Profeta

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pico de Hubbert

O artigo visa divulgar o
conceito de pico da produção mundial
de petróleo (Pico de Hubbert), assim
como a metodologia utilizada para
estimar sua data de ocorrência.
Apresentam-se ainda dois cenários
para a produção futura de petróleo: o
de um grupo de especialistas
seguidores da metodologia de Hubbert
e o adotado por órgãos
governamentais norte-americanos.
O pico da produção de petróleo deverá
ocorrer – se a hipótese apresentada no
artigo estiver correta – em poucos
anos, tornando crucial a questão da
sua substituição como fonte de
energia. As perspectivas das diversas
fontes alternativas com potencial para
substituir parcialmente o petróleo são,
portanto, examinadas sumariamente.
O trabalho faz igualmente
comentários a respeito da situação do
Brasil em face de uma possível crise
energética, concluindo que a posição
do país é relativamente favorável


A teoria do
Pico do Petróleo ou Pico de Hubbert proclama o inevitável declínio e subsequente término da produção de petróleo em qualquer área geográfica em questão. De acordo com a teoria, seja em apenas um poço de petróleo ou no planeta inteiro, a taxa de produção tende a seguir uma curva logística semelhante a uma curva normal. No início da curva (pré-pico), a produção aumenta com o acréscimo de infra-estrutura produtiva. Já na fase posterior (pós-pico), a produção diminui devido ao esgotamento gradual do recurso;
O "Pico do Petróleo" como um substantivo próprio (Peak Oil em inglês) refere-se a um evento singular na história: o pico da produção do petróleo na Terra. Após este Pico, segundo a teoria, a produção global de petróleo ingressará em um estado de declínio terminal. A teoria deve seu nome a um geólogo estadunidense, Marion King Hubbert, que criou um modelo de reservas petrolíferas, e propôs em um informe técnico apresentado aoInstituto Americano do Petróleo em 1956 [1] que a produção derivada de fontes convencionais nos Estados Unidos contíguos (Alasca excluído) atingiria seu ápice entre 1965 e 1970. O pico global ocorreria "mais ou menos meio século" após a publicação. King, que até então havia gozado de grande respeito em sua profissão, passou a ser ridicularizado e a sofrer ostracismo da parte de seus colegas.
Quando o Pico do Petróleo ocorrerá é um assunto de grande controvérsia. Picos de produção são notadamente difíceis de prever, e em geral só podem ser identificados de maneira segura em retrospecto. A produção estadunidense culminou em 1971, apenas um ano mais tarde do que o previsto por Hubbert. O pico da descoberta de reservas petrolíferas por sua vez ocorreu em 1962 [2]. De acordo com as avaliações mais pessimistas, inclusive a do próprio Hubbert, o Pico do Petróleo já deveria ter ocorrido. Estimativas mais respeitáveis quanto à data exata abrangem o período entre 2005 e 2025, com maior número de previsões para o período 2015-2020.
Opiniões sobre os efeitos do Pico do Petróleo, e o declínio terminal a seguir, variam enormemente. Alguns prevêem que a economia de mercado proverá uma solução que impedirá disrupções graves. Outros avistam um cenário apocalíptico: a dissolução econômica global, o completo colapso das sociedades industrializadas, e o perecimento da maior parte da população do planeta devido à fome, epidemias e conflitos armados.
atinge o Pico de Hubbert no ano 2011.

Uma curva logística descrevendo a produção global de petróleo de acordo com a teoria de Marion King Hubbert

Previsões do governo estadunidense em 2004 para a produção de petróleo fora dos países da OPEP e ex-União Soviética
A teoria do Pico do Petróleo ou Pico de Hubbert :
Petróleo, pico de Hubbert, ambiente & crise :
A mudança para um novo paradigma energético
Para as petroleiras, falar no pico de Hubbert é como falar em corda numa casa de enforcado. No entanto, a curva descoberta pelo Dr. King Hubbert (1903-1989), o grande geofísico norte-americano, está subjacente às políticas desenvolvidas pelas grande potências e pelo cartel das Sete Irmãs (que agora, depois de fusões sucessivas, reduzem-se a apenas quatro).

A curva de Hubbert baseia-se no facto de o processo que conduz ao esgotamento de um recurso finito ser constituído por três etapas: 1) A produção principia no zero; 2) O fluxo de produção ascende até alcançar um pico, ou seja, um máximo que já não pode ser ultrapassado; 3) Após o pico o fluxo de produção declina, assintoticamente, até o esgotamento do recurso. No caso do petróleo, se a produção (em milhões de barris/dia) for posta em ordenadas e o tempo (em anos) em abcissas, pode-se obter um retrato claro da situação de um país, de uma província petroleira ou até ao nível mundial. A curva mostra as variações da produção anual e a área abaixo da curva a produção acumulada.

