Profeta

quinta-feira, 22 de abril de 2010

TRANGÊNICOS NO PRATO DOS BRASILEIROS


Os alimentos geneticamente modificados estão chegando à mesa dos consumidores. Saiba o que é um alimento geneticamente modificado, como surgiram esses alimentos, também chamados de alimentos transgênicos, e quais riscos podem trazer ao consumidor

O que são alimentos transgênicos?

Os alimentos transgênicos são aqueles cujas sementes foram alteradas com o DNA (material genético localizado no interior das células) de outro ser vivo (como uma bactéria ou fungo) para funcionarem como inseticidas naturais ou resistirem a um determinado tipo de herbicida. Surgiram no início dos anos 80, quando cientistas conseguiram transferir genes específicos de um ser vivo para outro.

A comercialização de transgênicos ainda é polêmica. Empresas, produtores e cientistas que defendem a nova tecnologia dizem que ela vai aumentar a produtividade e baratear o preço do produto, além de permitir a redução dos agrotóxicos utilizados. Os que a atacam, como os ambientalistas e outra parcela de pesquisadores afirmam que o produto é perigoso: ainda não se conhece nem os seus efeitos sobre a saúde humana nem o impacto que pode causar ao meio ambiente.

Apesar de proibida a produção destes alimentos no Brasil, nada garante que o consumidor já não esteja comendo produtos transgênicos sem saber. Eles podem estar chegando a partir da importação de alimentos e matérias-primas de países como a Argentina e os Estados Unidos, que já cultivam e comercializam os transgênicos há alguns anos.

Quem Vai Querer Alimento Transgênico?

Os alimentos geneticamente modificados estão chegando à mesa dos consumidores sem que estes saibam bem o que são e que efeitos nocivos podem ter. No Brasil, embora o plantio ainda esteja proibido, culturas clandestinas de soja transgênica começam a aparecer no Sul do Pais.

É bom que os consumidores se acostumem com a expressão alimento transgênico, porque ela será cada vez mais falada e escrita. Parece até nome de uma coisa perigosa, e de fato ninguém tem certeza se será ou não – nem os técnicos e cientistas que, nos laboratórios das grandes empresas ligadas à área de alimentos, utilizam a engenharia genética para modificar plantas e até animais, a fim de torná-los mais produtivos, ou mais resistentes a inseticidas e herbicidas, ou mais duráveis. E, mesmo que não se saiba muito bem onde tudo isso vai dar, esses produtos já estão sendo introduzidos na dieta dos consumidores – os supostos beneficiários finais ou possíveis vítimas – sem que estes saibam exatamente o que vão levar para a mesa.

No Brasil, quais as indústrias que estão dispostas a utilizar ou a não utilizar os alimentos transgênicos na composição de seus produtos? É o que o IDEC está querendo saber para poder informar aos seus associados e aos consumidores em geral. Para isso, acaba de enviar uma notificação a todas as indústrias, solicitando que se manifestem a respeito. Este é o primeiro resultado da campanha nacional sobre qualidade da alimentação, lançada pelo Fórum Nacional de Entidades Civis de Defesa do Consumidor, reunido em São Paulo em junho, com representantes de cerca de 40 organizações de todo o país.

Em sua notificação, o IDEC argumenta que organismos geneticamente modificados (que começam a ser conhecidos pela sigla OMG) estão sendo introduzidos ilegalmente no Brasil, como acontece no Rio Grande do Sul com a soja RRS da multinacional Monsanto, na qual a engenharia genética conseguiu o "prodígio" de torná-la resistente a um herbicida fabricado pela própria Monsanto. Quer dizer, em plantações originadas das sementes dessa soja, os agricultores vão poder usar à vontade o tal herbicida que nada acontecerá aos pés de soja. Poderá acontecer depois com os consumidores, graças aos resíduos do veneno que ficarão no alimento.

O IDEC informa que essas sementes de soja e também do milho BT, geneticamente modificado pela Novartis, outra gigante do ramo, já estão sendo testadas aqui e as duas empresas já solicitaram autorização para o seu plantio em escala comercial, assim que finalizarem os experimentos.

O documento do IDEC solicita informações às indústrias para saber se estão dispostas a utilizar ingredientes geneticamente modificados, quais os produtos que recebem soja em sua composição e quais as medidas que a empresa adotará caso o Brasil importe soja transgênica dos EUA ou da Argentina.

O extermínio do futuro

O problema dos alimentos transgênicos foi um dos mais importantes temas debatidos durante o IV Enedec, o encontro das entidades de defesa do consumidor realizado em São Paulo em junho e que criou um Fórum Nacional.

Consumi-los ou não consumi-los foi a questão levantada em palestra pelo professor Sebastião Pinheiro, da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele criticou aspecto da "nova ordem internacional e a globalização", que estimulam a biotecnologia nos campos de cultivo sob a argumentação falsa e oportunista de que "é melhor correr o risco de contaminar-se e adoecer do que morrer de fome".

Mas os riscos, na sua opinião, são enormes e se mantêm em sigilo. Pinheiro desfilou uma série de denúncias sobre o que os laboratórios das grandes transnacionais estão produzindo, sem que se possa ter certeza do que pode acontecer no futuro. Levantou a questão da soja da Monsanto e do milho da Novartis, citados na notificação enviada pelo IDEC às indústrias de alimentos, e apresentou, entre muitos casos para mostrar como é irresponsável a introdução dessa e de outras tecnologias, sem que se tenha absoluta segurança do que poderá ocorrer, as seguintes experiências de resultados calamitosos:

  • Em El Salvador, na América Central, mais de 35 mil agricultores foram literalmente castrados por causa dos efeitos sobre eles de um fumigante utilizado nos bananais chamado Negamon, produzido pela Dow Chemical.
  • Defensores do meio ambiente nos Estados Unidos estão preocupadas com a perspectiva de que salmões transgênicos, que crescem duas vezes mais rápido do que o normal, escapem do cativeiro em que foram desenvolvidos e são criados para comercialização e caiam no ambiente natural, destruindo alimentos e outros peixes; seria uma catástrofe.
  • Pior ainda é o caso da Delta & Pine, que requereu patente mundial de um gene assustador conhecido como terminator. O objetivo é incorporá-lo às sementes, de modo a que os grãos gerados pelas plantas oriundas delas sejam estéreis. Assim, o agricultor será sempre obrigado a comprar sementes de um único fornecedor, a própria Delta & Pine.

A fome entre as antigas ameaças

Os alimentos transgênicos foram um dos mais debatidos assuntos do encontro. Mas antigas e conhecidas mazelas, sobre as quais se pode ter controle mas continuam a ocorrer, entraram nas discussões e nas denúncias. Entre elas, os casos de leite pasteurizado contaminado por bactérias, azeite de oliva fraudado, água mineral com excesso de flúor, alimentos dietéticos com teor de açúcar acima do permitido por lei, balas importadas com corantes proibidos.

Fraudes como essas têm sido mantidas em segredo e restritas aos meios acadêmicos e técnicos, de forma a obstruir o acesso público à informação sobre os riscos que certos alimentos industrializados podem trazer à saúde.

Como se não bastasse, aos numerosos casos de violação dos direitos do consumidor registrados no Brasil soma-se um mais devastador ainda – o da fome crônica: este ano, um contingente de 30 milhões de pessoas foi atingido pela fome no Nordeste, e a seca é apenas o componente mais dramático dessa situação, que agrava o quadro de miséria no País.

