Profeta

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ha possibilidade de que um cometa venha a chocar-se com a Terra?.

PODE CAIR UM COMETA NA TERRA

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Já os cientistas da NASA estão alarmados com a possibilidade de que um cometa venha a chocar-se com a Terra.

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Segundo a NASA, há bilhões de anos, um cometa caiu sobre a Terra e formou o que hoje conhecemos como o Golfo do México. Entretanto, existem relatos mais recentes, como o

grande incêndio em 08/10/1871 na cidade de Pestigo (EUA) atribuído a um astro que caiu numa floresta próxima da cidade;

a queda de parte do Cometa Encke em Tunguska (Sibéria) em 1908 e

o Choque do Cometa Shoemaker-Levy com o Planeta Júpiter em 1994.( apocalipse para os Jupiterianos)

CONSEGUÊNCIAS DE UM IMPACTO

Mesmo que caisse no Deserto do Saara, um cometa entraria em nossa atmosfera com a velocidade de 850.000 milhas por hora, causando (A)um enorme deslocamento de ar. O Terremoto causado pelo impacto não teria precedentes e se faria sentir em menos de 5 minutos . Este Terremoto provocaria o descadeamento da (B)detonação de todas as bombas atômicas e um (C)maremoto que varreria todas as cidade litorâneas banhadas pelo Atlântico da Europa, África e das Américas do Mapa !

IMPLICAÇÕES

A Poeira resultante seria levada por quilômetros sobre nossa atmosfera e transformaria a Terra em uma espécie de estufa sem luz solar.

Pode parecer sensacionalismo, mas não é. O Documentário "Fire from The Sky" da conceituada CNN, que prendeu a atenção de mais de 25.000.000 de pessoas em horário nobre !

Neste documentários, cientistas da NASA mostravam simulações pelo computador que deixavam os telespectadores ainda mais assustados ! Para os astrônomos do Jet Propulsion Laboratory , o choque de um cometa com apenas 10 quilômetros de diâmetro, já traria mais destruição do que a força disponível em todo arsenal nuclear de todas as superpotências. E diga-se de passagem, este "arsenal" tem capacidade de destruir a Terra toda 5 vezes !!!

A ciência nos tem feito compreender muito mais a Bíblia e suas profecias. Não controversias. O que há é falta de compreensão dos textos sagrados.

Ainda que não nos compete saber a data do Apocalipse, se ele ocorrerá hoje ou daqui 100 anos, o melhor que temos a fazer é depositar nossa fé espiritual em Jesus, pedirmos a Deus para desviar os cometas , que é uma das manifestações da Descida do Carma Planetário.

http://www.jpl.nasa.gov

Research digite Comet Crash. Procure informações. METEORITOS

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Chuva de meteoros Leonidas

A chuva de meteoro, ou estrelas cadentes, como é popularmente conhecida, é consequência da passagem de cometas pela terra órbita da Terra.

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A chuva de meteoro conhecida como leonidas, que acontece dias 17 e 18 de novembro de cada ano, é consequência do passagem do cometa Tempel-Tuttle 33 anos atrás. A chuva de 1998 e 1999 são esperadas como as mais intensas. Isto é devido a passagem novamente do cometa Tempel-Tuttle por esta região, recentemente em fevereiro de 1998.

CITAÇÕES BIBLICAS SOBRE COMETAS

No Livro de Apocalipse há citações claras que preveem este eminente cataclisma cósmico,vejamos: Cap.6:12-13:"...Houve um grande terremoto; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua toda tornou-se como sangue e as estrelas do céu caíram sobre a terra..."

Cap. 8: 7-8 - "...e houve saraiva e fogo misturado...que foram lançados na Terra; e foi queimada a terça parte da terra, a terça parte das árvores, e toda a erva... e foi lançado no mar um grande monte ardendo em fogo..."

Jesus disse: "Logo depois da tribulação daqueles dias, escurecerá o sol, e a lua não dará a sua luz; as estrelas cairão do céu e os poderes dos céus serão abalados" (Mateus 24:29)

Curiosidades Importantes:

Em todos os textos a palavra grega usada para estrela é a.stera. (asteróide). Estudando Apocalipse 8:7 encontramos a sugestão de que a tormenta vermelho-sangue aparecerá no céu antes de ser lançada na Terra. São registros na língua original do N. T. que dão força maior a crença de que o Final do Mundo será precedido da queda de um grande astro sobre a Terra.

Astrônomos em todo o mundo, preveem que o choque de um cometa com a Terra foi a real causa da extinção dos Dinossauros. E o pior, que isto voltará à acontecer...

A quedade um cometa com apenas 5 km de diâmetro provocara um Terremoto sem precedentes... Antecipada e precedida por fragmentos menores... Caindo dentro do oceano, acarretará um enorme maremoto, capaz de dizimar as cidades costeiras.

A poeira resultante do impacto, se levantará sobre toda a atmosfera, fazendo com que não haja penetração da luz solar (Efeito Estufa). Uma nova era glacial estaria a caminho, como se, no choque, o astro não denotanasse todas as bombas atômicas inventadas pela humanidade.

Assim, iniciamos este assunto sobre a possibilidade e implicações da caída de um asteróide na Terra. Sugerimos conhecer a página sobre o COMETA LEE.

REAFIRMAMOS QUE NÃO ACEITAMOS A IDÉIA DE FIM DE MUNDO COMO DIZEM AS TELEVISÕES E OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. ACREDITAMOS NA TRANSIÇÃO PLANETÁRIA COMO SENDO A MUDANÇA DE UMA ÉPOCA DE MATERIALIDADE PARA UMA VIDA DE ESPIRITUALIDADE. NOSSO SITE É UM ALERTA DRAMÁTICO PARA ESTA ESPIRITUALIDADE DIANTE DE NOVAS LEIS PLANETÁRIAS.

Fonte:http://web.prover.com.br/nominato/Cometaterra.htm

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

EUA ,O maior Terrorista



O documento da inteligência norte-americana vazado pelo website Wikileaks e que menciona o MST (Movimento dos Sem-Terra) é, para um dos maiores líderes da entidade, uma prova da ingerência dos Estados Unidos nos assuntos internos do Brasil e da América Latina.

Para João Pedro Stédile, um dos coordenadores nacionais do movimento, a mensagem diplomática que trata os sem-terra como um "obstáculo" para a criação de uma legislação antiterrorista no Brasil "revela, infelizmente, como o governo dos EUA continua tratando os países da América Latina como meras colônias que devem obedecer e serem orientadas".

"É evidente que as pressões do governo dos EUA, tentando influenciar governos democráticos e progressistas a aderirem à sua sanha paranóica de terrorismo, visa criminalizar e controlar qualquer movimento de massas que lute por seus direitos e que ocasionalmente representem manifestações contra os interesses das empresas estadunidenses", disse Stédile em entrevista ao Opera Mundi nesta terça-feira (30/11).

O coordenador do MST acredita que a criação de uma lei "antiterrorista" poderia ser usada, na verdade, para perseguir os movimentos sociais, o que seria uma estratégia deliberada de Washington.