No caso do petróleo a curva de Hubbert tem um formato de sino (ajustamento logístico), tendo início por volta de 1850 (ver gráfico). A nível mundial o seu pico verificar-se-á entre 2003 e 2006. Isto significa que dentro em breve a espécie humana começará a gastar a “segunda metade” do seu stock de petróleo, das suas reservas provadas+possíveis. Este facto — a morte anunciada de um bem não renovável — tem consequências profundas e pesadas para toda a humanidade. Se o modo de produção capitalista fosse racional, a humanidade teria tempo suficiente — pelo menos uns 50 anos — para preparar uma transição suave para um mundo sem petróleo. Mas seria ilusório esperar que isto aconteça enquanto o mundo for governado pelo capital monopolista de Estado.
pico de Hubbert
Se a nível mundial o pico será cerca de 2005, a nível de muitos países, regiões e províncias petroleiras o picojá se deu , está no passado. É o caso, nomeadamente, dos Estados Unidos, do Canadá, da Venezuela, da Rússia e do Mar do Norte. Para outros o pico ainda está no futuro, além de 2005. É o caso da Arábia Saudita, do Iraque, do Kuwait e da bacia do Cáspio. Este facto tem enormes consequências pois tenderá a aguçar as rivalidades inter-imperialistas pelo controlo do petróleo remanescente, as regiões em que o pico ainda está muito afastado no tempo. As grandes potências estão a preparar-se. Veja-se por exemplo o facto de, em Outubro de 1999, numa rara alteração da sua geografia militar, o Departamento da Defesa dos EUA ter transferido o comando das sua forças na Ásia Central do Comando do Pacífico para o Comando Central. Tal mudança, pouco noticiada na altura, constituiu por si só uma alteração significativa do pensamento estratégico norte-americano.

Por outro lado, verifica-se que a casualidade geológica fez com que as províncias petroleiras cujo pico de Hubbert ainda está afastado no tempo fossem aquelas de países da OPEP. Se se observar o gráfico abaixo verifica-se que a partir de 2007 passará a predominar o petróleo fornecido pela OPEP em relação aos não OPEP. Isto será uma grande alteração na correlação de forças e uma alteração favorável à OPEP. Pode-se depreender que, em consequência, os preços do barril — absurdamente baixos neste momento — tenderão a elevar-se em termos reais.

produção de petróleo

Mesmo que se pense em termos de recuperação secundária e terciária, exploração de xistos betuminosos, exploração de petróleo em águas profundas, etc, nada disto altera o raciocínio — poderia apenas modificar ligeiramente o perfil da curva. Já não podem ser descobertas novas grandes províncias petroleiras — todas as que existem são conhecidas. É de um ridículo atroz a medida do Sr. George W. Bush de aumentar a “autonomia” petrolífera dos Estados Unidos por meio da abertura de uma reserva natural no Alasca à exploração do óleo. Calcula-se que todo o petróleo recuperável desta reserva equivalha a seis meses de consumo dos Estados Unidos (mas pode-se admitir que isso não preocupe muito o Sr. Bush, pois quer apenas proporcionar um bom negócio aos seus amigos do Texas).

A QUESTÃO DO PREÇO
Os economistas vulgares são as pessoas menos preparadas do mundo para compreenderem os preços do petróleo. A lavagem cerebral que lhes é feita nas faculdades de ciências económicas faz com que vejam o mundo através da óptica da tesoura dos preços. Para eles, a um aumento de preço deverá necessariamente corresponder um aumento da oferta. Isso é um erro crasso no caso do petróleo (a não ser a muito curto prazo) pois não se trata de um bem reprodutível ad aeternum e sim de um recurso não renovável, escasso, finito e fisicamente limitado. A teoria da renda diferencial, conhecida desde Ricardo e Marx (“O Capital”, Cap. XLVI, Tomo III), é que pode explicar o preço do petróleo. Muito resumidamente, pode-se dizer que a renda diferencial consiste na diferença entre o preço de produção (incluindo o lucro médio do capital) da jazida menos produtiva e o preço de produção das outras jazidas, uma vez que é o primeiro que define o preço de produção e não a jazida que funciona ao preço médio. Mas se se examinar o preço de produção de um barril nos EUA e de um barril na Arábia Saudita verifica-se, como matéria de facto, que a renda diferencial tem estado a ser confiscada aos produtores. Tal confisco só pode ser explicado por relações imperiais de dominação.

Ora, do que foi dito acima depreende-se que os preços actuais do petróleo estão muito longe de serem eficientes. Não se trata de eficiência no sentido neoclássico, do óptimo de Pareto. Fala-se aqui de eficiência num sentido muito mais fundamental: preços que possibilitem à humanidade efectuar uma transição razoavelmente suave e harmoniosa para um mundo pós-petróleo. Tal transição é impossível com os preços actuais, demasiado baixos. Uma alta gradual dos preços reais do petróleo é não só possível como necessária e até desejável.

