos sendo do governo ou empresas de defesa que fazem mega-contratos com o governo).

A palavra Marca quer dizer "charigma", que significa um arranhão, gravura, estampa, insígnia, ou marca de servidão (como escravo). O número 666 é a frase Grega Chi Xi SIgma, que significa enfiar uma agulha ou objeto pontiagudo, enfiar algo na pele, sendo uma marca perfurada ou impressa sobre pressão ou contato, usado para reconhecimento e identificação de propriedade.

Quer dizer, quem receber a MARCA 666 se tornará propriedade exclusiva da Besta, como o gado é marcado para o reconhecimento do seu dono.

Não se deixe ser escravizado por este sistema informatizado eletrônico da NOVA ORDEM MUNDIAL e da BESTA que se revelará brevemente ao mundo. Cuidado, pois logo estes cartões estarão por aí substituindo o dinheiro. Não há nada que impedirá este novo padrão mundial tomar conta de tudo.

Você não vai poder comprar ou vender a não ser que começar usar o cartão e, eventualmente, o cartão será substituído por uma MARCA na MÃO DIREITA ou na TESTA.

Não estamos dizendo aqui que toda a tecnologia propriamente dita é diabólica. Mas sabemos claramente o sistema diabólico que esta sendo desenvolvido pelos governos do mundo que são controlados por pessoas adeptas da NOVA ERA e da NOVA ORDEM MUNDIAL, tão casualmente anunciado e que hoje todas as religiões do mundo estão aceitando como uma filosofia de visão do mundo que lhes unifica, com os ingredientes perfeitos que agradam a todos. Mas na verdade esta NOVA ERA não é de fato nova, pois nada mais é do que a re-instituição dos cultos místicos da antiga Babilônia.

Mas de acordo com a profecia, esta nova Babilônia, que será fundada sobre o antigo império Romano, cairá, como todos os reinos deste mundo cairão. (Veja as profecias de Daniel sobre os Impérios do mundo e suas predições sobre o futuro.)

Em meio a uma grande crise financeira, a União Européia formará uma moeda tão forte que será adotado pelos Estados Unidos, América do Sul, África, Indochina, Ásia e eventualmente o mundo todo, pois ninguém irá querer ficar de fora.

Cada continente formará seu próprio bloco econômico de livre comércio e moeda unificada. Eventualmente, estes blocos se unirão e haverá um bloco econômico somente no mundo inteiro. O resultado disso é obvio - um só dinheiro no mundo e um só governo, liderado por um homem que aparenta ser de paz e prosperidade, mas que fará Hitler parecer um incompetente e fracassado, de tão enorme será sua maldade.

Ele levará o mundo, depois de três anos e meio de paz, ao caos, fome, miséria, destruição, pois as pragas citadas no apocalipse cairão sobre a sua cabeça, como as antigas pragas vieram sobre o Faraó do Egito ( o antecessor e símbolo do Anticristo).

Voltando-se ao tema aqui, podemos dizer que o nome industrial para o cartão inteligente, desenvolvido pela empresa GEM-PLUS e o Departamento de Defesa dos EUA (US DOD-Department of Defense) é o nome MARCA, que significa:

M -Multi-technology : Multi-tecnologia.
A -Automated: Automatizado.
R -Reader: Leitor que consegue ler algo.
C -Card: Cartão.

Então, o cartão está usando o nome MARCA, e cada letra tem um significado.

O código de desenvolvimento do cartão inteligente foi batizado com o nome de "TESSERA".

Tessera era uma insígnia Romana de propriedade colocada nos seus escravos, que se fosse removida resultaria no escravo ser marcado, como um boi. Em novembro de 1996 um acordo foi feito pelo qual o GEMPLUS irá fornecer Cartões Inteligentes para a implementação global do MONDEX.

A AT&T/Lucent Technologies comprou a franquia para o MONDEX USA. Seu logotipo é o símbolo da Serpente Solar ou DRAGÃO VERMELHO, que é SATANÁS.

Para mais informação, ler os livros de Hal Lindsey, escritor cristão, que escreveu sobre a escatologia, no seu livro "Um Novo Mundo está Vindo".

Seus livros são mais atualizados do que o jornal de amanhã. Melhor do que aquele filme na TV, onde a pessoa recebe o jornal de manhã e evita desastres. Você pode evitar o maior desastre da sua vida, aceitando JESUS CRISTO e sua salvação e renunciando a MARCA da BESTA que está vindo sobre o mundo.

