Profeta

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Vida em outros Planetas?

Existe vida fora da Terra?


O nosso sistema solar tem 9 planetas identificados pelas observações astronómicas clássicas como corpos luminosos que apresentam movimento em relação às estrelas fixas e que se deslocam 'em bloco' no firmamento em função dos movimentos de rotação e translação da Terra. Os diferentes planetas têm muitas características que os distinguem e cada um deles é um mundo exótico que merece ser observado em particular. A análise destas diferentes características permitirá também melhorar a nossa compreensão da história do sistema solar.

Os planetas do nosso sistema solar: clique nas imagens para obter informação sobre cada um deles:

MercúrioVénusTerraMarteJúpiterSaturnoUranoNeptunoPlutã


Vou te provar com alguns números que é praticamente impossível não existirvida fora da Terra.

Vivemos em uma galáxia (Via Láctea) que possui 200 bilhões de estrelas como o Sol. Da mesma forma que existem diversos planetas em volta do Sol existem planetas ao redor da maioria destes 200 bilhões de estrelas.
A possibilidade de existir um outro planeta girando em torno de uma estrela com as mesmas condições que permitam o desenvolvimento da vida é enorme.

Mas não para por ai. Não existe apenas nossa galáxia com seus 200 bilhões de estrelas e seus planetas. Se você estiver em uma região rural em local escuro, conseguirá ver outras 3 galáxias a olho nu. Uma delas se chama Andrômeda que tem o dobro do tamanho da nossa galáxia. Na verdade nossa galáxia faz parte de um aglomerado de 18 galáxias que estão relativamente próximas. Cada uma destas 18 galáxias possui suas centenas de bilhões de estrelas com planetas girando a sua volta.

Não para aqui. Existem pelo menos 100 bilhão de galáxias como a nossa ou maiores. Cada galáxia destas pode ter de 100 mil estrelas até 3 trilhões de estrelas.

Então temos: 100 bilhões de galáxias multiplicado por 200 bilhões de estrelas multiplicado por pelo menos uns 3 planetas em volta de cada estrela. Então fica a afirmação:

É estatisticamente improvável ou até mesmo impossível não existir vida em outros planetas...

http://angel-priscilaangel.blogspot.com/

É difícil definir vida. Diremos que condição suficiente para um sistema ser vivo é que seja capaz de auto-reprodução (em um ambiente adequado), e que contenha informação (genética) que é preservada por seleção natural.*

Na Terra, há evidência de microorganismos vivos há bilhões de anos; de animais e plantas complexos há centenas de milhões de anos; e da nossa espécie, homo sapiens, há centenas de milhares de anos.

Talvez existam formas de vida no Universo, diferentes das nossas, em outras condições ambientais. A vida semelhante à do nosso planeta só seria possível em planetas relativamente frios e sólidos. Há microorganismos na Terra que vivem em ambientes desde 0°C até 115°C, em rochas a quilômetros de profundidade, até grandes altitudes.**


Renina Katz, "Homenagem a Flim" (Flávio Império). Litogravura, 1985.

Seres vivos em outros planetas do nosso Sistema Solar estão sendo procurados. Em outras estrelas, os planetas podem ser percebidos por pequenas perturbações periódicas que seu movimento causa na posição da estrela. Nos últimos anos foram identificados planetas em 113 estrelas. São planetas grandes e quentes, semelhantes a Júpiter, onde é improvável haver vida. Planetas menores, comparáveis à Terra, só foram detectados recentemente (2004).***

*J.D.Barrow & F.J.Tipler, The Anthropic Cosmological Principle, Oxford Univ. Press, 1990.
** Seres Extremófilos. Ver www.resa.net/nasa/xlife.htm
*** Ver catálogo de planetas extra-solares. Ver www.obspm.fr/encycl.html


Encontraram-se 3 novas espécies na troposfera

Uma experiência realizada por científicos da prestigiosa Indian Space Research Organisation (ISRO), teve um surpreendente resultado: encontrou-se vida fora da crosta terrestre.

O objectivo pretendido era pôr em órbita um balão de 784 milhões de litros, que continha 459 kg. de carga útil (16 sondas de aço inoxidável esterilizadas para obtenção e crio-conservação de amostras) e 38 kg. de néon líquido (para manter congeladas as amostras).

