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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Uso das cadeirinhas dentro do carro para crianças de até sete anos e meio é obrigatório.

A maneira como seu filho é transportado no carro pode ser tão importante quanto fatores como velocidade do veículo e condições da estrada. Acidentes de trânsito (pedestres, passageiros e ciclistas) são a causa líder de mortes por acidentes entre crianças de 0 a 14 anos.
Desde o começo de setembro que o uso das cadeirinhas dentro do carro para crianças de até sete anos e meio é obrigatório. Caso a criança não esteja usando o equipamento obrigatório, a infração para o motorista será considerada gravíssima, e a multa é de 191 reais e 54 centavos.
Além disso, o motorista receberá 7 pontos na carteira nacional de habilitação. Podem achar que é exagero o uso obrigatório da cadeirinha, mas é extremamente necessário já que a maioria dos acidentes com crianças acontecem perto de casa, em ruas que a velocidade não passa de 60 quilômetros por hora.
Tudo isso ajuda e muito na segurança dessas crianças, pois como o corpo delas é bem mais frágil que dos adultos, as cadeirinhas são boas para segura-las nos pontos mais resistentes do organismo, fazendo com que ela tenha o mínimo de ferimentos num acidente de trânsito.
Especialistas alertam que mais do que uma lei, a medida é preventiva e, independente da multa, deveria ser cumprida sempre.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde mostram que, nesse ano, 27 crianças com menos de nove anos morreram em Santa Catarina por causa de acidentes de carro.

O pediatra e coordenador de corpo clínico do Hospital Infantil, em Florianópolis, Austregésilo da Silva, acrescenta que por mês chegam ao local de duas a três crianças com fraturas devido a batidas no trânsito. Para o médico, as cadeiras são fundamentais para evitar riscos que as crianças correm.

— Elas são leves, estão sempre distraídas e a qualquer freada mais brusca são jogadas para o painel. Em caso de acidentes, além de serem arremessadas dentro do carro, também são jogadas para fora.

A educadora de trânsito do Detran, Rosângela Bittencourt, ressalta que a lei vem apenas reforçar um comportamento que já deveria ser adotado pelos pais:

— Eles sempre deveriam transportar as crianças com segurança e longe dos riscos. Mas infelizmente, é preciso transformar em lei, para que doa no bolso.

Além disso, ela lembra que a segurança de uma cadeirinha serve também para os pais, que muitas vezes ficam desatentos por causa das crianças soltas no banco de trás.


A melhor proteção para as crianças no carro é o uso de cadeiras e assentos de segurança. O cinto de segurança é projetado para adulto com no mínimo 1,45m de altura e por isso não protege as crianças dos traumas de um acidente.

Nunca saia de carro com crianças sem estes sistemas de retenção, mesmo que seja para ir até a esquina.

Entretanto, não basta apenas comprar um desses artigos para garantir a segurança do seu filho. É importante usar cadeiras certificadas que sejam apropriadas ao tamanho e ao peso da criança e que se adaptem devidamente ao seu veículo. É importante instalá-la de acordo com as instruções do manual, pois a maioria das cadeiras e assentos de segurança é instalada de forma incorreta.

A Resolução 277 do CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito regulamentou o transporte de crianças de até dez anos de idade em veículos. Segundo a norma, publicada em maio de 2008, crianças de até sete anos e meio devem ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro e em dispositivos de retenção. Em 2010, mas precisamente em 9 de junho, iniciam as ações de fiscalização por parte dos órgãos de trânsito.


Para saber mais sobre cadeiras de segurança, veja o Guia da Cadeirinha.

Certifique-se de que possui o selo do Inmetro, pois esta é a garantia de que o produto está preparado para resistir a um acidente.

AMERICANAS E EUROPÉIAS:
todas são certificadas, pois nesses países a certificação é obrigatória. Qualquer produto proveniente dos Estados Unidos ou da Europa leva obrigatoriamente o selo de certificação.

BRASILEIRAS:
certifique-se de que possui o selo do Inmetro. Caso contrário, não compre.



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