....Genebra,(EFE) - Aproximadamente 3.300 pessoas morrem todos os dias de traumatismos causados por acidentes de trânsito e, deste total, uma média de 1.049 tem menos de 25 anos, alertou a ONU, que comparou estes números às vítimas fatais deixadas por doenças como malária e tuberculose.Por ocasião da primeira Semana ....Mundial de Segurança Viária, a partir de hoje começam no mundo todo atividades com o objetivo de conscientizar a população de que os acidentes de trânsito podem ser evitados e buscar formas de reduzir sua incidência.
A ONU decidiu dedicar atenção especial ao problema que estes acidentes representam entre os jovens de todo o mundo, pois os desastres de trânsito são a primeira causa de morte entre os de 15 a 19 anos e a segunda entre os de 10 a 14 e os de 20 a 24, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).Todos os dias, uma média de 1.049 jovens morrem nas estradas, um número para o qual a ONU decidiu chamar a atenção soltando vários balões brancos do Palácio das Nações Unidas de Genebra.No entanto, uma das atividades mais inovadoras das que vão acontecer na sede européia da ONU é uma "Assembléia Mundial de Jovens sobre Segurança Viária", uma reunião de dois dias que, pela primeira vez, terá a participação de mais de 400 jovens de vários países, assim como de ONGs e observadores de todo o mundo.A presidente da assembléia, Nelly Ghusayni - uma libanesa de 21 anos -, defendeu hoje que é necessário contar com os jovens na hora de planejar as campanhas de prevenção."As (campanhas) feitas pelos adultos algumas vezes não conseguem nos alcançar", disse a jovem. A libanesa pediu ainda que seja organizada uma Conferência Mundial da ONU sobre Segurança Viária.
O vice-presidente da Comissão Européia (CE) e responsável de Transportes, Jacques Barrot, que também participa da assembléia, apoiou a idéia da conferência ministerial.A conferência "ajudaria a erradicar mais uma forma de violência, a violência viária, algo que faz parte da função das Nações Unidas, e que seria extremamente útil para potencializar uma mobilização geral", afirmou Barrot."A violência viária é tão dramática como a militar" e, caso não sejam tomadas "medidas em nível mundial, os acidentes de estrada se tornarão em breve a terceira causa de morte no mundo", disse o vice-presidente da CE.Em 2002, cerca de 1,2 milhão de pessoas morreram nas estradas - das quais mais de 400 mil tinham menos de 25 anos-, e entre 20 e 50 milhões ficaram feridas, de acordo com a OMS.O diretor da organização para a Prevenção de Ferimentos e Violência, Etienne Krug, também considerou "uma grande idéia" a realização de uma conferência mundial sob a supervisão da ONU, e lembrou que já existem reuniões semelhantes sobre meio ambiente e saúde."Seria conveniente que existisse uma plataforma que reúna todos os responsáveis nacionais relacionados com a segurança viária para que troquem suas idéias e melhores práticas", afirmou Krug.O diretor da Divisão de Transporte da Comissão da ONU para a Europa, José Capel-Ferrer, acrescentou que os maiores beneficiados seriam os países de baixa e média renda, que poderiam aprender sobre as melhores práticas que são realizadas nos mais desenvolvidos.Ainda sobre este aspecto, Krug chamou a atenção para a diferença do tipo de vítimas jovens que os acidentes de estrada deixam, que estaria ligada ao grau de desenvolvimento dos países."Enquanto nos desenvolvidos mais da metade dos acidentes afeta jovens de 20 a 25 anos, que dirigiam ou estavam dentro do veículo acidentado, nos de renda menor a maioria das vítimas são crianças de 5 a 9 anos, que foram atropeladas", disse Krug.Por isso, os especialistas afirmam que, embora seja necessário uma mobilização global, cada país deve estudar sua própria situação e adotar medidas de prevenção específicas.Segundo Barrot, as medidas mais eficazes na Europa são combater e punir o excesso de velocidade e a direção sob o efeito de álcool ou drogas, assim como incentivar o uso do cinto de segurança e do capacete.
Um Opala seguia em direção a São José dos Pinhais Pr, na região metropolitana, segundo a Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran), quando colidiu com a coluna que sustenta um semáforo para pedestres. Dois ocupantes do veículo morreram no local do acidente.
....Pedaços do carro se desprenderam e ficaram espalhados
....O motor do veículo foi arremessado a cerca de 15 metros do local da colisão
....De acordo com o tenente Dalton de Oliveira Bittencourt, do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), testemunhas contaram que o veículo estava em alta velocidade. O motorista teria perdido o controle do carro e acabou batendo na coluna. O impacto foi tão violento que destruiu completamente o Opala. O motor do automóvel se desprendeu e foi parar a 15 metros do local do acidente. Depois de cerca de uma hora, os corpos foram retirados do veículo e encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).
Comerciantes e moradores da região relatam que os acidentes causados por excesso de velocidade na Avenida das Torres são comuns. Uma reportagem da Gazeta do Povo, publicada no dia 13 de novembro, mostrou que, antes de os radares serem desligados em Curitiba, os equipamentos costumavam flagrar muitos motoristas apressados na via que é a principal ligação da cidade com o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais Pr.
