Profeta

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Jardins com plantas nativas em Curitiba

É um dos principais cartões postais de Curitiba. Inaugurado em 1992, no Parque das Pedreiras, próximo ao Espaço Cultural Paulo Leminski.
A Ópera de Arame foi construída em estrutura tubular e teto de policarbonato transparente. O projeto é do arquiteto Domingos Bongestabs, professor do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPR, o mesmo autor do projeto da Unilivre. Tem capacidade para 2.400 espectadores e um palco de 400m² destinado a apresentações artísticas e culturais.
O cenário externo da Ópera de Arame é igualmente belo. Era o local onde funcionava uma antiga pedreira. Hoje, pode-se apreciar a mata nativa, um lago com carpas, uma cascata de 10 metros e várias espécies de aves.




Uma boa viagem, pode iniciar pela programação, sabermos o destino e o que se pretende fazer.

Sugestão de viagem cultural e teatros para conhecermos. Dentre essas capitais, recomendamos uma obra de arte no Paraná, em, Curitiba. Lá temos o Teatro Ópera de Arame, um dos principais cartões postais, palco de manifestações artísticas mais conhecidas de Curitiba.

teatro

Construído em estrutura tubular e teto de policarbonato transparente, em região que estava sendo degradado o meio ambiente, local onde funcionava uma antiga pedreira. Hoje, pode-se apreciar a mata nativa, um lago com carpas, uma cascata de 10 metros e várias espécies de aves.

Foi inaugurado em 1992. Projeto do arquiteto Domingos Bongestabs, com capacidade para 2,400 espectadores e um palco de 400 metros quadrados, destinado para apresentações artísticas e culturais.

Localiza-se na Rua João Gaya Bairro Pilarzinho, com visitas de terça a domingo das 8h às 21h.

Taí uma boa viagem de final de semana para conhecer esta beleza.

Programa de Biodiversidade Urbana - Biocidade

O programa de Biodiversidade Urbana - Biocidade, da Prefeitura de Curitiba, ganhou um aliado na valorização das plantas nativas. O livro "Cultura e Biodiversidade nos Jardins de Curitiba" será lançado nesta quarta-feira (30), às 19h30, pela organização não-governamental Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS) em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Programa Biocidade gera desenvolvimento urbano com sustentabilidade ambiental

Lago Azul, no Umbará, volta a ser ponto de encontro das famílias. Foto: Orlando Kissner/SMCS

Desde 2007, a Prefeitura de Curitiba desenvolve o programa de Biodiversidade Urbana – Biocidade, um sistema de gestão que reúne os esforços das diferentes áreas da administração municipal para combater as perdas da biodiversidade no meio ambiente urbano, compatibilizando o desenvolvimento da cidade com a conservação da natureza.

Conheça melhor o Biocidade:www.biocidade.curitiba.pr.gov.br

O programa garantiu a Curitiba o prêmio Globe Award Sustainable City, de cidade mais sustentável do mundo. O prêmio será entregue na próxima semana em Estocolmo, Suécia. A premiação é organizada pelo Globe Forum. Curitiba concorreu com Sydney, na Austrália; Malmö, na Suécia; Murcia, na Espanha; Songpa, na Coreia do Sul; Stargard Szczecinski, na Polônia.

O programa Biocidade é inovador porque tem uma visão integrada da ação ambiental, colocando o meio ambiente na agenda de todos os setores e todos os projetos da administração. Esse é o grande diferencial de Curitiba”, afirma o prefeito Luciano Ducci.

Os objetivos principais do Biocidade são resgatar, manter e valorizar a flora nativa e pesquisar novas espécies de plantas regionais com potencial ornamental. “Nossa meta é produzir e reintroduzir essas espécies nas áreas de preservação, arborização de ruas, parques e praças, jardins e quintais”, destaca o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.

Pesquisa

No Jardim Botânico, a Prefeitura instalou dois novos instrumentos que contribuem para a recuperação da biodiversidade. Um deles é uma estufa para estudo do ciclo da vida, dos hábitos de crescimento, dos padrões de desenvolvimento e dos métodos de propagação das espécies da flora nativa de potencial ornamental, e também de espécies ameaçadas de extinção.