"No passado, eles criaram a paranoia da União Soviética, depois dos inimigos internos e, agora, querem transformar toda luta social em luta terrorista".

Para ele, o fato de o diplomata norte-americano Clifford Sobel, ex-embaixador dos EUA no Brasil, ter mencionado o MST como um entrave à criação de leis antiterrorismo no Brasil revela uma intromissão externa na política brasileira que, em seu lugar, os próprios EUA considerariam inaceitável.

"Imaginem uma situação contrária, em que o embaixador brasileiro em Washington chamasse o diretor da CIA para propor novas leis que beneficiassem os imigrantes latinos ou qualquer outro assunto. Certamente, seria expulso do país em poucas horas", comentou.

Máquina de guerra

De acordo com Stédile, a intromissão norte-americana em outros países "é um absurdo e atenta contra todos os direitos democráticos", e que o vazamento de documentos sigilosos desta semana feito pelo Wikileaks pode ajudar a "opinião pública internacional" a denunciar e fazer parar a "máquina de guerra" dos EUA.

"Todos sabemos que o governo e o Estado do EUA são na atualidade o maior terrorista do mundo", afirmou Stédile. "O Estado norte-americano comete todo tipo de crimes contra a humanidade, possui mais de 800 bases militares em todo o mundo, financia e pratica golpes de Estado, como o que destituiu recentemente o presidente Manuel Zelaya; mantêm dezenas de prisioneiros sem nenhum amparo das Nações Unidas em Guantánamo; atacaram o Iraque e lá mataram mais de 300 mil civis apenas para controlar o petróleo, já que se comprovou a mentira das armas químicas; atacaram o Afeganistão com a desculpa da busca por Bin Laden, que sempre foi amigo da família Bush; e, pior, financiam toda a sua máquina de guerra emitindo dólares sem controle, como uma moeda internacional, a que todos os países do mundo têm de se submeter".

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Rubin "Hurricane" Carter

Rubin Carter, boxeador, conhecido como Hurricane ( Furacão) foi preso em 66, acusado de assassinato em primeiro grau. Foi libertado, após 19 anos de prisão, em 85.
Recentemente sua história foi contada no filme Hurricane, sendo interpretado brilhantemente por Denzel Washington
Bob Dylan foi processado pela Patty Valentine, por ter usado seu nome na música .


Traduçâo:
Tiros de revólver ressoam na noite dentro do bar
entra Patty Valentine vinda do salão superior
ela vê o garçon numa poça de sangue
solta um grito "Meu Deus, mataram todos eles!"
aí vem a história do Furacão,
o homem que as autoridades acabaram culpando
por algo que ele nunca fez.
colocando numa cela de prisão, mas houve um tempo
em que podia ter sido o campeão mundial

Três corpos deitados ali é o que Patty vê
e outro homem chamado Bello rodeando misteriosamente
"Eu não fiz isso"ele diz e joga os braços pra cima
"Estava só roubando a registradora , espero que você entenda.
"Eu os vi partindo" ele diz e pára
"É melhor um de nós ligar pros tiras"
e assim Patty chama os tiras
e eles chegam na cena com suas luzes vermelhas piscando
na noite quente de New Jersey

Enquanto isso, bem longe, em outra parte da cidade
Rubin Carter e uns dois amigos estão dando algumas voltas de carro.
O pretendente número um à coroa dos pesos-médios
não tinha idéia do tipo de merda que estava para baixar
quando um tira o fez parar no acostamento
igualzinho à vez anterior e à outra vez antes dessa
em Paterson é assim mesmo que as coisas rolam
se você é negro, melhor nem aparecer na rua
a não ser que queira atrair uma batida policial.

Alfred Bello tinha um parceiro e ele soltou um papo atrás dos tiras
Ele e Arthur Dexter Bradley estavam só fazendo uma ronda
Ele disse "Vi dois homens sairem correndo, pareciam pesos-médios
Pularam dentro de um carro branco com a placa de outro estado"
E a senhorita Patty Valentine apenas assentiu com a cabeça.
Um tira disse, "Esperem um minuto, rapazaes, este aqui não está morto"
Então o levaram à enfermaria
E embora esse homem mal pudesse enxergar
Disseram a ele que podia identificar os culpados.

As 4 da manhã eles arrastam Ruby consigo,
O levam para o hospital e o trazem escada cima
O homem ferido olha pra cima através de seu único olho moribundo
Diz, " Por que vocês o trouxeram aqui dentro? Não é esse o cara!"
Sim, eis aqui a história do Furacão,
O homem que as autoridades acabaram culpando
Por algo que ele nunca fez.
Colocando numa cela de prisão, mas houve um tempo
Em que podia ter sido o campeão mundial.

Quatro meses depois, os guetos estão em chamas,
Rubin está na América do Sul, lutando por seu nome
Enquanto Arthur Dexter Bradley continua no ramo do assalto
E os tiras estão apertando-o, procurando alguém pra culpar.
"Lembra daquele assassinato que aconteceu num bar?"
"Lembra que você disse ter visto o carro fugitivo?"
"Você acha que está a fim de brincar com a lei?"
"Não acha que talvez tenha sido aquele lutador que você viu correndo pela noite?"
"Não se esqueça de que você é branco"

Arthur Dexter Bradley disse "Não tenho muita certeza."
Os tiras disseram, "Um rapaz como você precisa de uma folga da polícia
Te pegamos por aquele serviço no motel e agora estamos conversando com seu amigo Bello
Agora,você não querter de voltar pra cadeia, seja um sujeito legal.
Você estará fazendo um favor a sociedade.
Aquele filho-da-puta é valente e está ficando cada vez mais.
Nós queremos botar o rabo dele pra fritar
Queremos pregar esse triplo assassinato nele
O cara não é nenhum cavalheiro"

Rubin podia apenas nocautear um cara com apenas um soco
Mas nunca gostou muito de falar sobre isso
"É meu trabalho", diria, "E eu o faço para ser pago
E quando isso termina, prefiro cair fora o mais rápido possível
Na direção de algum paraíso
Onde riachos de trutas correm e o ar é ótimo
E andar a cavalo ao longo de uma trilha."
Mas aí o levaram para a cadeia
Onde tentaram transformar um homem num rato.

Todas as cartas de Rubin já estavam marcadas
O julgamento foi um circo de porcos, ele não teve a menor chance.
O juiz fez das testemunhas de Rubin bêbados das favelas
E para os brancos que assistiam, ele era um vagabundo revolucionário
E para os negros, apenas mais um crioulo maluco.
Ninguém duvidava que ele tinha apertado o gatilho.
E embora não conseguissem produzir a arma,
O promotor público disse que era ele o responsável
E o juri, todos de brancos, concordou

Rubin Carter foi falsamente julgado
O crime foi de assassinato "em primeiro grau" adivinha quem testemunhou?
Bello e Bradley,e ambos mentiram descaradamente
E os jornais, todos pegaram uma carona nessa onda.
Como pode a vida de um homem desses
Ficar na palma da mão de algum tolo?
Vê-lo obviamente condenado numa armação
Não teve outro jeito a não ser me fazer sentir vergonha
De morar numa terra onde a justiça é um jogo.