Na questão do petróleo é uma visão míope adoptar uma óptica curto-prazista e alegrar-se com preços baixos. Tal visão conduz a um gigantesco desperdício deste recurso finito à escala mundial (a começar e sobretudo nos EUA). Impõe-se assim um novo paradigma energético. Durante milénios houve o da lenha, a partir do século XIX foi o do carvão, o século XX o do petróleo. No século XXI será preciso alcançar um novo paradigma

A utilização das energias renováveis está neste momento a ser impedida pelos baixos preços do petróleo. No caso dos transportes (em que as renováveis têm mais dificuldade de adopção), é difícil introduzir novos combustíveis com um preço do barril de petróleo tão baixo como US$ 20. Em termos conjunturais, a recessão económica mundial que agora se inicia facilita (mas não determina) a manutenção de um preço tão irrisório.

O pico de Hubbert não será o fim do mundo. Ao nível técnico existem alternativas para sobreviver num mundo em que o petróleo ter-se-á tornado num produto tão raro que terá de ser vendido em frasquinhos nas drogarias. As energias renováveis só não penetram no mercado devido ao baixíssimo preço do petróleo. Mas já é perfeitamente possível produzir energia eléctrica a partir de painéis fotovoltaicos, de centrais eólicas, da geotermia e de muitas outros modos — e também pode haver meios de produzi-la em centrais nucleares intrinsecamente seguras. No campo dos transportes, as frotas de veículos agora existentes poderiam passar de modo fácil e rapido para o gás natural (com vantagens para o aquecimento global pois melhoraria o ratio carbono/hidrogénio das emissões).

Como o pico de Hubbert do gás natural ainda está longínquo (só será atingido por volta de 2030), a adopção do gás natural nos transportes (utilizando os actuais motores térmicos clássicos) é uma boa solução transitória para este interregno. A utilização do gás natural nos transportes no próximo quarto de século daria tempo suficiente para a humanidade preparar-se para o meio energético definitivo: o hidrogénio. Com a vantagem de que as infraestruturas que entretanto se criassem para o abastecimento de veículos a gás natural poderiam, no futuro, servir também para os veículos a hidrogénio. Esta afirmação é verdadeira tanto no caso da produção de hidrogénio no próprio veículo (
on board , por meio de pilhas de combustível que vão buscar ao metano os seus quatro átomos de hidrogénio) como da produção off board (utilização de directa de hidrogénio puro) pois as actuais redes de gás natural também poderiam servir para o hidrogénio (as pressões de serviços são semelhantes).

Como se vê, o problema não está nas tecnologias. As alternativas tecnológicas existem. O problema está neste modo de produção e no consequente modo de distribuição da riqueza produzida. Entrámos na fase senil do capitalismo, quando a concentração e a centralização do capital produzem monstruosidades por todo o planeta, provocam guerras, corridas armamentistas desesperadas, fascistização de governos ditos democráticos (nos EUA já há tribunais militares secretos e, tal como na Idade Média, discute-se ali a legalização da tortura), depauperação de povos em todos os continentes e crises económicas insanáveis. Do bojo destas crises podem nascer situações revolucionárias que darão lugar a um novo mundo. A resolução dos problemas energéticos da humanidade também passa por aí.

Geopolítica do Petróleo
O elemento principal do pôster descrito no texto é uma curva que tem o formato de um sino. Imagine a vida humana: nascemos, desenvolvemos, atingimos o ápice e, a partir desse cume iniciamos o declínio até, finalmente, a morte.
Geopolítica do Petróleo

O Pico de Hubbert significa o quê mesmo?

A história do petróleo começa nas colinas ocidentais da Pensilvânia no território dos Estados Unidos, no ano de 1859. A partir daí, descoberto, o petróleo passa a ser usado como matéria prima da máquina industrial da economia global. Em outras palavras, a partir de 1859 é dada a largada da ruína da humanidade e da destruição do planeta terra.

"Se um quadro (retrato) valer mil palavras; então, o cartaz (pôster) da história da idade do petróleo vale um milhão de palavras, porque as pessoas não só podem ver o pico de produção de petróleo de Hubbert em muitos países e regiões, mas também ler os fatos motivados pelo declínio do pico global de produção de petróleo, ambos inevitáveis e bastante provavelmente iminentes?. - U.S. Congressman R. Bartlett (Maryland (Republican)

As principais características desse quadro (cartaz, pôster ou retrato) são indicadas pelas projeções de produção mundial futura de petróleo, baseadas no Modelo de Depleção (declínio da curva de produção de petróleo) de Colin Campbell da ?Association for the Study of Peak Oil & Gás?, ano por ano, desde 1859 até 2050. Anotações históricas como também dados detalhados de produção de petróleo, comércio e reservas fazem deste quadro uma ferramenta versátil por apresentar as realidades e implicações da produção global de petróleo e seu pico de Hubber e declínio iminentes.