A empresa citada acima, AT&T/LUCENT Technologies está fundada em mentiras. O nome é um composto de LUCIFER-ENTERPRISES (Empresas do Lúcifer).

Uma das realizações que mais traz orgulho a LUCENT é a qual eles dão voz humana a tecnologia inanimada.

Isto lembra as escrituras apocalípticas, onde o falso profeta faz uma Imagem para iludir as multidões:

"E lhe foi dado comunicar fôlego a imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer todos quantos não adorassem a imagem da besta."

(Apocalipse. 13:15).



"Ninguém pode comprar ou vender, excepto um que tenha a marca ou o nome da besta, ou o número do seu nome, e seu número é 666"

666 NUMERO DA BESTA


"Ninguém pode comprar ou vender, excepto um que tenha a marca ou o nome da besta, ou o número do seu nome, e seu número é 666" ~ O Livro do Apocalipse 13:17-18
Algumas versões da escatologia cristã afirma que esta profecia se refere a eventos futuros, de modo geral que a marca da Besta é um caminho em que o anticristo irá exercer poder sobre a terra, durante o período conhecido como da tribulação no livro do Apocalipse. Opiniões como a forma que ele irá tomar são variados. . A interpretação literal é que o número 666 será impressa na pele, mas com os recentes desenvolvimentos tecnológicos as possibilidades de controle universal são ilimitadas.
A noção de que a marca é necessária para todos comércio implica que a marca poderia ser realmente um cartão especial, ou que poderia ter de ter as nossas impressões digitais escaneadas em uma base mundial, a fim de ser reconhecido no negócio. Ou, a marca poderia ser algum tipo de chip inteligente implantado nocorpo.
. Em Apocalipse 14:9-12, o terceiro anjo adverte de ira e castigo para todos aqueles que suportam esta marca sobre suas cabeças ou mãos.
. O número 666, que supostamente representa o nome do Anticristo, é outra fonte de controvérsia. Existem diversas teorias sobre o significado deste versículo, e tem havido muitas tentativas de mostrar que uma pessoa é o anticristo, relacionando seu nome para o número 666.
Uma interpretação é simplesmente que 666 representa a humanidade em geral por causa do significado especial que tem o número na Bíblia. Seis é conhecido como um "número imperfeita" porque é um curta de sete, o "número perfeito" (sete dias na semana, sete línguas de fogo, sete dons espirituais ...). So three (the number of the Trinity) sixes is seen as extremely imperfect. Então, três (o número da Trindade) seis é visto como extremamente imperfeito. representa o homem imperfeito, ao passo que 777 representa Deus.
Outra interpretação é de que 666 é na verdade uma espécie de código com base nas letras do nome de alguém. Esta faísca grande interesse público, uma vez que parece fornecer alguma forma de identificar o anticristo.
curiosidade:

UPC bar codes were instituted in the 1970s. UPC bar códigos foram instituídos na década de 1970. Hoje, quase todos os produtos que compramos tem um UPC Universal Product Code ou impresso nele. Todos os códigos UPC tem o número 666 codificadas dentro delas. Os códigos de barras, em geral, são compostos de linhas de diferentes larguras e distâncias além. Cada número tem uma linha de código dois. O código para o número seis é fina duas linhas, a uma curta distância. O "Controle Códigos" na extremidade esquerda, central e direito de todos os códigos UPC são duas linhas fina. Devido a isso, todos os códigos UPC contém o número 666. Olhe para qualquer código UPC em sua própria casa. A interpretação do livro do Apocalipse, que indica que o número da besta é exigida para todas as transações comerciais parece caber ao se considerar o presente pedido.

Copel apontada como a melhor empresa do setor na América Latina

Logotipo: COPEL - Companhia Paranaense de Energia

A Copel foi escolhida novamente pelos editores e analistas da revista norte-americana de economia Global Finance como a Melhor Companhia do Setor Elétrico e de Prestação de Serviços de Energia na América Latina. O presidente da Copel, Paulo Pimentel, atribuiu o prêmio "à dedicação de toda a equipe de colaboradores da companhia, mas, de maneira especial, dos nossos profissionais das áreas de Finanças e de Relações com Investidores, responsáveis pelo relacionamento direto e diário com a comunidade econômica internacional".

A revista é bastante respeitada e conceituada nos meios econômico-financeiros internacionais, especialmente junto a bancos, agentes de crédito e investidores. Por isso, suas análises e premiações costumam gerar ampla repercussão nos círculos especializados. Anualmente, a Global Finance concede o prêmio The Best Global Companies com base em análise comparativa do desempenho de dezenas de corporações que têm atuação ou presença internacional, segmentando-as pela localização de sua sede e também pelo ramo de atividade.

