Profeta

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Echelon, Espionagem mundial...


Neste artigo exclusivo, o jornalista Aldo Novak, membro do Conselho Editorial de UFO, faz surpreendentes revelações sobre o mais impressionante mecanismo de espionagem em funcionamento no mundo, o Echelon. E também apresenta uma explicação sobre como as agências de investigação conseguem chegar tão rapidamente a locais em que tenha acontecido um contacto ufológico, como no famoso Caso Varginha
or quase 15 anos ufólogos do mundo todo vêm falando sobre a existência de um projecto altamente secreto destinado à escuta clandestina de ligações telefônicas, chamado Echelon. Na maioria das vezes o nome do projecto nem mesmo era citado, mas pesquisadores sérios sempre se preocuparam com a possibilidade de um sistema de escuta eletrônica controlado pelo governo dos Estados Unidos estar sendo empregado para controlar a atividade dos ufólogos. De acordo com as informações, o Echelon poderia ter acesso a quase todos os telefonemas feitos no mundo, à maioria das transmissões de fax e, mais recentemente, até aos e-mails de determinadas pessoas. Embora fossem ainda suposições, estas informações deixaram em alerta investigadores e estudiosos do Fenómeno UFO, pois, em muitos casos, as próprias agências de inteligência e espionagem dos EUA divulgavam dados equivocados a fim de confundir os investigadores e abalar deliberadamente a credibilidade de seu trabalho. Por isso, todo o cuidado é pouco.
Com o passar do tempo, novos factos revelaram uma realidade ainda mais assustadora do que se poderia supor. Descobriu-se que, por meio do Echelon, a Agência de Segurança Nacional [National Security Agency ou NSA] monitoraria constantemente também todas as transmissões de televisão, emissões de rádio, conversas feitas em walkie-talkies e até mesmo as transmissões dos rádios usados nos berços de crianças, as chamadas babás eletrônicas. Para tanto, a NSA empregaria um sistema chamado Sinal de Espionagem [Signal Intelligence ou Sigint], em operação nos Estados Unidos há muito tempo, baseado na Rede de Satélites de Decodificação de Sinais Eletrônicos. É usando tal avançada tecnologia que a Agência consegue ter acesso a transmissões de faxes, telefonemas e à maior parte das mensagens de e-mail trocadas no planeta, exceto as que estiverem protegidas por chaves criptográficas, sistemas que embaralham as informações de uma mensagem, que em tese somente pode ser lida pelo destinatário. Mas, mesmo assim, quando as mensagens são captadas e "ouvidas" pela NSA, nem sempre são decodificadas inteiramente, pois não há capacidade de processamento para se analisar tudo.
É como se uma pessoa estivesse em meio a uma rua movimentada, ouvindo buzinas, carros, pássaros, passos, alarmes, rádio, etc, tudo ao mesmo tempo. É isso o que a instituição faz. De todos os dados que chegam até ela, apenas trechos específicos são realmente analisados. Embora vários especialistas em espionagem internacional tenham deixado vazar a informação que tal sistema existisse, durante muito tempo tudo não passou de boatos e mitos da era eletrônica, uma espécie de lenda urbana. Poucos levaram em consideração a existência do Echelon. Qualquer um que confirmasse a existência de tal sistema era chamado de lunático, e isso somente começou a mudar a partir dos dois últimos anos, quando o Vaticano abriu inquéritos contra os EUA, em 1999, alegando que sua santidade estaria sendo espionada 24 horas por dia pelo Echelon.
Espionagem — O Vaticano queria saber o que levaria a NSA a espionar o sumo pontífice da Igreja Católica. Além disso, uma mudança na posição dos homens de Ciência também não tardou a surgir. O director da Federação dos Cientistas Americanos, John Pike, afirmou que devemos nos acostumar com o fato de estarmos sendo espionados. "O Big Brother já existe. Ele está nos ouvindo em qualquer lugar do mundo!" Pike se referia a um programa global de monitoração passiva da Humanidade, que se convencionou chamar de Big Brother, que estaria 24 horas por dia, 365 dias do ano, observando tudo o que se passa em todos os cantos da Terra.
A própria Federação explica que o Echelon consiste em uma rede global de computadores que busca, em milhões de mensagens interceptadas a todo o instante, palavras-chave que signifiquem situações de risco ou de interesse para o governo dos Estados Unidos. Estas palavras são muitas [Veja box], e quando emitidas em conversações telefônicas, transmissões radiofônicas, e-mails e faxes, acionam um sistema específico de análise.
Toda palavra é verificada, nas freqüências e canais selecionados, por glossários desenvolvidos exclusivamente para o Echelon os processadores de rede. Assim, se numa determinada conversa telefônica a expressão "terrorismo" for enunciada num contexto em que também esteja presente a palavra "Clinton", por exemplo, o sistema Echelon ativaria os processadores. Se até então esta inocente conversa estava apenas sendo monitorada, a partir da pronúncia daquelas palavras ela passou a ser gravada ou ainda simultaneamente analisada, em diversos níveis. Um complexo de computadores faria infinitas combinações matemáticas e vocabulares para se descobrir se as pessoas envolvidas na hipotética conversa poderiam ser terroristas com algum plano para executar o presidente Clinton. E assim como "terrorismo", as palavras "UFO", "extraterrestres" e "contacto imediato" também ativam o sistema, já que o Fenómeno UFO é de interesse da segurança nacional dos EUA. Os processadores de rede conectam todos os sistemas do Echelon e permitem que cada terminal funcione como um sector de distribuição de dados