Por isso, a campanha sobre alimentos, lançada durante o encontro, será, segundo seus articuladores, um amplo movimento nacional pelo alimento acessível, saudável e nutritivo e já começou dentro do próprio evento, com as denúncias do que vem acontecendo em várias regiões do país, feitas por dirigentes de entidades de consumidores presentes ao encontro.

Para expor as dificuldades de acesso ao alimento, Silvia Vignola, da Secretaria de Vigilância Sanitária de São Paulo e membro do Conselho Diretor do IDEC, recorreu a alguns números ao falar sobre o assunto para os representantes das organizações presentes.

Em todo o mundo – informou – estima-se que cerca de 40 mil pessoas, na maioria crianças, morram por dia de desnutrição e doenças associadas à fome. "Mas a fome não ocorre só na África. Está bem perto; aqui mesmo, no Brasil", disse, lembrando que o governo é signatário, desde 1996, da carta de intenções que resultou da Cúpula Mundial de Alimentação, realizada em Roma, que define a alimentação como um direito fundamental do homem – um direito à vida.

Na oportunidade, disse, o Brasil assumiu o compromisso de "garantir uma conjuntura política, social e econômica propícia, destinada a criar as melhores condições possíveis para erradicação da pobreza, que favoreça ao máximo a consecução de uma segurança alimentar sustentável para todos".

Seqüência de fraudes e irregularidades

Alinhados com o moderno conceito de segurança alimentar, que pressupõe o direito fundamental de não padecer de fome e o acesso a alimentos seguros e nutritivos, esses acordos jamais foram cumpridos.

E, hoje, continua-se a questionar a qualidade sanitária dos alimentos a partir de alguns dados trazidos pelos integrantes do encontro:

  • Em outubro de 1997, no tradicional Encontro Nacional de Analistas de Alimentos, em Manaus, verificou-se que, dos 151 trabalhos apresentados, 42,3% se referiam a avaliações de aspectos sanitários de alimentos.
  • A aflatoxina no amendoim é um dos casos de violação dos direitos do consumidor mais conhecidos. Trabalho realizado em 1996 por vários laboratórios de análises de alimentos em todo o País e coordenado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde do Ministério da Saúde constatou que de 8 a 48% dos produtos derivados de amendoim vendidos no Rio de Janeiro, Brasília e Recife, estavam contaminados por esse potente agente cancerígeno. (Veja nesta edição o teste realizado pelo IDEC).
  • Ao analisar amostras de balas importadas, técnicos da Fundação Ezequiel Dias, da Secretaria da Saúde de Minas Gerais, reprovaram 54,5% delas porque continham corantes em excesso, o que pode provocar reações alérgicas e até mesmo câncer. Desse total, 38,9% continham corantes proibidos no Brasil.
  • Ainda em Minas, a Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia constatou que 85% das amostras de queijo frescal estavam contaminadas por Staphylococcus aureus, bactéria que produz uma toxina causadora de graves intoxicações.
  • O queijo frescal de Goiânia não era melhor: 62% das 50 amostras do produto comercializado em feiras livres, analisadas pela Universidade de Goiânia, tinham bactérias passíveis de causar toxi-infecções alimentares.
  • Na Bahia, a Vigilância Sanitária avaliou a qualidade de diversos alimentos que compõem a cesta básica e são vendidos em supermercados e constatou 11,1% das amostras de leite em pó tinham excesso de bolor e levedura, em desacordo com a lei, e 41,2% das amostras de farinha estavam contaminadas acima do limite permitido pelo Bacillus cereus, uma bactéria que pode causar toxi-infecção alimentar.
  • A situação na região Sudeste não é melhor: 36 testes com alimentos realizados pelo IDEC entre 1990 e 1997 revelaram que 23,7% das amostras apresentavam aspectos sanitários irregulares.

Hormônio adoece vacas

Mais uma agressão contra os interesses do consumidor. Liberada no Brasil em 1992 – dois anos antes do que nos EUA, onde estavam em curso as primeiras pesquisas para avaliar os riscos desta nova tecnologia para o homem e o meio ambiente –, a somatrotropina bovina recombinante (BSTr), produzida em larga escala graças à engenharia genética, é um hormônio sintético que permite aumentar significativamente a produção de leite de vaca e vem sendo usado no Brasil. Segundo dados oficiais, estima-se que 120 mil vacas foram tratadas com BSTr no ano passado.

Ainda que o hormônio possa não afetar diretamente o ser humano, as incertezas quanto a segurança desta tecnologia persistem: diversos trabalhos científicos demonstraram que vacas que recebiam BSTr tinham probabilidade 79% maior de contrair mastites e outras inflamações. O resultado é o uso mais freqüente de antibióticos, que, por sua vez, poderia levar a um aumento dos resíduos dessas drogas no leite consumido pelo homem e a uma maior resistência a bactérias patogênicas como o Staphylococcus aureus.

Nitrofuranos: a luta segue

Já acabou o prazo dado pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento para que fosse submetido à consulta pública o projeto de Portaria que proíbe o uso de nitrofuranos em animais que produzem alimentos para consumo humano. Os nitrofuranos são substâncias químicas usadas por veterinários na prevenção e no tratamento de diversas moléstias causadas por micróbios em aves e suínos, entre outros animais. Até meados de junho, todavia, ainda não havia sido definida a retirada desses produtos do mercado nacional.

Através da Portaria 89, de 24 de março de 1998, o Ministério da Agricultura deu prazo de 60 dias para que fossem encaminhados adendos visando aperfeiçoar a redação do projeto de Portaria que veta a fabricação, importação e comercialização de produtos de uso veterinário e rações à base de cloranfenicol, furazolidona e nitrofurazona. O IDEC encaminhou sugestão, aceita pelo Ministério da Saúde, para estender a proibição ao Nitrovin, princípio ativo bastante usado no País.

O projeto de portaria do Ministério da Agricultura peca por abrir uma brecha na legislação através da qual esses produtos ainda poderão entrar no País: em seu artigo 4o, estipula que os produtos poderão ser tolerados "para emprego exclusivo" em cães, gatos e animais ornamentais que não produzam alimentos para o homem.

Os nitrofuranos foram banidos dos EUA em 1991 e da União Européia em 1994 por apresentarem risco potencial à saúde do homem, devido às suas propriedades carcigonênicas. Hoje, estima-se que o Brasil produza e consuma 13 milhões de toneladas de rações aditivadas com nitrofuranos por ano, sem que o consumidor tenha conhecimento das técnicas veterinárias usadas em animais que fornecem carne para seu consumo.

Direito à informação e alimentos transgênicos
por Andrea Lazzarini Salazar

Consultora jurídica do Idec

A recente avaliação laboratorial realizada a pedido do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) na Suíça, com 51 alimentos contendo proteína de soja e/ou proteína vegetal testados, apurou que 37 (ou 72,5%) deles não possuíam soja Roundup Ready em sua composição (incluindo-se nesta categoria inclusive os produtos que apresentaram até 0,1% de soja RR); três produtos tiveram mais que 0,1% (sendo que dois atingiram 0,2% e um deles chegou a 0,7%); e 11 produtos (21,5%) continham transgênico, mas o elevado grau de processamento da matéria-prima impossibilitou a quantificação precisa.

Além do teste em laboratório, foram avaliados outros aspectos relacionados aos cuidados que cada produtor toma em relação a garantias de origem da matéria-prima utilizada em seus produtos, por meio da aplicação de um questionário às empresas alimentícias. O grande destaque do questionário ficou por conta da rastreabilidade da soja utilizada na fabricação de seus produtos, isto é, a política em relação ao controle de identidade da soja (se geneticamente modificada ou não). Foi também ponderada, de maneira geral, em que medida as empresas monitoram, junto a seus fornecedores na cadeia, a observância de aspectos de responsabilidade ambiental, trabalhista e fundiária.