Entre as empresas baseadas em países da América Latina, o levantamento feito pela revista contemplou 17 categorias ou setores. Além da Copel, outras cinco corporações brasileiras foram destacadas: Petrobras (na área de óleo e gás), Embraer (aeronáutica), Vale do Rio Doce (metais e mineração), Braskem (química) e Odebrecht (engenharia e construção). Dirigentes das empresas escolhidas estão sendo convidados para a cerimônia de premiação, marcada para o dia 16 de novembro em Nova York.

Mais respeitada

Há pouco tempo, a Copel recebeu outras duas importantes manifestações internacionais de reconhecimento. A primeira veio por uma pesquisa da PriceWaterhouse, em conjunto com o jornal inglês Financial Times, que ouviu dirigentes e altos executivos das maiores corporações de 20 países e situou a Copel como a terceira empresa mais respeitada do mundo no setor de serviços públicos, atrás apenas de duas companhias européias (uma francesa e outra alemã).

A segunda resultou do levantamento da revista norte-americana IR Magazine, especializada em avaliar o relacionamento de empresas de capital aberto com o mercado financeiro internacional. Depois de ouvir gerentes e analistas de investimento de diversos países, a revista apontou a equipe de Relações com Investidores da Copel como a melhor entre as companhias brasileiras de média capitalização. "É um testemunho enfático oferecido por quem recebe o atendimento de que as informações prestadas pela área de Relações com Investidores da Copel são precisas e confiáveis", disse Paulo Pimentel.

Maior do Paraná

Com base no seu balanço de 2003, a Copel foi apontada pelo segundo ano consecutivo como a maior empresa do Paraná e também a quarta do Sul do País, no levantamento Grandes & Líderes elaborado pela revista Amanhã, sediada em Porto Alegre, com apoio e consultoria da PriceWaterhouseCoopers.

A cerimônia de premiação ocorreu há poucos dias, em Curitiba, num evento que reuniu dirigentes e lideranças das maiores e mais importantes empresas do Estado no Cietep. A Copel esteve representada pelo seu gerente de Marketing, Marcus Vinícius Manfrin de Oliveira. Segundo o levantamento da revista, 153 das 500 grandes empresas estão localizadas no Paraná. O Rio Grande do Sul teve 229 nomes incluídos e Santa Catarina, 118.

No entanto, a soma do patrimônio líquido das 100 maiores empresas paranaenses supera em R$ 11 bilhões o total das 100 maiores gaúchas, demonstrando a força e a solidez das organizações locais, que ainda têm um endividamento menor: 52,9% do seu ativo total, contra 58,5% das empresas instaladas no Rio Grande do Sul.

Vizite o site da Copél:
http://www.copel.com/hpcopel/root/index.jsp

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O governador Roberto Requião entregou dois caminhões de bombeiros

Governador entrega caminhões de bombeiros em Pontal do Paraná e Antonina - 23/11/2009 18:20:00

O governador Roberto Requião entregou dois caminhões de bombeiros para as cidades de Pontal do Paraná e Antonina, no Litoral do Estado. Os veículos fazem parte de um programa de modernização e renovação da frota do Corpo de Bombeiros, que está levando 31 novas unidades totalmente equipadas a todas as regiões do Estado, para atuações preventivas e combates a incêndios, salvamentos e resgates. “Este caminhão custa R$ 422 mil e não serve apenas para apagar fogo. É um caminhão que socorre acidentes de qualquer natureza, como apoio à Defesa Civil”, explicou Requião.

O governador afirmou que uma Patrulha Rodoviária, com equipamentos de recuperação de estradas se deslocará de Morretes a Antonina nos próximos dias, com a previsão de permanecer no município por 60 dias, “para recuperação do que foi estragado pelas últimas chuvas na região”.

O Plano de Modernização do Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná está investindo, desde 2008, R$ 22 milhões, por meio do Fundo Estadual do Corpo de Bombeiros. Deste total, R$ 13 milhões são destinados à compra e equipagem completa dos caminhões de bombeiros. Cada um deles tem capacidade para armazenamento de 4.500 litros d’água.