De acordo com a Diretran, três radares da Avenida das Torres estavam entre os dez que mais flagraram condutores em alta velocidade neste ano. O equipamento instalado nas proximidades do cruzamento com a Rua João Antônio Ramalho, no Jardim das Américas, foi responsável pela aplicação de 9,8 mil em 2008, uma média de 27 infrações por dia.
A partir do momento que você decide que um carro vai fazer parte da sua vida é imprescindível saber que ele exige cuidados de manutenção constante e negligenciar este processo pode pesar muito mais no seu bolso e até mesmo trazer problemas para o meio ambiente e também para a segurança sua e dos outros que circulam pelas ruas. Isto porque, as revisões indicadas pela montadora e fabricantes de autopeças não são simplesmente meios para fazer você gastar mais com seu veículo, aliás, é muito pelo contrário.
Se o seu automóvel aparentemente está em perfeitas condições de funcionamento, mas atingiu a quilometragem da revisão indicada para determinados componentes, por exemplo, não deixe de realizá-la, pois o custo de manutenção é bem menor se comparado aos valores do processo para consertar um dano, além de evitar, é claro, o risco de você parar repentinamente no meio da rua por uma pane, seja lá qual for. Vale lembrar que os aditivos e lubrificantes em geral têm um tempo de vida útil além da quilometragem usada, ou seja, se o óleo do motor, por exemplo, é indicado para 5 mil km e seis meses de uso. Caso o carro não tenha percorrido tal distância durante este tempo, não deixe de realizar a troca completa do produto no período indicado, pois fora da validade a substância perde suas características funcionais.
Chamada pelo setor automotivo de manutenção preventiva, tal atitude deve se tornar hábito dos proprietários de veículos, pois cuidar de um carro está além de parar no posto para colocar combustível e verificar o nível de água e óleo do motor. Certamente seu carro vai agradecer esta mudança de hábito. Ah, o seu bolso também.
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Não há duvida que os jovens das últimas décadas ganharam uma certa autonomia no que diz respeito às formas de divertimento. A liberdade para sair, chegar em casa ao nascer do sol e fazer aquela velha piadinha dizendo que “chegou cedo, de manhã cedo” é algo relativamente recente fruto de movimentos liberais da década de 50 e 60. No entanto a vida noturna pode ser bastante perigosa, principalmente para os jovens que, em busca de diversão, se esquecem que precisam voltar para casa, e vez ou outra passam por situações de extremo risco.
A situação mais comum é o abuso de bebida alcoólica provocando a perigosa mistura entre álcool e direção. O risco de prisão, caso seja pego dirigindo embriagado, ou a possibilidade de se acidentar gravemente e não voltar para casa, não é um empecilho para jovens motoristas que preferem a diversão de uma noite à vitalidade de vários dias. Vários estudantes confessam ser difícil se divertir sem beber, o imediatismo e a sede por aceitação ultrapassa os limites da vida. O estudante Alessandro (nome fictício) admitiu já ter dirigido bêbado até que uma vez se assustou: “Felizmente não bati o carro, mas o fim da picada foi quando cheguei em casa e no outro dia não me lembrava do caminho que peguei dirigindo. Meu pai conversou comigo e eu realmente percebi o que tinha feito.” Especialistas indicam que um copo e meio de cerveja já pode diminuir os reflexos e a noção de distância. O código de trânsito brasileiro não permite mais que 0,06 ml de álcool por 100 ml de sangue, o que é equivalente a dois copos de cerveja ou uma dose e meia de vodka.
Não é só o álcool o responsável pelo perigo das aventuras noturnas. Dirigir com sono pode ser tão ruim quanto dirigir bêbado. Entre duas e quatro da manhã, o corpo humano, em geral, apresenta uma maior pressão para dormir, e muitas vezes após sair de um agito noturno, onde o grau de excitação era alto, o sono pode aparecer repentinamente com o conforto do banco do carro. “Dirigir com sono, para mim, é pior que dirigir bêbado” diz Alessandro “Meu sono vem de repente e quando eu vejo o carro já está em direção ao acostamento.” Pesquisas do Hospital das Clínicas de São Paulo indicam que boa parte dos acidentes de noite são causados por sonolência, e a internet, tem levado a uma diminuição nas horas dormidas pelos jovens.
Outro fator pode abordar até mesmo os cuidadosos com o álcool e o sono. A cidade de noite é escura, no entanto alguns semáforos continuam funcionando, muitas vezes com radares que multam aqueles que resolverem furar o sinal. O que parece uma medida de segurança serviu de emboscada para assaltantes e seqüestradores. Os bandidos esperam o sinal fechar e abordam os motoristas desatentos.
Divertir é uma necessidade das pessoas e, principalmente, dos jovens. De pouco adianta uma ótima noite que não poderá ser usufruída novamente caso aconteça algum acidente que impeça a vida de continuar. Além do mais, outras vidas podem estar envolvidas, seja um amigo que pega carona, ou o motorista de outro carro, ou até uma pessoa que caminha pela calçada.
Acidentes de trânsito matam o quádruplo do que guerras e conflitos, e muito mais pessoas se suicidam do que são assassinadas, aponta levantamento mundial da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre dados do ano 2000, divulgado ontem.
Segundo o estudo do órgão da ONU, quase 90% das mortes violentas, acidentais ou intencionais, ocorreram em países pobres. Ao todo, mais de 5 milhões de pessoas morreram por causas violentas, o que representa 10% das mortes ocorridas naquele ano.
