É muito bonita, por retratar em sua amplitude, a união. Em 1.989 os dirigentes do Colorado Esporte Clube e do Esporte Clube Pinheiros se reuniram para dar um passo inovador no cenário brasileiro: juntar as forças das duas instituições para formar uma nova e promissora potência. Nasceu assim, o Paraná Clube, um dos mais importantes fatos da recente história do esporte nacional.
Essa junção trazia para o futebol o mesmo conceito usado no âmbito dos negócios no mundo todo: as fusões empresariais que unem ex-concorrentes para, juntos, conquistarem ainda mais mercado. Entre os exemplos mais bem-sucedidos estão a Sony Ericsson, internacionalmente, e no Brasil a Ambev.
Essa atitude moderna revolucionou o cenário do futebol paranaense. A prova é que, em seus primeiros 10 anos de vida, o Paraná Clube venceu seis vezes o campeonato do estado. A mesma projeção foi rapidamente conseguida em nível nacional. Em apenas 3 anos, o Clube saiu da terceira para a primeira divisão do brasileirão, conquistando durante a trajetória o título nacional da Divisão Intermediária em 1.992, apenas três anos depois da sua fundação.
Conquistas importantes que colocam o Paraná entre os maiores clubes do Brasil e das Américas, fato que pode ser comprovado pelas disputas de importantes competições internacionais como a Copa Conmebol, Sulamericana e Libertadores da América, em anos recentes.
Nome: Paraná Clube
Fundação: 19 de Dezembro de 1.989
Estádios: Durival Britto e Silva (Vila Capanema) e Erton Coelho Queiróz (Vila Olímpica)
Endereço: Avenida Presidente Kennedy, 2377, Vila Guaíra, Curitiba/PR, CEP: 80610-010
Fone: (41) 3029-4747
Principais Títulos: Campeão Brasileiro da Segunda Divisão em 1.992 e em 2.000 (Copa João Havelange – Módulo Amarelo). Campeão Paranaense em 1.991, 1.993/94/95/96/97, 2.006.
Essa junção trazia para o futebol o mesmo conceito usado no âmbito dos negócios no mundo todo: as fusões empresariais que unem ex-concorrentes para, juntos, conquistarem ainda mais mercado. Entre os exemplos mais bem-sucedidos estão a Sony Ericsson, internacionalmente, e no Brasil a Ambev.
Essa atitude moderna revolucionou o cenário do futebol paranaense. A prova é que, em seus primeiros 10 anos de vida, o Paraná Clube venceu seis vezes o campeonato do estado. A mesma projeção foi rapidamente conseguida em nível nacional. Em apenas 3 anos, o Clube saiu da terceira para a primeira divisão do brasileirão, conquistando durante a trajetória o título nacional da Divisão Intermediária em 1.992, apenas três anos depois da sua fundação.
Conquistas importantes que colocam o Paraná entre os maiores clubes do Brasil e das Américas, fato que pode ser comprovado pelas disputas de importantes competições internacionais como a Copa Conmebol, Sulamericana e Libertadores da América, em anos recentes.
Nome: Paraná Clube
Fundação: 19 de Dezembro de 1.989
Estádios: Durival Britto e Silva (Vila Capanema) e Erton Coelho Queiróz (Vila Olímpica)
Endereço: Avenida Presidente Kennedy, 2377, Vila Guaíra, Curitiba/PR, CEP: 80610-010
Fone: (41) 3029-4747
Principais Títulos: Campeão Brasileiro da Segunda Divisão em 1.992 e em 2.000 (Copa João Havelange – Módulo Amarelo). Campeão Paranaense em 1.991, 1.993/94/95/96/97, 2.006.
A estrutura total do Paraná Clube possui mais de 500.000 m² de área. Tudo isso é dividido em cinco diferentes sedes. Somos, sem dúvida, uma história de sucesso, o que enche a família paranista de orgulho. Com um pé fincado na história e outro projetado no futuro, o Paraná Clube é hoje o maior clube esportivo, social e recreativo do Sul do país e um dos mais importantes empreendimentos coletivos voltados para o lazer, a recreação e o esporte do Brasil.
O Início
Tudo começou em junho de 1.988, na agência de publicidade do colorado Zeno José Otto, que cuidava da conta de propaganda da firma do pinheirense Waldomiro Perini. Informalmente, o futebol era a pauta das conversas. Até que surgiu a idéia de promover uma pesquisa de mercado, com o objetivo de descobrir o potencial de desenvolvimento da torcida do Pinheiros. A diretoria do clube gostou da sugestão, encomendou o trabalho e, ao receber o resultado, repensou a instituição como um todo. Entre outros dados, a pesquisa revelou que apesar de ter sido finalista dos últimos campeonatos, e de ter ganhado dois deles, o Pinheiros só conseguira reunir um contingente de torcida expressivo dali a 15 ou 20 anos. A partir daquele momento, pinheirenses e colorados começaram a estudar sigilosamente a possibilidade de fusão entre os clubes.
