Profeta

terça-feira, 17 de maio de 2011

High Frequency Active Auroral Research Program

O projeto High Frequency Active Auroral Research Program (HAARP) (em português: Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência) é uma investigação financiada pela Força Aérea dos Estados Unidos, a Marinha e aUniversidade do Alasca com o propósito oficial de "entender, simular e controlar os processos ionosféricos que poderiam mudar o funcionamento das comunicações e sistemas de vigilância".
Iniciou-se em 1993 para uma série de experimentos durante vinte anos. É similar a numerosos aquecedores ionosféricos existentes em todo mundo, e tem um grande número de instrumentos de diagnóstico com o objetivo de aperfeiçoar o conhecimento científico da dinâmica ionosférica.

Existem especulações de que o projeto HAARP seria uma arma dos Estados Unidos, capaz de controlar o clima provocando inundações e outras catástrofes. Em 1999, o Parlamento Europeu emitiu uma resolução onde afirmava que o Projeto HAARP manipulava o meio ambiente com fins militares, contestando uma avaliação do projeto por parte da Science and Technology Options Assessment (STOA), o órgão da União Europeia responsável por estudo e avaliação de novas tecnologias.[1] Em 2002, o Parlamento Russo apresentou ao presidente Vladimir Putin um relatório assinado por 90 deputados dos comitês de Relações Internacionais e de Defesa, onde alega que o Projeto HAARP é uma nova "arma geofísica", capaz de manipular a baixa atmosfera terrestre.

O lugar onde se situa HAARP fica próximo de Gakona, Alasca (lat. 62°23'36" N, long 145°08'03" W), a oeste do Parque Nacional Wrangell-San Elias. Depois de realizar um relatório sobre o impacto ambiental, permitiu-se estabelecer ali uma rede de 180 antenas. O HAARP foi construído no mesmo lugar onde se encontravam algumas instalações de radares, as quais abrigam agora o centro do controle do HAARP, uma cozinha e vários escritórios. Outras estruturas menores abrigam diversos instrumentos. O principal componente de HAARP é o Instrumento de Investigação Ionosférica (IRI), um aquecedor ionosférico. Trata-se de um sistema transmissor de alta frequência (HF) utilizado para modificar temporariamente a ionosfera. O estudo destes dados contribui com informações importantes para entender os processos naturais que se produzem nela.

Durante o processo de investigação ionosférica, o sinal gerado pelo transmissor envia-se ao campo de antenas, as quais a transmitem para o céu. A uma altitude entre 100 e 350 km, o sinal absorve-se parcialmente, concentrando-se numa massa a centenas de metros de altura e várias dezenas de quilômetros de diâmetro sobre o lugar. A intensidade do sinal de alta frequência na ionosfera é de menos de 3 µW/cm2, dezenas de milhares de vezes menor que a radiação eletromagnética natural que chega à Terra procedente do Sol, e centenas de vezes menor que as alterações aleatórias da energia ultravioleta (UV) que mantém a ionosfera. No entanto, os efeitos produzidos pelo HAARP podem ser observados com os instrumentos científicos das instalações mencionadas, e a informação que se obtém é útil para entender a dinâmica do plasma e os processos de interacção entre a Terra e o Sol.

O local onde se encontra HAARP foi construído em três fases. O protótipo tinha 18 antenas, organizadas em três filas de seis antenas cada. Esta instalação inicial demandava 360 kW de potência, e transmitia a energia suficiente para os testes ionosféricos mais básicos.

Na segunda fase foram instaladas mais 48 antenas, ordenadas em seis filas de oito antenas, com uma potência de 960 kW. Com esta potência, já era comparável a outros aquecedores ionosféricos. Esta fase foi utilizada para vários experimentos científicos que deram seus frutos, e várias campanhas de exploração ionosférica durante vários anos.