Agora todos os criminosos em seus paletós e gravatas
Estão livres para beber martinis e assitir o sol nascer
enquanto Rubin fica sentado como Buda em uma cela de 3 metros
Um inocente num inferno vivo.
Essa é a história do Furacão,
Mas não terá terminado enquanto não limparem seu nome
E devolverem a ele o tempo que serviu.
Colocado numa cela de prisão, mas houve um tempo
Em que podia ter sido o campeão mundial.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A velhice

Em muitas culturas e civilizações, a velhice é vista com respeito e veneração: representa a experiência, o valioso saber acumulado ao longo dos anos, a prudência e a reflexão. A sociedade urbana moderna transformou essa condição, pois a atividade e o ritmo acelerado da vida marginalizam aqueles que não os acompanham.

Velhice é o último período da evolução natural da vida. Implica um conjunto de situações -- biológicas e fisiológicas, mas também psicológicas, sociais, econômicas e políticas -- que compõem o cotidiano das pessoas que vivem essa fase.

Não há uma idade universalmente aceita como o limiar da velhice.

As opiniões divergem de acordo com a classe socioeconômica e o nível cultural, e mesmo entre os estudiosos não há consenso. Para efeitos estatísticos e administrativos, a idade em que se chega à velhice costuma ser fixada em 65 anos em diversos países, após o que se encerra a fase economicamente ativa da pessoa, com a aposentadoria. Atualmente, nas nações mais desenvolvidas, esse limite não parece absolutamente adequado do ponto de vista biológico, pelo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou-o para 75 anos.

Para compreender tal transformação, é preciso ter em conta o aumento progressivo da longevidade -- e, portanto, da expectativa de vida -- que se produziu nas últimas décadas do século XX, fato sem precedentes na história. O fenômeno se deve aos avanços na área de saúde pública e da medicina em geral, e à melhoria das condições de vida em seus mais variados aspectos. Por isso, é cada vez maior o número de pessoas que ultrapassam a idade de sessenta e setenta anos e, mais que isso, que atingem essa idade em boas condições físicas e mentais.

O crescimento do percentual de idosos, sobretudo nos países desenvolvidos, pôs em evidência a problemática relacionada à velhice, tanto do ponto de vista estritamente médico quanto do socioeconômico. A questão ganhou, assim, nova relevância entre as preocupações dos governos, da sociedade e dos meios científicos.

Aspectos biológicos.

O processo biológico do envelhecimento afeta todos os seres vivos. As células, órgãos e organismos encontram-se sujeitos a contínuo desgaste e à degeneração progressiva que conduzem -- depois de intervalos variáveis -- à alteração irreversível do funcionamento fisiológico e à morte. Os sistemas de homeostase e auto-regulação, que permitem aos seres vivos manter-se em delicado equilíbrio com o meio, começam gradualmente a funcionar de maneira pouco eficaz ou insuficiente. As toxinas acumulam-se no organismo, o ritmo de reparação das estruturas orgânicas decresce e a capacidade de recuperação e as funções vitais do indivíduo declinam.

O envelhecimento humano é caracterizado orgânica e biologicamente pelos seguintes sinais: aparecimento de rugas e progressiva perda da elasticidade e viço da pele; diminuição da força muscular, da agilidade e da mobilidade das articulações; aparição de cabelos brancos e, eventualmente, perda definitiva dos cabelos (alopecia) entre os indivíduos do sexo masculino; redução da acuidade sensorial, particularmente no que se refere à capacidade auditiva e visual; declínio da produção de certos hormônios, o que afeta a capacidade auto-regenerativa dos tecidos e conduz à atrofia da atividade formadora de gametas (climatério); distúrbios nos sistemas respiratório, circulatório (arteriosclerose, problemas vasculares e cardíacos etc.), urogenital etc.; e alteração da memória.

Não há comprovação de que o avanço da idade determine a deterioração da inteligência, que parece estar associada à educação e padrão de vida. A atividade sexual, que tende a diminuir com a idade, pode na verdade ser mantida indefinidamente por indivíduos fisicamente saudáveis.

A gerontologia -- disciplina que se ocupa do idoso de diferentes pontos de vista -- progrediu muito na segunda metade do século XX, sobretudo no que se refere à geriatria, ramo da medicina que estuda as doenças da velhice e seu tratamento. Todas as especialidades médicas referentes ao adulto interessam à geriatria, mas a ocorrência mais freqüente de determinados quadros patológicos nos velhos fez com que eles fossem encarados de forma privilegiada. Assim ocorre com a cardiologia e a neurologia, pois as cardiopatias e problemas vasculares, as disfunções neurológicas e os reumatismos são alguns dos principais problemas que afligem a população idosa.

Repercussões psicológicas, sociais e econômicas.

O envelhecimento é um processo natural e inevitável, mas pode ser vivido em melhores ou piores condições. A gerontologia é capaz de prescrever procedimentos preventivos no que se refere à saúde física e mental do velho. Doenças como a arteriosclerose e a obesidade, grande número de distúrbios digestivos e vasculares, além de certas lesões urogenitais, podem ser evitadas ou muito atenuadas com dieta adequada, exercício moderado e acompanhamento médico periódico.

Entretanto, a progressiva degeneração física e os distúrbios orgânicos ainda incontornáveis da velhice desencadeiam grande ansiedade na maioria das pessoas. Sobrepostos ao real declínio das funções biológicas, abundam preconceitos sobre o envelhecimento, assim como temores e medos fantasiosos. Outros fatores podem agravar a situação, como a consciência da aproximação do fim da vida; a suspensão da atividade profissional por aposentadoria e a conseqüente sensação de inutilidade; a solidão e o afastamento de pessoas de outras faixas etárias, cada vez mais freqüentes devido à desagregação familiar nas sociedades desenvolvidas; e a situação econômica precária, em decorrência da progressiva redução de renda a que está exposto o aposentado.

É freqüente que a falta de motivação do idoso e sua tendência à depressão cheguem a ocasionar perda de reflexos e deterioração da memória e da capacidade intelectual, mesmo que não haja justificativa orgânica para tanto. A apatia pode, no entanto, repercutir organicamente, no sentido de acelerar o envelhecimento ou de provocar distúrbios que provavelmente não se produziriam, caso fosse mantida a vitalidade mental e emocional.

O número de pessoas de mais de 65 anos de idade tem crescido rapidamente nos países desenvolvidos e tende a crescer ainda mais, conforme revelam estudos demográficos e estatísticos. O gradual envelhecimento da população traz conseqüências econômicas e sociais relevantes, como a redução proporcional da população economicamente ativa e o aumento paralelo dos encargos econômicos da nação, que deve arcar com maior número de pensões, programas sociais, programas de saúde etc.

Embora a idade avançada seja ainda considerada um trunfo em certos ramos de atividade, sobretudo na política, a tendência é que as pessoas sejam forçadas à aposentadoria apesar de potencialmente produtivas. Isso porque, ao progresso da medicina quanto à conservação da saúde, não correspondeu uma ampliação do mercado de trabalho, capaz de absorver toda a população ativa. O fenômeno é mundial e não estão livres dele os países desenvolvidos: os mais velhos, mesmo saudáveis, são parcela significativa da mão-de-obra excedente.