Passaram-se alguns dias até que outro publicitário, Ernani Buchmann, então vice-presidente do Colorado, conseguiu realizar a primeira reunião no escritório de Zeno, na avenida Vicente Machado, bairro do Batel. Da parte do Colorado estiveram presentes Darci Piana, do Conselho Deliberativo, Ernani Buchmann e o ex-presidente Dely Macedo. Do lado pinheirense foram os presidentes dos conselhos Deliberativo e Diretor, respectivamente Jorge Celestino Buso e Antonio Carlos Mello Pacheco, acompanhados dos conselheiros Erondy Silvério e Waldomiro Perini. Darci Piana recorda o primeiro encontro. “Diversas questões foram colocadas em discussão, com simplicidade e objetividade. Foi muito interessante”, lembra.
O deputado Erondy Silvério também gostou da conversa. “Tudo correu bem e nada ficou decidido. Só um ano e muitas reuniões depois é que as coisas ganharam corpo”, conta.
Entusiasmado com a projeção dos acontecimentos, Zeno Otto promoveu uma reunião, algum tempo depois, em uma casa no Parque Barigüi. Reuniu-se o mesmo grupo do primeiro encontro, reforçado de outros influentes personagens, como os colorados Raul e Renato Trombini, além dos pinheirenses Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho. Foi a reunião dos 12: seis de cada lado – e Zeno apresentou um estudo inicial com as cores, os símbolos e a camisa do novo clube. O nome Paraná sempre foi unanimidade, já que o Água Verde, antes de tornar-se Pinheiros, e também o Colorado, algum tempo antes, cogitaram utilizar o mesmo nome. Era, portanto, algo comum às duas correntes.
A primeira sugestão, a de uma bandeira verde e branca, com as cores do Estado, foi logo descartada, pela semelhança com as cores do Coritiba Fott Ball Club. Mas Zeno e Ernani haviam trabalhados juntos e caprichado na segunda alternativa: cores azul do Pinheiros, vermelho do Colorado e branca comum a ambos; camisa dividida ao meio em azul e vermelho e uma águia dourada no distintivo. Resultado: causou, de imediato, boa impressão a todos. O pinheirense Jorge Celestino Buso gostou da águia. “A águia americana é poderosa, esperta, sagaz, dominadora”, ressalta. Mas, depois do célebre almoço que selou a fusão, acabaram por optar pela gralha-azul, para concretizar a idéia paranista do novo clube, que tem também a Araucária no emblema e o nome Paraná Clube.
O famoso almoço aconteceu em setembro de 1.988, no restaurante Veneza, no bairro de Santa Felicidade. Compareceram três representantes de cada facção: Darci Piana, Dely Macedo e Raul Trombini do Colorado, e Jorge Celestino Buso, Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho do Pinheiros. Ali foram aprovados o nome, as cores, a camisa, os símbolos e a distribuição patrimonial. Raul Trombini teve que sair antes do final da reunião que se resumiu no histórico guardanapo de papel, o primeiro documento escrito do novo clube.
Passaram-se alguns dias até que outro publicitário, Ernani Buchmann, então vice-presidente do Colorado, conseguiu realizar a primeira reunião no escritório de Zeno, na avenida Vicente Machado, bairro do Batel. Da parte do Colorado estiveram presentes Darci Piana, do Conselho Deliberativo, Ernani Buchmann e o ex-presidente Dely Macedo. Do lado pinheirense foram os presidentes dos conselhos Deliberativo e Diretor, respectivamente Jorge Celestino Buso e Antonio Carlos Mello Pacheco, acompanhados dos conselheiros Erondy Silvério e Waldomiro Perini. Darci Piana recorda o primeiro encontro. “Diversas questões foram colocadas em discussão, com simplicidade e objetividade. Foi muito interessante”, lembra.
O deputado Erondy Silvério também gostou da conversa. “Tudo correu bem e nada ficou decidido. Só um ano e muitas reuniões depois é que as coisas ganharam corpo”, conta.
Entusiasmado com a projeção dos acontecimentos, Zeno Otto promoveu uma reunião, algum tempo depois, em uma casa no Parque Barigüi. Reuniu-se o mesmo grupo do primeiro encontro, reforçado de outros influentes personagens, como os colorados Raul e Renato Trombini, além dos pinheirenses Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho. Foi a reunião dos 12: seis de cada lado – e Zeno apresentou um estudo inicial com as cores, os símbolos e a camisa do novo clube. O nome Paraná sempre foi unanimidade, já que o Água Verde, antes de tornar-se Pinheiros, e também o Colorado, algum tempo antes, cogitaram utilizar o mesmo nome. Era, portanto, algo comum às duas correntes.
A primeira sugestão, a de uma bandeira verde e branca, com as cores do Estado, foi logo descartada, pela semelhança com as cores do Coritiba Fott Ball Club. Mas Zeno e Ernani haviam trabalhados juntos e caprichado na segunda alternativa: cores azul do Pinheiros, vermelho do Colorado e branca comum a ambos; camisa dividida ao meio em azul e vermelho e uma águia dourada no distintivo. Resultado: causou, de imediato, boa impressão a todos. O pinheirense Jorge Celestino Buso gostou da águia. “A águia americana é poderosa, esperta, sagaz, dominadora”, ressalta. Mas, depois do célebre almoço que selou a fusão, acabaram por optar pela gralha-azul, para concretizar a idéia paranista do novo clube, que tem também a Araucária no emblema e o nome Paraná Clube.