O desenho final de HAARP consta de 180 antenas, organizadas em 15 colunas de 12 unidades a cada uma. Provém um ganho máximo estimado em 31 dB. Requer uma alimentação total de 3,6 MW. A energia irradiada é de 3981 MW (96 dBW). Em verão de 2005, todas as antenas estavam já instaladas, mas ainda não se tinha transmitido à máxima potência.

Cada antena consta de um dipolo cruzado que pode ser polarizado para efetuar transmissões e recepções em modo linear ordinário (modo Ou) ou em modo extraordinário (modo X). A cada parte de cada um dos dipolos cruzados está alimentada individualmente por um transmissor integrado, desenhado especialmente para reduzir ao máximo a distorção. A potência efetiva irradiada pelo aquecedor está limitada por um fator maior de 10 à mínima frequência operativa. Isto se deve às grandes perdas que produzem as antenas e um comportamento pouco efetivo.

O HAARP pode transmitir numa onda de freqüências entre 2,8 e 10 MHz. Esta intensidade está acima das emissões de rádio AM e por embaixo das freqüências livres. Não obstante, HAARP tem permissões para transmitir unicamente em certas frequências. Quando o aquecedor está transmitindo, a largura de banda do sinal transmitido é de 100 kHz ou menos. Pode transmitir de forma contínua ou em pulsos de 100 microssegundos. A transmissão contínua é útil para a modificação ionosférica, enquanto a de pulsos serve para usar as instalações como um radar. Os cientistas podem fazer experimentos utilizando ambos métodos, modificando a ionosfera durante um tempo predeterminado e depois medindo a atenuação dos efeitos com as transmissões de pulsos.

O Projeto HAARP tem sido objeto de controvérsias desde meados da década de 1990, após alegações de que as antenas poderiam ser utilizadas como uma arma. Em agosto de 2002, o Parlamento Russo apresentou formalmente uma menção crítica. O Parlamento emitiu um comunicado de imprensa a respeito do HAARP escrito pelas comissões de Relações Internacionais e de Defesa, assinado por 90 deputados e apresentado ao presidente Vladimir Putin. Segundo o comunicado:

Os Estados Unidos estão criando novas armas geofísicas que podem influenciar a baixa atmosfera terrestre [...] A significação deste salto qualitativo pode ser comparada à transição de armas brancas para armas de fogo, ou de armas convencionais para armas nucleares. Este novo tipo de armas difere dos tipos anteriores à medida que a baixa atmosfera terrestre torna-se objeto direto de influência e um de seus componentes.

Por sua vez, o Parlamento Europeu, em resolução de 28 de janeiro de 1999 versando sobre meio-ambiente, segurança e política externa, assinalava que o Projeto HAARP manipulava o meio-ambiente com fins militares e solicitava que o mesmo fosse objeto de avaliação por parte da Science and Technology Options Assessment (STOA) sobre as possíveis consequências de seu uso para o meio-ambiente regional, mundial e para a saúde pública em geral. A mesma resolução do Parlamento Europeu pedia a organização de uma convenção internacional com vistas à proibição em escala global do desenvolvimento ou utilização de quaisquer armas que possam permitir a manipulação de seres-humanos...

Fonte Wikipedia.

mais em: http://www.haarp.alaska.edu/haarp/gen.html

domingo, 15 de maio de 2011

48 ANOS DE ASFIXIA TOTAL A CUBA

Hoje, depois desse estrangulamento, muitos ingênuos ou satíricos ainda apontam os danos de cinco décadas de asfixia mantida com rigor pelos EUA exclamando: "Vejam como Cuba é ruim!...". Como consta no texto do decreto da Casa Branca, o objetivo genocida é “diminuir os salários reais e monetários, com a finalidade de provocar fome, desespero e a derrubada do governo”.