A importância social de um grupo etário relaciona-se a sua influência efetiva na sociedade. A experiência de vida, assim como o conhecimento adquirido por meio dela, prerrogativa dos mais velhos, é valorizada sobretudo em culturas de tradição oral e ágrafa. O declínio de prestígio do velho na sociedade industrial é a contrapartida do valor adquirido pelo próprio saber científico, que desconsidera a experiência quotidiana e a tradição em favor de outros métodos de determinação da verdade.[velhice 1[2].jpg]

Pesquisas mostraram que, à medida que envelhecem, as pessoas preferem permanecer onde moram, enquanto a população jovem dos países industrializados tende a ser bastante migratória. Os velhos vêem-se obrigados a optar entre mudar-se para seguir a família ou permanecer em local conhecido, igualmente sujeito, porém, a rápidas transformações que alteram seus padrões habituais de atividade.

Os valores e educação específicos de cada geração contribuem para as dificuldades de adaptação do segmento mais velho da população ao novo contexto social, sobretudo nos grandes centros urbanos, onde as transformações são mais aceleradas. Os aspectos sociais da velhice são, portanto, determinados pela conjunção de diferentes fatores: os efeitos fisiológicos do envelhecimento; as experiências coletivas e os valores da geração mais velha; e a organização da sociedade, tal como é encontrada por essa geração ao envelhecer.

Autoria: Luiz Cláudio da Silva

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

WikiLeaks-" Chacina colateral"

iLeaks é uma organização sem fins lucrativos dedicada a trazer a mídia de notícias e informações importantes para o público. Nós fornecemos uma maneira inovadora, segura e anônima de fontes independentes ao redor do mundo para vazar informações para nossos jornalistas. Nós publicamos material de valor ético, político e histórico, mantendo a identidade das fontes anónimas, proporcionando assim um caminho universal para a revelação de injustiças reprimidas e censuradas.

WikiLeaks depende de seus partidários, a fim de ficar forte. Por favor, nos mantenha na vanguarda do anti-censura eapoiar-nos hoje. Você também pode ler mais sobre WikiLeaks, nossa missão e objetivos.

ói". Ele está preso no Kuwait. A equipe do Apache e os responsáveis pelas encobrir retratado no vídeo ainda não foram cobrados. Para ajudar Manning privados, consultebradleymanning.org.

05 de abril de 2010 10:44 EST WikiLeaks lançou um vídeo que EUA classificadas militar retratando o assassinato indiscriminado de mais de uma dezena de pessoas no bairro de Nova Bagdá, Iraque - incluindo dois funcionários de notícias Reuters.

Reuters vem tentando obter o vídeo através do Freedom of Information Act, sem sucesso, desde o tempo do ataque. O vídeo, filmado de um helicóptero Apache mira, mostra claramente o assassinato não provocada de um funcionário da Reuters feridos e as equipes de resgate. Duas crianças envolvidas no resgate também foram gravemente feridos.


Os militares não revelar como o pessoal da Reuters foram mortos, e afirmaram que não sabiam como as crianças ficaram feridas.

Depois de demandas pela Reuters, o incidente foi investigado e os militares dos EUA concluiu que as ações dos soldados estavam em conformidade com a lei dos conflitos armados e as suas próprias "Rules of Engagement".

Por conseguinte, WikiLeaks lançou o Regulamento de classificados de noivado para 2006, 2007 e 2008, revelando essas regras antes, durante e após os assassinatos.

WikiLeaks lançou o original 38 minutos de vídeo e uma versão mais curta com uma análise inicial.Legendas foram adicionados a ambas as versões a partir de transmissões de rádio.

WikiLeaks obtido este vídeo, bem como documentos comprovativos de uma série de informantes militares. WikiLeaks vai para grandes comprimentos para verificar a autenticidade da informação que recebe. Foram analisadas as informações sobre o incidente entre uma variedade de material de origem.Temos falado com testemunhas e jornalistas diretamente envolvidos no incidente.

WikiLeaks quer garantir que todas as informações vazaram recebe recebe a atenção que merece.Neste caso particular, alguns dos mortos eram jornalistas que estavam apenas fazendo seu trabalho: colocar suas vidas em risco, a fim de informar sobre a guerra. O Iraque é um lugar muito perigoso para os jornalistas: a partir de 2003 - 2009, 139 jornalistas foram mortos enquanto realizavam seu trabalho.

Fonte:http://wikileaks.org/

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

QUEM MATOU MAIS PESSOAS, DEUS OU O DIABO ?

Na Bíblia, dá Deus,o Todo-Poderoso é responsável por 2.038,344 mortes (e contando), enquanto o coisa-ruim ostenta em seu currículo de maldades apenas 10 eliminados.


DEUS VERSUS SATÃ

Esse surpreendente levantamento foi feito pelo blogueiro americano Steve Wells, editor do siteSkeptic’s Annotated Bible ("A Bíblia Anotada do Cético"), que reproduz a Bíblia em versão online e comentada.

Depois de vasculhar todas as mortes narradas no livro, Steve publicou os dados na internet. Segundo ele, mais de 99% das mortes em nome do Senhor estão no Velho Testamento – a maior matança foi quando Deus destruiu todas as cdades nos arredores de Gerara, na Palestina, tirando a vida de 1 milhão de pessoas. No Novo Testamento só três pessoas foram mandadas desta para melhor pelas mãos do Criador: o rei Herodes, Ananias e sua esposa, Safira. Já o Diabo é responsável pela morte dos 10 filhos de Jó.

Steve diz ainda que a lista de vidas tiradas tanto por Deus quanto pelo Diabo pode ser muito maior. "Só no dilúvio, quando Ele pediu a Noé para contruir a arca, cerca de 30 milhões de pessoas teria sido varridas do mundo. Mas, como é um total difícil de estimar, só somei as mortes cujos número são especificamente citados na Bíblia", diz ele.

Para quem acha que Steve é um ateu incendiário, uma surpresa: ele é mórmon e diz que não quis causar polêmicas com o levantamento. "Sou um cara religioso e temo a Deus. Principalmente agora.

Injustiça Social

Nos meios de comunicação temos colhido informações que nos falam de crianças carentes passando fome e frio, de famílias sem-teto, de desempregados, de má distribuição da renda, etc., deixando-nos aturdidos com tanta “Injustiça Social”.

Na verdade, Injustiça Social nada mais é do que o fato de existir na sociedade situações que favoreçam apenas uma porcentagem (geralmente menor) da população enquanto outra parte fica sem acesso aos meios, essenciais ou não, para o homem.

Ao fazermos a pesquisa, vimos o quanto é abrangente o assunto que nos ficou encarregado. Por isso, no decorrer do trabalho, citaremos alguns dos pontos que faz parte da Injustiça Social.

Fome


Entre as calamidades que, periodicamente, assolam a Terra, destaca-se a fome como remanescente do primarismo evolutivo na área social em que se encontra a criatura humana.