De acordo com o prefeito de Antonina, Carlos Alberto Machado, um novo caminhão gera tranqüilidade para o município que pode, a partir de hoje, contar com serviços mais eficientes para a população. “Isto vai trazer mais tranqüilidade para o nosso povo, o caminhão vai garantir por muitos anos a segurança de todos”, afirmou. Os bombeiros de Antonina atendem também os municípios de Morretes e Guaraqueçaba.

Para o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, o investimento pesado que o Governo do Estado faz na modernização do Corpo de Bombeiros é fundamental para garantir o pronto atendimento aos paranaenses. “É um trabalho maravilhoso para garantir suporte à melhor instituição de Corpo de Bombeiros do Brasil, reconhecido nacionalmente e hoje o mais bem equipado”, afirmou.

O comandante do Corpo de Bombeiros do Litoral, major Barros, explica que o caminhão que atua no 2º Grupamento Sub Grupamento de Bombeiros Independentes, em Antonina, roda desde 1976 e, apesar de muito bem conservado, necessitava de manutenção constante. “Com a chegada desta viatura nova, uma das mais modernas do Brasil, poderemos dar uma resposta mais adequada às chamadas de Antonina e região”, disse. Segundo ele, o caminhão antigo continua no apoio aos atendimentos, principalmente nos serviços pré-hospitalares, junto com as ambulâncias do Corpo de Bombeiros.

“Temos ambulâncias do Siate, todas as unidades dispõem de viaturas novas para resgate e combate a incêndios, além de estrutura e equipamentos adequados, como a ambulancha, que é preparada para atendimento pré-hospitalar e atende os moradores das ilhas, que têm dificuldade de deslocamento”, ressaltou Barros.

O novo veículo se soma aos outros investimentos que o Estado tem feito no Corpo de Bombeiros de Pontal do Paraná. O prefeito Rudisney Gimenes lembrou que o prédio da unidade na cidade também foi um projeto do Governo, realizado em parceria com o município, e que foi determinante para melhorar a qualidade do serviço.

“Na alta temporada, os bombeiros ficavam em alojamentos porque o antigo local não dispunha de espaço suficiente e muitos dormiam em barracas. Além disso, as acomodações não eram boas. Com este novo prédio, há toda uma estrutura adequada ao trabalho dos bombeiros e isso se reflete na boa qualidade do atendimento da população”, disse Gimenes.

O Governo do Estado tem trabalhado para ampliar o número de cidades com unidades do Corpo de Bombeiros, conforme destacou o secretário-chefe da Casa Militar, coronel Washington Alves da Rosa. “Dos 399 municípios paranaenses, apenas 46 dispunham de uma unidade. Com a criação do projeto Bombeiro Comunitário, mais 50 municípios são contemplados. Até 2010, serão outros 50”, disse.

CAMINHÃO – Os caminhões são do modelo ABTR (Auto-Bomba-Tanque-Resgate), que foi desenvolvido pelo Paraná e tem sido utilizado por outros Estados. Eles podem ser usados no combate a incêndio e no resgate de pessoas. Dispõem de desencarcerados, utilizados para resgatar de ferragens vítimas de acidentes; equipamentos para corte de árvores e combate a incêndio florestal e urbano; além de equipamentos básicos para atuar em acidentes com produtos perigosos, como roupas, máscaras de proteção respiratória e barreiras de contenção.

O Estado já entregou nove viaturas, nas cidades de Ivaiporã, Santa Tereza de Itaipu, Palmas, Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Bandeirantes, Curitiba, Antonina e Pontal do Paraná. O governador Requião entrega nesta quarta-feira (21) dois veículos nas cidades de Fazenda Rio Grande e Rio Negro.

Participaram da cerimônia de entrega do caminhão ABTR em Antonina o secretário-chefe da Casa Militar, Washington da Rosa, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Paraná, coronel Jorge Thais Martins e o deputado estadual Alexandre Curi, além de vereadores dos municípios da região.