Acidentes de trânsito são a maior causa de mortes violentas, com 1,26 milhão de vítimas fatais. Em segundo, aparece o suicídio, com 815 mil mortes, seguido por assassinato, com 520 mil mortes.
Mortes causadas por guerras e conflitos aparecem num distante sexto lugar, com 310 mil casos.
Para a OMS, as mortes violentas provocam um alto custo social e precisam ser prevenidas, embora seja impossível evitá-las.
"A morte e a deficiência física têm sérias implicações para as vítimas, suas famílias e outros dependentes: redução da qualidade de vida, sofrimento e pobreza. Em termos econômicos, os custos com cirurgia, internamento prolongado e longa reabilitação das vítimas representam dezenas de bilhões de dólares todos os anos", disse Gro Harlem Brundtland, diretora-geral da OMS.
A pesquisa afirma que idade, gênero, região geográfica e renda são variáveis importantes na distribuição e na incidência de mortes violentas.
O levantamento mostra que o número de mortes violentas entre os homens é o dobro do número de mortes desse tipo na população feminina. Em acidentes de trânsito e assassinatos, a chance de os homens serem as vítimas é o triplo da chance das mulheres.
Os homens africanos são o grupo com a maior chance de sofrer morte violenta. Já as mulheres das Américas têm o menor risco de perder a vida violentamente.
Na população de crianças com idades entre 5 e 14 anos, os acidentes de trânsito representam a segunda maior causa de morte, atrás apenas de sarampo e outras doenças que incidem sobretudo na população infantil.
Segundo Etienne Krug, que coordenou a pesquisa, as mortes por acidentes de trânsito são fáceis de prevenir, mas diminuir os índices de homicídio e suicídio é mais complexo.
NÂO DIRIJA SOBRE EFEITO DE DROGAS E/OU SONO,
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Em média um adulto dorme 7 horas e meia a 8 horas todas as noites. Apesar do sono ter uma função desconhecida, as evidências demonstram que dormir pouco pode ter graves consequências, incluindo o aumento do risco de doenças depressivas, dificuldades respiratórias e doenças coronárias. Além disso, dormir em excesso durante o dia, resultante de distúrbios do sono, está associado a défices de memória, dificuldades nas funções sociais e ocupacionais e acidentes de trânsito. O consumo de álcool pode induzir a perturbações do sono, por interromper a sequência e a duração dos estados de sono e por alterar o tempo de sono total, assim como o tempo necessário para adormecer (i.e., sono latente).
A estrutura do sono, início e despertar
Antes de discutirmos os efeitos do álcool no sono, torna-se importante resumir algumas das características do sono normal. Uma pessoa passa por dois estados alternados de sono, caracterizados em parte por diferentes tipos de actividade eléctrica cerebral (i.e., ondas cerebrais). Estes estados são designados por sono SWS (“slow wave sleep”), porque neste tipo de sono as ondas cerebrais são muito lentas (é um sono de ondas lentas), e por sono REM (“rapid eye movemente”), onde há movimentos rápidos dos olhos apesar da pessoa continuar a dormir.
A maior parte do sono é SWS, ou seja, profundo e relaxante. O sono REM ocorre periodicamente, ocupando cerca de 25% do tempo de sono no jovem adulto. Episódios do sono REM ocorrem normalmente em cada 90 minutos e duram entre 5 a 30 minutos. O sono REM é menos repousante que o sono SWS e está geralmente associado aos sonhos. Apesar da sua função ser desconhecida, o sono REM parece ser essencial para a saúde. Nos ratos, a privação do sono REM pode levar à morte num espaço de poucas semanas.
Ao sono foi formalmente atribuída a diminuição da actividade dos sistemas cerebrais que mantêm o estado de vigília. Dados mais recentes indicaram que o sono, como a consciencialização, é um processo activo. O sono é controlado na sua maioria por centros nervosos localizados na base do cérebro, onde se junta à espinal medula. Algumas destas células nervosas produzem serotonina, um mensageiro químico associado ao início do sono e com a regulação do sono SWS. Outras células nervosas produzem norepinefrina, que ajuda a regular o sono REM e facilita o despertar. As funções exactas e as interacções destes e de outros mensageiros químicos para “orquestrar” os padrões de sono não são conhecidas. Porém, o consumo de álcool afecta significativamente a função destes e de outros mensageiros químicos que parecem influenciar o sono.
O álcool e o sono nos não alcoólicos
O álcool consumido a horas de dormir, após um efeito estimulante inicial, pode diminuir o tempo necessário para adormecer. Devido ao efeito sedativo do álcool, muitas pessoas com insónia consomem álcool para promoverem o sono. Todavia, o álcool consumido acerca de uma hora de ir dormir parece interromper a segunda metade do período de sono. A pessoa pode dormir irregularmente durante a segunda metade do sono, acordando de sonhos e tornando a adormecer com dificuldade. Mantendo o consumo mesmo antes da hora de dormir, o efeito de sono induzido pelo álcool pode diminuir, enquanto os seus efeitos de interrupção continuam ou aumentam. Esta interrupção do sono pode originar fadiga e sonolência durante as horas do dia. Os mais idosos estão perante um risco maior, porque eles atingem níveis mais elevados de álcool no sangue e no cérebro do que os mais jovens, depois de consumirem doses equivalentes. O consumo de álcool às horas de dormir entre pessoas mais velhas pode levar a uma instabilidade se tentarem andar durante a noite, com o aumento do risco de quedas e ferimentos.