O resultado geral, apesar de não muito satisfatório, provou que parcela das empresas já incorporou a necessidade de ter um sistema de rastreabilidade e controle sobre o plantio e/ou fornecimento de matéria-prima para atestar com segurança ao consumidor o uso ou não de OGM. Segundo a pesquisa, treze das vinte empresas, que, de alguma forma responderam aos questionamentos, forneceram algum documento ou indício de controle da origem da matéria-prima. Mesmo as empresas que não enviaram documentos comprovando a origem não-transgênica da soja usada em seus produtos, declararam impor restrições ao uso de soja GM para os produtos comercializados no mercado nacional.

Esta evolução nas práticas de parcela do setor produtivo pode indicar a preocupação com a rejeição dos consumidores aos alimentos transgênicos somada à necessidade de adequação à legislação.

Como se sabe, o Decreto de Rotulagem de Transgênicos (4.680/03), obriga a rotulagem de todos os alimentos transgênicos ou contendo ingredientes transgênicos, processados ou in natura, quando houver acima do limite de 1% do produto, inclusive alimentos e ingredientes produzidos a partir de animais alimentados com ração transgênica. O rótulo deve conter uma das seguintes expressões, a depender do caso: “(nome do produto) transgênico”, “contém (nome do ingrediente ou ingredientes) transgênico(s)” ou “produto produzido a partir de (nome do produto) transgênico” e ainda informar a espécie doadora do gene e um símbolo 1 para facilitar o reconhecimento do consumidor quanto à natureza do produto.

E, justamente, o aspecto de maior relevância do decreto de rotulagem é a determinação da rastreabilidade da cadeia produtiva para que a informação independa da possibilidade técnica de detecção da presença de organismo geneticamente modificado. A exigência da rastreabilidade é condição para que a informação sobre a natureza (transgênica ou não do grão) não se perca durante todas as etapas da produção, e, como conseqüência, seja respeitado o direito do consumidor.2

Lamentavelmente, duas propostas em tramitação no Congresso Nacional pretendem limitar significativamente (e ilegalmente) o direito dos consumidores. Nesse sentido, o Projeto de Decreto Legislativo 90/2007, de autoria da senadora Katia Abreu (DEM-TO), propõe a alteração do atual Decreto de Rotulagem para tornar inexigível a inserção do símbolo “T” e a rotulagem dos alimentos e ingredientes produzidos a partir de animais alimentados com rações contendo ingredientes transgênicos.

Por sua vez, o Projeto de Lei 4148/08, do deputado Luiz Carlos Heinze (PP/RS), pretende modificar o artigo 40 da Lei de Biossegurança, para propor as mesmas alterações da senadora Katia Abreu, e, ainda, sugerir a obrigatoriedade da rotulagem dos alimentos contendo transgênico somente quando for detectável a presença de OGM no produto final – e acima de 1%. Com isto, o critério atualmente vigente – de rastreabilidade – que impõe a rotulagem do alimento, se houver mais de 1% de OGM, independentemente da possibilidade técnica de detecção, seria substituído pelo critério da detectabilidade. O resultado imediato mais concreto seria a destinação dos grãos transgênicos para a produção de alimentos altamente processados e uma grande parte dos alimentos transgênicos no mercado sem rótulos.

A propósito, o teste do Idec, acima mencionado, sugere fortemente que esta conduta já esteja sendo utilizada por parte da indústria. Isto porque a rastreabilidade pressupõe a fiscalização de todas as etapas de produção no campo, processamento dos grãos, industrialização e venda dos alimentos, e da respectiva documentação fiscal – cuja atribuição ficou repartida entre diversos órgãos, em conformidade com suas competências legais. Assim, no âmbito federal, compete ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a fiscalização da documentação fiscal no campo, à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) o acompanhamento das indústrias alimentícias e ao Ministério da Justiça coube a fiscalização da etapa de oferta dos produtos nos mercados e congêneres, sendo também competentes os órgãos estaduais e municipais, no âmbito de suas atribuições. 3 Tem-se, portanto, uma cadeia de ações interligadas e dependentes, a reclamar uma atuação sincronizada entre os vários órgãos, que, ao que tudo indica, não está ocorrendo na prática.

No entanto, o dever do Poder Público e da indústria alimentícia de assegurar a informação correta e precisa sobre a natureza transgênica ou não do alimento para permitir a escolha, reflete precisamente a vontade do consumidor. Conforme apontam diversas pesquisas de opinião, realizadas no Brasil, a maioria da população optaria por um alimento não transgênico, se pudesse decidir. 4

Sobretudo, a rotulagem de alimentos transgênicos ou contendo transgênicos no Brasil deve ser examinada sob o contexto legal de marcante proteção ao consumidor, que se iniciou com o reconhecimento da defesa do consumidor entre os direitos fundamentais em nossa Constituição Federal e ainda entre os princípios a serem observados pela livre iniciativa. 5 No passo seguinte, a edição do Código de Defesa do Consumidor, Lei 8.078/90, em cumprimento à determinação constitucional, definiu princípios e consagrou direitos básicos que devem ser observados em todas as relações de consumo. É, portanto, à luz desses princípios e direitos elaborados sob a orientação do legislador constituinte de defesa do consumidor que a rotulagem plena de OGM deve prevalecer.

Para maiores informações sobre o teste realizado pelo Idec, acesse www.idec.org.br

PREGAÇÃO CONTRA OS TRANSGÊNICOS :

- É aí que o governador desenvolve uma incansável pregação contra o neoliberalismo, contra os transgênicos, contra os altos pedágios nas estradas...

Transgênicos

Jornalista do Le Monde ouve Requião sobre transgênicos



“O Paraná vai continuar defendendo a produção de soja não transgênica porque este é o melhor caminho para que nossos produtores mantenham e conquistem mercados que rejeitam os produtos geneticamente modificados”. Foi o que afirmou o governador Roberto Requião, ao conceder entrevista ao jornalista Renaud Lambert, do Le Monde Diplomatique.

O jornalista francês percorreu o Paraná durante uma semana. Ele veio produzir reportagem sobre a produção agrícola paranaense livre de transgênicos. Lambert informou que a posição do governador Requião contra os produtos geneticamente modificados desperta atenções na opinião pública européia e que o Paraná é apontado como modelo de resistência ao lobby das empresas multinacionais de sementes transgênicas.

Requião destacou na entrevista que “a posição do Paraná contra os transgênicos atende a três princípios: o da precaução com a segurança alimentar, o da defesa da biodiversidade e o de ordem econômica, que garante um diferencial de mercado para a soja convencional paranaense”.

O governador disse também que o governo do Estado sempre alertou aos produtores sobre o problema da submissão ao domínio da Monsanto. “O custo desta dependência é o preço arbitrário dos royalties sobre a semente transgênica. A multinacional pode cobrar o quanto quiser. Agora, os produtores estão rejeitando o cultivo de soja transgênica porque se assustam com o elevado custo destes royalties. Alguns políticos que defenderam a liberação ampla dos transgênicos estão revendo suas posições porque levam o carimbo da Monsanto em suas biografias”.

Para Requião “a posição do Porto de Paranaguá em não embarcar transgênicos beneficia os 98% dos produtores paranaense que só cultivam soja convencional. A liberação atenderia apenas a interesses de poucos em detrimento da maioria”.