Este balão devia recolher amostras em diferentes altitudes, entre 20 e 41 Km., introduzi-las consecutivamente nas sondas esterilizadas e congeladas, e lançar as amostras de paraquedas.
Estas foram analisadas posteriormente no Centre for Cellular and Molecular Biology (CCMB) em Hyderabad, e no National Centre for Cell Sciences (NCCS), em Pune.

E o extraordinário resultado foi descobrir 12 espécies de bactérias e 6 de fungos, sendo que 3 das espécies de bactérias são totalmente desconhecidas, novas espécies, e apresentam a característica de ser extremamente resistentes à radiação ultravioleta, o que poderia indicar uma adaptação ao meio, fazendo pensar que a estratosfera é o seu meio natural.

Assim, não se poderia falar exactamente de vida extraterrestre, mas sim de vida na estratosfera, donde se pensava que já não devia existir, ou que, se houvesse, seria muito residual.

Baptizaram-nas Janibacter hoylei, como homenagem ao astrofísico Fred Hoyle, Bacillus isronensis, como forma de reconhecimento ao trabalho doISRO, e Bacillus aryabhata, como homenagem ao astrónomo indiano Aryabhata e também ao homónimo primeiro satélite do ISRO.

Apesar da euforia inicial, os científicos não proclamam o descobrimento de vida extraterrestre, mas mais modestamente preferem dizer que este descobrimento é um estímulo para continuar este tipo de investigações.

Mais informação em Ojo Científico.

O Universo nasceu numa explosão chamada Big Bang há cerca de 13 bilhões de anos, e tem crescido e se modificado desde então. Existirá por trilhões de anos.

Numa minúscula fração de tempo, muito curto para ser medido, o Universo nasceu. Ele era uma enorme quantidade de energia condensada num espaço minúsculo, mas numa fração de segundo o Universo expandiu-se. Ele cresceu de um tamanho menor do que a cabeça de um alfinete para maior do que uma galáxia.

A energia criada no Big Bang foi transformada em partículas atômicas. Dentro de três minutos, a temperatura caíra de 10²°C para 1 bilhão °C e continuou a cair. Por essa Época, o universo era feito de até 77% hidrogênio e 23% hélio. Todos os outros elementos foram criados a partir desses dois elementos básicos. Quando tinha cerca de 300.000 anos o Universo que até então era como uma sopa opaca, tornou-se transparente. Sua temperatura caiu para 3.000°C. Cerca de 1 bilhão de anos após o Big Bang, a gravidade estava transformando o hidrogênio e o Helio em nuvens. Esferas giratórias de gás formaram-se e nasciam as primeiras estrelas e galáxias.

§ Evidências para o Big Bang

A luz de galáxias distantes leva bilhões de anos para nos alcançar e deste modo podemos ver como eram as galáxias há anos.

As galáxias estão se separando, o que sugere que tudo estava um dia concentrado num único lugar. Evidencia adicional para o Big Bang veio em 1965 quando cientistas descobriram ondas de calor deixadas pela vasta explosão vindo de todas as direções no espaço. Em 1992 o satélite COBE detectou ondas de calor causadas pelo esfriamento após o Big Bang. Porém, os astrônomos sabem que ainda não achou a maioria da matéria do Universo – o material do qual ele é feito.

Eles chamam isto matéria escura, e ela perfaz até 90 por cento do Universo. Quando detectada, ela pode ajudar a preencher as lacunas na historia da vida do Universo.

§ O Futuro do Universo

Os astrônomos que estudam a origem do Universo são chamados cosmologos. Alguns acreditam que o Universo vai continuar a se expandir, crescendo e esfriando. Finalmente, todas as estrelas morrerão, e o Universo será frio e escuro.

Nós sabemos que à medida que as galáxias se afastam, a gravidade de uma puxa a outra, reduzindo a velocidade dessa expansão. Alguns cosmologos acreditam que em trilhões de anos, a gravidade terá diminuído a velocidade completamente, até as galáxias tornarem-se estacionárias.

A gravidade então puxará as galáxias de volta umas as outras. O Universo se contrairá até que tudo esteja junto num comprime ainda mais ele aquecerá. Finalmente o Universo irá desmoronar numa implosão chamado “o grande esmagamento” – Big Cruch – tudo será destruído, e será o fim do Universo. Mas isto pode ser seguido por outro Big Bang e a criação de um novo Universo.