As bebidas alcoólicas são habitualmente consumidas ao princípio da noite (e.g., em “happy hour” ou ao jantar) sem outro consumo antes da hora de dormir. Estudos demonstram que uma dose1 moderada de álcool comsumido até 6 horas antes da hora de dormir pode aumentar o despertar durante a segunda metade do sono. Quando este efeito ocorre, a dose de álcool consumida anteriormente já terá sido eliminada pelo corpo, sugerindo uma mudança relativamente longa no mecanismo de regulação do sono.
Uma dose corresponde a uma caneca de cerveja ou um copo de vinho.
Os efeitos adversos da privação de sono sofrem um aumento seguindo o consumo de álcool. Pessoas a quem foram administradas baixas doses de álcool seguindo-se uma noite de sono reduzido, tiveram uma má prestação num simulador de condução, mesmo sem álcool nos seus organismos. Uma vigilância reduzida pode aumentar potencialmente o efeito sedativo do álcool em situações como horários rotativos de sono (e.g., trabalhar por turnos) e viagens rápidas através de múltiplas zonas (i.e., jet lag). Uma pessoa pode não reconhecer a dimensão do distúrbio de sono que ocorre sob estas circunstâncias, aumentando o perigo em que a sonolência e o consumo de álcool venham a co-ocorrer.
O álcool e as doenças respiratórias
Aproximadamente 2 a 4% dos Americanos sofrem de apneia osbtrutiva do sono (OSA), uma doença em que a passagem superior do ar (i.e., a faringe, localizada na parte detrás da boca) se estreita ou fecha durante o sono. O episódio resultante da respiração interrompida (i.e., apneia) acorda a pessoa, que retoma a respiração e volta a dormir. Episódios recorrentes de apneia seguidos do despertar podem ocorrer centenas de vezes em cada noite, reduzindo significativamente o tempo de sono e provocando sonolência durante o dia. Aqueles que sofrem de alcoolismo parecem apresentar um aumento do risco de sofrerem apneia do sono, especialmente se ressonarem. Além disso, doses moderadas a doses elevadas de álcool consumidas ao serão podem levar ao estreitamento da passagem de ar, causando episódios de apneia inclusivé em pessoas que de outra forma não exibem sintomas de apneia obstrutiva do sono (OSA). Os efeitos depressivos do álcool podem aumentar os períodos de apneia, piorando qualquer OSA preexistente.
Entre os pacientes com grave OSA, a taxa de consumo de álcool de duas ou mais bebidas por dia está associada a 5 vezes o aumento do risco de acidentes rodoviários relacionados com a fadiga, comparado com pacientes com OSA que não consomem álcool ou que o consomem em pequenas quantidades. Além disso, a combinação de álcool, OSA e do ressonar aumenta o risco de uma pessoa ter um ataque cardíaco, arritmia, enfarte e morte súbita.
Os efeitos relacionados com a idade e o impacto do consumo
Pouca pesquisa tem sido feita nos efeitos específicos do álcool nos estados de sono em diferentes grupos de idades. Foi feita uma investigação acerca dos efeitos da exposição prenatal ao álcool nos padrões de sono dos bébés. A medição da actividade eléctrica cerebral demonstrou que os bébés de mães que consumiam pelo menos uma bebida alcoólica por dia durante o primeiro trimestre de gravidez, exibiam perturbações do sono e um aumento das vezes que despertavam, comparativamente aos bebés de mães não consumidoras de álcool. Estudos adicionais revelaram que os bébés expostos ao álcool através do leite materno adormeciam mais cedo, mas geralmente dormiam menos do que os que não tinham sido expostos ao álcool. (O significado exacto destes resultados não é evidente).
O envelhecimento normal é acompanhado por um decréscimo gradual do sono SWS e um aumento da vigília durante a noite. Pessoas acima dos 65 anos frequentemente acordam 20 ou mais vezes durante a noite, fazendo com que o sono seja menos repousante e restaurador. Problemas em dormir relacionadas com a idade podem encorajar o uso de álcool para promover o sono, enquanto aumentam a susceptibilidade da pessoa idosa a distúrbios relacionados com o álcool.
Efeitos do álcool no sono dos alcoólicos
Beber activamente e privação Os distúrbios de sono associados ao alcoolismo incluem o aumento do tempo necessário para adormecer, despertares frequentes, e um decréscimo da qualidade de sono com fadiga durante as horas do dia. Uma redução abrupta do consumo excessivo de álcool pode accionar um síndrome relacionado com essa ausência, acompanhado de insónias profundas com marcadas fragmentações do sono. A diminuição do sono SWS durante esta privação do consumo pode reduzir a quantidade de sono repousante. Tem-se sugerido que o aumento do sono REM pode estar relacionado com alucinações que por vezes ocorrem durante esta paragem do consumo. Em pacientes com reduções severas, o sono pode consistir, quase por completo, de breves períodos de sono REM interrompidos por numerosos despertares.
Recuperação e reincidência Apesar de algumas melhorias subsistirem após a privação do consumo, os padrões de sono podem nunca voltar ao normal nos que sofrem de alcoolismo, mesmo depois de vários anos de abstinência. Os alcoólicos abstinentes tendem a dormir pior, com quantidades inferiores de sono SWS e aumento da vigília noturna que pode tornar o sono menos restaurador e contribuir para a fadiga durante o dia. O reinício do excesso de consumo leva ao aumento do sono SWS e diminui a vigilância. Este aparente melhoramento na continuidade de sono pode promover a reincidência por contribuir para a impressão (errada!) de que o consumo de álcool melhora o sono. No entanto, ao continuar o consumo de álcool, os padrões de sono voltam a sofrer distúrbios.