O famoso almoço aconteceu em setembro de 1.988, no restaurante Veneza, no bairro de Santa Felicidade. Compareceram três representantes de cada facção: Darci Piana, Dely Macedo e Raul Trombini do Colorado, e Jorge Celestino Buso, Aramis Tissot e Ocimar Bolicenho do Pinheiros. Ali foram aprovados o nome, as cores, a camisa, os símbolos e a distribuição patrimonial. Raul Trombini teve que sair antes do final da reunião que se resumiu no histórico guardanapo de papel, o primeiro documento escrito do novo clube.
No hino, foram mantidos os slogans dos dois clubes. Nas obras, o brado do Pinheiros: O Poder da Realização; e no futebol, o grito do Colorado: A Alegria do Povo. Para mobilizar a torcida boca-negra ficou definido como local oficial dos jogos o estádio Durival Britto e Silva, e a sede oficial na Avenida Kennedy. E partiu-se daí, para a oficialização do processo.
O primeiro teste de aceitação da idéia foi a realização de um jantar no qual foram convidados 50 conselheiros do Colorado e outros 50 do Pinheiros – os mais influentes dos dois lados. Darci Piana e Antonio Carlos Mello Pacheco fizeram uso da palavra e Jorge Celestino Buso, presidente do Conselho Deliberativo do Pinheiros, como anfitrião do encontro, puxou os sentimentos históricos das duas alas e encerrou a reunião em alto astral.
Dali em diante, Piana e Buso passaram a reunir-se periodicamente para discussão de todos os detalhes da fusão, e foi criada uma Comissão de Estudos para o estatuto do novo clube. A escritura pública da ata de fusão é de 19 de dezembro de 1.989. Foram mantidos os 49 conselheiros vitalícios do Ferroviário, Britânia e Palestra, oriundos da fusão que deu origem ao Colorado, entre os novos 200 conselheiros do Colorado no ato da fusão com o Pinheiros. Este, que não possuía os vitalícios, criou 46, que somados aos demais 154 nomes, completaram o grande conselho do Paraná Clube com 400 membros.
Após seis meses de estudos para a montagem dos estatutos foi escolhida a data da Emancipação Política do Estado do Paraná, para a realização das duas assembléias gerais que decidiram o surgimento oficial do Paraná Clube. Na Vila Capanema, de aproximadamente 600 colorados, apenas dois votaram contrariamente a fusão, enquanto que na sede da Kennedy, de 2.800 pinheirenses, apenas 81 manifestaram-se contra a união.
Uma comissão do Colorado, liderada por Darci Piana, presidente do Conselho Deliberativo, deslocou-se da Vila Capanema para a avenida Kennedy, onde foram recebidos pelos pinheirenses no final da assembléia. Mello Pacheco, em gesto de amizade, passou a presidência do Conselho para Piana e verificou-se a ovação de todos, confirmando-se a seguir o nome de Aramis Tissot como primeiro do Conselho Diretor do Paraná Clube. Ficou registrado também, que o Paraná Clube teria dois patronos: Orestes Thá e Durival Britto e Silva
Primeira equipe
Rubens Minelli, tricampeão brasileiro – 75 e 76 pelo Internacional e 77 pelo São Paulo, foi o primeiro técnico contratado para dirigir o Paraná Clube. Nome bastante respeitado no cenário nacional, trouxe consigo uma qualificada comissão técnica.
Com Minelli, veio o auxiliar e treinador de goleiros Valdir de Moraes, famoso goleiro do Palmeiras na década de 60, com diversas passagens pela Seleção Brasileira, tanto como atleta como membro de comissões técnicas. Luiz Carlos Neves foi o responsável pela preparação física do elenco, Francisco Vicente dos Santos como médico, e Moacir Medeiros como massagista. Francisco José Pires, o Chiquinho, era o supervisor. Joaquim Cirino dos Santos foi vice-presidente do departamento de futebol profissional nos dois primeiros anos, enquanto Emerson de Andrade, o Paulista, o diretor de futebol.
Rubens Minelli recorda do trabalho inicial de preparação da equipe para seu primeiro campeonato, em 1990. “Foi um momento ao mesmo tempo difícil e gratificante, pois sabíamos do potencial do clube e tratamos de dar o melhor para equacionar o problema de seu elenco. Recebemos cerca de 50 jogadores, vindos do Colorado e do Pinheiros, mesclados entre atletas mais experientes e garotos revelados nas categorias de base”, conta. Em sua primeira tentativa, pelas dificuldades naturais de formar um time competitivo em pouco tempo, Minelli não conseguiu levar o Paraná Clube ao título, mas retornou quatro anos depois para ajudar o tricolor na conquista do bicampeonato. “É, o futebol tem dessas coisas. Fui convidado praticamente para terminar a campanha e encontrei o elenco um tanto desajustado, mas convencido de sua capacidade técnica. Conversamos, acertamos as peças e os resultados apareceram rapidamente, culminando com o título de campeão naquela final com o Londrina, na Vila Olímpica”, relembra o treinador.