Ø Conceitos de Astronomia

Além da Lua, dos planetas e das estrelas, o Universo tem muitos outros corpos espaciais. Eles viajam pelo espaço e alguns até chegam a Terra. São os asteróides, cometas, meteoros, meteoróides e meteoritos.

Enormes rochas, pequenas partículas de poeira espacial, sobras de planetas e grandes porções de gelo são alguns dos corpos espaciais que viajam pelo Universo com velocidade de até milhares de quilômetros por hora.

Alguns deles, como determinados cometas, chega, a ficar a trilhões de quilômetros da Terra e só passam perto do nosso planeta de milhares em milhares de anos. Todos esses corpos têm uma órbita, ou seja, percorrem determinado caminho ao redor de outros astros.

o Galáxias

As galáxias existem em toda parte do Universo. Elas são enormes grupos de estrelas mantidas juntas pela gravidade. Nós vivemos num braço espiral da galáxia Via Láctea.

Onde quer que você olhe no Universo existem galáxias. Cada uma contém centenas de milhares de estrelas.

As galáxias são classificadas de acordo com seu formato. Os três tipos principais são elípticas, espirais e barradas. O quarto tipo, as irregulares, são galáxias que não têm formato distinto. Cerca de um terço são espirais ou espirais barradas. Seu centro contém estrelas velhas, e seus braços possuem estrelas jovens e outras que estão sendo criadas a partir de nuvens de gás e poeira. As mais jovens são muito brilhantes e ofuscam as estrelas situadas entre as espirais.

Os astrônomos não sabem exatamente por que as galáxias possuem esses formatos, mas uma explicação poderia ser dada pelo modo como elas são formadas. A quantidade de material numa galáxia, a velocidade de uma rotação e a razão em que suas estrelas são formadas, tudo isso ajuda a determinar o formato de uma galáxia. Os astrônomos têm estudado galáxias colidindo e têm observado que duas galáxias podem juntar-se para formar uma galáxia maior. Isso pode ser o resultado de um impacto direto ou obliquo, e leva a um período de intensa formação de estrelas na nova galáxia.

Acredita-se que as galáxias continuarão a juntar-se dessa maneira de modo que no futuro existirá um numero menor de galáxias maiores do que atualmente.

§ A Via Láctea

A galáxia em que vivemos é chamada Via Láctea. Vista de fora, ela é uma galáxia do tipo espiral barrada composta de mais de 200 bilhões de estrelas. O Sol está localizado num dos braços da espiral. Os braços são feitos de estrelas e nebulosa de gás e poeira onde nascem novas estrelas.O centro contém estrelas velhas. O Sol leva cerca de 220 milhões de anos para orbitar o centro. Nossa galáxia tem um comprimento de 100.000 anos-luz e espessura de 2.000 anos-luz.

§ Galáxias Ativas

Existem algumas galáxias conhecidas como galáxias ativas, e estas são diferentes das outras em característica e aparência. Uma galáxia ativa típica tem um núcleo muito luminoso, que pode variar em brilho, do qual dois enormes jatos de matéria são emitidos. No exato centro, um brilhante anel de poeira e gás envolve um supermassivo buraca negro. Quasares, galáxias Seyfert e galáxia de rádios são todos exemplos de galáxias ativas.

Os astrônomos, entretanto, acreditam que um só modelo pode dar conta dos diferentes tipos, e que eles foram classificados em grupos em razão do ângulo em que aparecem quando os vermos em nosso céu.

§ Aglomerados e Superaglomerados

As galáxias juntam-se em grupos chamados aglomerados. Nossa galáxia, a Via Láctea, é uma dentre 30 galáxias que formam um pequeno aglomerado chamado o Grupo Local. A maioria das galáxias do grupo é pequena e obscura. Cerca de metade delas são elípticas, e por volta de um terço irregular em forma.

Existem galáxias espirais mais massivas e muito mais brilhantes. Milhares de galáxias compõem os aglomerados maiores. O aglomerado de Virgo há 50 milhões de anos-luz, contém mais de 2.000 galáxias, com três elípticas gigantes e muitas espirais brilhantes.

Os aglomerados estão organizados em grupos ainda maiores chamados superaglomerados. Estes são as maiores estruturas do Universo, e medem mais de 100 milhões de anos-luz de diâmetro.

o Estrelas

Existem bilhões de estrelas no Universo. Cada uma delas é uma bola de gás quente e brilhante que muda de tamanho, temperatura e cor durante seu longo período de vida.