A disponibilidade de petróleo abundante e barato sempre foi o pilar básico das chamadas sociedades industrializadas. Por tanto, ?Não se podem compreender os acontecimentos atuais se esquecerem por um só instante que a expansão da chamada sociedade de consumo repousa sobre a abundância de energia e de matérias primas baratas, quer dizer, sobre a ruína da maior parte da humanidade?. Prólogo de Jean Pierre Vigier ? Petróleo: III guerra mundial (1974).

Todos os avanços dos dois últimos séculos sejam de natureza comercial, política ou social, estão conectados com o aumento massivo da energia gerada por queima de combustíveis fósseis. O Petróleo é a matéria prima para mais de 3.000 produtos de uso cotidiano. É base de 70% da economia e 90% do transporte. Por tanto, o petróleo é uma matéria prima insubstituível. O acesso privilegiado a esta matéria prima nobre, foi, é e será a causa de conflitos e guerras e o ponto chave da política internacional agressiva e hostil do imperialismo anglo-estadunidense (Inglaterra e Estados Unidos).

A humanidade ainda nem superou o trauma do holocausto nuclear praticado pelos Estados Unidos: Hiroshima, 6 de agosto de 1945, 157.071 mortos. Três dias depois, Nagasaki, 9 de agosto de 1945, 40.000 mortos. Nem tampouco das duas guerras mundiais. A Primeira (1914 ? 1918), custo: 10 milhões de mortos, 20 milhões de feridos, 290 bilhões de dólares. A segunda (1939 ? 1945), custo: 55 milhões de mortos, 35 milhões de feridos, 2 trilhões e 300 bilhões de dólares. E, de novo, os Estados Unidos pratica ataques genocídios no Iraque, Afeganistão e Haiti. A invasão do Haiti tem a colaboração efetiva do governo Lula, do Brasil. E, ainda mais, a invasão do Iran depende somente de uma ordem do Bush.

O mundo consome só em petróleo um jato de dois metros de diâmetros a 140 Km/h; durante 24 horas por dia. Nem os grandes países consumidores (Estados Unidos, União Européia, Japão, China...), nem as grandes companhias privadas têm reservas nem produção suficientes para impedir uma crescente dependência energética.

A cotação relativamente baixa do preço do petróleo que contribuía para aumentar o nível de importações e fazer cair a produção interna dos Estados Unidos, retardando o esgotamento rápido de suas reservas petrolíferas é coisa do passado. Os Estados Unidos hoje consome o equivalente a mais de 20 milhões de barris de petróleo e sua produção interna não alcança 8 milhões de barris de petróleo diário.

A produção de petróleo dos Estados Unidos atingiu o Pico de Hubber em 1971. As reservas totais cubadas dos Estados Unidos chegam a 200 bilhões de barris. Lembremos que o ano atual é 2007. Já se foram 36 anos, desde o Pico de Hubbert dos Estados Unidos. O Pico de Produção de Petróleo do Oriente Médio foi alcançado em 1974. De lá para cá se soma 33 anos. As reservas cubadas do Oriente Médio totalizam 680 bilhões de barris de petróleo. Recordemos que a chegada da produção ao Pico de Hubbert significa que metade da reserva total pré-existente de petróleo cubada já foi consumida.

O pico de descoberta de petróleo dos Estados Unidos ocorreu em 1930. Já se passaram 77 anos. E do pico de produção para os dias atuais, 36 anos. A genialidade de Hubbert levou-o à previsão de que a distancia temporal do Pico de Descoberta até o Pico de Produção de Petróleo dos Estados Unidos seria de 41 anos. Hubbert acertou na mosca. A partir daí, o pico de produção de petróleo foi batizado por Pico de Hubbert.

O pico de descobertas mundial de petróleo foi atingido em 1965 e o de produção (Pico de Hubbert), em 2005; por tanto, 40 anos é a distancia temporal entre os dois picos (de descoberta e de produção) Os 10% das reservas de petróleo que sobraram para ainda serem descobertas localizam-se em águas profundas, 69 bilhões de barris. Segundo a ?Association for the Study of Peak Oil and Gas?, a bacia de campos atinge o Pico de Hubbert no ano 2011.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Jardins com plantas nativas em Curitiba

É um dos principais cartões postais de Curitiba. Inaugurado em 1992, no Parque das Pedreiras, próximo ao Espaço Cultural Paulo Leminski.
A Ópera de Arame foi construída em estrutura tubular e teto de policarbonato transparente. O projeto é do arquiteto Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR, o mesmo autor do projeto da Unilivre. Tem capacidade para 2.400 espectadores e um palco de 400m² destinado a apresentações artísticas e culturais.
O cenário externo da Ópera de Arame é igualmente belo. Era o local onde funcionava uma antiga pedreira. Hoje, pode-se apreciar a mata nativa, um lago com carpas, uma cascata de 10 metros e várias espécies de aves.