Apesar de serem necessárias mais pesquisas, estes resultados podem facilitar a identificação precoce de pacientes em risco de reincidência e permitir aos médicos adequar os programas de tratamento.
Álcool X Organismo
O álcool é absorvido principalmente no intestino delgado, e em menores quantidades no estômago e no cólon. A concentração do álcool que chega ao sangue depende de fatores como: quantidade de álcool consumida em um determinado tempo, massa corporal, e metabolismo de quem bebe, quantidade de comida no estômago. Quando o álcool já está no sangue, não há comida ou bebida que interfira em seus efeitos. Os efeitos do álcool dependem de fatores como: a quantidade de álcool ingerido em determinado período, uso anterior de álcool e a concentração de álcool no sangue. O uso do álcool causa desde uma sensação de calor até o coma e a morte dependendo da concentração que o álcool atinge no sangue. Os sintomas que se observam são:
- Doses até 99mg/dl: sensação de calor/rubor facial, prejuízo de julgamento, diminuição da inibição, coordenação reduzida e euforia;
- Doses entre 100 e 199mg/dl: aumento do prejuízo do julgamento, humor instável, diminuição da atenção, diminuição dos reflexos e incoordenação motora;
- Doses entre 200 e 299mg/dl: fala arrastada, visão dupla, prejuízo de memória e da capacidade de concentração, diminuição de resposta a estímulos, vômitos;
- Doses entre 300 e 399mg/dl: anestesia, lapsos de memória, sonolência;
- Doses maiores de 400mg/dl: insuficiência respiratória, coma, morte.
Um curto período (8 a 12 horas) após a ingestão de grande quantidade de álcool pode ocorrer a "ressaca", que caracteriza-se por: dor de cabeça, náusea, tremores e vômitos. Isso ocorre tanto devido ao efeito direto do álcool ou outros componentes da bebida. Ou pode ser resultado de uma reação de adaptação do organismo aos efeitos do álcool.
A combinação do álcool com outras drogas (cocaína, tranqüilizantes, barbituratos, antihistamínicos) pode levar ao aumento do efeito, e até mesmo à morte.
O efeitos do uso prolongado do álcool são diversos. Dentre os problemas causados diretamente pelo álcool pode-se destacar doenças do fígado, coração e do sistema digestivo. Secundariamente ao uso crônico abusivo do álcool, observa-se: perda de apetite, deficiências vitamínicas, impotência sexual ou irregularidades do ciclo menstrual.
Intoxicação alcoólica e hipoglicemia:
Como já foi visto antes o álcool etílico, principal componente das bebidas alcoólicas, é metabolizado no fígado por duas reações de oxidação. Em cada reação, elétrons são transferidos ao NAD+, resultando e um aumento maciço na concentração de NADH citosólico. A abundância de NADH favorece a redução de piruvato em lactato e oxalacetato em malato, ambos são intermediários na síntese de glicose pela gliconeogênese. Assim, o aumento no NADH mediado pelo etanol faz com que os intermediários da gliconeogênese sejam desviados para rotas alternativas de reação, resultando em síntese diminuída de glicose. Isto pode acarretar hipoglicemia , particularmente em indivíduos com depósitos exauridos de glicogênio hepático. A mobilização de glicogênio hepático é a primeira defesa do corpo contra a hipoglicemia, assim, os indivíduos em jejum ou desnutridas apresentam depósitos de glicogênio exauridos, e devem basear-se na gliconeogênese para manter sua glicemia. A hipoglicemiaprde produzir muitos dos comportamentos associados à intoxicação alcoólica – agitação, julgamento dinimuído e agressividade. Assim, o consumo de álcool em indivíduos vulneráveis – aqueles em jejum ou que fizeram exercícios prolongado e extenuante – podem prodizir hipoglicemia, que podem contribuir para os efeitos comportamentais do álcool.
Alcoolismo agudo:
Exerce os seus efeitos principalmente sobre o sistema nervoso central, mas ele pode também rapidamente induzir alterações hepáticas e gástricas que são reversíveis na ausência do consumo continuado de álcool. As alterações gástricas constituem gastrite aguda e ulceração. No sistema nervoso central, o álcool por si é um agente depressivo que afeta primeiramente as estruturas subcorticais (provavelmente a formação reticular do tronco cerebelar superior) que modulam a atividade cortical cerebral. Em conseqüência, há um estímulo e comportamentos cortical., motor e intelectual desordenados. A níveis sanguíneos progressivamente maiores, os neurônios corticais e, depois, os centros medulares inferiores são deprimidos, incluindo aqueles que regulam a respiração. Pode advir parada respiratória. Efeitos neuronais podem relacionar-se com uma função mitocondrial danificada; alterações estruturais não são em geral evidentes no alcoolismo agudo. Os teores sanguíneos de álcool e o grau de desarranjo da função do SNC em bebedores não habituais estão intimamente realcionados.