Existem mais estrelas do que qualquer outra coisa no Universo. Nosso Sol é a mais próxima, o resto aparecendo somente como pontos de luz no céu noturno.

As estrelas possuem diferentes tamanhos, cores e temperaturas. Cada uma é feita de gás familiar a nós na Terra e mantida junta pela gravidade. Dentro do núcleo, hidrogênio é convertido em hélio. Nessa reação nuclear, enormes quantidades de energia são produzidas e se dissipam. Nós sentimos um pouco de energia solar na forma de calor, e a vemos como luz. Outras formas de energia como raios ultravioletas e raios também são emitidas pelo Sol e pelas estrelas.

§ A Vida de Uma Estrela

As estrelas que nós vemos estão em diferentes estágios. Todas as estrelas começam por converter hidrogênio em Helio em seu núcleo. Apos o hidrogênio ser gasto, o Helio é convertido em novos elementos como carbono e oxigênio.

Durante esse processo a estrela muda de tamanho, ejetando material, e também de temperatura e cor. As mais quentes são azuladas, as amarelas mais frias e as vermelhas ainda mais frias, embora as anãs vermelhas ainda tenham temperatura na superfície de 3.000°C. Muitas estrelas, como o Sol, brilham por milhões de milhões de anos antes que seu combustível esgote. Outras, aquelas que possuem uma massa maior que a do Sol, usam seu combustível mais rapidamente e portanto têm uma duração de vida menor. A massa de uma estrela também influencia sua luminosidade. Quanto maior a massa da estrela, mais luminosa ela será. Todas as estrelas nascem de nuvens de gás e poeira chamadas nebulosas. Pequenas nuvens se formam dentro de uma nebulosa e se condensam, girando e atraindo material para seu centro através da gravidade. À medida que o material no centro se torna comprimido, sua temperatura aumenta. Há cerca de 10 milhões °C as reações nucleares começam e nasce uma estrela.

A maioria das estrelas nasce aos pares, como gêmeos dentro de um grupo de estrelas chamadas aglomeradas. As estrelas em outros aglomerados separam-se. Foi o que aconteceu com o Sol e seus irmãos e irmãs estrelas nascidos com ele. Existem dois tipos de aglomerados estrelares no céu noturno. Os aglomerados abertos são agrupamentos de estrelas velhas fortemente espremidas umas às outras. Uma vez que uma estrela começa a brilhar, ela é chamada uma estrela seqüência principal, e permanecerá como tal por bilhões de anos ainda. À medida que o Sol gasta Helio, ele amadurecerá numa gigante vermelha, antes de começar o estagio final de seu ciclo, sua morte.

§ A Morte de Uma Estrela

Estrelas como o Sol levam bilhões de anos para morrer, lentamente perdendo material e enfraquecendo, terminando sua vida como estrelas anãs. Estrelas com mais de cerca de oito vezes a massa do Sol desaparecem de um modo bem mais dramático. Uma vez cessadas as reações nucleares, a estrela explode, deixando um núcleo para trás.

O nome supernova vem da repentina mudança da aparência da estrela. A explosão aparece como uma estrela nova e superbrilhante no céu. Aquelas estrelas com três vezes a massa do Sol continuam a implodir ate que produzem um buraco negro. Aquelas com menos massas deixam para trás uma minúscula estrela de nêutrons. Elas são tão densas que um pequeno bocado de matéria pode pesar bilhões de toneladas. Uma estrela de nêutrons que gira rapidamente é chamada pulsar, emitindo raios de energia como a luz giratória de um farol.

o O Sol

Sem o Sol não haveria vida na Terra. Ele também nos ajuda a entender as outras estrelas no Universo. Como elas, ele é uma bola de gás quente em transformação.

O Sol é a estrela mais próxima da Terra. É a única estrela que podemos ver de perto. O Sol é um globo de gás quente, principalmente hidrogênio, tão grande que 1.300.000 Terras caberiam em seu interior.