Uma boa viagem, pode iniciar pela programação, sabermos o destino e o que se pretende fazer.

Sugestão de viagem cultural e teatros para conhecermos. Dentre essas capitais, recomendamos uma obra de arte no Paraná, em, Curitiba. Lá temos o Teatro Ópera de Arame, um dos principais cartões postais, palco de manifestações artísticas mais conhecidas de Curitiba.

teatro

Construído em estrutura tubular e teto de policarbonato transparente, em região que estava sendo degradado o meio ambiente, local onde funcionava uma antiga pedreira. Hoje, pode-se apreciar a mata nativa, um lago com carpas, uma cascata de 10 metros e várias espécies de aves.

Foi inaugurado em 1992. Projeto do arquiteto Domingos Bongestabs, com capacidade para 2,400 espectadores e um palco de 400 metros quadrados, destinado para apresentações artísticas e culturais.

Localiza-se na Rua João Gaya Bairro Pilarzinho, com visitas de terça a domingo das 8h às 21h.

Taí uma boa viagem de final de semana para conhecer esta beleza.

Programa de Biodiversidade Urbana - Biocidade

O programa de Biodiversidade Urbana - Biocidade, da Prefeitura de Curitiba, ganhou um aliado na valorização das plantas nativas. O livro "Cultura e Biodiversidade nos Jardins de Curitiba" será lançado nesta quarta-feira (30), às 19h30, pela organização não-governamental Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Programa Biocidade gera desenvolvimento urbano com sustentabilidade ambiental

Lago Azul, no Umbará, volta a ser ponto de encontro das famílias. Foto: Orlando Kissner/SMCS

Desde 2007, a Prefeitura de Curitiba desenvolve o programa de Biodiversidade Urbana – Biocidade, um sistema de gestão que reúne os esforços das diferentes áreas da administração municipal para combater as perdas da biodiversidade no meio ambiente urbano, compatibilizando o desenvolvimento da cidade com a conservação da natureza.

Conheça melhor o Biocidade:www.biocidade.curitiba.pr.gov.br

O programa garantiu a Curitiba o prêmio Globe Award Sustainable City, de cidade mais sustentável do mundo. O prêmio será entregue na próxima semana em Estocolmo, Suécia. A premiação é organizada pelo Globe Forum. Curitiba concorreu com Sydney, na Austrália; Malmö, na Suécia; Murcia, na Espanha; Songpa, na Coreia do Sul; Stargard Szczecinski, na Polônia.

O programa Biocidade é inovador porque tem uma visão integrada da ação ambiental, colocando o meio ambiente na agenda de todos os setores e todos os projetos da administração. Esse é o grande diferencial de Curitiba”, afirma o prefeito Luciano Ducci.

Os objetivos principais do Biocidade são resgatar, manter e valorizar a flora nativa e pesquisar novas espécies de plantas regionais com potencial ornamental. “Nossa meta é produzir e reintroduzir essas espécies nas áreas de preservação, arborização de ruas, parques e praças, jardins e quintais”, destaca o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.

Pesquisa

No Jardim Botânico, a Prefeitura instalou dois novos instrumentos que contribuem para a recuperação da biodiversidade. Um deles é uma estufa para estudo do ciclo da vida, dos hábitos de crescimento, dos padrões de desenvolvimento e dos métodos de propagação das espécies da flora nativa de potencial ornamental, e também de espécies ameaçadas de extinção.

Simultaneamente, a Prefeitura montou um Jardim Demonstrativo, no Jardim Botânico, para estimular os visitantes a valorizarem as plantas ornamentais nativas. Com uma área de 600 metros quadrados, o jardim expõe aos visitantes 80 plantas ornamentais nativas. A maioria das espécies que estão no jardim é de Curitiba e região. Algumas plantas que estão no Jardim podem ser encontradas no mercado.

O Jardim Demonstrativo e a estufa não são os únicos elos entre o Biocidade e a população. Diferentes ações educativas foram feitas pela Prefeitura para aprofundar a percepção dos cidadãos sobre a importância das espécies nativas para o ecossistema urbano, levando a sociedade a valorizar o meio ambiente como patrimônio natural.

Parques Particulares

Outro mecanismo criado pela Prefeitura para promover a preservação e conservação de espécies da flora nativa são os incentivos fiscais como a Lei da Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal. Estas reservas pertencem ao Sistema de Unidades de Conservação e são equivalentes a um parque particular. Atualmente, a cidade conta com três RPPNMs, que somam 27.600 metros quadrados de floresta perpetuamente protegidas.

A flora nativa também é foco especial do Viva Barigui – Planejamento Estratégico de Revitalização da Bacia do Rio Barigui, que abrange a terça parte do território do município. Além de preservar e recuperar a integridade da bacia, ordenando a ocupação do solo e despoluindo as águas, esse Plano conservará a paisagem regional e as suas áreas verdes.