Simultaneamente, a Prefeitura montou um Jardim Demonstrativo, no Jardim Botânico, para estimular os visitantes a valorizarem as plantas ornamentais nativas. Com uma área de 600 metros quadrados, o jardim expõe aos visitantes 80 plantas ornamentais nativas. A maioria das espécies que estão no jardim é de Curitiba e região. Algumas plantas que estão no Jardim podem ser encontradas no mercado.

O Jardim Demonstrativo e a estufa não são os únicos elos entre o Biocidade e a população. Diferentes ações educativas foram feitas pela Prefeitura para aprofundar a percepção dos cidadãos sobre a importância das espécies nativas para o ecossistema urbano, levando a sociedade a valorizar o meio ambiente como patrimônio natural.

Parques Particulares

Outro mecanismo criado pela Prefeitura para promover a preservação e conservação de espécies da flora nativa são os incentivos fiscais como a Lei da Reserva Particular do Patrimônio Natural Municipal. Estas reservas pertencem ao Sistema de Unidades de Conservação e são equivalentes a um parque particular. Atualmente, a cidade conta com três RPPNMs, que somam 27.600 metros quadrados de floresta perpetuamente protegidas.

A flora nativa também é foco especial do Viva Barigui – Planejamento Estratégico de Revitalização da Bacia do Rio Barigui, que abrange a terça parte do território do município. Além de preservar e recuperar a integridade da bacia, ordenando a ocupação do solo e despoluindo as águas, esse Plano conservará a paisagem regional e as suas áreas verdes.

O Viva Barigui também está propiciando a criação de novas unidades de conservação e de lazer na bacia do rio, possibilitando a implantação da Via Parque, avenida que terá a função de consolidar o Parque Linear do Barigui e delimitar concretamente a área de preservação, impedindo ocupações irregulares ao longo dos 45 quilômetros que o rio percorre em Curitiba.

Além das três RPPNs, que estão localizadas na bacia do Barigui, a Prefeitura implantou o parque Cambuí e estuda a criação de novos parques e áreas de lazer que ajudem a preservar ou a recuperar as margens do rio.

O Biocidade também está presente nos programas de habitação popular da cidade, hoje voltados para realocação de famílias que vivem perto de rios e córregos. No Barigui, por exemplo, até 2011 serão transferidas 1.124 famílias, 750 ainda em 2009. As transferências já começaram com 43 famílias que saíram da Vila Nova Barigui para o Moradias Aquarela.

Com a saída das famílias, a Secretaria do Meio Ambiente recupera as margens dos rios com vegetação nativa e implanta equipamentos de lazer para evitar invasões. O mesmo está acontecendo em outras bacias hídricas da cidade.

Transporte

A Linha Verde, novo corredor de transporte da cidade, está diretamente conectada ao Biocidade. Seis, dos 14 ônibus da linha Pinheirinho-Carlos Gomes, estão rodando com biocombustível puro (B100). Medições técnicas mostraram um índice de opacidade (emissão de fumaça) 25% menor e redução de 19% de óxido de nitrogênio, e uma redução de 30% nas emissões de monóxido de carbono (CO).

Pouco a pouco, a população vê crescer um parque entre os bairros Pinheirinho e Parolin, no trecho inicial da Linha Verde. Cinco mil mudas de árvores de 22 espécies nativas, escolhidas entre tipos ornamentais e frutíferos, foram plantadas ao longo da Linha Verde. A maior concentração de árvores é ao lado das estações e plantio mais espaçado nos canteiros paralelos às pistas de circulação de ônibus e automóveis.

As cinco estações de embarque e desembarque da Linha Verde contam com um sistema de climatização que funciona com consumo mínimo de energia e produz um resfriamento no interior dos tubos, oferecendo mais conforto aos usuários do novo corredor de transporte da cidade. O “sistema evaporativo”, como é conhecido o tipo de climatização tem baixo custo de instalação e manutenção e é considerado ambientalmente correto.