O interior de seu núcleo é muito quente, cerca de 15 milhões °C. Aqui, reações nucleares estão convertendo o hidrogênio em Helio. No processo, enormes quantidades de energia são produzidas, as quais, após dezenas de milhares de anos, finalmente atingem a superfície solar. Uma vez lá, a energia escapa para o espaço como calor, luz e outros tipos de radiação. A luz e o calor são essenciais a nós na Terra, mas as outras radiações como os raios ultravioletas podem ser prejudiciais.

A superfície do Sol é chamada fotosfera. A temperatura é menor aqui, cerca de 5.500°C. A fotosfera não é sólida, mas sim a camada externa do Sol visível a nós. O Sol gira, e sua região equatorial leva aproximadamente 25 dias para completar uma volta, enquanto que as regiões polares cerca de dez dias a mais.



§ Características da Superfície

Manchas solares são áreas escuras e mais frias da fotosfera solar. As manchas são causadas por fortes campos magnéticos no interior solar que diminuem o fluxo de calor vindo do interior. Elas não são permanentes, seguindo um ciclo regular de surgimento de 11 anos, e somente duram por semanas de cada vez. As manchas solares formam-se e desaparecem totalmente à medida que um novo ciclo começa em latitudes maiores.

A superfície solar é um local violento e regularmente projeta erupções de energia de curta duração chamadas espículas.

§ A Atmosfera Solar

Imediatamente acima da superfície solar está a cromosfera, uma camada de hidrogênio e Helio com cerca de 5,000 Km de espessura. Em sua borda, onde ela se funde na camada mais externa da atmosfera, a Coroa, sua temperatura é de cerca de 500,000°C. A Coroa projeta-se por milhões de quilômetros no espaço e é muito fina e quente, cerca de 3 Milhões °C. Ela libera um fluxo constante de partículas, chamado vento solar, que viaja através do Sistema Solar.

O Sol foi formado a partir de uma nebulosa, uma nuvem de gás e poeira, à aproximadamente cinco bilhões de anos atrás na galáxia Via Láctea. Ele tem brilhado de forma constante desde então, usando cerca de sete milhões de toneladas de material a cada segundo. Ele está atualmente na metade de seu ciclo de vida. Em cerca de cinco bilhões de anos, quando o hidrogênio em seu núcleo já tenha sido convertido em Helio, o núcleo implodirá. As camadas mais externas do Sol se expandirão, esfriarão e mudarão de cor.

O Sol então estará deixando de ser uma estrela da seqüência principal para se tornar um gigante vermelho. Quando o Helio começar a formar carbono, o Sol mudará de cor vermelha para amarelo e entrará em um novo estágio de sua vida, perdendo suas camadas externas de material enquanto se expande e contrai. As camadas internas implodirão e o que restar do Sol original se condensará numa pequena estrela, uma anã branca, que irá lentamente apagar e morrer como uma anã preta.

o Constelações

Uma constelação é uma área do céu noturno. Suas estrelas aparecem como uma figura interligada ponto a ponto.

De qualquer lugar de Terra você pode olhar para o céu e ver milhares de pequenos pontos de luz. Estes são todas estrelas, e pertencem à nossa galáxia, a Via Láctea. Existem tantas estrelas que, à primeira vista, é difícil separa-as. Existem, porém padrões estelares distintos no céu, e os astrônomos os usam para localizar-se. Eles desenham figuras imaginarias ao redor dos padrões estelares de modo a ajudá-los a lembrar sua localização.

§ A Esfera Celestial

Os astrônomos olhando para fora da Terra imaginam uma grande esfera cheia de estrelas rodeando o planeta. Eles olham para a borda interna dessa esfera celestial imaginaria. A esfera é dividida em 88 pedaços como um enorme quebra-cabeça. Cada pedaço é uma constelação e tem um padrão estelar com uma figura imaginaria. Os astrônomos ao redor do mundo usam estes sistemas de 88 constelações como seus respectivos padrões estelares.

§ Figuras Celestes

As figuras no céu incluem seres humanos imaginários a reais, animais, criaturas marinhas, e ferramentas do artista e do cientista. Nós não sabemos exatamente quem criou as primeiras figuras, ou quando, mas um sistema de 48 já estava em uso por volta do ano 150. Foi quando o geógrafo e astrônomo grego Ptolomeu listou-as em seu livro Almagesto. As 48 constelações incluem figuras da mitologia grega como o caçador, Órion, o cavalo voador, Pégasus, e o Centauro, que é metade homem e metade cavalo. As outras 40 constelações foram criadas em tempos mais recentes e incluem algumas das grandes invenções, como o telescópio e o relógio.