Com Minelli, veio o auxiliar e treinador de goleiros Valdir de Moraes, famoso goleiro do Palmeiras na década de 60, com diversas passagens pela Seleção Brasileira, tanto como atleta como membro de comissões técnicas. Luiz Carlos Neves foi o responsável pela preparação física do elenco, Francisco Vicente dos Santos como médico, e Moacir Medeiros como massagista. Francisco José Pires, o Chiquinho, era o supervisor. Joaquim Cirino dos Santos foi vice-presidente do departamento de futebol profissional nos dois primeiros anos, enquanto Emerson de Andrade, o Paulista, o diretor de futebol.
Rubens Minelli recorda do trabalho inicial de preparação da equipe para seu primeiro campeonato, em 1990. “Foi um momento ao mesmo tempo difícil e gratificante, pois sabíamos do potencial do clube e tratamos de dar o melhor para equacionar o problema de seu elenco. Recebemos cerca de 50 jogadores, vindos do Colorado e do Pinheiros, mesclados entre atletas mais experientes e garotos revelados nas categorias de base”, conta. Em sua primeira tentativa, pelas dificuldades naturais de formar um time competitivo em pouco tempo, Minelli não conseguiu levar o Paraná Clube ao título, mas retornou quatro anos depois para ajudar o tricolor na conquista do bicampeonato. “É, o futebol tem dessas coisas. Fui convidado praticamente para terminar a campanha e encontrei o elenco um tanto desajustado, mas convencido de sua capacidade técnica. Conversamos, acertamos as peças e os resultados apareceram rapidamente, culminando com o título de campeão naquela final com o Londrina, na Vila Olímpica”, relembra o treinador.
Das categorias de base do Paraná Clube já saíram grandes craques para o mundo, como o pentacampeão mundial Ricardinho e o Bola de Ouro do Brasileirão 2.007 Thiago Neves. Além de Lúcio Flavio, Paulo Miranda, Perdigão, Tcheco, Ilan, Frédson, André Dias, Márcio Nobre, Everton, e muitos outros.
Porém, há jogadores diferenciados, que se destacaram e conquistaram a nação paranista pela disciplina, raça e vontade demonstradas em campo, além do carisma e simpatia no trato com o torcedor. São eles:
Porém, há jogadores diferenciados, que se destacaram e conquistaram a nação paranista pela disciplina, raça e vontade demonstradas em campo, além do carisma e simpatia no trato com o torcedor. São eles:
Saulo
Saulo da Fé de Freitas, ou apenas Saulo, é o maior goleador da história do Paraná Clube. Foram 104 gols em 208 jogos com a camisa Tricolor. Uma incrível média de 0,5 gols por partida. O apelido de Tigre da Vila não foi concedido à toa – dono de uma habilidade singular, Saulo foi um atacante guerreiro, que enfrentava os zagueiros com muita explosão, velocidade, e acreditava em todos os lances. Artilheiro do Campeonato Paranaense de 1.991, ainda ajudou o Paraná a conquistar o título Brasileiro de 1.992 e o Paranaense de 1.996.
Régis
Reginaldo Paes Leme Ferreira, o Régis, é o jogador com maior número de partidas jogadas pelo Paraná Clube: 308. Conhecido pelo futebol elegante e pelo jeito frio e seguro de atuar debaixo das traves, exercia uma grande liderança em campo, tendo uma incrível média de 1 pênalti defendido a cada 3. Atuou no Paraná de 1.993 a 1.997, e também em 1999.
Adoílson
Adoílson Costa chegou ao Paraná Clube em 1.990, e não demorou a chamar a atenção da torcida e comissão técnica. Jogador valente, sempre disposto e que aliava as características de eficiente armador criativo e bom finalizador. Ficou marcado na história do Clube pela participação na conquista de três títulos paranaenses e um brasileiro.
João Antônio
João Antônio de Oliveira Martins, ou “Mestre João”, nas palavras do repórter Osmar Antonio, foi um dos mais completos jogadores que já integraram o elenco do Paraná. Chegou ao Clube em 1.991, já com uma carreira vitoriosa na bagagem, acumulando títulos pelo Grêmio Porto alegrense e também pela seleção brasileira de juniores. Jogador altamente qualificado, com uma visão privilegiada de jogo e com predileção por golaços, João Antônio deu muitas alegrias ao torcedor, participando do título estadual de 91, do título brasileiro da divisão intermediária de 92 e da posterior conquista do tri-campeonato paranaense.