O funcionamento é acionado por um botão, no interior do tubo. O mecanismo de refrigeração do ar é alimentado por energia elétrica, mas consome apenas um décimo da energia necessária para o funcionamento de um aparelho de ar condicionado.
Outra vantagem em relação a estes aparelhos é que, usando a água para provocar o resfriamento do ar, não há danos ao meio ambiente. O ar condicionado convencional usa fluidos que agridem a camada de ozônio.

A preocupação ambiental em Curitiba é assim: vai do menor detalhe, como a climatização de uma estaca-tubo, até a implantação de grandes parques. Mas o que realmente faz a diferença é o engajamento do cidadão nessa causa”, afirma o prefeito Luciano Ducci.

A obra estimula a prática de jardins residenciais com espécies de plantas nativas de Curitiba. O evento de lançamento será na livraria FNAC, que apoiou o evento e cedeu o espaço, no Parkshopping Barigui. "O livro aproxima a população do conceito principal do Biocidade e, principalmente, ensina como por em prática ações de valorização da nossa flora", diz o secretário municipal do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.

O livro apresenta informações científicas em linguagem acessível e traz informações úteis para a montagem dos jardins nativos. Com ilustração, alguns casos de jardins de moradores da cidade são relatados na publicação. Além disso, a obra é uma iniciativa de sensibilização ambiental, que contribui para a incorporação do patrimônio natural de Curitiba como valor cultural dos curitibanos.

"A partir de seu conteúdo, queremos incentivar a adoção de um novo comportamento, ajudando as pessoas a assimilarem conceitos importantes sobre biodiversidade", afirma Pablo Melo Hoffmann, engenheiro florestal da SPVS que coordenou as pesquisas que resultaram na publicação.

O livro mostra que é possível ter belos jardins com espécies naturalmente encontradas nos ecossistemas da região de Curitiba. Apesar da obra trazer questões de biodiversidade curitibanas, todos os conceitos podem ser aplicados em outras cidades e espaços. "Além da beleza, esses espaços em casas, condomínios, prédios e empresas podem ajudar a contribuir para resgatar e proteger a diversidade biológica de outras regiões", relata o engenheiro florestal.

Para Terezinha Vareschi, que participou do livro e abriu as portas de casa para a SPVS, passar por esta experiência ajudou a conservar melhor a natureza. "A orientação deles foi muito importante, porque me ajudou cuidar melhor da minha propriedade. Eu não sabia, por exemplo, que uma espécie que estava por quase todo o terreno era exótica e prejudicial a outras plantas nativas. Esse apoio e receptividade da SPVS foram fundamentais", contou. A propriedade dela está entre uma das mais bem conservadas da cidade, segundo a entidade.

Ao todo, 20 mil exemplares serão impressos. Uma parte será distribuída em escolas públicas, bibliotecas e empresas associadas. O restante será entregue para todos que se filiarem à SPVS ou fizerem a renovação. A ideia da entidade é estimular que os jardins nativos não fiquem restritos às residências, mas também estejam presentes em empresas. A obra tem patrocínio da Souza Cruz por intermédio da Lei Rouanet do Ministério da Cultura e tem o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Narrativa

O livro tem como ideia narrar a história de jardins em Curitiba, relembrando dados da ocupação da cidade até a relação que seus habitantes têm com a natureza. A publicação também traz dados da formação e caracterização da Floresta com Araucária - ecossistema do qual Curitiba faz parte -, e torna conhecido o conjunto de espécies de plantas e de animais que têm a região da capital do Paraná como seu habitat natural. A partir disso, a publicação irá fazer a ligação entre meio ambiente e cultura, estimulando as pessoas a valorizar o que é local, o que é nativo, despertando em cada um o sentimento de valorização dos elementos encontrados em sua própria região.