Alcoolismo crônico:
É responsável pelas alterações morfológicas em praticamente todos os órgãos e tecidos do corpo, particularmente no fígado e no estômago. Somente as alterações gástricas que surgem imediatamente após a exposição pode ser relacionadas com os efeitos diretos do etanol sobre a vascularização da mucosa. A origem das outras alterações crônicas é menos clara. O acetaldeído, um metabólico oxidativo importante do etanol, é um composto bastante reativo e tem sido proposto como mediador da lesão tissular e orgânica disseminada. Embora o catabolismo do acetaldeído seja mais rápido do que o do álcool, o consumo crônico de etanol reduz a capacidade oxidativa do fígado, elevando os teores sanguíneos de acetaldeído, os quais são aumentados pelo maior ritmo de metabolismo do etanol no bebedor habitual. O aumento da atividade dos radicais livres em alcoólatras crônicos também tem sido sugerido como um mecanismo de lesão. Mais recentemente, foi acrescentado o metabolismo não-oxidativo do álcool, com a elaboração do ácido graxo etil éster, bem como mecanismos imunológicos pouco compreendidos iniciados por antígenos dos hepatócitos na lesão aguda.
Seja qual for a base, os alcoólatras crônicos têm sobrevida bastante encurtada, relacionada principalmente com lesão do fígado, estômago, cérebro e coração. O álcool é a causa bastante conhecida de lesão hepática que termina em cirrose, sangramento maciço proveniente de gastrite ou de úlcera gástrica pode ser fatal. Ademais, os alcoólatras crônicos sofrem de várias agressões ao sistema nervoso. Algumas podem ser nuticionais, como a deficiencia em vitamina B1, comum em alcoólatras crônicos. As principais lesões de origem nutricional são neuropatias periféricas e a síndrome de Wernicke-Korsakoff. Pode surgir a degeneração cerebelar e a neuropatia óptica, possivelmente relacionadas com o álcool e seus produtos, e, incomumente, pode surgir atrofia cerebral.
As conseqüências cardiovasculares também são amplas. Por outro lado, embora ainda sem consenso, quantidades moderadas de álcool podem diminuir a incidência da cardiopatia coronária e aumentar os níveis do colesterol HDL. Entretanto, o alto consumo que leva à lesão hepática resulta em níveis menores da fração HDL das lipoproteínas.
O alcoolismo crônico possui várias conseqüências adicionais, incluindo uma maior tendência para hipertensão, uma maior incidência de pancreatite aguda e crônica, e alterações regressivas dos músculos esqueléticos.
Doença hepática alcoólica (DHA) e Cirrose:O consumo crônico de álcool resulta com frequência em três formas distintas, embora superpostas , de doenças hepáticas: (1) esteatose hepática, (2) hepatíte alcoólica e (3) cirrose, denominadas coletivamente de doença hepática alcólica. A maioria dos casos o alcoólico que continua bebendo evolui da degeneração gordurasa para ceises de hepatite alcoólicaa e para cirrose alcoólica no transcorrer de 10 a 15 anos.
(1)ESTEATOSE ALCOÓLICA (fígado gorduroso): dentro de poucos dias após a administração de álcool a gordura aparece dentro das células hepáticaas, representa principalmente aumento na síntese de triglicerídios em virtude do maior fornecimento de ácidos graxos ao fígado, menor oxidação dos ácidos graxos, e menor formação e liberação de lipoproteínas. Ela pode surgir sem evidências clínica ou bioquímica de doença hepática.. Por outro lado, quando o acometido é intenso, pode estar associado com mal-estar, anorexia, náuseas, distenção abdominal, hepatomegalia hipersensível, às vezes icterícia e níveis elevados de aminotransferase.
(2)HEPATITE ALCOÓLICA: caracteriza-se principalmente por necrose aguda daas células hepáticas. Em alguns pacientes, apesar da abstinência , a hepatite perciste e progride para cirrose. Ela representa a perda relativamente brusca de reserva hepática e pode desencadear um quadro de insuficiência hepática ou, às vezes, a síndrome hepatorrenal.
(3)CIRROSE ALCOÓLICA: apesar do álcool ser a causa mais comum de cirrose no mundo ocidental, sendo responsável aí por 60 a 70% de todos os casos, é enegmático que apenas 10 a 15% dos "devotos do alambique" acabam contraindo cirrose. Existe em geral uma relação inversa entre a quantidade de gordura e a quantidade de cicatrização fibrosa. No início da evolução cirróticaa os septos fibrosos são delicados e estendem-se da veia central para as regiões portais assim como de um espaço-porta para outro. A medida que o processo de cicatrização aumenta com o passar do tempo, a nodularidade torna-se mais proeminente e os nódulos esparsos aumentam em virtude da atividade regenerativa, criando na superfície o denominado aspecto de cravo de ferradura.
A quantidade de gordura é reduzida, o fígado diminui progressivamente de tamanho, tornado-se mais fibrótico, sendo transformado em um padrão macronodular à medida que as ilhotas paraenquimatosas são envoltas por tiras cada vez mais largas de tecido fibroso. Nos casos típicos, após certos sintomas tipo mal-estar, fraqueza, redução ponderal e perda de apetite, o paciente desenvolve icterícia, ascite e edema periférico, com o último sendo devido à deterioração na síntese da albumina. A menos que o paciente evite o álçool e adote um adieta nutritiva, a evolução habitual durante um período de anos é progressivamente descendente, com a deterioração da função hepática e surgimento de hipertensão porta com suas sequelas como, por exemplo, ascite, varizes gastroesofágicas e hemorróidas.