Maurílio
Cleverson Maurílio da Silva foi treinar nas categorias de base do Pinheiros, após ter atuado em várias equipes amadoras de Brasília, sua cidade natal. O jogador impressionou, pouco tempo depois, pelo vigoroso condicionamento físico que apresentava, além de uma facilidade enorme para se posicionar muito bem em campo. Lançado no time principal do tricolor pelo técnico Otacílio Gonçalves aproveitou a oportunidade, mostrando-se um atacante oportunista e com faro de gol. Foi campeão com a camisa tricolor do estadual de 91 e do brasileiro da segunda divisão em 92, além de ter tido outras passagens pela equipe nos anos de 2.002 e 2.003.
Hélcio
Hélcio Roberto Alisk foi, durante o tempo que atuou pelo Paraná Clube, o dono absoluto da camisa 5 e a base de sustentação do meio-campo tricolor. Volante guerreiro e de uma regularidade marcante, não aceitava bola perdida, combatia nos quatro cantos do gramado, marcava, lançava, e ainda marcava seus gols, sempre que possível. Fez mais de 200 jogos com a camisa azul, vermelha e branca, e participou da conquista do brasileiro da segunda divisão em 2.000 e do tri-campeonato estadual, nos anos de 94, 95 e 96.
Marcão
Marco Antonio Almeida Ferreira, o Marcão, chegou ao Paraná Clube em 1.993, com a experiência de já ter defendido a seleção brasileira Junior. Dono de estatura privilegiada para a função exercida em campo destacava-se por mostrar uma técnica apurada, algo incomum para zagueiros de seu porte físico. Jogador aguerrido em campo e implacável na marcação, era chamado pela torcida de “Deus da raça”. Foi tetra-campeão estadual pelo Paraná Clube, na década de 90.
Ednelson
Ednelson da Conceição Silva é considerado por muitos o melhor lateral esquerdo que já passou pela Vila Capanema. Chegou ao Colorado ainda em 1.985, e três anos depois foi promovido para a equipe principal. Resistiu a fusão, como o único atleta da base a compor o elenco titular do Paraná Clube, e foi o felizardo autor do gol do primeiro título da história do Clube – o paranaense de 91. Jogador veloz e com um bom poder de finalização, ajudou o tricolor na conquista dos estaduais de 91, 93, 94 e 97, além do brasileiro da segunda divisão, ainda em 94.
Ricardinho
Ricardo Luis Pozzi Rodrigues, o Ricardinho, iniciou sua vitoriosa carreira em 1.981, no futsal do Pinheiros. Depois de uma rápida passagem por outros clubes, voltou ao Paraná, já reestruturado após a fusão. Neste período, migrou, gradativamente para o futebol de campo. Mostrava-se um líder, com visão de jogo diferenciada e incrível qualidade de passe e armação de jogadas. Em 95, pelas mãos de Otacílio Gonçalves, o atleta foi promovido já para a equipe principal, onde foi campeão estadual por três vezes consecutivas. Deixou o tricolor em 97, rumo ao Bordeaux, da França. E a partir daí, consolidou uma carreira de sucesso e conquistas, com destaque especial para a conquista da Copa do Mundo de Futebol em 2002, pela seleção brasileira, disputada na Coréia e no Japão.
Um Clube com a história tão bela como é a do Paraná, precisa de ícones representativos que a elevem e a propaguem. Conheça aqui os símbolos do Paraná Clube:
Escudo
O distintivo do Paraná Clube é um escudo, no formato de um pinhão estilizado, vermelho, contornado de branco, com o logotipo na sua parte superior (as palavras "Paraná" e "Brasil" escritas em azul e a palavra "Clube" escrita em branco). Na parte inferior contém o desenho de uma gralha azul e um pinheiro em branco.
Logo
O logotipo, presente no Escudo e na Bandeira Oficial do Paraná Clube, é composto das palavras "Paraná", "Clube" e "Brasil". A palavra "Paraná" utiliza o tipo J.Otto, exclusivo do Paraná Clube. A palavra "Clube" é escrita de forma manuscrita. Por fim, "Brasil" é escrito em caixa alta com o tipo Avant Gard Bold.
Sobre fundo vermelho, as palavras "Paraná" e "Brasil" devem ser escritas na cor azul e a palavra "Clube" na cor banca. Sobre fundo banco, as palavras "Paraná" e "Brasil" devem ser escritas na cor azul e "Clube" deve ser escrito na cor vermelha. Finalmente, sobre fundo azul, as palavras "Paraná" e "Brasil" devem ser escritas na cor branca e a palavra "Clube" na cor vermelha.
Sobre fundo vermelho, as palavras "Paraná" e "Brasil" devem ser escritas na cor azul e a palavra "Clube" na cor banca. Sobre fundo banco, as palavras "Paraná" e "Brasil" devem ser escritas na cor azul e "Clube" deve ser escrito na cor vermelha. Finalmente, sobre fundo azul, as palavras "Paraná" e "Brasil" devem ser escritas na cor branca e a palavra "Clube" na cor vermelha.
Bandeira
A Bandeira do clube é em formato retangular, dividida em duas partes iguais, na vertical. O lado direito é preenchido pela cor vermelha, e contém o logotipo "Paraná Clube Brasil". A outra metade é azul e contém o Escudo do clube.