O Viva Barigui também está propiciando a criação de novas unidades de conservação e de lazer na bacia do rio, possibilitando a implantação da Via Parque, avenida que terá a função de consolidar o Parque Linear do Barigui e delimitar concretamente a área de preservação, impedindo ocupações irregulares ao longo dos 45 quilômetros que o rio percorre em Curitiba.

Além das três RPPNs, que estão localizadas na bacia do Barigui, a Prefeitura implantou o parque Cambuí e estuda a criação de novos parques e áreas de lazer que ajudem a preservar ou a recuperar as margens do rio.

O Biocidade também está presente nos programas de habitação popular da cidade, hoje voltados para realocação de famílias que vivem perto de rios e córregos. No Barigui, por exemplo, até 2011 serão transferidas 1.124 famílias, 750 ainda em 2009. As transferências já começaram com 43 famílias que saíram da Vila Nova Barigui para o Moradias Aquarela.

Com a saída das famílias, a Secretaria do Meio Ambiente recupera as margens dos rios com vegetação nativa e implanta equipamentos de lazer para evitar invasões. O mesmo está acontecendo em outras bacias hídricas da cidade.

Transporte

A Linha Verde, novo corredor de transporte da cidade, está diretamente conectada ao Biocidade. Seis, dos 14 ônibus da linha Pinheirinho-Carlos Gomes, estão rodando com biocombustível puro (B100). Medições técnicas mostraram um índice de opacidade (emissão de fumaça) 25% menor e redução de 19% de óxido de nitrogênio, e uma redução de 30% nas emissões de monóxido de carbono (CO).

Pouco a pouco, a população vê crescer um parque entre os bairros Pinheirinho e Parolin, no trecho inicial da Linha Verde. Cinco mil mudas de árvores de 22 espécies nativas, escolhidas entre tipos ornamentais e frutíferos, foram plantadas ao longo da Linha Verde. A maior concentração de árvores é ao lado das estações e plantio mais espaçado nos canteiros paralelos às pistas de circulação de ônibus e automóveis.

As cinco estações de embarque e desembarque da Linha Verde contam com um sistema de climatização que funciona com consumo mínimo de energia e produz um resfriamento no interior dos tubos, oferecendo mais conforto aos usuários do novo corredor de transporte da cidade. O “sistema evaporativo”, como é conhecido o tipo de climatização tem baixo custo de instalação e manutenção e é considerado ambientalmente correto.

O funcionamento é acionado por um botão, no interior do tubo. O mecanismo de refrigeração do ar é alimentado por energia elétrica, mas consome apenas um décimo da energia necessária para o funcionamento de um aparelho de ar condicionado.
Outra vantagem em relação a estes aparelhos é que, usando a água para provocar o resfriamento do ar, não há danos ao meio ambiente. O ar condicionado convencional usa fluidos que agridem a camada de ozônio.

A preocupação ambiental em Curitiba é assim: vai do menor detalhe, como a climatização de uma estaca-tubo, até a implantação de grandes parques. Mas o que realmente faz a diferença é o engajamento do cidadão nessa causa”, afirma o prefeito Luciano Ducci.

A obra estimula a prática de jardins residenciais com espécies de plantas nativas de Curitiba. O evento de lançamento será na livraria FNAC, que apoiou o evento e cedeu o espaço, no Parkshopping Barigui. "O livro aproxima a população do conceito principal do Biocidade e, principalmente, ensina como por em prática ações de valorização da nossa flora", diz o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.

O livro apresenta informações científicas em linguagem acessível e traz informações úteis para a montagem dos jardins nativos. Com ilustração, alguns casos de jardins de moradores da cidade são relatados na publicação. Além disso, a obra é uma iniciativa de sensibilização ambiental, que contribui para a incorporação do patrimônio natural de Curitiba como valor cultural dos curitibanos.

"A partir de seu conteúdo, queremos incentivar a adoção de um novo comportamento, ajudando as pessoas a assimilarem conceitos importantes sobre biodiversidade", afirma Pablo Melo Hoffmann, engenheiro florestal da SPVS que coordenou as pesquisas que resultaram na publicação.

O livro mostra que é possível ter belos jardins com espécies naturalmente encontradas nos ecossistemas da região de Curitiba. Apesar da obra trazer questões de biodiversidade curitibanas, todos os conceitos podem ser aplicados em outras cidades e espaços. "Além da beleza, esses espaços em casas, condomínios, prédios e empresas podem ajudar a contribuir para resgatar e proteger a diversidade biológica de outras regiões", relata o engenheiro florestal.

Para Terezinha Vareschi, que participou do livro e abriu as portas de casa para a SPVS, passar por esta experiência ajudou a conservar melhor a natureza. "A orientação deles foi muito importante, porque me ajudou cuidar melhor da minha propriedade. Eu não sabia, por exemplo, que uma espécie que estava por quase todo o terreno era exótica e prejudicial a outras plantas nativas. Esse apoio e receptividade da SPVS foram fundamentais", contou. A propriedade dela está entre uma das mais bem conservadas da cidade, segundo a entidade.

