Profeta

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Frente Parlamentar pela Duplicação da BR-277




Pessuti recebe camiseta de campanha

O governador do Paraná, Orlando Pessuti, recebeu durante o Show Rural Coopavel, camiseta da campanha que pede a urgente duplicação da BR 277 no trecho de 75 quilômetros entre Cascavel e Medianeira. A entrega foi feita pelo presidente da Caciopar (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná), Guido Bresolin Júnior. Guido fez um relato a Pessuti, que assume como governador em abril, da campanha que se transforma em auge de uma luta de duas décadas.
A obra é estratégica não apenas comercialmente, conforme o presidente da Caciopar, mas principalmente vem para oferecer mais segurança em um dos mais movimentados trechos da rodovia. “A prioridade é criar condições que permitam a significativa redução de acidentes e de mortes”, conforme Guido. Pessuti disse que reconhece a importância da obra que, segundo ele, é fundamental para o Paraná. Guido aproveitou para convidar Orlando Pessuti a participar da próxima plenária da Caciopar.

Assessoria de Comunicação Caciopar



Empresários de toda a região participaram em Vera Cruz do Oeste, de uma reunião com o secretário de Estado dos Transportes, Rogério Tizzot. O foco do encontro foi a duplicação da BR 277, no trecho de 75 quilômetros entre Cascavel e Medianeira. Tizzot informou que reconhece como das mais justas a campanha em favor da duplicação e explicou questões contratuais e debates que terminaram por desobrigar a concessionária, anos atrás, a não executar a obra. Mas a boa notícia, conforme Tizzot, é o pedido do governo estadual de que a concessionária inicia estudos de olho na execução dos trabalhos.

Apesar de ser considerada a principal ligação entre o Paraná e países dos Mercosul e receber cerca de 76% do fluxo de turistas que chega a Foz do Iguaçu, a BR-277 ainda não é totalmente duplicada no Oeste do estado. A importância da rodovia para a região fez a população de Foz do Iguaçu escolher a duplicação como tema prioritário para uma campanha da Rede Paranaense de Comunicação (RPC) no próximo ano. Ontem foi realizada a primeira reunião do comitê encarregado de conduzir os trabalhos, durante o evento Atitude Foz, promovido pela RPC.

O comitê é formado por oito pessoas, entre lideranças regionais e representantes da RPCTV. Integram o grupo membros das associações comercias de Cascavel, Carlos Roberto Guedes; de Medianeira, André Matté; de Toledo, Joel Loh; e de Foz do Iguaçu, Elizangêla de Paula Kuhn; o gerente do departamento de Obras e Manutenção da Itaipu Binacional, Andreas Arion Schwarz; o gerente geral da RPCTV Cataratas de Foz do Iguaçu, Daniel Michelazzo; e o gerente-geral da RPCTV Oeste, João Grande. Dois representantes do poder público também serão escolhidos para integrar o grupo.

Michelazzo diz que inicialmente o comitê fará um levantamento de informações, definirá uma agenda para os trabalhos e nomes para ocupar as duas vagas restantes. Uma série de reuniões está programada para ser realizada na região. A primeira delas em Foz do Iguaçu, no dia 8 de dezembro.

A duplicação da BR-277 já era uma bandeira das associações comerciais da região Oeste. As instituições haviam iniciado um movimento em prol da duplicação. Agora as lideranças comerciais passam a somar esforços na campanha liderada pela RPC. “Até então o movimento estava nas associações comerciais e clubes de serviço. Agora vai começar a atingir a população”, diz o representante da Acic, Carlos Roberto Guedes. O evento reuniu 67 pessoas, incluindo o diretor da Unidade TV do Grupo RPC, Luiz Vieira, e a diretora do Instituto RPC, Clarice López de Alda.

A BR-277 tem cerca de 150 quilômetros no trecho Cascavel-Foz do Iguaçu. Desse total, 70 quilômetros, entre as cidades de Media­­neira e o trevo de Capitão Leô­­nidas Marques, ainda não estão duplicados. Mesmo assim, a população paga R$ 9,20 de pedágio em São Miguel do Iguaçu e outros R$ 7,10 em Céu Azul. Segundo estimativas do comitê, o custo da duplicação da via é de R$ 100 milhões.

A falta da via dupla implica na ocorrência frequente de acidentes e atrapalha o desenvolvimento econômico da região. O inspetor-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Foz do Iguaçu, Ricardo Schneider, diz que entre janeiro e outubro deste ano 22 pessoas morreram nos 70 quilômetros do trecho de pista simples. No ano passado o número foi de 13. “Em pistas de trecho simples a gravidade das lesões e as vítimas fatais aumentam principalmente em colisões frontais”, diz.

A concessionária Ecocataratas diz que qualquer obra relativa ao aumento na capacidade na BR-277, como duplicações e viadutos, só pode ser realizada com a autorização prévia do Depar­­tamento de Estradas de Rodagem do Paraná. A empresa alega que a duplicação do trecho estava prevista no contrato de concessão assinado em 1997. No entanto, como houve um contrato preliminar entre a concessionária e o governo do estado, que reduziu as tarifas em 2004, as obras foram retiradas do contrato inicial para garantia do equilíbrio econômico-financeiro. A concessionária ainda diz que concorda com a obra.