Mascote
O Mascote do Paraná Clube é a Gralha-Azul, ave típica e símbolo também do estado do Paraná.
Clique aqui para conhecer melhor o mascote do Paraná Clube.
Clique aqui para conhecer melhor o mascote do Paraná Clube.
Hino
Autores: João Arnaldo e Sebastião Lima
Paraná já nasceste gigante
És o fruto de luta e união
Tens a força, o arrojo, a imponência
E o poder da realização
Nas três cores do teu estandarte
Tão altiva está a gralha azul
Que plantou neste solo tão fértil
Esta grande potência do sul
Refrão
Meu Paraná... meu tricolor
Teu pavilhão simboliza
Em cores tão vivas
A garra e o amor
Meu Paraná... meu tricolor
Eu sou a camisa doze
Que tanto te ama
Sou teu torcedor
II
Tua origem coberta de glória
É que faz teu imenso valor
Teu destino é vitória, vitória
Salve o meu esquadrão tricolor
Paraná és guerreiro valente
E do esporte a maior razão
Verdadeira alegria do povo
Paraná clube do coração
Refrão
Meu Paraná... meu tricolor
Teu pavilhão simboliza
Em cores tão vivas
A garra e o amor
Meu Paraná... meu tricolor
Eu sou a camisa doze
Que tanto te ama
Sou teu torcedor
Paraná já nasceste gigante
És o fruto de luta e união
Tens a força, o arrojo, a imponência
E o poder da realização
Nas três cores do teu estandarte
Tão altiva está a gralha azul
Que plantou neste solo tão fértil
Esta grande potência do sul
Refrão
Meu Paraná... meu tricolor
Teu pavilhão simboliza
Em cores tão vivas
A garra e o amor
Meu Paraná... meu tricolor
Eu sou a camisa doze
Que tanto te ama
Sou teu torcedor
II
Tua origem coberta de glória
É que faz teu imenso valor
Teu destino é vitória, vitória
Salve o meu esquadrão tricolor
Paraná és guerreiro valente
E do esporte a maior razão
Verdadeira alegria do povo
Paraná clube do coração
Refrão
Meu Paraná... meu tricolor
Teu pavilhão simboliza
Em cores tão vivas
A garra e o amor
Meu Paraná... meu tricolor
Eu sou a camisa doze
Que tanto te ama
Sou teu torcedor
Porque a Gralha Azul
A gralha azul é o principal animal disseminador da araucária. Durante outono, quando as araucárias frutificam, bandos de gralhas laboriosamente estocam os pinhões para deles se alimentar posteriormente. As gralhas azuis encravam fortemente os pinhões no solo ou em troncos caídos no solo, já em processo de putrefação, ou mesmo nas partes aéreas de raízes nas mesmas condições, local propício para a formação de uma nova árvore. No folclore do estado do Paraná atribui-se a formação e manutenção das florestas de araucária a este pássaro, como uma missão divina, razão porque as espingardas explodiriam ou negariam fogo quando para elas apontadas. Talvez por esta razão a Lei Estadual n. 7957 de 21 de novembro de 1984 a consagra como "ave símbolo" do Estado do Paraná. Art. 1º. - É declarada ave-símbolo do Paraná o passeriforme denominado Gralha-Azul, Cyanocorax caeruleus, cuja festa será comemorada anualmente durante a semana do meio ambiente, quando a Secretaria da Educação promoverá campanha elucidativa sobre a relevância daquela espécie avícola no desenvolvimento florestal do Estado, bem como no seu equilíbrio ecológico. Desde modo, a gralha azul como a árvore araucária, passaram a morar não só na natureza, mas também no coração de todos os paranaenses.
A GRALHA AZUL NO FOLCLORE BRASILEIRO E PARANAENSE
A primeira publicação de Lenda da Gralha Azul, deve-se a Eurico Branco Ribeiro, que bem a representou em seu livro "A Sombra dos Pinheirais", no ano de 1925. Também foi elemento divinamente explorado pelas artistas plásticas: Clotilde Cravo (pinturas no acervo do Museu Paranaense, em Curitiba) e Poty Lazzarotto (painel exposto na Travessa Nestor de Castro em Curitiba), dentre vários outros. Posteriormente o folclorista Luiz da Câmara Cascudo a eternizou em sua majestosa lenda.
A LENDA DA GRALHA AZUL (versão de Luiz da Câmara Cascudo)
Chegou à fazenda dos Pinheirinhos, Fidêncio Silva, um grande homem de negócios, com casa matriz em Curitiba e filial em Ponta Grossa. Veio em busca de repouso, necessitava urgentemente afastar-se dos alvoroços dos negócios. Fidêncio era parente afastado da esposa de José Fernandes. Não tardou, para aquele homem desgastado por inúmeros compromissos, sorvesse o ar puro e varrido da campanha guarapuavana. José Fernandes tinha o recebido com muita pompa, como merecia o ilustre visitante. Pôs os Pinheirinhos à disposição do seu hóspede pelo tempo que desejasse. Não precisou falar duas vezes, lá encontrava-se Fidêncio, com alma livre como passarinho, à sombra do pomar, folheando um livro, ou não fazendo nada mesmo. Passeios não lhe faltavam, por vezes ia ao rodeio, caminhava volteando o rincão..... Um dia passarinhava pelos capões, noutro corria a vizinhança para trocar um dedo de prosa com os caboclos e até pescaria, se quisesse, poderia fazer no picuiry, três léguas sertão adentro.