Segurança Nacional — Exemplos claros de como o Echelon monitora e interfere nas questões de segurança nacional, não somente dos Estados Unidos, mas também de seus aliados, podem ser encontrados em várias situações. Uma delas envolveu a trágica morte da princesa Diana. Em setembro passado, o empresário Mohamed Al Fayed entrou com processo contra a Agência Central de Inteligência (CIA), a NSA, o Departamento de Defesa e o Ministério da Justiça norte-americanos, afirmando que seu filho Dodi Al Fayed e Diana estavam sendo espionados por esses órgãos quando morreram no aparente acidente de carro ocorrido em 31 de agosto de 1997. Al Fayed tomou essa atitude porque, em 28 de agosto de 1998, Richard Tomlinson, um ex-agente do Serviço Secreto Britânico (MI6), informou que Henri Paul, o motorista que morreu no acidente, estava na folha de pagamento do MI6 há pelo menos três anos.
Além disso, afirmou que o acidente foi muito semelhante a um plano desenvolvido para matar o presidente iugoslavo Slobodan Milosevic, em Genebra, idealizado pelo MI6 em conjunto com a NSA e a CIA, usando o Sigint e o Echelon. Al Fayed, em sua busca por explicações para a morte do filho, inicialmente confiou nas informações prestadas pela CIA, mas depois de descobrir que os norte-americanos estavam omitindo dados sobre o acidente, mudou de posição. Passou então a suspeitar que Dodi e Lady Di teriam sido mortos com a colaboração das agências de inteligência, e por isso pediu a abertura de um inquérito nos Estados Unidos. Seu objetivo era ter acesso a informações do governo, mas, no dia 13 de outubro, uma corte de Washington negou o processo contra os centros de inteligência envolvidos, alegando não ter jurisdição sobre o caso.
No Brasil, tivemos ocorrências ufológicas que evidenciaram a onipresença dos órgãos norte-americanos de espionagem. Em janeiro de 1996, por exemplo, a cidade mineira de Varginha foi "invadida" por especialistas estrangeiros vindos, segundo algumas fontes, dos Estados Unidos. Foram atraídos à cidade em virtude das informações de que um UFO teria se acidentado e dois de seus tripulantes resgatados. O que mais impressionou foi a rapidez com que chegaram ao local, pois o Caso Varginha estava apenas em seu início, e ainda não era de conhecimento público, passando a ser quando a Imprensa nacional noticiou o incidente. Como poderiam tais estrangeiros saber do caso? Segundo fomos informados, o Sigint e o Echelon monitoravam e ainda monitoram os movimentos militares brasileiros em tempo integral, catalogando tudo aquilo que seja detectado na atmosfera, incluindo os veículos aéreos não identificados captados pelo país, UFOs.
O interesse pelo Brasil, inclusive, tem constantemente se intensificado. Há alguns anos, por exemplo, o governo brasileiro decidiu empenhar-se totalmente em construir uma rede de controle eletrônico em toda a Amazônia. Para sua construção, que custaria bilhões de dólares, duas empresas estavam concorrendo em licitação: a francesa Thomsom CSF e a norte-americana Raytheon. Foi então que o governo dos EUA descobriu e vazou pretensamente de forma acidental a informação de que a Thomsom estava subornando pessoas expressivas da equipe de seleção, provando isso com gravações telefônicas entre essas pessoas e a empresa francesa. o próprio Departamento de Comércio dos Estados Unidos pressionou o governo brasileiro e apresentou as gravações. Com base nelas, obtidas por meio do Echelon, a Thomsom foi desclassificada e a Raytheon ganhou a licitação para a execução do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam). Como? Os telefones de todas as pessoas envolvidas estavam grampeados.
Curiosamente, a Raytheon é uma das empresas mais importantes para a operação das bases de captação de sinais e rastreamento... do próprio Echelon! Todas as bases da NSA são mantidas por ela. Em outras palavras, ter o Projecto Sivam sendo construído pela Raytheon, é como se o governo brasileiro contratasse o lobo para tomar conta das ovelhas. É importante lembrarmos ainda que o Sivam é composto de vários subsistemas restritos, que estão sendo instalados pela Raytheon, aos quais os técnicos brasileiros não têm acesso. Nada impede que a NSA, portanto, esteja colocando através do Echelon os transmissores de dados diretamente em nossas próprias estações de captação, em Território brasileiro.