Ao todo, 20 mil exemplares serão impressos. Uma parte será distribuída em escolas públicas, bibliotecas e empresas associadas. O restante será entregue para todos que se filiarem à SPVS ou fizerem a renovação. A ideia da entidade é estimular que os jardins nativos não fiquem restritos às residências, mas também estejam presentes em empresas. A obra tem patrocínio da Souza Cruz por intermédio da Lei Rouanet do Ministério da Cultura e tem o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Narrativa

O livro tem como ideia narrar a história de jardins em Curitiba, relembrando dados da ocupação da cidade até a relação que seus habitantes têm com a natureza. A publicação também traz dados da formação e caracterização da Floresta com Araucária - ecossistema do qual Curitiba faz parte -, e torna conhecido o conjunto de espécies de plantas e de animais que têm a região da capital do Paraná como seu habitat natural. A partir disso, a publicação irá fazer a ligação entre meio ambiente e cultura, estimulando as pessoas a valorizar o que é local, o que é nativo, despertando em cada um o sentimento de valorização dos elementos encontrados em sua própria região.

Alguns Jardins de Curitiba

>> Jardim Botânico

Inaugurado em 05 de outubro de 1991, o Jardim Botânico possui uma área de 245.000 m², com uma estufa inspirada nos palácios de cristal ingleses do século passado. Nela estão permanentemente expostas plantas originárias dos mais diversos pontos do território brasileiro. Conta ainda com jardins em estilo francês e trilhas que cortam o bosque, de onde podem ser vistos os pinheiros-do-paraná, pitangueiras, pessegueiros entre outros. O projeto é do arquiteto Abrão Assad e, no local, ainda funciona o Museu Botânico, com espaço para biblioteca especializada, centro de pesquisas, auditório, sala de exposições temporárias e permanentes. Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Rua Ostoja Roguski (Primeira Perimetral dos Bairros)
Bairro: Capanema
Tel: (41) 321-8646


>> Bosque da Fazendinha

Possui 73.000 m2 de área verde, além de completa infra-estrutura de recreação: palco ao ar livre, canchas esportivas, playground, churrasqueiras, trilhas ecológicas, mirante e estacionamento. No bosque, procurou-se resgatar a história não só da Fazendinha com sua trilha, por onde os viajantes se dirigiam entre São José dos Pinhais e os Campos Gerais, como também da colonização do bairro pela família Klemtz. A chaminé de uma olaria, fundada no final do seculo passado por um ancestral dessa família, Francisco, permanece como marco da região e a sua casa, construída em estilo neoclássico em 1896, foi restaurada pela prefeitura para abrigar a Secretaria Municipal da Criança. Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Rua Carlos Klemtz
Bairro: Fazendinha


>> Bosque João Paulo II

Inaugurado em 8 de dezembro de 1980, este bosque, que se caracteriza como Memorial da Imigração Polonesa no Paraná, compreende uma área de 50.000 m², que foi entregue ao Governo do Estado e à Prefeitura de Curitiba como resultado conjunto da desapropriação da antiga fábrica de velas Estearina, no Centro Cívico. Suas alamedas possuem calçadas de pedras valorizando o pinheiral ali existente. Há um palco para apresentações artísticas. O seu conjunto de edificações em troncos de madeira, típicas da arquitetura polonesa, se constitui num museu ao ar livre. A principal construção, a Casa dos Troncos da Colônia Thomaz Coelho, construída em 1883, segundo consta gravado em uma de suas toras, foi doada pela colônia polonesa à cidade por ocasião da visita do Papa a Curitiba e transformada na Capela João Paulo II. Em seu interior está a imagem de Nossa Senhora de Czestochowa ou Nossa Senhora de Montes Claros, Padroeira da Polônia. O paiol, construído em 1876, e as outras casas abrigam o acervo, composto de mobiliário, utensílios domésticos e instrumentos agrícolas, e destinam-se a exposições esporádicas e manifestações que dizem respeito à vida do imigrante. Essas construções também foram adaptadas para funções administrativas e venda de artesanato típico polonês. Uma estátua com a imagem de João Paulo II, numa das ruelas do bosque, atesta que, acima de tudo, o local é o marco da passagem profética de João de Deus em julho de 1980. Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Rua Mateus Leme
Bairro: Centro Cívico
Tel: (41) 321-8375
Visitação: 3ª a dom., das 13h às 18h.