Aqui no Paraná desenrola-se também uma guerra cotidiana entre o governador Roberto Requião e a imprensa. Tal guerra começou - segundo ele sempre comenta na TV Paraná Educativa, sua trincheira de luta mais visível - desde que, no início de seu segundo mandato, em 2003, iniciou a briga para reverter o processo de privatização de empresas do estado, como a Copel (Companhia Paranaense de Energia), que continua estatal.

Iniciou essa briga e muitas outras, visando, como ele explica, anular contratos assinados pelo governo anterior considerados lesivos ao interesse público. Caiu em desgraça entre os meios de comunicação, inclusive os nacionais, onde só aparece em enfoques negativos. Mas, pelo que posso acompanhar, Requião não se curvou. Ao contrário, não só se defende, como constantemente está no ataque.

Toda manhã de terça-feira, ele e sua equipe, ao vivo, estão na Educativa no programa Escola de Governo (os “jornalões”, termo que ele próprio usa, chamam pejorativamente “a escolinha do Requião”), onde são apresentadas as ações governamentais.
- É aí que o governador desenvolve uma incansável pregação contra o neoliberalismo, contra os transgênicos, contra os altos pedágios nas estradas herdados de administrações anteriores, contra o desmatamento, em favor da biodiversidade, em favor do software livre, em favor de políticas que priorizem a produção, o emprego e renda, visando o desenvolvimento do mercado interno, e em defesa dos recursos naturais do país, especialmente o petróleo.

A TV Paraná Educativa (pode ser vista por parabólica ou pela Sky, canal 115) tem um programa intitulado Brasil Nação, apresentado por Beto Almeida (presidente da TV Cidade Livre de Brasília - comunitária), no qual, todos os domingos, a partir das 21:30 horas, são debatidos temas polêmicos da atualidade, com amplo espaço para as posições nacionalistas e de esquerda, bem ao contrário do que ocorre com as TVs privadas.

Lista de alimentos que podem conter transgênicos:

Essa é a lista distribuida pelo Greenpeace Brasil com os fabricantes e os respectivos produtos que podem conter alimentos trangênicos.

Foi transcrito, nesse texto apenas os produtos que PODEM conter. Na lista original estão também relacionados os fabricantes e produtos que NÃO contém transgênicos.


Lista de alimentos que podem conter transgênicos, segundo o GreenPeace Brasil.
http://www.greenpeace.org.br

A lista original, também com os produtos que NÃO contém transgênicos está em http://www.greenpeace.org.br/consumidores/guia_consumidor.php

Quem rotula amigo é


ALIMENTO INFANTIL
Gerber (Novartis) Colheita especial papinha
Quaker Mingau de milho


FARINHAS E GRÃOS
Mais Vita produtos naturais Extrato de soja
Proteína texturizada
Soja em grãos
Fibra de soja
Dafap's Farinha de milho
Fubá
Farofa pronta
Hikari Farofa pronta
Milho de pipoca
Fubá
Sêmola de milho
Farinha de milho
Mistura p/ pão de queijo
Quaker Milharina
Polentina
Mistura p/ pão de queijo


ÓLEOS
Campestre Óleo de soja
Liza (Cargill) Óleo de soja
Óleo de milho
Salada (Bunge) Óleo de milho
Soya (Bunge) Óleo de soja


MOLHOS E CONDIMENTOS
Ajinomoto Sazon (todos os sabores)
Hondashi tempero
Caldo de carne/galinha
Cirio Molho de tomate (todos os tipos)
Etti (Parmalat) Salsaretti molho
Mostarda
Molho de soja
Hikari Molho de soja
Mostarda
Linguanotto (EFFEM) Pasta p/ torradas
Óleo de alho
Parmalat Molho de tomate (todos os tipos)
Molhos prontos
Peixe (Cirio) Molho de tomate (todos os tipos)
Molho inglês
Mostarda
Quaker Maionese
Santista (Bunge) Maionegg´s
Uncle Ben's (EFFEM) Molho pronto (todos os sabores)
Molho para salada
Vigor Maionese


SOPAS E PRATOS PRONTOS
Hemmer Cremes
Sopas


SOBREMESAS
Oetker Mistura p/ pudim/flan
Mistura p/ mousse
Mistura p/ sorvete
Mistura p/ chantilly
Mistura p/ bolo
Hikari Mistura p/ bolo
Quaker Mistura p/ bolo
Royal (Kraft) Mistura p/ pudim
Sol (Santista) Mistura p/ bolo


MATINAIS E CEREAIS
Bristol e Meyers Pro Sobee
Sustagem
Kellog's Cereal matinal (todos os tipos)
Mococa Nutriton mingau
Moc achocolatado
Nutrifoods Cerealon mingau
Corn flakes
Nutrilatina Diet shake
Ovomaltine (Novartis) Achocolatado
Quaker Toddy achocolatado
Choco Milk achocolatado
Chocolate em pó


CHOCOLATES E BALAS
Arcor Butter toffes
Chocolates (todos os tipos)
Cadbury Chocolates (todos os tipos)
EFFEM Twix chocolate
M&M chocolate
Snickers chocolate
Lacta (Kraft) Chocolate (todos os tipos)


BISCOITOS E SALGADINHOS
Adria Biscoitos (todos os tipos)
Bauducco Biscoitos (todos os tipos)
Torradas
Biskui
EFFEM Mr Nut's
Biscoito Raris
Elma Chips Salgadinhos (todos os tipos)
Batata frita
Glico Glico salgadinho
Ebicen salgadinho
Firenze Biscoitos (todos os tipos)
Linguanotto Soja frita
Lu (Danone) Biscoitos (todos os tipos)
Gran dia biscoitos
Triunfo biscoitos
Aymoré biscoitos
Marilan Biscoitos (todos os tipos)
Nabisco (Kraft) Biscoitos (todos os tipos)
Salgadinhos (todos os tipos)
Oetker Amendoim
Castanha de caju
Parmalat Biscoitos (todos os tipos)
Kidlat bolinho
Piraquê Biscoitos (todos os tipos)
Salgadinhos (todos os tipos)
Zabet Biscoitos (todos os tipos)
Torradas
Visconti Torradas


PÃES E BOLOS
Bauducco Torrada
Panettone
Bolo
Bolinho kids
Torta limão
Firenze Pão de soja/7grãos
Pão de forma
Bisnaguinha
Bolo inglês
Panettone
Pullman (Santista) Bisnaguinha
Pão de forma tradicional
Pão mix fibra
Ana Maria
Rocambole
Muffis
Bolo
Visconti Chocotone
Bolo


BEBIDAS
Danone Bebida láctea
Quaker Toddyinho
All day (Santista/Bunge) Alimento à base de soja
Yakult Tonyu


FRIOS, LATICÍNIOS E MARGARINAS
Danone Dany pudim de chocolate
Dannete
Corpus light iogurte
Danoninho choc
Parmalat Dessert sobremesa
Pudim de chocolate
Flan
Paulista (Danone) Glut bebida láctea
Dupli
Manjar
Flan/pudim
Santista (Bunge) Allday margarina
Primor gordura vegetal
Mila margarina de milho
Delícia margarina
Soya margarina
Vigor Flan
Gordura vegetal
Margarina


MASSAS FRESCAS
Frescarini (Pillsbury) Capeletti
Ravioli
Pastel recheado
Massa de pizza
Massa de pastel
Pavioli Ravioli de carne
Capeletti de legumes
Massa de pastel
Pastel recheado
Pastitex Capeletti carne/frango
Ravioli carne/frango
Nhoque
Massa de pizza
Pastel recheado
Massaleve Ravioli de carne/frango
Capeletti de carne/frango
Pastel recheado
Nhoque
Mezzani Ravioli de carne
Capeletti de carne
Massa de pastel
Pastel recheado
Nhoque
Firenze Massa de pizza
Massa de pastel
Santa Branca Capeletti
Ravioli
Pizza
Pastel recheado
Massa de pastel


CONGELADOS
Arosa Massa para torta
Da granja Chickenitos
Hambúrguer
Top line empanados
Kibe
Almôndegas
Forno de Minas (Pillsbury) Pão de queijo
Folhado
Pão de batata
Kilo Certo Hambúrguer
Almôndega
Chickenitos
Pizzas


RAÇÕES ANIMAIS
EFFEM Champ
Frolic
Pedigree
Whiskas
Kitekat
Guabi Faro
Top cat
Herói Mascote

Copyright © 1998 - 2003 Greenpeace Brasil.