Em uma sociedade civilizada, na qual alguém morre pela fome, o respeito à vida e à dignidade humana desapareceram por completo.

A fome sempre desempenhou papel principal na cultura dos povos, tornando-se célebres por sua hediondez os períodos em que se manifestou no Egito e na Idade Média, várias vezes durante as guerras, particularmente a dos Cem Anos, e que se vem repetindo nos países pobres da África, da Ásia e das Américas, nos tempos modernos.

Numa sociedade justa não poderia manifestar-se com a rudeza destruidora o fantasma da fome, porque o mínimo direito que tem o cidadão é o de alimentar-se.

Mais cruel ainda se apresenta o fenômeno da fome, quando se a pode prever, e, naturalmente evitar, ou, pelo menos, tomarem-se medidas que lhe diminuam a gravidade, atenuando as conseqüências terríveis do rastro de destruição que deixa.

Não apenas é hedionda a morte pela fome, como também são os efeitos lamentáveis dela decorrentes, quais a carência de nutrição do organismo, expressando-se através de problema mental, emocional e orgânico.

O indivíduo com fome torna-se violento e agride, qual ocorre com o animal que sai, esfaimado, à caça, sendo pior naquele que vê a família em estertor agônico, entre a alucinação e o crime, por absoluta falta de pão.

São diversos os fatores que respondem pela fome no mundo, entre os quais: a superfície arável do planeta, que é insuficiente para atender as necessidades humanas; o poder aquisitivo diminuto ou quase nulo do povo; o aumento demográfico sempre surpreendente; o pequeno rendimento de produção por hectare; a dificuldade de transporte para os alimentos; as variações climáticas; os hábitos irregulares e de má formação para a alimentação; e, sobretudo, a avareza humana, o desinteresse dos governos quando insensíveis e gananciosos.

Demonstração de impiedade incomum é a presença da fome na Terra, porquanto o excesso que é desperdiçado daria para minimizar o fantasma do desespero de milhões de criaturas relegadas ao abandono e à morte.

As providências de emergência são úteis, sem dúvida, tendo, porém, um caráter mais de libertação de consciência de culpa, do que mesmo de socorro às multidões desorientadas, cujas fácies desfiguradas assustam os que dormem dementados pelo poder e dissociados da responsabilidade de cumprir com os deveres para com aqueles que os elegeram para as altas funções administrativas, nesse momento temendo que os famintos os derrubem da posição que desfrutam...

Com exceção dos ditadores, que sempre governaram com a criminosa adaga da discriminação, reservando celeiros abastecidos para os soldados que os preservam no comando, tornando-se execráveis, os Chefes de Estados Democráticos têm o dever de evitar a fome ou de recorrer a métodos e técnicas que lhe diminuam os efeitos danosos.

Uma sociedade justa é aquela que vela pelos seus membros mais necessitados, contribuindo com os recursos para elevar os seus cidadãos, oferecendo-lhes as condições a que fazem jus, desde a conquista dos direitos humanos após a Revolução Francesa de 1789, quando a hediondez e a perversidade governamental cederam lugar à liberdade, à fraternidade e à igualdade.

Permanecem, no entanto, ainda hoje, várias condições equivalentes àquelas que os filósofos da Revolução tentaram reverter, e para cujo desiderato alguns deles deram o sangue e a vida, sonhando com o dia em que todos os seres humanos pudessem usufruir, pelo menos, alimentos, habitação, educação, trabalho, saúde, recreação, que ainda lhes são negados.

Em uma sociedade livre e competitiva, não se deve apenas dar alimentos durante as situações calamitosas, mas sim, criar condições para que eles existam e sejam conquistados dignamente, ao invés de oferecidos como esmolas ou ações caridosas, em cujas oportunidades as mesmas se transformam em bandeiras políticas ou estribilhos de exaltação religiosa, exibindo os miseráveis à compaixão social, quando todos merecem, em vez disso, respeito e oportunidade.

A indústria da fome, por outro lado, tem sido mantida para auxiliar indivíduos ignóbeis, que dela se utilizam para ilusórias promessas eleitoreiras periódicas, quando se afirma que será prontamente eliminada.

Conseguidos os fins almejados, porém, a máquina do desinteresse pelo povo continua mantendo-a, a fim de estar ultrajante e mais grave em próxima oportunidade.

Paradoxalmente, os arsenais bélicos dos países desenvolvidos acumulam armas de alto poder destrutivo, que consomem bilhões de dólares anualmente, objetivando a destruição e a morte, quando esse dinheiro poderia ser utilizado para a preservação e o enobrecimento de milhões de vidas, eliminando a fome e as doenças que as espreitam.

Por outro lado, armazéns e silos espalhados pelo mundo inteiro estão abarrotados de grãos, aguardando a aceleração e alta de preços, muitos deles produzindo elevadas despesas, enquanto parte das suas reservas apodrecem ou são devoradas pelas pragas, estimulando as multidões esfaimadas a apelarem para o saque, para a desordem, para a violência alucinada. Em algumas circunstâncias e lugares, são estimuladas por outros interesses, igualmente sórdidos, face à ultrajante medida dos governantes que não tomam providências preventivas nem organizam frentes de trabalho, com a abertura de poços e açudes para reverter a situação na primeira oportunidade, pagando condignamente o esforço rude dos trabalhadores com salários justos e através desses alimentos esquecidos.

Desigualdade no Mercado de Trabalho


Os dados sobre a desigualdade no mercado de trabalho brasileiro confirmam a persistência de velha chaga social. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado na terça-feira, negros e pardos têm menos oportunidades que os brancos.


Os dados sobre a desigualdade no mercado de trabalho brasileiro confirmam a persistência de velha chaga social. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgado na terça-feira, negros e pardos têm menos oportunidades que os brancos. As atividades por eles exercidas exigem menor qualificação. Em conseqüência, os salários são mais baixos. Os números mostram retrato de corpo inteiro da enorme injustiça existente no país. Os negros e pardos somam quase metade da população. Nada menos que 46%. Mas o rendimento médio dos que encontram Sudeste. Na região mais desenvolvida do Brasil, os brancos receberam a média mensal de 4,5 salários mínimos em 2001; os negros, 2,3; os pardos, 2,2.

A pesquisa apresenta dado capaz de explicar a disparidade da remuneração. O grupo étnico menos privilegiado encontra ocupação na agricultura, construção civil e prestação de serviços, sobretudo domésticos. São atividades que requerem limitada escolaridade e pouca qualificação.

Forma-se um círculo vicioso. Os não-brancos ganham menos porque trabalham em atividades que remuneram mal. Eles trabalham em atividades que remuneram mal porque lhes faltam condições de disputar empregos que pagam salários mais altos. Sem renda suficiente, ficam impossibilitados de buscar melhor qualificação e, com isso, ascender socialmente. O desnível decorre muito mais da pobreza que da cor.Eis, aí, sem dúvida, o nó que precisa ser desatado para diminuir a injustiça reinante na sociedade brasileira há 500 anos. Políticas compensatórias são bem-vindas no curto prazo. Elas mantêm as crianças nas salas de aula e evitam a entrada precoce de jovens no mercado de trabalho. Mas não constituem a resposta definitiva para o problema. Impõe-se oferecer as condições que permitam à população negra e parda disputar com a branca melhores postos no mercado de trabalho.