>> Ferrovia Curitiba-Paranaguá

A cada ponte, a cada túnel, a cada paisagem que se destaca ao longo desta inesquecível viagem, o melhor que podemos fazer é nos extasiarmos com este maravilhoso passeio. Uma ferrovia imperial que, com seus 110 encantadores quilômetros, liga Curitiba a Paranaguá desde 1880 e perpetua no tempo este magnífico e arrojado projeto. Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Saídas da Rodoferroviária de Curitiba
Bairro: Rodoferroviária
Visitação: 3ª a dom., a partir das 8h.


>> Rua das Flores

Ouvidor Pardinho determinou, em 1720, as primeiras normas urbanísticas para Curitiba. Na Rua das Flores não se admitia alinhamentos mal traçados, pois já era foco dos acontecimentos, a rua principal da cidade. Em 1846, foi calçada e recebeu os primeiros lampiões de gás para sua iluminação. Em 1880, transformou-se em Rua da Imperatriz, uma homenagem à visita imperial ao Paraná. Em 1889, passou a ser a Rua XV de Novembro, homenagem cívica à Proclamação da República. Foi asfaltada em 1926 e, desde 1972, o trecho recebeu novamente o nome de Rua das Flores calçado com petit-pavê e abrangendo a Avenida Luís Xavier e Rua XV de Novembro, desde a Praça Osório até a Rua Presidente Faria. Ela é hoje um grande jardim. Voltou a ser de seus antigos proprietários, os pedestres. Seu principal papel histórico é o ser ponto de encontro da cidade, daí suas quatro funções essenciais: o social, o econômico, o cultural e o político. É por isso que nela encontramos flores, árvores, o famoso calçadão, bancos, um variado centro comercial, um relógio com termômetro, lanchonetes, restaurantes, cinemas, iluminação apropriada, além da boa conservação da fachada dos antigos sobrados. Um dos principais atrativos da Rua das Flores é a Boca Maldita, ponto de encontro de homens ligados aos diversos setores de Curitiba, lugar ideal para um bom papo, saboreando um delicioso cafézinho. Está localizada na menor avenida do mundo, a Luiz Xavier, que aos sábados sedia a Feira de Artes Plásticas. O que se conhece hoje por Galeria Schaffer é o conjunto de lojas, restaurantes, café, o Cine Groff, com a apresentação de filmes de arte, e a Confeitaria Schaffer. Desde a sua inauguração, em 1918, é o mais tradicional ponto de encontro de Curitiba, com seus garçons gentis e conhecidos por todos, além de sua sempre lembrada coalhada. Completando o cenário da secular Rua das Flores, encontra-se nela o "Bondinho", remanescente de nosso passado, hoje funcionando como "Estacionamento de Crianças". Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Entre as ruas Visconde de Nácar e Visconde do Rio Branco - Centro.
Bairro: Centro
Tel: (41) 225-1732

>> Passeio PúblicoVoltar veja mais fotosAvançar

O Passeio Público é um relicário de preservação natural, bem no centro da cidade, com aproximadamente 70.000 m2 e 35 pontos de atração. Foi inaugurado em 02 de maio de 1886, na gestão do então Presidente da Província Alfredo D’Escragnolle Taunay, seu idealizador, célebre também na literatura nacional pela redação do livro "A Retirada da Laguna". Seu primeiro administrador foi o Comendador Francisco Fasce Fontana, doador do terreno. Situava-se, na época, entre as seguintes divisas: Boulevard 2 de Julho (João Gualberto), Rua Fontana (Presidente Faria), Rua do Serrito (Presidente Carlos Cavalcanti) e os terrenos de Joaquim Bittencourt (atual Círculo Militar) e de Laura Borges (atual Colégio Estadual). Seu portal principal, na esquina da Rua Presidente Faria com Avenida João Gualberto, é cópia fiel do portão do Cemitério de Cães de Paris. Lá se encontram duas placas de bronze, uma com inscrição da doação do terreno e outra sobre o tombamento do portão pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, no ano de 1974. Construído em 1913, seu estilo é art-nouveau e foi projetado pelo arquiteto alemão aqui radicado Frederico Kirchgassner. O parque possui três lagos, sendo que em cada um tem uma ilha. Na Ilha da Ilusão foi coroado, no início do século, o "Príncipe dos Poetas Paranaenses" - Emiliano Perneta. Em 1966, ao completar 80 anos, o Passeio sofreu alterações substanciais na pavimentação, revestimento dos lagos, substituição das velhas pontes de madeira por outras de concreto, construção de um palco flutuante e de ilhotas para os macacos. Entre a vegetação destacam-se eucaliptos, plátanos, ipês e carvalhos, como o plantado pelo próprio Presidente Taunay quando da inauguração do local. É um ponto de encontro para crianças e adultos, com play-ground e o tradicional Restaurante Pasquale com comidas típicas, sendo cortado pela malha cicloviária da cidade. Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Rua Luiz Leão, s/n - Centro
Bairro: Centro
Tel: (41) 321-8533
Visitação: 3ª a dom., das 6h às 19h.

Parques e Bosques
São Lourenço

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