Arquivos anexados: 2010 bombeiro pontal.doc
Fotos desta publicação
  • Francisco Beltrão, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entrega caminhãp para o Corpo de Bombeiros de Francisco Beltrão - Foto: José Gomercindo / AENotícias
  • Franciso Beltrão, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entregou três caminhões ABTR (auto-bomba-tanque-resgate), foto-, para o Corpo de Bombeiros de Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Palmas.- Foto: José Gomercindo / AENotícias
  • Franciso Beltrão, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entregou três caminhões ABTR (auto-bomba-tanque-resgate), foto-, para o Corpo de Bombeiros de Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Palmas.- Foto: José Gomercindo / AENotícias
  • Francisco Beltrão, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entrega caminhãp para o Corpo de Bombeiros de Francisco Beltrão - Foto: José Gomercindo / AENotícias
  • Francisco Beltrão, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entrega caminhãp para o Corpo de Bombeiros de Francisco Beltrão - O governador Roberto Requião cumprimenta o comandante do Corpo de Bombeiros de Francisco Beltrão, tenente Dalponte.- Foto: José Gomercindo / AENotícias
  • Francisco Beltrão, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entrega caminhão ABTR (Auto-Bomba-Tanque-Resgate), para Francisco Beltrão. E/D: prefeito Wilmar Reichembach; o ex-prefeito Vilmar Cordasso; governador Roberto Requião; deputado Caíto Quintana, e a deputada Luciana Rafagnin.- Foto: josé Gomercindo / AENotícias
  • Francisco Beltrão, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entrega caminhão ABTR (Auto-Bomba-Tanque-Resgate), para Francisco Beltrão. E/D: secretário-chefe da Casa Militar, coronel Washington Rosa;  prefeito Wilmar Reichembach; governador Roberto Requião, e o comandante do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, coronel Jorge Martins.- Foto: josé Gomercindo / AENotícias
  • Dois Vizinhos, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entrega caminhão ABTR (Auto-Bomba-Tanque-Resgate), para Dois Vizinhos. Na foto, o prefeito José Luiz Ramuski.- Foto: josé Gomercindo / AENotícias
  • Francisco Beltrão, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entrega caminhão ABTR (Auto-Bomba-Tanque-Resgate), para Francisco Beltrão.  Na foto, o secretário-chefe da Casa Militar, coronel Washington Rosa .- Foto: josé Gomercindo / AENotícias
  • Dois Vizinhos, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entrega caminhão para o Corpo de Bombeiros de Dois Vizinhos. - Foto: José Gomercindo / AENotícias
  • Palmas, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entrega caminhão ABTR (Auto-Bomba-Tanque-Resgate), para Palmas. - E/D: primeira dama Maria José Andrade Andraschko; prefeito Hilário Andraschko, e o governador Roberto Requião, e o bispo Dom  Agostinho José Sartori (sentado).- Foto: josé Gomercindo / AENotícias
  • Palmas, 24-09-2009 - Governador Roberto Requião entrega caminhão para o Corpo de Bombeiros de Palmas.- Foto: José Gomercindo / AENotícias
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Brasil registra mais mortes por armas de fogo do que conflitos armados internacionais

segunda-feira, 23 de novembro de 2009


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Brasília, DF - Na última década as mortes por armas de fogo registradas no Brasil superaram o número de vítimas de 23 conflitos armados no mundo, perdendo apenas para as Guerras Civis de Angola e da Guatemala. Nesse período morreram no Brasil 325.551 pessoas, em média 32.555 mortes por ano. Os dados fazem parte do estudo "Mortes Matadas por armas de fogo no Brasil 1979 - 2003", lançado pelo Representante da UNESCO no Brasil, Jorge Werthein, e pelo Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, no Senado, em Brasília (DF).

"O lançamento tem como objetivo sensibilizar a sociedade brasileira para a importância do desarmamento da população e da aprovação do referendo sobre o fim da livre comercialização de armas e munições no País", afirma Jorge Werthein.

O estudo, coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, pesquisador da UNESCO e Chefe do escritório da Organização em Pernambuco, revela que, entre 1979 e 2003, as armas de fogo mataram 550 mil pessoas no País, ou seja, 35 mil vítimas por ano ou 100 pessoas por dia. A pesquisa confirma que os jovens, entre 15 e 24 anos, são as principais vítimas das mortes por armas de fogo: do total de vítimas, 206 mil eram jovens nessa faixa etária. Só no ano de 2003, 41,6% dos casos registrados foram de jovens.

A pesquisa foi feita com base em dados do Sistema de Informações de Mortalidade, no caso Brasil, o DATASUS do Ministério da Saúde, e, no caso internacional, da Organização Mundial de Saúde (OMS), detalhando a causa de mortes por uso de armas de fogo em acidentes, homicídios, suicídios e indeterminada. Os dados foram analisados ano a ano conforme o número de mortes por armas de fogo no Brasil. O autor compara a morte por armas de fogo com outras causas de mortalidade como acidente de trânsito, enfermidades etc. Além disso, as mortes por armas de fogo no País foram comparadas com o número de vítimas de 26 conflitos bélicos ocorridos em 25 países do mundo, em períodos distintos. Chama a atenção o fato de o Brasil, mesmo sem ter conflitos religiosos, de fronteiras ou luta política armada, registrar mais vítimas das armas de fogo do que nações atingidas por conflitos bélicos declarados.