O desafio passa necessariamente pela excelência da escola pública. Só com acesso ao ensino de alto nível, à tecnologia de ponta, à leitura diversificada, é possível tornar democrática a disputa pelos bons empregos. Em suma: fortalecendo o elo fraco da corrente, abre-se a possibilidade de diminuir o fosso que separa pobres e ricos.

A Questão da Reforma Agrária: Um velho desafio brasileiro


A má distribuição de terra no Brasil tem razões históricas, e a luta pela reforma agrária envolve aspectos econômicos, políticos e sociais. A questão fundiária atinge os interesses de um quarto da população brasileira que tira seu sustento do campo, entre grandes e pequenos agricultores, pecuaristas, trabalhadores rurais e os sem-terra. Montar uma nova estrutura fundiária que seja socialmente justa e economicamente viável é dos maiores desafios do Brasil. Na opinião de alguns estudiosos, a questão agrária está para a República assim como a escravidão estava para a Monarquia. De certa forma, o país se libertou quando tornou livre os escravos. Quando não precisar mais discutir a propriedade da terra, terá alcançado nova libertação.

Com seu privilégio territorial, o Brasil jamais deveria ter o campo conflagrado. Existem mais de 371 milhões de hectares prontos para a agricultura no país, uma área enorme, que equivale aos territórios de Argentina, França, Alemanha e Uruguai somados. Mas só uma porção relativamente pequena dessa terra tem algum tipo de plantação. Cerca da metade destina-se à criação de gado. O que sobra é o que os especialistas chamam de terra ociosa. Nela não se produz 1 litro de leite, uma saca de soja, 1 quilo de batata ou um cacho de uva. Por trás de tanta terra à toa esconde-se outro problema agrário brasileiro. Até a década passada, quase metade da terra cultivável ainda estava nas mãos de 1% dos fazendeiros, enquanto uma parcela ínfima, menos de 3%, pertencia a 3,1 milhões de produtores rurais.

"O problema agrário no país está na concentração de terra, uma das mais altas do mundo, e no latifúndio que nada produz", afirma o professor José Vicente Tavares dos Santos, pró-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em comparação com os vizinhos latino-americanos, o Brasil é um campeão em concentração de terra. Não sai da liderança nem se comparado com países onde a questão é explosiva, como Índia ou Paquistão. Juntando tanta terra na mão de poucos e vastas extensões improdutivas, o Brasil montou o cenário próprio para atear fogo ao campo. É aí que nascem os conflitos, que nos últimos vinte anos fizeram centenas de mortos.

O problema agrário brasileiro começou em 1850, quando acabou o tráfico de escravos e o Império, sob pressão dos fazendeiros, resolveu mudar o regime de propriedade. Até então, ocupava-se a terra e pedia-se ao imperador um título de posse. Dali em diante, com a ameaça de os escravos virarem proprietários rurais, deixando de se constituir num quintal de mão-de-obra quase gratuita, o regime passou a ser o da compra, e não mais de posse."Enquanto o trabalho era escravo, a terra era livre. Quando o trabalho ficou livre, a terra virou escrava", diz o professor José de Souza Martins, da Universidade de São Paulo. Na época, os Estados Unidos também discutiam a propriedade da terra. Só que fizeram exatamente o inverso. Em vez de impedir o acesso à terra, abriram o oeste do país para quem quisesse ocupá-lo - só ficavam excluídos os senhores de escravos do sul. Assim, criou-se uma potência agrícola, um mercado consumidor e uma cultura mais democrática, pois fundada numa sociedade de milhões de proprietários.

Ainda que os pequenos proprietários não conseguissem produzir para o mercado, mas apenas o suficiente para seu sustento, já seria uma saída pelo menos para a miséria urbana. "Até ser um Jeca Tatu é melhor do que viver na favela", diz o professor Martins. Além disso, os assentamentos podem ser uma solução para a tremenda migração que existe no país. Qualquer fluxo migratório tem, por trás, um problema agrário. Há os mais evidentes, como os gaúchos que foram para Rondônia na década de 70 ou os nordestinos que buscam emprego em São Paulo. Há os mais invisíveis, como no interior paulista, na região de Ribeirão Preto, a chamada Califórnia brasileira, onde 50.000 bóias-frias trabalham no corte de cana das usinas de álcool e açúcar durante nove meses. Nos outros três meses, voltam para a sua região de origem - a maioria vem do paupérrimo Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais.

A política de assentamento não é uma alternativa barata. O governo gasta até 30.000 reais com cada família que ganha um pedaço de terra. A criação de um emprego no comércio custa 40.000 reais. Na indústria, 80.000. Só que esses gastos são da iniciativa privada, enquanto, no campo, teriam de vir do governo. É investimento estatal puro, mesmo que o retorno, no caso, seja alto. De cada 30.000 reais investidos, estima-se que 23.000 voltem a seus cofres após alguns anos, na forma de impostos e mesmo de pagamentos de empréstimos adiantados. Para promover a reforma agrária em larga escala, é preciso dinheiro que não acaba mais. Seria errado, contudo, em nome da impossibilidade de fazer o máximo, recusar-se a fazer até o mínimo. O preço dessa recusa está aí, à vista de todos: a urbanização selvagem, a criminalidade em alta, a degradação das grandes cidades.

Conclusão

Todos nós sabemos que a justiça é feita pelos homens e por isso mesmo, ela ainda está repleta de interesses parciais e de visões do que se entende hoje por certo ou errado. Digo hoje porque se compararmos nossas leis com as da Idade Média, concluiremos serem essas últimas, bárbaras e monstruosas, mas naquela época eram consideradas justas e naturais. Por mais que tentássemos deixá-las isentas das nossas paixões, nossas Leis ainda estariam imperfeitas porque o homem não pode compreender toda a Justiça e ainda assim teríamos os excluídos, os que ela não conseguiria acabar, os “injustiçados”.

Ao contrário da Lei humana, existe a deixada por Jesus, que se encaixa em qualquer condição do entendimento humano, em qualquer tempo ou lugar, pois fundamenta-se na consciência de cada pessoa, naquilo que cada um que de melhor, “desejar aos outros o que nós desejaríamos para nós mesmos”. Nesta acepção de Justiça, some o caráter coletivo e prevalece o caráter individual, pois ficamos cada um de nós responsáveis por aplicá-la no nosso cotidiano. Ainda não a conseguimos porque somos seres extremamente egoístas, pensando somente em nós, desejando o melhor para nós e os outros que cuidem de si mesmos, relembrando o jargão popular do “cada um por si”.

Se verificarmos que a responsabilidade é individual e que o conjunto dos pequenos é que faz o grande, reconheceremos que não existe “Injustiça Social”, mas sim o nosso “Imenso Egoísmo”.