E, assim, transcorreram trinta dias agradabilíssimos, que Fidêncio Silva tinha programado para passar nos Pinheirinhos. E assim foi. Num domingo depois do almoço, saiu a caça com o fazendeiro. Municiados e com espingardas suspensas pelas bandoleiras ao ombro, embrenharam-se os dois pelo extenso e tapado capão, "querência certa de muita, cutia e quati", como afirmava José Fernandes.
Mas os caçadores não viam um animalzinho sequer que merecesse chumbo grosso, até que em um momento, Fidêncio parou, engatilhou, firmou pontaria, visando a fronde de retorcida guabirobeira. O fazendeiro ergueu os olhos para olhar a caça e um súbito tremor lhe sacudiu o corpo e, de um pincho, estava ao lado de Fidêncio.
Mas já era tarde, pois o rebôo do tiro já perdia-se pela mata, a evocar profunda tristeza na quietude frouxa de um mormaço estonteante. Mas...felizmente, o atirador havia errado o alvo e o fazendeiro então, desafoga um suspiro de satisfação, dizendo: -"Meus parabéns!" -"Parabéns???", pergunta boquiaberto Fidêncio Silva. - "Aguarde-me, que lhe contarei tudo. Sente-se aí nesse tronco e escute-me."
Foi quando então, José Fernandes, depois de tirar um lenço para enxugar o suor que corria pelo rosto, também sentou preguiçosamente sobre a trançada grama e foi falando: -"Era inverno, há quinze anos atrás. Havia muita seca e o gado caía de magro. Certa tarde montei a cavalo e saí a costear banhados e percorrer sangas, na esperança de salvar alguma criação que porventura se atolasse ao saciar a sede. Carregava comigo uma espingarda, pois naquele tempo não poupava graxaim. Quando retornava, avistei um bando de gralhas azuis descer à beira de um capão, entre numeroso grupo de pinheirinhos. Aproximei-me vagarosamente e notei que elas revolviam o solo com o bico. Fiz pontaria e aí, a espoleta estraçalhou-se e vários estilhaços vieram dar em meu rosto. Tonteei e caí sobre a macega. Quanto tempo fiquei desacordado não sei dizer.
Porém, antes de recuperar os sentidos, quando o Sol já procurava encobrir-se por detrás do horizonte, algo mágico aconteceu. Revi-me de arma em punho, pronto para fazer fogo. Foi neste momento que a gralha azul, com suas asas brilhantes abertas, o peito a sangrar, veio se chegando a mim. Os pés franzinos evitavam os sapés esparsos pelo chão e o andar esbelto tinha qualquer coisa de divino.
Permaneci estático e estarreci ao ouvir os sonoros e compreensíveis sons que aquele delicado bico soltava naturalmente. Dizia ela: - És um assassino! Tuas leis não te proíbem de matar um homem? E qum faz mais do que um homem não vale pelo menos tanto quanto ele? Pois sou eu a humilde avezinha, entoando a minha tagarelice que faço elevar-se toda esse floresta de pinheiros; bordo a beira das matas com o verdor dessas viçosas árvores de ereção perfeita; multiplico o madeiro providencial que te serve de teto, que te dá o verde das invernadas, que te engorda o porco, que te aquece o corpo, que te locomove dando o nó de pinho para substituir o carvão-de-pedra nas vias férreas.
E ignoras como opero! Venha até o local onde interrompeste meu trabalho. Ali está a cova que eu fazia, para depositar nela o pinhão sem cabeça com a extremidade mais fina para cima. Tiro-lhe a cabeça porque ela apodrece ao contato da terra e arrasta à podridão o fruto todo e planto-o de bico para cima a fim de favorecer o broto. Vá e não sejas mais assassino. Esforça-te, antes, por compartilhar comigo nesta suava labuta." Levantei-me então a muito custo e fui até o local escavado pelas aves, uma das quais jazia com o peito manchado de sangue, ao lado de um pinhão sem cabeça. Pude compreender que certeza da visão. Mais adiante, com as mãos remexi na terra revolvida e descobri um pinhão com a ponta para cima e sem cabeça. José Fernandes, após uma pausa, concluiu: - "Aí, está, caro Fidêncio, como vim a ser um plantador de pinheiros. Quero valer mais que um homem: quero valer uma gralha azul".
E, assim, transcorreram trinta dias agradabilíssimos, que Fidêncio Silva tinha programado para passar nos Pinheirinhos. E assim foi. Num domingo depois do almoço, saiu a caça com o fazendeiro. Municiados e com espingardas suspensas pelas bandoleiras ao ombro, embrenharam-se os dois pelo extenso e tapado capão, "querência certa de muita, cutia e quati", como afirmava José Fernandes.