URL:: http://www.florencio.uaivip.com.br



Como posso ser dador de medula óssea?


Como se processa, quem pode ser dador, quem paga a doação. Todas as respostas sobre o transplante de medula óssea.



Se tem entre 18 e 45 anos, boa saúde e gostava de ser dador voluntário de medula, basta que transmita a sua vontade ao Centro Nacional de Dadores de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão (CEDACE) ou aos centros de dadores (Centros de Histocompatibilidade do Sul, do Centro e do Norte).

Deverá fornecer nome e morada, após o que irá receber um folheto informativo do processo e um pequeno questionário clínico que deverá preencher e devolver. Esse questionário vai ser depois avaliado por um médico. Caso não haja nenhuma contra-indicação, será chamado para fazer os seguintes testes:

  • Tipagem HLA_AB DR
  • Marcadores virais: HbsAg, Anti-HCV, Anti-HIV 1, 2

Estes dados serão guardados numa base informática nacional e internacional e serão usados sempre que um doente nacional ou internacional seja proposto para transplantação de medula óssea.

O que é o CEDACE?

CEDADE é a designação abreviada de Centro Nacional de Dadores de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão. Na prática, trata-se do Registo Nacional de Dadores Voluntários de Células de Medula Óssea, criado em 1995, com o objectivo de responder a doentes que necessitavam de um transplante mas não tinham dador familiar compatível.

O que é a medula óssea?

A medula óssea é um tecido de consistência mole que preenche o interior dos ossos longos e as cavidades esponjosas de ossos, como por exemplo os da bacia.

É nesse tecido que existem células progenitoras, ou seja, com capacidade para se diferenciarem e dar origem a qualquer célula do sangue periférico. São as chamadas stem cell ou células progenitoras/estaminais, em português. Estas células renovam-se frequentemente, mantendo um número relativamente constante.

Apesar de genericamente se falar de transplantação de medula óssea, de facto o que se faz é uma reinfusão ou transfusão no doente de células progenitoras retiradas da medula do dador. Estas células saudáveis vão substituir as células doentes e são responsáveis pela formação de novas células saudáveis. Mas para que o transplante tenha sucesso, as células saudáveis devem ser o mais possível compatíveis com as células do doente.

Como se processa a colheita de células de transplantação óssea?

Existem dois processos de colheita de células para transplantação de medula:

  • Colheita a partir da medula óssea - Células progenitoras colhidas do interior dos ossos pélvicos. Requer geralmente anestesia geral e uma breve hospitalização;
  • Colheita de células progenitoras periféricas - Colheita feita no sangue periférico, através de um processo chamado aférese, em que o dador tem de tomar previamente um medicamento que é um factor de crescimento que vai fazer aumentar a produção de células progenitoras no sangue.

Além destes dois métodos, existe ainda outra fonte de células progenitoras que são as células do cordão umbilical. Neste caso, após consentimento prévio da mãe, as células são colhidas do cordão umbilical quando o bebé nasce. O cordão umbilical tem uma percentagem muito elevada de células progenitoras mas como a quantidade geralmente é pequena, são utilizadas, sobretudo, na transplantação de crianças.

Qual a probabilidade de encontrar um dador compatível?

Considerando todas estas abordagens, aproximadamente 80 por cento de todos os doentes têm, pelo menos, um potencial dador compatível. Esta percentagem subiu significativamente (em 1991 era 41 por cento) depois do esforço que foi feito mundialmente no recrutamento de dadores. Só que nem todos os doentes para os quais foi identificado um dador idêntico chegam à fase do transplante.

Pode um dador desistir do processo após saber que é compatível com um doente?

Como voluntário o dador não tem nenhuma obrigação legal. Um potencial dador com compatibilidade com um doente que necessite de transplante de medula pode, por diversas razões, retirar-se do processo. As decisões individuais serão sempre respeitadas.

É perfeitamente natural que apareçam duvidas, hesitações ou mesmo recusas quando um dador é contactado. Mas depois de ponderados os prós e contras, o dador deverá tomar uma decisão e saber que, se for alterada tardiamente, poderá ser fatal para o doente.

Quem paga o processo da doação?

Todos os procedimentos médicos que envolvem a doação são cobertos pelo subsistema de saúde do doente, bem como as viagens e outros custos não médicos. Os únicos custos que poderão vir a ser imputados ao dador são os referentes ao tempo que necessita despender no processo de doação.

Só se pode dar medula uma vez?

Não, a medula é um tecido que se regenera rapidamente, pelo que é possível fazer mais do que uma dádiva.

Para saber mais, consulte:

terça-feira, 20 de abril de 2010

Mude para o Linux...

Linux x Windows
Conheça
as diferenças e similaridades entre um Desktop Linux e um Desktop Windows.



Muitas pessoas ouvem falar muito bem sobre o Linux em um computador desktop mas têm receio de fazer a migração. Tentarei mostrar neste artigo como funciona um desktop Linux apontando suas similaridades com o desktop Windows. Você verá ao longo deste texto que trabalhar num Linux é muito mais fácil do que se pensa.
A distribuição adotada foi o Ubuntu Linux 5.10 que se beneficia do ambiente gráfico Gnome 2.12. A versão do Windows utilizada foi a XP Profissional.
Primeiramente vou comparar com screenshots dos 2 sistemas para que você possa ver as semelhanças. Depois disto irei mostrar apenas fotos do Linux para que você conheça alguns utilitários e ferramentas interessantes. Ao término de sua leitura, por favor pense bem sobre os 2, compare e lembre-se do custo de cada um. Lembrando que o Ubuntu Linux é gratuito. No final colocarei os custos do Windows e Office.