§ O Zodíaco

Um grupo de constelações conhecido como o zodíaco cobre uma área especial de céu. Elas formam uma faixa de céu de 20° de largura com a eclíptica passando ao redor de seu centro. Esta traça uma linha ao redor da esfera celeste. Quando nós olhamos para a esfera a partir da Terra, vemos o Sol, a Lua e todos os planetas movendo-se através do céu contra o fundo desta faixa de estrelas. Os astrônomos antigos tinham 12 constelações nesta faixa e hoje são 13. O Sol parece fixar-se cerca de um mês em cada constelação.

É impossível ver todas as 88 constelações de um ponto da terra. As pessoas que vivem no hemisfério norte terrestre podem ver aquelas no hemisfério norte da esfera celestial, bem como algumas da metade sul. As pessoas vivendo no hemisfério sul da terra podem ver as constelações do hemisfério sul da esfera celeste, e algumas de sua metade norte. Porém mesmo essas estrelas não são vistas num mesmo momento. A Terra gira ao redor de seu eixo uma vez por dia, e segue uma trajetória anual ao redor do Sol, dentro da esfera celeste. Estes movimentos significam que a porção de céu disponível de qualquer ponto muda durante o curso do ano, e que o céu parece girar durante o curso de uma noite.

· Hemisfério Sul Celeste

O Cruzeiro do Sul é a menor de todas as 88 constelações, mas ele é brilhante e fácil de encontrar. Ele é um bom lugar para começar ao explorar o céu do sul. Ele está situado na faixa larga e fixa da Via Láctea. Existem tantas estrelas aqui, pois olhamos na direção do disco de nossa galáxia, que elas aparecem um rio de luz leitosa através do céu.

· Hemisfério Norte Celeste

As estrelas no céu do norte aparecem mover-se ao redor da estrela polar, a estrela brilhante no exato centro do mapa. Ela está na constelação da Ursa Menor, perto de sua companheira a Ursa Maior.

As sete estrelas na cauda e na metade traseira da Ursa Maior são chamadas o Arado. Este é um dos padrões mais fáceis de localizar e é um bom ponto inicial para observar o céu do norte.

§ Os Mapas Estrelares

Os mapas mostram as principais constelações do céu. As estrelas no centro dos mapas podem normalmente ser vistas o ano todo a partir do hemisfério correspondente na Terra. Aquelas perto da borda são vistas somente durante estações particulares, ou em certos períodos da noite. As estrelas mais brilhantes são aquelas mostradas como os pontos maiores. Algumas aparecem de forma brilhante somente porque estão perto da Terra.

Outras são brilhantes porque são estrelas realmente brilhantes. Todas as estrelas estão tão distantes que elas podem parecer estar mesma distancia da Terra. Na verdade, as estrelas em qualquer constelação não estão relacionadas e são separadas por vastas distancias um das outras.

o Asteróides

O material rochoso entre Marte e Júpiter não chegou a formar um planeta em razão da forte gravidade de Júpiter que os mantinha separados. Este material tornou-se o Cinturão de Asteróides, um anel de rochas em forma de disco. Nas bordas do Sistema Solar, muito além dos planetas, encontram-se bilhões de pedaços de poeira, rocha e gelo. Muitos foram arremessados para fora do Sistema, mas muitos também permaneceram a formaram a nuvem de cometas Oort.

Bilhões de asteróides giram ao redor do Sol. Eles são chamados de planetóides, já que cada um é um corpo rochoso em órbita do Sol. Eles são restos de um planeta que não se formou quando o Sistema Solar era jovem, há 4,6 bilhões de anos.

O primeiro a se descoberto, Ceres, em 1801, é também o maior. Ele é esférico e possui cerca de 932 Km de extensão. A maioria dos asteróides é muito menor, com cerca de 1 bilhão deles possuindo mais de 1 quilometro de largura, mas muito mais possuem somente metros de extensão. Os asteróides são feitos de rocha, metal ou uma combinação de ambos.

Mais de 10 mil asteróides individuais já foram descobertos e tiveram suas órbitas traçadas. Cada um deles recebeu um nome. O primeiro a ser observado foi Gaspra, pela sonda Galileu em outubro de 1991. A sonda NEAR mostrou-nos Mathilde em 1997 e Eros em 1998.

o Cometas

Cometas são como bolas de neve sujas. Grande número deles vive na borda externa do Sistema Solar. Quando um deles viaja próximo ao Sol desenvolve gigantescas cabeças e caudas.