E tudo indica que esteja efetivamente fazendo isso ou produzindo sistemas de envio de dados para os processadores de rede do sistema Echelon. Desse modo, tudo o que nós, brasileiros, descobrirmos na Amazônia será também de conhecimento da Agência Nacional de Segurança dos EUA, a temida NSA. Estes são casos conhecidos, mas há vários outros menos famosos. Um deles envolve o espião aposentado e vice-director da NSA no Canadá, Mike Frost, que confessou que o braço da entidade naquele país o Centro de Segurança das Comunicações do Canadá (CSE) investigou ilegalmente as comunicações de dois secretários de Margareth Thatcher e o telefone celular da esposa do primeiro ministro canadense, Pierre Trudeau, por requisição direta da própria ex-primeira ministra da Inglaterra. Tudo foi feito sem qualquer necessidade de se instalar aparelhos especiais, já que as escutas foram implementadas utilizando-se os sistemas em uso nas dependências ocupadas por aquelas autoridades [Há informações de que o Echelon possa captar conversas em salas onde o telefone esteja até mesmo no gancho].
Big Brother — Além disso, existe a suspeita de que a NSA tenha tirado ilegalmente milhões de dólares da conta bancária na Suíça de Vincent W. Foster, conselheiro especial da Casa Branca, ao descobrir que o dinheiro que ele recebia vinha do governo de Israel. Em outras palavras, ao decidir, sem prévio julgamento, que Foster era um espião a serviço dos israelenses, a Agência de Segurança Nacional teria decidido por conta própria utilizar seu sistema de controle sobre as operações bancárias para retirar todo o dinheiro de sua conta, antes mesmo que a CIA o prendesse por espionagem. Logo após ter sido informado sobre o acontecido, por Hillary Clinton, o conselheiro foi encontrado morto, em um suposto suicídio. Como se vê nesses poucos exemplos, a vida de autoridades e dignatários está sendo vigiada constantemente. Mas não só destes, como de muita gente simples que habita este planeta.
Se alguém tem a ilusão de que isso seja mentira, e que um sistema como o Echelon só seja possível no futuro, pode esquecer! Ele já chegou e o programa global Big Brother veio com ele. Vamos dar aqui um exemplo prático de como funcionam estes aparatos de vigilância. Este artigo foi escrito em São Paulo e enviado, via e-mail, para a Redação da Revista UFO em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Este autor o escreveu em um computador pessoal, acessou a Internet e, usando uma senha completamente aleatória, despachou a mensagem com texto simplesmente clicando no botão enviar. O artigo, então, foi enviado recebido em menos de dois segundos no escritório da revista.
Mas, sem a minha autorização, quando cliquei no botão enviar, uma cópia foi feita e seguiu um percurso diferente. Ela foi para um dos três satélites controlados pela NSA, produzidos pela empresa TRW com codinome Orion/Vortex. Localizado em uma órbita de 35.600 km de altura, um deles recebeu minha mensagem e passou a analisá-la. A NSA tem condições para isso. Além desses, opera outros dois satélites construídos pela Boeing, com codinome Trumpet, que orbitam entre 200 e 35.000 km, respectivamente. A Agência também possui sete estações de monitoramento ilegal de escuta, espalhadas pelo mundo.
Possivelmente a cópia não autorizada deste artigo foi transferida para as localidades de Sugar Grove, nos Estados Unidos, ou para Leitrim, no Canadá, onde estão as duas estações que controlam as informações que partem do Brasil. O satélite que recebeu este artigo enviou o texto para um computador que imediatamente "leu" seu conteúdo, antes que qualquer pessoa na Revista UFO sequer tivesse tempo de ler o cabeçalho. Em seguida, o mesmo computador o enviou a um sistema de tradução e detecção de palavras-chave, um módulo de glossário do próprio Echelon. Ele certamente encontrou neste texto uma série de palavras que fizeram com que o artigo passasse por milhares de níveis de análise.

Um comentário:

  1. Oi, achei legal, estou pensando em fazer um blog parecido.

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