O Desktop
Na primeira vista, considero o desktop gnome muito mais bonito que o desktop do Windows XP, porém cada pessoa tem um gosto. Vamos dar uma olhada no desktop padrão do Windows e meu desktop Linux:
Desktop Windows
Desktop Linux


O menu iniciar do Windows XP devo confessar que é muito bem organizado (em relação ao Windows 98 por exemplo), mas a organização do menu do Linux é muito maior. Todos os programas são organizados por categorias como podemos ver nas fotos a seguir:
Desktop Windows
Desktop Linux



O "Meu Computador" é o primeiro local que um usuário costuma buscar para acessar os arquivos no HD, CD, DVD, Disquete ou Pen Drive. No Linux estes locais podem ser acessados pelo menu "Locais" mas também estão no "Meu Computador" como podemos conferir. Não há muitas novidades e o usuário do Windows irá se familiarizar muito bem com o Ubuntu Linux. A única diferença que ele notará é o fato de que após colocar um CD ou DVD no drive não será possível retirá-lo pelo botão que se encontra no próprio drive. O disco ficará travado, por segurança, e só sairá quando alguém clicar com o botão direito em seu ícone e em seguida em "ejetar".
Esta opção é muito boa pois impede que alguém retire do drive o disco no meio de uma cópia de arquivos. O sistema não permitirá que o usuário ejete o disco caso o dispositivo esteja sendo utilizado.
O Ubuntu Linux monta automaticamente os CDs, DVDs, Câmeras Digitais e Pen Drives assim que conectados ao computador:
Desktop Windows
Desktop Linux



Gerenciar arquivos no computador é uma necessidade. Nada como fazer isso de forma fácil não é mesmo? No Windows as pessoas estão acostumadas com o "Windows Explorer" que copia, recorta, cola e move arquivos. Também o utilizamos para criar pastas, remover arquivos e até mesmo criar atalhos. No Linux isso não é diferente pois nele usamos um gerenciador de arquivos muito eficiente, o "Nautilus".
Os atalhos são os mesmos (Ctrl + C, Ctrl + V, Ctrl + X, etc) e o trabalho de copiar/mover arquivos geralmente não passa de um mero arrastar de mouse. No Nautilus ainda possuímos alguns recursos adicionais. No local onde fica a árvore de diretórios podemos colocar diversas outras informações como dados do arquivo/diretório, histórico dos locais visitados, locais comuns a serem visitados e até alguns emblemas para colocar nos diretórios facilitando a visualização. Como podem ver eu personalizei meus diretórios no Nautilus com emblemas de som, design, documentos, etc. Vale lembrar que o Nautilus, assim como o Explorer (à partir do Windows XP), grava CDs de dados diretamente. Basta ir ao criador de CDs, copiar tudo pra dentro e clicar em "gravar" com um CD virgem no drive. Também é interessante ressaltar que o Nautilus é o gerenciador de arquivos do Gnome, mas não é o único para Linux. No KDE (outro ambiente gráfico, afinal no Linux temos vários desktops diferentes para se utilizar) temos o Konqueror. Existem vários outros disponíveis para Linux:
Desktop Windows
Desktop Linux



O navegador de internet do Windows é o "Internet Explorer". Diversos usuários inexperientes chamam o Internet Explorer apenas de "Internet" e acreditam que é só clicar naquele ícone dele para poder entrar na internet. Não temos o Internet Explorer no Linux e eu acho isso muito bom. O Internet Explorer é de longe o navegador mais vazado da internet. No Linux podemos usar o Firefox, Mozilla, Galeon, Epiphany, Opera, Konqueror, dentre diversos outros. Eu costumo usar o Firefox que é de longe melhor que o Internet Explorer. A Microsoft recentemente copiou o recurso de bloquear popups em seu Service Pack 2 para Windows XP. Os usuários do Linux já usavam esse recurso a anos. O Firefox além de bloquear essas janelinhas chatas, ainda pode ser totalmente personalizado com temas e extensões. Pra se ter uma idéia da pra colocar previsão do tempo, checagem de e-mails, jogos e muito mais dentro do firefox. Além do mais ele navega por abas não deixando aquela sujeira com 500 janelas abertas ao mesmo tempo:
Desktop Windows
Desktop Linux



No Windows, quando vamos configurar alguma coisa no computador o primeiro lugar que visitamos é o Painel de Controle. Nele podemos configurar a aparência e recursos utilizados. No Linux isso não é muito diferente. Embora tenhamos 2 seções (uma para configurações do ambiente gráfico do usuário e outra para configurações do sistema que deve ser feita apenas pelo administrador) podemos ver grande similaridade entre os paineis. Este painel que mostrarei no Linux é o de peronalização do ambiente do usuário:
Desktop Windows
Desktop Linux



Para termos idéia da configuração no Linux (a parte administrativa que fica no outro painel) mostrarei abaixo o utilitário de instalação da impressora e a ferramenta de configuração da rede, e como sempre, mostrarei nos 2 sistemas operacionais:
Desktop Windows
Desktop Linux



Agora vamos ver o famoso "Ambiente de Rede", o lugar onde todos acessam quando querem pegar aquele arquivo que está compartilhado em outra máquina. Vale lembrar que o Linux consegue perfeitamente navegar nos sistemas de arquivos do Windows, mas o contrário não é válido (você acha mesmo que o Bill Gates vai querer que o Windows se integre com o Linux?). Porém é claro que a comunidade não para de trabalhar e para isso temos o Samba. O Samba é um servidor de arquivos que permite que o Windows veja os diretórios do Linux. Ele simula um servidor de arquivos Windows podendo ser implementado tranquilamente em qualquer empresa. Vamos ver o "Ambiente de Rede" dos dois sistemas operacionais:
Desktop Windows
Desktop Linux



Quando você vai instalar ou remover um programa no Windows você deve recorrer ao famoso "Adicionar e Remover Programas" não é verdade? Bem pra falar a verdade você só vai até lá quando vai remover um programa pois pra instalar tem que ficar se virando de verde e amarelo pra achar o mesmo na internet. No Linux também há um programa equivalente, porém há algumas diferenças. No meu Desktop Linux eu posso instalar mais de 17 mil programas todos listados diretamente da internet. Basta selecionar qual quero na lista e clicar em aplicar. Isso quer dizer que quando eu quero um programa para determinada tarefa não preciso sair em busca dele na internet nem mesmo ter de pagar aquela quantia absurda pelo mesmo. Basta abrir meu gerenciador de programas e localizar algo que me satisfaça dentre as muito bem organizadas categorias. Fácil demais né?
Desktop Windows
Desktop Linux



Os viciados em internet sempre utilizam mensageiros instantâneos. Ta legal... pra falar a verdade os não viciados também, todo mundo usa. No Brasil o mais popular é o MSN Messenger (isso mesmo. No Brasil! Lá no exterior o mais famoso é o YIM). Mas como conectar nele se a Microsoft não cria um cliente para Linux? Para isso temos diversos programas no Linux criados pela comunidade. Para aqueles que gostam de emoticons personalizados, janelas tremendo e webcams eu recomendo o aMSN messenger, porém eu gosto muito mais do meu GAIM. Com ele posso conectar ao mesmo tempo no ICQ, MSN, Jabber e GTalk. Vale lembrar que ele ainda se conecta no YIM, Zephir, Napster, Mirc e Gadu Gadu. A nova versão 2.0 do GAIM (que está para ser lançada) promete suporte a webcams e chat de audio, coisas que já estão sendo implementadas em outros programas. Confiram:
Desktop Windows
Desktop Linux



Tem gente que não assume mas é viciado(a) nos joguinhos do Windows. Bom, pra ser sincero com vocês o Linux tem joguinhos muito mais legais. Como exemplo cito o Frozen Bubble e o Super Tux. Porém vamos mostrar aqui, para acalmar alguns ânimos, que aqueles joguinhos de mal gosto que vêm no Windows também estão disponíveis no Linux.
Paciência, Paciência Spider, Freecell e Campo Minado:



Receber e-mails através de um cliente é sem dúvida a forma mais fácil de se comunicar com outras pessoas pelo mundo. Um cliente de e-mail facilita bastante a nossa vida. O cliente de e-mail que vem com o Windows é o famoso Outlook Express. Já no meu Ubuntu Linux eu utilizo o Ximian Evolution, um poderoso cliente de e-mails que ainda me fornece calendário, agenda, lista de tarefas, notas e ainda integra com o Exchange. Recursos esses que só estão disponíveis no Microsoft Outlook, programa que faz parte da suite de aplicativos do Microsoft Office que é muito cara (R$ 1.500,00 pela versão Standard).
Desktop Windows
Desktop Linux