Alguns Jardins de Curitiba

>> Jardim Botânico

Inaugurado em 05 de outubro de 1991, o Jardim Botânico possui uma área de 245.000 m², com uma estufa inspirada nos palácios de cristal ingleses do século passado. Nela estão permanentemente expostas plantas originárias dos mais diversos pontos do território brasileiro. Conta ainda com jardins em estilo francês e trilhas que cortam o bosque, de onde podem ser vistos os pinheiros-do-paraná, pitangueiras, pessegueiros entre outros. O projeto é do arquiteto Abrão Assad e, no local, ainda funciona o Museu Botânico, com espaço para biblioteca especializada, centro de pesquisas, auditório, sala de exposições temporárias e permanentes. Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Rua Ostoja Roguski (Primeira Perimetral dos Bairros)
Bairro: Capanema
Tel: (41) 321-8646


>> Bosque da Fazendinha

Possui 73.000 m2 de área verde, além de completa infra-estrutura de recreação: palco ao ar livre, canchas esportivas, playground, churrasqueiras, trilhas ecológicas, mirante e estacionamento. No bosque, procurou-se resgatar a história não só da Fazendinha com sua trilha, por onde os viajantes se dirigiam entre São José dos Pinhais e os Campos Gerais, como também da colonização do bairro pela família Klemtz. A chaminé de uma olaria, fundada no final do seculo passado por um ancestral dessa família, Francisco, permanece como marco da região e a sua casa, construída em estilo neoclássico em 1896, foi restaurada pela prefeitura para abrigar a Secretaria Municipal da Criança. Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Rua Carlos Klemtz
Bairro: Fazendinha


>> Bosque João Paulo II

Inaugurado em 8 de dezembro de 1980, este bosque, que se caracteriza como Memorial da Imigração Polonesa no Paraná, compreende uma área de 50.000 m², que foi entregue ao Governo do Estado e à Prefeitura de Curitiba como resultado conjunto da desapropriação da antiga fábrica de velas Estearina, no Centro Cívico. Suas alamedas possuem calçadas de pedras valorizando o pinheiral ali existente. Há um palco para apresentações artísticas. O seu conjunto de edificações em troncos de madeira, típicas da arquitetura polonesa, se constitui num museu ao ar livre. A principal construção, a Casa dos Troncos da Colônia Thomaz Coelho, construída em 1883, segundo consta gravado em uma de suas toras, foi doada pela colônia polonesa à cidade por ocasião da visita do Papa a Curitiba e transformada na Capela João Paulo II. Em seu interior está a imagem de Nossa Senhora de Czestochowa ou Nossa Senhora de Montes Claros, Padroeira da Polônia. O paiol, construído em 1876, e as outras casas abrigam o acervo, composto de mobiliário, utensílios domésticos e instrumentos agrícolas, e destinam-se a exposições esporádicas e manifestações que dizem respeito à vida do imigrante. Essas construções também foram adaptadas para funções administrativas e venda de artesanato típico polonês. Uma estátua com a imagem de João Paulo II, numa das ruelas do bosque, atesta que, acima de tudo, o local é o marco da passagem profética de João de Deus em julho de 1980. Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Rua Mateus Leme
Bairro: Centro Cívico
Tel: (41) 321-8375
Visitação: 3ª a dom., das 13h às 18h.

>> Ferrovia Curitiba-Paranaguá

A cada ponte, a cada túnel, a cada paisagem que se destaca ao longo desta inesquecível viagem, o melhor que podemos fazer é nos extasiarmos com este maravilhoso passeio. Uma ferrovia imperial que, com seus 110 encantadores quilômetros, liga Curitiba a Paranaguá desde 1880 e perpetua no tempo este magnífico e arrojado projeto. Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Saídas da Rodoferroviária de Curitiba
Bairro: Rodoferroviária
Visitação: 3ª a dom., a partir das 8h.