Mas os caçadores não viam um animalzinho sequer que merecesse chumbo grosso, até que em um momento, Fidêncio parou, engatilhou, firmou pontaria, visando a fronde de retorcida guabirobeira. O fazendeiro ergueu os olhos para olhar a caça e um súbito tremor lhe sacudiu o corpo e, de um pincho, estava ao lado de Fidêncio.
Mas já era tarde, pois o rebôo do tiro já perdia-se pela mata, a evocar profunda tristeza na quietude frouxa de um mormaço estonteante. Mas...felizmente, o atirador havia errado o alvo e o fazendeiro então, desafoga um suspiro de satisfação, dizendo: -"Meus parabéns!" -"Parabéns???", pergunta boquiaberto Fidêncio Silva. - "Aguarde-me, que lhe contarei tudo. Sente-se aí nesse tronco e escute-me."
Foi quando então, José Fernandes, depois de tirar um lenço para enxugar o suor que corria pelo rosto, também sentou preguiçosamente sobre a trançada grama e foi falando: -"Era inverno, há quinze anos atrás. Havia muita seca e o gado caía de magro. Certa tarde montei a cavalo e saí a costear banhados e percorrer sangas, na esperança de salvar alguma criação que porventura se atolasse ao saciar a sede. Carregava comigo uma espingarda, pois naquele tempo não poupava graxaim. Quando retornava, avistei um bando de gralhas azuis descer à beira de um capão, entre numeroso grupo de pinheirinhos. Aproximei-me vagarosamente e notei que elas revolviam o solo com o bico. Fiz pontaria e aí, a espoleta estraçalhou-se e vários estilhaços vieram dar em meu rosto. Tonteei e caí sobre a macega. Quanto tempo fiquei desacordado não sei dizer.
Porém, antes de recuperar os sentidos, quando o Sol já procurava encobrir-se por detrás do horizonte, algo mágico aconteceu. Revi-me de arma em punho, pronto para fazer fogo. Foi neste momento que a gralha azul, com suas asas brilhantes abertas, o peito a sangrar, veio se chegando a mim. Os pés franzinos evitavam os sapés esparsos pelo chão e o andar esbelto tinha qualquer coisa de divino.
Permaneci estático e estarreci ao ouvir os sonoros e compreensíveis sons que aquele delicado bico soltava naturalmente. Dizia ela: - És um assassino! Tuas leis não te proíbem de matar um homem? E qum faz mais do que um homem não vale pelo menos tanto quanto ele? Pois sou eu a humilde avezinha, entoando a minha tagarelice que faço elevar-se toda esse floresta de pinheiros; bordo a beira das matas com o verdor dessas viçosas árvores de ereção perfeita; multiplico o madeiro providencial que te serve de teto, que te dá o verde das invernadas, que te engorda o porco, que te aquece o corpo, que te locomove dando o nó de pinho para substituir o carvão-de-pedra nas vias férreas.
E ignoras como opero! Venha até o local onde interrompeste meu trabalho. Ali está a cova que eu fazia, para depositar nela o pinhão sem cabeça com a extremidade mais fina para cima. Tiro-lhe a cabeça porque ela apodrece ao contato da terra e arrasta à podridão o fruto todo e planto-o de bico para cima a fim de favorecer o broto. Vá e não sejas mais assassino. Esforça-te, antes, por compartilhar comigo nesta suava labuta." Levantei-me então a muito custo e fui até o local escavado pelas aves, uma das quais jazia com o peito manchado de sangue, ao lado de um pinhão sem cabeça. Pude compreender que certeza da visão. Mais adiante, com as mãos remexi na terra revolvida e descobri um pinhão com a ponta para cima e sem cabeça. José Fernandes, após uma pausa, concluiu: - "Aí, está, caro Fidêncio, como vim a ser um plantador de pinheiros. Quero valer mais que um homem: quero valer uma gralha azul".
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Nas Lojas do Paraná Clube, você encontra os mais diversos produtos, originais e licenciados pelo clube. Comprando tais produtos, o torcedor e o associado contribuem com a instituição e com o fim da pirataria, que tanto prejudica os times de futebol e a economia do país.
Dentre os produtos, há diversos tipos e modelos de camisas, calções, calças, agasalhos, jaquetas, bolas, carteiras, chaveiros e adesivos, além de outros souvenirs e lembranças do time. Além destes, a loja também vende produtos para ginástica, chuteiras, toucas, óculos de natação, e outros equipamentos que o associado possa precisar para melhor desfrutar da estrutura social do clube.
São três lojas oficiais:
Dentre os produtos, há diversos tipos e modelos de camisas, calções, calças, agasalhos, jaquetas, bolas, carteiras, chaveiros e adesivos, além de outros souvenirs e lembranças do time. Além destes, a loja também vende produtos para ginástica, chuteiras, toucas, óculos de natação, e outros equipamentos que o associado possa precisar para melhor desfrutar da estrutura social do clube.
São três lojas oficiais:
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Em dias de jogos, a loja do Estádio Durival Britto abre algumas horas antes de cada partida.
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