Problemas clínicos do alcoolismo:
A ingestão contínua do álcool desgasta o organismo ao mesmo tempo em que altera a ente. Surgem, então, sintomas que comprometem a disposição para trabalhar e viver com bem estar. Essa indisposição prejudica o relacionamento com a família e diminui a produtividade no trabalho, podendo levar à desagregação familiar e ao desemprego.
Alguns dos problemas mais comuns da doença sâo:
Alguns dos problemas mais comuns da doença sâo:
No estômago e intestino
Gases: Sensação de "estufamento", nem sempre valorizada pelo médico. Pode ser causada por gastrite, doenças do fígado, do pâncreas, etc.
Azia: Muito comum em alcoolistas devido a problemas no esôfago.
Náuseas: São matinais e ás vezes estão associadas a tremores. Podem ser consideradas sinal precoce da dependência do álcool.
Dores abdominais: Muito comum nos alcoolistas que têm lesões no pâncreas e no estômago.
Diarréais: Nas intoxicações alcoólicas agudas (porre). Este sintoma é sinal de má absorção dos alimentos e causa desnutrição no indivíduo.
Fígado grande: Lesões no fígado decorrentes do abuso do álcool. Podem causar doenças como hepatite, cirrose, fibrose, etc.
No Sistema Cárdio Vascular :
O uso sistemático do álcool pode ser danoso ao tecido do coração e elevar a pressão sangüínea causando palpitações, falta de ar e dor no tórax.
Glândulas:
As glândulas são muito sensíveis aos efeitos do álcool, causando sensíveis problemas no seu funcionamento.
Impotência e perda da libido. O indivíduo alcoolista pode ter atrofiados testículos, queda de pêlos além de gincomastias(mamas crescidas).
Sangue:
O álcool torna o individuo propício às infecções, alterando o quadro de leucócitos e plaquetas, o que torna freqüente as hemorragias.
A anemia é bastante comum nos alcoolistas que têm alterações na série de glóbulos vermelhos, o que pode ser causado por desnutrição (carência de ácido fólico).
Gases: Sensação de "estufamento", nem sempre valorizada pelo médico. Pode ser causada por gastrite, doenças do fígado, do pâncreas, etc.
Azia: Muito comum em alcoolistas devido a problemas no esôfago.
Náuseas: São matinais e ás vezes estão associadas a tremores. Podem ser consideradas sinal precoce da dependência do álcool.
Dores abdominais: Muito comum nos alcoolistas que têm lesões no pâncreas e no estômago.
Diarréais: Nas intoxicações alcoólicas agudas (porre). Este sintoma é sinal de má absorção dos alimentos e causa desnutrição no indivíduo.
Fígado grande: Lesões no fígado decorrentes do abuso do álcool. Podem causar doenças como hepatite, cirrose, fibrose, etc.
No Sistema Cárdio Vascular :
O uso sistemático do álcool pode ser danoso ao tecido do coração e elevar a pressão sangüínea causando palpitações, falta de ar e dor no tórax.
Alcoolismo é doença (OMS):
É o que a medicina afirma, mas a maior dificuldade das pessoas é entender como isso funciona. Alguns acham que é falta de vergonha; outros, que é falta de força de vontade, personalidades desajustadas, problemas sexuais, brigas familiares, etc.; outros, até, que é coisa do "capeta", outros acham que leva algum tempo para desenvolver tal "vício". A verdade é que algumas pessoas nascem com o organismo predisposto a reagir de determinada maneira quando ingerem o álcool. Aproximadamente dez em cada cem pessoas nascem com essa predisposição, mas só desenvolverão esta doença se entrarem em contato com o álcool.
O alcoolimo não é hereditátio:
Apesar do alcoolismo não ser hereditário existe uma predisposição orgânica para o seu desenvolvimento, sendo, então, o alcoolismo transmissível de pais para os filhos. O desenvolvimento do alcoolismo envolve três características: a base genética, o meio e o indivíduo. Filhos de pais alcoólatras são geneticamente diferentes, porém, só desenvolverão a doença se estiverem em um meio propício e/ou características psicológicas favoráveis.
No Brasil mais de 40.000 pessoas perdem a vida anualmente em acidentes de transito, porém acredita-se que estes números são maiores pois as estatísticas são falhas. Só nas rodovias paulistas em 2001 ocorreram 61.000 acidentes com 2.300 mortes e 23.000 pessoas gravemente feridas. Até 15 de fevereiro já morreram 703 pessoas nas rodovias federais, resultado de 13.400 acidentes. Em todo o mundo o transito ceifa vidas, porém os números brasileiros são alarmantes e disparam na frente de qualquer país do mundo.
CAUSAS MAIS COMUNS DE ACIDENTES DE TRANSITO
Erro humano, em todo o mundo, é responsável por mais de 90 % dos acidentes registrados. Principais imprudências determinantes de acidentes fatais no Brasil: por ordem de incidência:
Velocidade excessiva;
Dirigir sob efeito de álcool;
Distancia insuficiente em relação ao veiculo dianteiro;
Desrespeito à sinalização;
Dirigir sob efeito de drogas.
Fatores determinantes das imprudências:
Impunidade / legislação deficiente;
Fiscalização corrupta e sem caráter educativo;
Baixo nível cultural e social;
Baixa valorização da vida;
Ausência de espírito comunitário e exacerbação do caráter individualista;
Uso do veículo como demonstração de poder e virilidade.