Talvez você deva se sentir incapacitado de exercer suas habilidades artísticas configurando os temas em seu Windows XP. Ele vem com o tema padrão (com variações Silver e Olive) e o tema clássico do Windows. Pra colocar temas em ícones é preciso fazer uma danada de uma gambiarra e para temas gratuitos a mesma coisa. No meu Desktop Linux eu passo horas trocando temas. Além de inúmeros temas que podem ser baixados gratuitamente pela internet, há infinitas combinações dos mesmo o que torna a personalização um trabalho agradável e complexo. Posso personalizar cores, formas, bordas de janelas, papéis de parede, posições de botões, fontes, ícones e muito mais. Ferramentas como o "Gnome-art" possibilitam listar todos os temas disponíveis na internet para download e a instalação remota na hora sem nem precisar abrir o navegador:
Desktop Windows
Desktop Linux



A famosa linha de comandos não poderia deixar de estar presente não é verdade? No Windows podemos usar o "Commander" para usar comandos do DOS. No Linux isso não é diferente. Utilizo meu "Gnome-Terminal" para rodar os comandos so Bash, a linha de comandos mais utilizada no Linux (isso mesmo, a mais utilizada. Existem várias outras, umas voltadas pra programadores, outras pra usuários, etc). Eu deixei o meu terminal branquinho mesmo apenas por preguiça, mas você pode deixar ele transparente, colorido, preto, da maneira que quiser.
Desktop Windows
Desktop Linux



Bom, no Windows temos que comprar uma suite Office pois não vem nenhuma não é verdade? E é bem caro por sinal (R$ 1.500,00 pela versão Standard). No Ubuntu Linux o Open Office já vem instalado por padrão. Veja o Open Office rodando em comparação com o Microsoft Office. Vale lembrar que o Open Office abre e salva no formato do Microsoft Office e possui recursos únicos como exportar diretamente para PDF ou para animações Flash (isso mesmo, você pode pegar aquelas apresentações de slides bonitinhas que recebeu por e-mail e converter para Flash com 1 clique).
Editor de textos, editor de planilhas e editor de slides:



Bom, cansei de tirar screenshots do Windows então vou mostrar algumas apenas do Linux daqui para frente ok?
Veja abaixo como configuro o idioma do meu teclado e o mouse:




Na hora de relaxar nada melhor que ouvir música ou assistir um bom filme não é verdade? No Linux é óbvio que temos inúmeros players de som e vídeo. O padrão instalado no Ubuntu é o Totem, mas você pode instalar vários outros. Muitas pessoas acabam empacando com o Linux na parte de multimídia pelo fato de não virem instalados os codecs proprietários de áudio e vídeo. Bem, eu não acho isso uma coisa tão terrível assim, visto que o Windows também não os traz, pra isso agente instala aqueles "codec packs" que circulam pela internet e que trazem de "brinde" um monte de ad-awares e spyware pra se espalharem por todo o canto. Se você quiser saber como instalar codecs multimídia no Ubuntu visite este forum que esta pergunta ja foi respondida inúmeras vezes por lá. É muito fácil inclusive... da pra fazer pelo gerenciador de programas, mas antes temos que ensinar seu Linux a procurar programas em outros endereços da internet.
Confiram o Totem Media Player funcionando do lado esquerdo e o Mplayer do lado direito (ambos tocam audio e vídeo):



Agora veja como podemos configurar a resolução do vídeo e o monitor:




É sempre bom estar com o relógio no horário não é verdade? Configurar a hora num desktop Linux é muito fácil e se quiser pode escolher o fuso-horário e pedir que o Linux atualize a hora automaticamente pela internet com o servidor atômico. Agora não tem desculpa pra perder a hora heim! O horário de verão também é atualizado pra que você não de aquele furo no trabalho chegando uma hora mais cedou ou pior... mais tarde!




Você deve falar português, mas e se alguém quiser usar o Linux no seu computador e for... do Japão, por exemplo? Que tal dar a possibilidade do usuário escolher a língua com a qual vai trabalhar com o sistema? No Linux isso é possível. Lá no Windows nós temos que comprar a versão do Brasil, mas o Ubuntu, como a maioria das distribuições Linux, já é internacionalizado e tem suporte a diversas línguas:




Lá no Windows agente tem um tal de "Live Update" que fica nos avisando sempre que há uma atualização disponível. O Ubuntu Linux também vem com uma ferramenta, que inclusive levanta uma caixa no System Tray avisando sobre updates. Veja abaixo a ferramenta para configuração das atualizações:



Quando pressionamos "Ctrl + Alt + Del" la no Windows (isso sem dúvida ocorre com uma grande frequência) trazemos à tona o "Gerenciador de Tarefas". Com ele podemos monitorar os recursos da máquina e fechar aplicativos travados. No Linux também temos um equivalente que se chama "Monitor de Sistema". Com ele monitoramos a capacidade dos discos, uso da memória, carga do processador, uso da rede e é claro que controlamos aplicativos. Podemos matar um aplicativo, definir prioridade baixa, alta ou apenas ver que é o "vilão" que está roubando seus precioso MBs de memória. Confiram o Monitor de Sistema em ação:



É sempre bom manter todos os programas instalados no menu para facilitar o uso. 90% dos aplicativos instalados diretamente da internet pelo gerenciador de programas já entram automaticamente no menu, mas você pode instalar algum que não faça isso (geralmente pacotes criados por terceiros). O mesmo com aqueles jogos comerciais como Quake, Doom, Neverwinter, Wolfenstein, America's Army, etc. Para criar um atalho no menu é muito fácil, basta usarmos o "Editor de Menus" que também já acompanha o Ubuntu 5.10:



E as opções da internet? Elas estão no navegador, que no meu caso é o Firefox. Também há uma ferramenta para configurar a conexão via servidor proxy no Ubuntu. Vejam só:


La no Windows, há uma ferramenta para configuração dos serviços que vão iniciar com o computador. Fica lá no "Painel de Controle" em "Ferramentas Administrativas". No Linux também podemos controlar o que vai ligar automaticamente junto com o sistema. Segue a ferramenta de configuração dos serviços que iniciarão no boot:



Quer monitorar as partições? Montar e desmontar volumes e acessar o seu outro HD? Fácil fácil com o Gerenciador de Discos. Se quiser ter informações detalhadas sobre o hardware de sua máquina não precisa abrir a CPU e arrebentar o lacre de garantia. Com o "Gerenciador de Dispositivos" você poderá ter acesso fácil aos dados de seu hardware. Confira os dois em funcionamento:



Eu sei que instalar fontes no Windows é muito fácil. Você vai no painel de controle, em Fontes e arrasta os arquivos pra dentro. No Linux é igualzinho. Basta abrir o Nautilus, pressionar "Ctrl + L" para que ele exiba a barra de endereços e acessar o endereço: "fonts://". Pronto. Só arrastar as fontes pra dentro. Atenção: Você pode ter de relogar para ver as fontes novas.