>> Rua das Flores

Ouvidor Pardinho determinou, em 1720, as primeiras normas urbanísticas para Curitiba. Na Rua das Flores não se admitia alinhamentos mal traçados, pois já era foco dos acontecimentos, a rua principal da cidade. Em 1846, foi calçada e recebeu os primeiros lampiões de gás para sua iluminação. Em 1880, transformou-se em Rua da Imperatriz, uma homenagem à visita imperial ao Paraná. Em 1889, passou a ser a Rua XV de Novembro, homenagem cívica à Proclamação da República. Foi asfaltada em 1926 e, desde 1972, o trecho recebeu novamente o nome de Rua das Flores calçado com petit-pavê e abrangendo a Avenida Luís Xavier e Rua XV de Novembro, desde a Praça Osório até a Rua Presidente Faria. Ela é hoje um grande jardim. Voltou a ser de seus antigos proprietários, os pedestres. Seu principal papel histórico é o ser ponto de encontro da cidade, daí suas quatro funções essenciais: o social, o econômico, o cultural e o político. É por isso que nela encontramos flores, árvores, o famoso calçadão, bancos, um variado centro comercial, um relógio com termômetro, lanchonetes, restaurantes, cinemas, iluminação apropriada, além da boa conservação da fachada dos antigos sobrados. Um dos principais atrativos da Rua das Flores é a Boca Maldita, ponto de encontro de homens ligados aos diversos setores de Curitiba, lugar ideal para um bom papo, saboreando um delicioso cafézinho. Está localizada na menor avenida do mundo, a Luiz Xavier, que aos sábados sedia a Feira de Artes Plásticas. O que se conhece hoje por Galeria Schaffer é o conjunto de lojas, restaurantes, café, o Cine Groff, com a apresentação de filmes de arte, e a Confeitaria Schaffer. Desde a sua inauguração, em 1918, é o mais tradicional ponto de encontro de Curitiba, com seus garçons gentis e conhecidos por todos, além de sua sempre lembrada coalhada. Completando o cenário da secular Rua das Flores, encontra-se nela o "Bondinho", remanescente de nosso passado, hoje funcionando como "Estacionamento de Crianças". Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Entre as ruas Visconde de Nácar e Visconde do Rio Branco - Centro.
Bairro: Centro
Tel: (41) 225-1732

>> Passeio PúblicoVoltar veja mais fotosAvançar

O Passeio Público é um relicário de preservação natural, bem no centro da cidade, com aproximadamente 70.000 m2 e 35 pontos de atração. Foi inaugurado em 02 de maio de 1886, na gestão do então Presidente da Província Alfredo D’Escragnolle Taunay, seu idealizador, célebre também na literatura nacional pela redação do livro "A Retirada da Laguna". Seu primeiro administrador foi o Comendador Francisco Fasce Fontana, doador do terreno. Situava-se, na época, entre as seguintes divisas: Boulevard 2 de Julho (João Gualberto), Rua Fontana (Presidente Faria), Rua do Serrito (Presidente Carlos Cavalcanti) e os terrenos de Joaquim Bittencourt (atual Círculo Militar) e de Laura Borges (atual Colégio Estadual). Seu portal principal, na esquina da Rua Presidente Faria com Avenida João Gualberto, é cópia fiel do portão do Cemitério de Cães de Paris. Lá se encontram duas placas de bronze, uma com inscrição da doação do terreno e outra sobre o tombamento do portão pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná, no ano de 1974. Construído em 1913, seu estilo é art-nouveau e foi projetado pelo arquiteto alemão aqui radicado Frederico Kirchgassner. O parque possui três lagos, sendo que em cada um tem uma ilha. Na Ilha da Ilusão foi coroado, no início do século, o "Príncipe dos Poetas Paranaenses" - Emiliano Perneta. Em 1966, ao completar 80 anos, o Passeio sofreu alterações substanciais na pavimentação, revestimento dos lagos, substituição das velhas pontes de madeira por outras de concreto, construção de um palco flutuante e de ilhotas para os macacos. Entre a vegetação destacam-se eucaliptos, plátanos, ipês e carvalhos, como o plantado pelo próprio Presidente Taunay quando da inauguração do local. É um ponto de encontro para crianças e adultos, com play-ground e o tradicional Restaurante Pasquale com comidas típicas, sendo cortado pela malha cicloviária da cidade. Créditos: Acervo Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Turismo de Curitiba

Endereço: Rua Luiz Leão, s/n - Centro
Bairro: Centro
Tel: (41) 321-8533
Visitação: 3ª a dom., das 6h às 19h.

Parques e Bosques
São Lourenço

Parque Iguaçu
Tingüi

Tanguá

Bosque do Papa

Jardim Botânico
Barigüi

Bosque Alemão

OutrosJardins EM:http://www.brasilviagem.com/pontur/?CodAtr=2466


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