ELEMENTO HUMANO NA DIREÇÃO
O veículo a motor, como qualquer outra máquina, exige que o ser humano esteja qualificado tecnicamente e mentalmente para opera-lo seguramente. O cidadão comum não dispõe de qualquer outra maquina ou dispositivo que lhe dê a sensação de tanto poder. Um indivíduo com um carro importado de alto valor pode cometer todo tipo de infração apenas para satisfazer seu ego, ao passo que um indivíduo com carro velho e de baixo valor pode cometer os mesmos tipos de infrações também para satisfazer seu ego.
No mundo atual o veículo a motor é o meio mais barato e mais fácil que o cidadão comum possui para extravasar seu estado emocional, tanto para o bem como para o mal. Como nos países subdesenvolvidos (até pela própria natureza de subdesenvolvimento) o número de pessoas dotadas de estado emocional voltado para ações negativas é muito grande, por esta razão o trânsito transforma-se em verdadeira carnificina.
A velocidade fascina o ser humano, a ponto de correr simplesmente pelo prazer de correr, mesmo que não tenha nenhum objetivo a ser atingido.
Tempo de Reação
Para que uma pessoa responda adequadamente a determinado estimulo, é necessário que esteja "alerta", caso contrário poderá causar um acidente. Este estado de "alerta" é afetado por muitos fatores, fazendo com que as pessoas respondam com maior ou menor rapidez em situações de emergências.
O intervalo de tempo entre o reconhecimento de uma situação perigosa e a ação de resposta a esta situação é chamado de tempo de reação, e depende da condição física e do estado emocional do indivíduo.
O tempo médio de reação de uma pessoa jovem em bom estado de saúde é de aproximadamente 0,75 segundos. Este é praticamente o tempo que o cérebro necessita para processar as informações que está recebendo e definir uma ação.
Fatores que influenciam o tempo de reação:
Definitivos: idade, deficiência física (visão, audição, paralisias etc.);
Temporários: enfermidades passageiras (resfriado comum, dor de cabeça etc.), álcool, drogas, medicamentos, estado emocional
ÁLCOOL E DROGAS - podem retardar consideravelmente o tempo de reação. As estatísticas americanas de acidentes no transito indicam que o álcool está envolvido em quase 50 % dos acidentes com mortes. Alguns especialistas indicam que dependendo da pessoa, apenas dois copos de cerveja podem fazer seu tempo de reação aumentar para 2 segundos.
ESTADO EMOCIONAL - também pode retardar os reflexos e o tempo de reação de um motorista. O indivíduo que trás para o volante suas preocupações de: emprego, salário, conjugais, e frustrações decorrentes de seu dia a dia, poderá alterar muito seu tempo de reação principalmente em função do baixo nível de concentração na atividade de dirigir.
Indivíduos imaturos também constituem um grupo de grande propensão para o acidente no trânsito uma vez que sua necessidade de auto-afirmação faz com que hajam impulsivamente e agridam e desrespeitem os direitos e a vida das outras pessoas. Este tipo de comportamento é altamente difundido no trânsito brasileiro.
DISTÂNCIA MÍNIMA NECESSÁRIA PARA PARAR UM VEÍCULO COM BASE NO TEMPO DE REAÇÃO E NA VELOCIDADE DO VEÍCULO.
Muitos indivíduos ao conduzirem seus veículos criam condições ideais e irreversíveis para que o acidente ocorra, isto normalmente ocorre em função da completa ignorância em relação aos fatores causadores dos mesmos.
Reação normal + distancia incompatível com a velocidade - tornado impossível a parada de emergência, no momento necessário;
Reação retardada + não reconhecimento de tal situação + distância incompatível com velocidade. Parada impossível e situação irreversível;
Reação retardada + reconhecimento da situação + distância incompatível com a velocidade. Parada impossível.
No Brasil o número de acidentes causados pela imprudência dos motoristas, batendo na traseira do veículo que vai a frente, é tão grande, que a jurisprudência considera quem bate atrás como culpado. A mídia está repleta de depoimentos de motorista causadores acidentes que afirmam que os "freios" de seu veículo não funcionaram a tempo de evitá-lo.
PROCEDIMENTOS QUE JÁ SALVARAM MUITAS VIDAS
Jamais dirija após ingerir bebidas alcoólicas - porém se desejar fazê-lo, reconheça que seu "tempo de reação" ficará alterado e, portanto procure dirigir em velocidades muito mais baixas do usual na via que estiver trafegando.
Não utilize drogas antes e nem durante a condução de veículos. Embora algumas drogas sejam usadas para estimular habilidades, com relação ao "tempo de reação" produzem efeito comprovadamente contrário;
Reduza a velocidade quando seu estado emocional estiver comprometido ou evite dirigir;
Mantenha sempre distância de segurança em relação aos outros veículos;
Utilize sempre e adequadamente os dispositivos de segurança;
Respeite e procure entender a razão da sinalização de transito, isto poderá evitar um acidente;
Evite colocar - se em uma condição causadora de acidente;
Finalmente, considere que todo acidente pode e deve ser evitado.
cara viajar a noite
ResponderExcluire foda .
eu esta vindo de minas
dei uma cochilada no volante
que eu fui para fora da pista.
nunca mas faço isso.