Imagine a seguinte situação: Você está usando o computador em seu usuário. De repente chega seu irmão e precisa passar um e-mail urgente, mas você não quer deixar que ele tenha acesso ao seu histórico e itens pessoais. Você pode facilmente iniciar uma nova sessão para ele. O melhor disso tudo é que as 2 podem trabalhar ao mesmo tempo. Você tem 2 opções:
1 - Criar uma nova sessão completa. Sua sessão será bloqueada com senha e uma nova criada. Você pode trocar de uma sessão para outra pressionando "Ctrl + Alt + F7" e "Ctrl + Alt + F8". Fácil não: Da pra abrir várias outras no F9, F10, etc.
2 - Criar uma nova sessão em janela "Aninhada". Isso quer dizer que você abrirá uma janelinha e dentro dela a nova sessão trabalhará, como se fosse um novo programa. Vejam que legal:




O Linux também tem opções de acessibilidade para usuários com necessidades especiais. Veja a seguir:




E se tudo ficar complicado, não tem problemas. Que tal chamar aquele seu amigo "fera" em Linux para lhe dar uma mão? Pois é, você pode permitir que ele acesse seu desktop e controle tudo la da casa dele. E o melhor de tudo é que você ainda pode assistir. Basta ativar o desktop remoto.



E é por isso que eu digo que o Linux já é uma excelente alternativa para Desktops.

Vale lembrar que o Ubuntu Linux (assim como quase todos os outros Linux) pode ser baixado na internet. É apenas 1 CD. Se você quiser, pode pedir pelo correio de graça!
"Mas Antonio você quer dizer que eu posso entrar na internet, pedir 200 CDs de Ubuntu Linux que eles entregam na minha casa lá no meio da tribo dos AKIDAUANUS bem no meio da floresta tudo via correio de graça???"
Exatamente! Se tiver um endereço postal válido o pessoal entrega sim hehehe. No site do Ubuntu Linux você pode pedir CDs que eles te entregam por 2 motivos:
1º - Eles tem dinheiro sobrando. O fundador do Ubuntu Linux não é nada mais nada menos que Mark Shuttleworth, o primeiro africano no espaço e 2º turista estelar que pagou 20 milhões de dólares para a Estação Espacial Internacional (ISS) russa por uma estadia de 11 dias la em cima, ocasião que aproveitou para cultivar células tronco no espaço (sim ele foi o primeiro a cultivar células tronco no espaço).
2º - Se você está pedindo CDs é por que vai divulgar o Linux. Você não pediria 50 CDs (por exemplo) só pra você.
Ta certo que demora um bocado pra os CDs chegarem, pois ele atendem pedidos do mundo todo. Aqui para o Brasil leva de 2 a 3 meses na média. Eu preferi baixar o meu... rs.

Acabo de ver na internet que um Windows XP Profissional original na caixa está saindo por aproximadamente R$ 800,00. E olha que ele nem vem com o Microsoft Office que sai por uma bagatela de R$ 1.500,00 na versão Standard. A brincadeira ficou em R$ 2.300,00 para poder ter um sistema operacional e uma suite office rodando na sua máquina. Por menos que isso eu monto um belíssimo computador com 1GB de memória RAM e placa de vídeo aceleradora pra rodar Quake 4 e Doom 3. Por um acaso você encontrou seu dinheiro no lixo? Será que o suor do seu trabalho não vale muito mais que 2 programas de computador? Este valor acima citado equivale a certa de 7 meses de trabalho recebendo um salário mínimo aqui no Brasil. Portanto pense bem da próxima vez que quiser mandar seu valoroso dinheirinho para uma empresa norte americana. E quando for calcular o preço dos software para seu Windows não se esqueça do anti-vírus.

Talvez você deve estar se perguntando: É mesmo!!! E o anti-vírus? Tem algum bom pra Linux e grátis? Sim, temos anti-vírus para Linux, mas eles não server pra quase nada, rs. Linux não pega vírus. Você deve estar arrancando os cabelos e se perguntando se isso é verdade não é mesmo? Pois bem, pela simplicidade do Linux, você pode até criar um vírus para Linux, eu mesmo crio um em 10 segundos... rs. Porém graças ao seu complexo sistema de permissões, o máximo que você pode destruir é o seu diretório pessoal e nunca o sistema. Pra falar a verdade até hoje foram registrados uns 2 ou 3 vírus para Linux, e eles só chegaram a infectar 2 computadores sendo que em um nem funcionou e no outro pegou por possuir uma exata versão do compilador gcc e uma determinada versão do kernel. Um vírus para Linux teria que ser algo como: "Boa tarde, eu sou um vírus e quero detonar seu computador. Você pode me dar permissão para executar e me abrir como administrador? Obrigado".
Agora a sua pergunta deve ser: Se não há vírus para Linux pra que anti-vírus?
Simples, para escanear computadores Windows na rede... rs. Além do mais você pode de repente compartilhar um arquivo infectado para uma estação Windows o que significa que você sobrevive, mas o Windows não. Sabe aqueles e-mails infectados que todo mundo recebe? Eu abro eles numa boa, clico nos links e nada acontece!
Resumindo: No Linux você pode abrir sites de bancos, e-mails e tudo mais com total segurança sem precisar daquele anti-vírus chato que só fica ali consumindo memória. Quer coisa melhor que isso?

Instalando o Ubuntu Linux 5.10, você leva gratuitamente uma suite office completa, um cliente de e-mail profissional, um navegador web de excelente qualidade, programas para mirc e messengers, editores de imagens e gráficos vetoriais, players de vídeo e som, e mais de 17.000 programas a serem instalados diretamente da internet sem qualquer custo. Se você quiser baixar o Ubuntu Linux 5.10 você pode gratuitamente no site oficial: http://www.ubuntulinux.org
Se você está com medo de esperimentar baixe a versão "LiveCD" pra não ter de instalar. Isso mesmo... o Linux roda direto do drive de CD sem instalar nada se você quiser. Nem precisa de HD. Eu mesmo tenho um Linux instalado no meu MP3 Player e rodo ele diretamente da porta USB sem instalar nada no meu HD. Se você gostar pode baixar a versão "Install" que é a de instalação (durd... eu ja percebi!), mas fique atento à arquitetura. A versão "64" é para processadores de 64 bits. A versão "i386" é a mais comum para processadores INTEL e AMD. A versão "PPC" é para computadores MAC.

Se você quiser pode ainda esperimentar outras das centenas de distribuições Linux que existem. SuSE, Fedora Core, Mandriva, Debian, Slackware, Gentoo, etc. São inúmeras distribuições diferentes de Linux, cada uma com suas peculiariedades. Se tiver tempo e vontade pode testar todas elas e escolher qual se adapta melhor às suas necessidades.

Qualquer dúvida que você tiver, fique tranquilo. A comunidade Linux está sempre preparada para lhe ajudar nas horas mais difíceis. Deixarei aqui o endereço do forum luso-brasileiro de Ubuntu Linux. Nele você poderá tirar quaiquer dúvidas sobre seu Ubuntu Linux: http://ubuntu.linuxval.org

Um forte abraço a todos. Deixarei meus dados de contato, mas por favor, para dúvidas sobre o Ubuntu Linux postem no forum e não fiquem enchendo minha pequenina caixa postal de 2.5GB do Google com dúvidas... rs. Obrigado.
Para as garotas está liberado o envio de dúvidas... rs. E pra ofertas de emprego também, ou se alguém de repente quiser me mandar um dinheiro, sei lá. Bem que seria bom heim... rs. No farol o pessoal só te da propaganda... dinheiro que é bom nada! Na internet não é diferente não é verdade?

Antônio Cláudio da C. Ayres (LedStyle)
Web Site: Tux Resources
Blog: Em defesa da liberdade
ICQ: 65264074
GTalk: ledstyle [arrouba] gmail.com
MSN: ledstyle [arrouba] yahoo.com.br
Jabber: ledstyle [arrouba] jabber.org
E-mail: antonio [arrouba] tuxresources.org / ledstyle [arrouba] gmail.com

Este artigo está licenciado sob a Creative Commons. Para notas legais consulte a licença.