"Há 48 anos, EUA oficializavam bloqueio total a Cuba

Em 3 de fevereiro de 1962, um ano após a ruptura unilateral de relações diplomáticas com Cuba, o presidente John Kennedy dos Estados Unidos assina o decreto que oficializa o embargo total do comércio com a ilha. Todas as transações comerciais, diplomáticas e aéreas entre o país caribenho e os outros países do continente foram rompidas - com exceção do México.

O bloqueio foi compartilhado pelos aliados ocidentais dos EUA. Na prática, Cuba se encontrava isolada desde 19 de outubro de 1960, quando foi decretado o embargo de todo tipo de mercadoria destinada à ilha. A partir de 1992, Cuba passou a apresentar todos os anos na Assembleia Geral da ONU uma resolução exigindo o fim imediato do bloqueio. Apesar de as resoluções serem anualmente aprovadas pela quase unanimidade dos países com exceção de EUA, Israel e Palau, até hoje foram todas em vão.

Segundo Havana, o objetivo do bloqueio foi a destruição da Revolução Cubana mediante a criação de dificuldades econômicas, negando dinheiro e fornecimentos a Cuba a fim de, como consta no texto do decreto da Casa Branca, “diminuir os salários reais e monetários, com a finalidade de provocar fome, desespero e a derrubada do governo”.

Esta política, aplicada por mais de dez governos norte-americanos, é entendida pelo governo cubano como um ato de genocídio, em virtude de dispositivos da Convenção de Genebra sobre o genocídio, que define como tal “os atos perpetrados com a intenção de destruir total ou parcialmente um grupo nacional, étnico, racial o religioso” e, nesses casos, contempla "a sujeição intencional do grupo a condições de existência que tendam a acarretar sua destruição física, total ou parcial”.

Essas ações são caracterizadas pelo governo de Washington, por grande parte da diplomacia internacional e pela mídia como embargo comercial, visto que bloqueio significaria a utilização de meios militares para isolar o país e impedir qualquer movimentação interna e externa a ele. Mas Cuba interpreta como bloqueio porque buscam o isolamento, a asfixia e a imobilidade do país com o propósito de levar a população interna a questionar a soberania e a independência do país.

O governo norte-americano insiste que o embargo é um instrumento que só diz respeito aos interesses bilaterais e tem como meta pressionar o governo de Cuba para trazê-la de volta à democracia e às liberdades políticas e econômicas.

Havana considera que não existe nenhuma norma de direito internacional que justifique o bloqueio em tempos de paz e o bloqueio, conforme definido na Conferência Naval de Londres de 1909, “é um ato de guerra” e com base nesse conceito seu emprego só é possível entre beligerantes e que, entre outras restrições, Cuba não pode exportar nenhum produto aos Estados Unidos, nem importar desse país mercadoria alguma; não pode receber turismo norte-americano; não pode utilizar o dólar em suas transações com o exterior; não tem acesso aos créditos, nem pode realizar operações com instituições financeiras multilaterais, regionais e norte-americanas; e seus barcos e aeronaves não podem tocar território norte-americano.

Washington e analistas da grande imprensa internacional afirmam que o embargo interessa politicamente a Havana porque permite culpar os Estados Unidos pelo estado de sua economia e defender com isso a necessidade de manter o regime, não impedindo que Cuba negocie livremente com os demais países.

Cuba responde que o bloqueio tem um caráter extraterritorial. Cita como exemplo a entrada em vigor da Lei Torricelli de 1992, no exato momento em que se produzia a desintegração do campo socialista europeu, responsável por 85% das importações da Ilha, em virtude da qual importações cubanas procedentes de subsidiárias norte-americanas em terceiros países, foram interrompidas. Essa lei impede que navio de um terceiro país que toque porto cubano, não poderá atracar em porto dos Estados Unidos dentro dos seis meses seguintes e até que obtenha uma nova permissão."

FONTE: escrito por Max Altamn e publicado no "Opera Mundi". Postado no portal "Vermelho" [título e 1º parágrafo colocados por este blog]