Referências Bibliográficas

http://www.espirito.com.br/portal/artigos/mundo-espirita/injustica-social-e-fome.html

www.abt-br.org.br/modules.php?name=News&file=article&sid=262

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/reforma_agraria/

Autoria: Hugo Leonardo C. Ferreira

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A farça da pacificaçâo no Rio de Janeiro - Brasil


O Estado do Rio de Janeiro vive uma verdadeira guerra civil, um estado de sítio, que desmascara a demagogia e a incompetência do governador reeleito Sergio Cabral (PMDB) e seus subordinados. Para ganhar a eleição divulgaram amplamente que a cidade e o estado estavam pacificados, que tinham através das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) acabado com o tráfico e, consequentemente, com a violência.

Neste exato momento helicópteros da Polícia Civil e da Polícia Militar sobrevoam a cidade e as comunidades do Complexo do Alemão e a de Manguinhos, tentando encontrar os culpados por esta situação. As escolas estão suspendendo as aulas e os trabalhadores estão voltando mais cedo para as suas casas. No centro da cidade as pessoas interrompem mais cedo as suas atividades. Neste momento, ônibus estão sendo incendiados, e rodovias bloqueadas por traficantes, que saqueiam os veículos e logo em seguida ateiam fogo. Nos últimos dias. mais de 40 veículos, entre ônibus e carros de passeio, foram incendiados, dezenas de bloqueios de estrada, para em seguida ser praticado o saque aos motoristas.

Em vários pontos do estado, o governador aliado de Lula, tenta através de blitz inibir a ação dos traficantes, todos os policiais que exerciam funções internas, médicos, mecânicos, funcionários burocráticos, todos foram convocados para atuarem nas ruas das cidades como se o problema da violência fosse resolvido numa ação de guerra. Todas as medidas até agora adotadas pelo setor de segurança do estado falharam, e o que predomina é o pânico, a insegurança e a falta de uma política que de fato enfrente a violência e a insegurança.

Neste momento a imprensa, em particular a Rede Globo, aproveita a situação para aumentar sua audiência, alardeando o caos que se encontra a cidade e o estado, mas não fala que tudo isso se explica, por um lado, em função da miséria que vive uma parte da população, que é condenada a viver nos morros da cidade em barracos, sem empregos e com salários insignificantes, reprimida pela polícia fascista e corrupta de Sergio Cabral, pelo tráfico ou pela milícia. Por outro lado, a conivência do Estado com os grandes empresários, que tem ligação com o tráfico internacional de drogas e de armas. Estes senhores quando são pegos alegam que são colecionadores de armas.

Neste momento o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, disse que quem passar na frente do Estado vai ser atropelado. Os policiais traduzem as ordens do Estado e dizem que vai morrer muita gente. Treze pessoas já morreram, demonstrando qual é a política destes senhores fascistas. Vão exterminar os pobres e negros e jovens e vão dizer que são traficantes. Um bom exemplo que não devemos confiar nestes governantes foi a instalação das UPPs na área da Tijuca, o morro do Borel, Formiga, Casa Branca, Macacos, Morro da Liberdade, Turano, Salgueiro, todos com grande presença do tráfico, com centenas de traficantes fortemente armados, foram ocupados após acordo do governo com os traficantes, que garantiu a saída de todos , com seu armamento de guerra, antes da ocupação.

Uma vergonha. Esta manobra do governador e de todos os seus aliados foi comemorada por Sérgio Cabral, Lula e Dilma, e seu secretário de segurança, que divulgaram amplamente que tinham acabado com o tráfico e pacificado a cidade e o estado sem dar um tiro. Disseram que os traficantes fugiram assustado. Com este discurso ganharam as eleições de outubro. Quem não lembra da candidata Dilma dizendo na televisão que iria exportar estes exemplos do Rio para o resto do país? Na verdade o que ocorreu foi um grande acordo do Estado com os traficantes, que se deslocaram para outras regiões da cidade e do estado, preparando a região da Tijuca e da Zona Sul para receber os turistas e os investimentos da Copa do Mundo e para as Olimpíadas.

O governador e seus aliados andam de carro blindado, com escolta de seguranças, de helicóptero, enquanto nós trabalhadores ficamos vulneráveis nos ônibus, que estão frequentemente sendo incendiados. O governo aproveita esta situação para criminalizar a pobreza, estão preparando um verdadeiro extermínio nas regiões mais pobres. Está sendo preparada a invasão do Complexo do Alemão e de Manguinhos. Sabemos que quem vai pagar são os trabalhadores e a juventude, com o pretexto de atacar os traficantes, sabemos onde vai dar essa política. Se for negro e pobre, atira e depois verifica quem é.

Um programa socialista para enfrentar a violência
Não achamos que as UPPs sejam a solução. Não é possível viver sob uma ocupação. Todas as medidas de maquiagem do Estado, os cursos com os caminhões do SENAC nas comunidades (para pouquíssimas pessoas) para ensinar corte e costura e formar cabeleireiro e noções de informática, não garante o que é o fundamental. As pessoas precisam na comunidade e no país de um bom emprego, com um salário decente. Por isso propomos que o salário mínimo dobre imediatamente. Propomos a construção de boas escolas com muitas vagas e com profissionais da educação tendo um salário decente, e não o vergonhoso salário de 700 reais que paga o estado ao professor. Defendemos a construção de bons hospitais para que os trabalhadores não morram por falta de leito nas emergências. Exigimos que o governador pare imediatamente com a demolição do IASERJ, com o fechamento do Pedro II, hospitais que são fundamentais. Queremos lazer decente, acesso a cultura e não maquiagem para turista ver. Queremos moradias decentes e com infra-estrutura. Existe um responsável pelas ações que estão ocorrendo no estado e na cidade: é o governador, os prefeitos e o governo federal que fizeram muito estardalhaço nas eleições e que agora nos deixam nesta situação.

Não acabaremos com a violência e com o tráfico sem descriminalização das drogas, sem colocar na cadeia os grandes empresários que traficam as armas e as drogas, sem o confisco de seus bens. Não acabaremos com violência se não tivermos empregos decentes para as nossas famílias. Precisamos dissolver essa polícia e construir uma polícia ligada à população e, principalmente, controlada por ela, com eleições para o comando e para os delegados e com mandato revogável. Exigimos o fim do extermínio dos pobres e negros. Não a invasão e ao extermínio dos moradores das comunidades.

Cyro Garcia, Presidente do PSTU - Rio de Janeiro


• Este é um dos mais delicados temas a serem enfrentados em qualquer debate sobre programa para o Brasil. A violência é um sinal de um problema profundo, uma dura expressão do capitalismo selvagem imposto ao país. Para acabar com a violência é preciso enfrentar a economia capitalista. Além disso, é necessário também mexer com a polícia, o que significa atacar diretamente o Estado burguês.

A justiça e a polícia no país – instituições do Estado – defendem uma classe social: a burguesia. Os ricos, mesmo quando pegos em flagrante, com inúmeras e evidentes provas, não são presos nem perdem suas propriedades. Houve um escândalo nacional quando o banqueiro Daniel Dantas, um dos maiores corruptores do país, em uma cena inédita foi preso com algemas. Logo depois foi solto, como está até hoje. No lado oposto da sociedade, jovens são fuzilados pela polícia, sem nenhum julgamento, só por serem negros e morarem nas favelas.