Os astrônomos estimam que cerca de 10 trilhões de cometas compõem a nuvem Oort, a enorme nuvem esférica que cerca o Sistema Solar. A nuvem é incrivelmente grande, com cerca de 7,6 bilhões de quilômetros de extensão. Cada cometa segue sua própria órbita ao redor do Sol.

§ Cabeça e Caudas

Ocasionalmente um cometa deixa a nuvem Oort e viaja para dentro do Sistema Solar em direção ao Sol. Perto do Sol o cometa cresce em tamanho e brilho. O calor solar transforma a neve na superfície do núcleo em gás, e alguma poeira é liberada. O gás e a poeira formam uma cabeça brilhante ao redor do núcleo, o coma. Mais gás e poeira são liberados e formam-se duas caudas. A cauda de poeira é branco-amarelada, a de gás é azulada.

§ Cometas Periódicos

Quando um cometa está próximo do Sol e possui uma cabeça e cauda, ele pode ser visto do céu da Terra. Alguns cometas retornam regulamente ao nosso céu. O tempo decorrido entre as aparições é o período orbital do cometa. O cometa de Encke tem o menor período de todos, somente 3,3 anos. O cometa de Halley retorna a cada 76 anos. Este são somente dois de cerca de 135 cometas com um período de menos de 200 anos. Eles são conhecidos como cometas que retornam, porem não antes de milhares de anos, são conhecidos como cometas de período longo.

O retorno do cometa Halley significa que ele tem sido observado por milhões de pessoas através da historia. Sondas espaciais foram enviadas em sua direção quando da ultima aparição em 1986.

o Meteoros e Meteoritos

Pequenos pedaços de rocha espacial provenientes do Sistema Solar queimam na atmosfera da Terra e criam meteoros. Pedaços maiores são chamados meteoritos.

Pedaços de rocha espacial e poeira, chamados meteoróides, existem espalhados pelo Sistema Solar. À medida que a Terra se move através do espaço ela colide com muitos desses pedaços. Mais de 200.000 toneladas de rocha espacial penetram na atmosfera terrestre a cada ano. A maioria dos pedaços é pequena e queima na atmosfera. Os maiores podem sobreviver e alcançar a superfície.

§ Chuva de Meteoros

Pequenas partículas de poeira, não maiores do que um grão de areia, precipitam-se na atmosfera em direção a Terra numa velocidade maior do que uma bala. A poeira é aquecida e partes dela queimam, produzindo um rastro luminoso conhecido como meteoro.O rastro tem, na media, cerca de 1 metro de diâmetro e 20 Km de extensão. Ele parece com o rastro de estrela precipitando-se do céu, daí o nome estrela cadente. Cerca de dez meteoros podem ser observados por hora em uma noite limpa e sem lua. Uma chuva de meteoros consiste de vários meteoros relacionados vindo da mesma região do céu, no mesmo período de ano após ano.

§ Meteoritos e Crateras

Grandes rochas espaciais que não queimam totalmente na atmosfera e colidem com a superfície da Terra são conhecidos como meteoritos. Eles começam sua vida como parte de um cometa ou asteróide. Mais de 3.000 delas, pesando 1 Kg ou mais, tocam a superfície a cada ano. A maioria é feita de rocha, alguns de ferro e outros de uma mistura de ambos. Crateras são produzidas quando grandes meteoritos colidem com o solo. Elas podem variar de tamanho de alguns metros até 140 quilômetros de diâmetro.

o Buracos Negros

Um objeto como um buraco negro faz mais do que marcar o espaço a seu redor. Um buraco negro é o que restou de uma estrela de grande massa que implodiu ao final de sua vida. A estrela original foi supercomprimida e agora possui uma gravidade tão forte que formou um profundo e inclinado poço gravitacional. A luz não pode escapar, portanto ele é “negro”. Nada pode escapar do poço, e portanto nós pensamos nele como um “buraco” cortado do resto do espaço.A gravidade de um buraco negro não somente distorce o espaço a seu redor mas também o tempo.

Em: http://www.vestibular1.com.br/revisao/r398.htm


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