Com o lançamento do livro, a UNESCO e o Senado Federal pretendem fortalecer o movimento já iniciado com a Campanha do Desarmamento, de forma a contribuir com a promoção de uma cultura de paz no Brasil. Os números mostram que é importante reduzir o número de armas em circulação no País e também a venda de armamentos para se reduzir a violência.


Alguns dos principais resultados do livro:

• Entre 1979 e 2003, acima de 550 mil pessoas morreram no Brasil vítimas de disparos de algum tipo de arma de fogo, num ritmo crescente e constante ao longo do tempo. Nesses 24 anos, as vítimas de armas de fogo cresceram 461,8%, enquanto a população do país cresceu apenas 51,8%. O crescimento foi puxado pelos homicídios com armas de fogo, que registraram um crescimento de 542,7% no referido período. Os suicídios com armas de fogo subiram 75% e as mortes por acidentes com armas caíram 16,1%.

• Das 550 mil mortes, 205.722, ou seja, 44,1%, foram jovens na faixa de 15 a 24 anos. Considerando que os jovens representam 20% da população total, conclui-se que, proporcionalmente, morrem mais de o dobro de jovens vítimas de armas de fogo do que nas outras faixas etárias.

• Entre os jovens, o crescimento do uso letal de armas de fogo foi ainda mais violento do que na população total, chegando a 640,3%. Os homicídios também são os maiores responsáveis por este crescimento, ao aumentarem 742,9% no período, enquanto o número de suicídios cresceu 61% e os acidentes envolvendo armas de fogo caíram 16,7%.

• Também aumentou a participação da população jovem entre as vítimas das armas de fogo. Em 1979, houve 2.208 mortes juvenis por armas de fogo, representando 31,6% do total de vítimas pr armas de fogo. Em 2003, os 16.345 jovens que morreram por balas de armas de fogo representaram 41,6% do total de vítimas.

• Para o conjunto da população brasileira, as principais causas de morte são as doenças do coração, as cerebrovasculares e, em 3º lugar, as provocadas por armas de fogo. Entre os jovens, contudo, as armas de fogo são a principal causa da mortalidade, numa proporção bem maior que a segunda maior causa de mortalidade juvenil, representada pelas mortes por acidentes de transporte.

• Comparativamente, em 2003, 11.276 pessoas, entre elas, 606 jovens, morreram vítimas da aids. Essa epidemia ocupa a 11ª posição entre as causas de mortalidade da população total e a sexta, entre a população de 15 a 24 anos.

• Entre 1993 e 2003, morreram no Brasil 325.551 pessoas, em uma média de 32.555 mortes ao ano. Em uma comparação com a mortalidade em 25 conflitos armados no mundo, o Brasil apresenta a maior média de mortos/ano.

• Em números absolutos, o Brasil fica atrás apenas da Guerra Civil de Angola, que teria causado a perda de 550.000 vidas, ao longo de 27 anos de conflito, e para a Guerra Civil da Guatemala, que, entre 1970 e 1994, teria causado 400.000 vítimas.

• O Brasil apresenta números e médias de mortes ao ano mais elevados que conflitos armados como a Guerra do Golfo, a Primeira e a Segunda Intifadas, a disputa entre Israel e Palestina e os conflitos da Irlanda do Norte.

• Dos 57 países analisados, o Brasil ocupa a segunda posição, logo abaixo da Venezuela, quando se trata da população total. Entre os jovens, o Brasil ocupa a terceira posição, logo depois da Venezuela e de Porto Rico.

• Entre a população jovem, o Brasil apresenta a 3ª mais elevada taxa de óbitos relacionadas a homicídios por armas de fogo, a 3ª taxa para mortes por armas de fogo cuja causa é indeterminada. Em relação aos acidentes com armas de fogo, ocupa a 15ª posição entre os países estudados e a 20ª, em relação aos suicídios.

• São poucos os países no mundo nos quais, como no Brasil, a mortalidade por armas de fogo supera as taxas de óbito em acidentes de transporte. Entre os 57 países analisados, só em seis casos isso acontece, e cinco deles são países da América Latina: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

• Também são minoritários os países em que as mortes por armas de fogo superam as taxas de suicídio. Do total analisado, são 15 os países que se encontram nessa situação, e a maior parte deles é da América Latina.

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