Os reformistas não propõem uma mudança global na política econômica, tampouco do Estado. Por isso ficam na defensiva em uma discussão programática em relação à violência. No máximo esboçam uma política de direitos humanos (contra a selvageria da polícia na repressão) que, apesar de sua importância, não acaba com a origem do problema.

Já a direita tem uma política clara: aumentar a repressão, mais polícia na rua, “bandido bom é bandido morto”, e, se possível, a pena de morte.

Antes da eleição de Lula, o PT se associava a várias ONGs na defesa dos “direitos humanos”, mas agora assume o programa da direita (só falta defender a pena de morte). O programa de segurança nacional do governo Lula é uma reedição ampliada da política de Paulo Maluf no quando governava São Paulo: “mais Rota nas ruas”, combatida pelo PT naquela época. A Rota é o agrupamento mais violento da policia de São Paulo.

Essa política, porém, não resolve nada. Pode levar a breves êxitos, como a prisão de alguns chefes criminosos, mas a violência retorna ainda maior. O que se vê no Rio é exatamente a falência deste programa do governo federal. Os crimes aumentam a cada ano e os traficantes já têm poder de fogo para derrubar helicópteros.

Os trabalhadores precisam ter uma política radical para enfrentar a violência. Radical no sentido de ir à raiz do problema, a exploração capitalista e seu estado. Apresentamos três pontos que seriam a base de um programa dos trabalhadores para enfrentar a violência.

Mudar a política econômica
A violência é um subproduto da miséria. Não existe nenhuma maneira de acabar com os crimes em uma sociedade onde impera a desigualdade como no capitalismo. No Brasil convivem o consumo de superluxo e a fome; a favela da Rocinha e hotéis luxuosos no bairro carioca de São Conrado.

Os traficantes conseguem apoio nas comunidades pobres porque asseguram emprego para a juventude (como soldados ou vendedores), além de patrocinar funerais, casamentos etc. Por vezes, os jovens mais ativos e inteligentes das comunidades são recrutados pelos traficantes, seduzidos pelo dinheiro rápido.

Enquanto não houver emprego e salário decente, educação pública, gratuita e de qualidade, não se poderá competir com os traficantes na batalha pela juventude.

Para isso é necessário um grande plano de obras públicas do governo, para absorver em todo o país os desempregados. Pode-se fazer um gigantesco plano de construção de casas, para suprir o déficit habitacional de 7 milhões de casas. Esse plano poderia absorver os milhões de desempregados e ser financiado pelo não pagamento da dívida externa e interna aos grandes bancos. Seu custo (R$ 84 bilhões) seria bem menor do que os 300 bilhões dados por Lula às grandes empresas neste ano para salvá-las da crise.

Mas para avançar de forma global é preciso ir mais longe: um plano anticapitalista que exproprie as grandes empresas nacionais e internacionais. Só assim podem-se garantir salários decentes e emprego a todos. Enquanto a economia priorizar lucros para uma minoria (a burguesia), a desigualdade no país vai crescer.

Descriminalização das drogas
A repressão ao consumo das drogas mostra sua inoperância a cada dia. Quanto maior a repressão, mais cresce o consumo. A própria experiência dos EUA com a Lei Seca, mostra que esta não é a saída. Em 1920 o governo norte-americano impôs a proibição da venda das bebidas alcoólicas. O consumo continuou através do comércio clandestino, o que levou ao fortalecimento dos gangsteres que fizeram história no país. Após anos de derrotas da repressão, a produção e venda das bebidas foi legalizada novamente em 1933. Hoje, o mesmo fracasso se repete no combate às drogas ilegais, como a cocaína, maconha e heroína.

O consumo das drogas expressa uma insegurança em relação com a sociedade. Não é por acaso que cresce em épocas de crise. É um fenômeno semelhante ao alcoolismo. Pode ser afetado por uma mudança de rumos do conjunto da sociedade, assim como pela educação.

A repressão não resolve o problema, só transfere para os traficantes ilegais a distribuição dessas drogas. Isso torna esse comércio altamente lucrativo e possibilita a formação dos bandos que hoje a controlam. A legalização do consumo reduziria fortemente os lucros desse comércio e toda a corrupção da polícia e da Justiça.

Dissolução da polícia e a formação de uma nova
A justiça e a polícia defendem em primeiro lugar a grande propriedade e os capitalistas. Por isso são usadas nas greves contra os trabalhadores. Os crimes dos burgueses têm seus julgamentos adiados e a impunidade garantida. Já os trabalhadores, mesmo quando têm direitos garantidos na constituição, têm seus processos arrastados por anos. A juventude negra é sistematicamente “confundida” com bandidos, e morta impunemente nos bairros pobres.

Além disso, as polícias atuais são corruptas e incompetentes para enfrentar o crime. Apesar de conter em seu interior soldados honestos, a instituição está completamente corrompida. Cada delegacia de polícia civil e quartel da polícia militar têm um esquema de corrupção associado às quadrilhas da região. Muitas vezes, a polícia reprime um bando por estar corrompida por outro. Outras vezes, é a própria polícia que produz um bando, como no caso das milícias do Rio, que agem exatamente como os traficantes.

As armas modernas e pesadas exibidas pelos traficantes são outro exemplo da corrupção policial. Muitas delas são armas privativas das Forças Armadas e são vendidas aos bandidos pelos policiais. Outras tantas são importadas de outros países e só chegam aos morros pela corrupção das Forças Armadas e Polícia Rodoviária.

A morte do dirigente do AfroReggae no Rio é só o mais novo exemplo de como a polícia age: os soldados deixaram a vítima morrer sem socorro, liberaram os assaltantes e ficaram com o produto do roubo.

Não existe possibilidade de reformar uma instituição assim. Não se pode investigar a polícia através dela mesma, assim como não se pode julgar os crimes militares pela Justiça Militar, porque os envolvidos protegem-se mutuamente. É necessário acabar com as polícias atuais, investigar e prender toda sua banda podre, e criar outra.

A nova polícia teria que se organizar de forma radicalmente diferente da atual. Deve desaparecer a diferença entre polícia civil e militar, que não serve de nada, e assegurar todas as liberdades sindicais e políticas a seus participantes.

É preciso também que seus comandantes ou delegados sejam eleitos pela população da região onde atuam. Ao contrário dos que se escandalizem com a proposta, a eleição de delegados locais é realizada em muitos países, inclusive nos EUA. É uma forma democrática de comprometer esses comandantes com a população local.

Por fim, as comunidades devem ter o direito de organizar associações de autodefesa, para se proteger dos bandidos. Os trabalhadores são os maiores interessados em assegurar o seu direito de ir e vir.

Uma ofensiva contra o crime deve começar por prender os peixes grandes, os crimes de colarinho branco. Os políticos corruptos e banqueiros corruptores devem ser presos e terem suas propriedades expropriadas.