Opinião do Sr. Orlando Pagnussatti sobre a Duplicação da BR 277


Sobre a duplicação da BR 277. Não conheço o contrato que rege a concessão do pedágio. Mas conheço o trânsito da BR 277. Minha sugestão é a retomada das rodovias pedagiadas do Paraná, mediante consulta plebiscitária. Eventual indenização por “quebra” de contrato seria dirimida ou por acordo trazendo a valor presente os recursos arrecadados pelas concessionárias até então ou pela Justiça. A partir da consulta plebiscitária, caso aprovada, seria criada Entidade específica, envolvendo representantes das diversas áreas da comunidade, inclusive representante do Governo, com Conselho de Administração e Diretoria Executiva e Conselho Fiscal, para administrar a Entidade. Como premissa básica, buscar recursos externos especialmente de organismos como Banco Mundial e outros, com taxas módicas de juros, e de imediato desenvolver trabalhos no sentido de iniciar a duplicação e melhorias em toda a extensão da BR 277. Se for o caso, os valores atuais do pedágio poderiam continuar a ser cobrados por determinado tempo até a quitação do financiamento obtido. Ou então, reduzir para valores menores o suficiente para fazer frente ao pagamento das parcelas do financiamento obtido. Seria uma maneira, salvo maior juízo, inteligente de resolver a questão da duplicação, melhoria de rodovias menores que demandam à BRR 277, além de piloto para implantação em outras rodovias do estado. Orlando Pagnussatti, de Marechal Cândido Rondon/PR.
Audiências públicas estão sendo marcadas na busca de encontrar uma solução para o problema.

A Comissão Pró-Duplicação da BR 277, encabeçada pela ACIME – Associação Empresarial de Medianeira, reuniu-se para avaliar as ações desenvolvidas e ouvir novas propostas dos membros. A idéia é mobilizar a comunidade para que esta se sinta parte do processo na busca da melhor solução.
Várias são as questões levantadas pelos integrantes da comissão, sendo as principais: - Numa suposta duplicação a concessionária Ecocataratas sinaliza para a necessidade de majoração das tarifas; - Qual o custo ou “preço” para o usuário numa eventual duplicação; - Dados econômicos dão conta que a T.I.R (taxa interna de retorno ou lucro) é extremamente favorável à Concessionária e muito acima do que foi prevista no contrato inicial;
Embora já se tenha criado um clima favorável para a discussão do tema, a Comissão Pró-Duplicação da BR 277 entende também que é necessário um maior engajamento de nossos representantes políticos.
Não obstante estas dificuldades, a comunidade e suas representações estão se organizando e estudando novas ações para reivindicar seus direitos e entre elas a Caciopar está programando um Seminário para a Região Oeste que vai tratar exclusivamente da duplicação, entre outras ações de âmbito regional e estadual. A comissão de Medianeira estará participando deste Seminário com o propósito de levar alternativas a serem implementadas. Por sua vez a ACAMOP – Associação das Câmaras Municipais do Oeste também está se mobilizando através de audiências públicas na Câmara Municipal de Vereadores em Medianeira.Na oportunidade serão apresentados a comunidade todos os dados relativos ao contrato como também a coleta de assinaturas para dar inicio a Ação Popular contra a Concessionária.

Apoio de Peso






Empresários da região de Medianeira entregaram fim de semana uma camiseta do Movimento Duplicação pela Vida, campanha em desenvolvimento e que pede a pavimentação da segunda pista em um trecho de 75 quilômetros entre Cascavel e Medianeira, ao prefeito de Curitiba, Beto Richa. Beto cumpriu extensa agenda de compromissos políticos pela região. "Essa é uma campanha mais do que justa, porque foca o desenvolvimento e principalmente a proteção da vida das pessoas que diariamente trafegam pela 277", afirmou.

Rotarianos apoiam a campanha pela duplicação

Rotarianos ligados ao distrito 4640 receberam no fim de semana informações sobre campanha inédita que defende a duplicação da BR 277 entre Cascavel e Medianeira. Os detalhes da ação foram apresentados pelo presidente da Caciopar, Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná, Guido Bresolin Júnior.
Dezenove placas com 36 metros quadrados cada foram instaladas nos 140 quilômetros entre Cascavel e Foz do Iguaçu. O objetivo é sensibilizar líderes dos mais diversos setores sobre a importância de uma obra vital para a economia, mas principalmente para preservar vidas. Os outdoors ficarão instalados até março de 2011. Além da Caciopar, participam a Fiep, a Faciap, associações comerciais e empresas.
A região cobra há mais de 20 anos pela duplicação da rodovia, um dos principais acessos rodoviários do Sul do Brasil, o caminho das Cataratas, uma das belezas naturais mais visitadas do mundo, e também é ligação ao Paraguai e Argentina. Já há avanços com a campanha, segundo Guido, como a disposição das partes envolvidas, a concessionária e a Secretaria de Estado dos Transportes, de dialogar sobre a obra.

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