Profeta

domingo, 25 de outubro de 2009

EXCLUSÂO SOCIAL





A Pobreza no Mundo!

Mais de mil milhões de pessoas vivem ( será melhor dizer, sobrevivem) com um rendimento inferior a 1 dólar (= 76 cêntimos) por dia.
Outros 2.700 milhões de pessoas no mundo vivem com menos de 2 dólares por dia.
Mais de 1000 milh~es de pessoas que não dispõem de água potável.
Mais de 840 milhões de pessoas são vítimas de fome crónica
Estima-se em 11 milhões o número de crianças que morrem anualmente com a idade inferior a 5 anos
São 6 milhões de crianças que morrem anualmente por motivo de doenças evitáveis, como o paludismo e a pneumonia.
Calcula-se que,no mundo inteiro, 114 milhões de crianças não frequentam o ensino básico.
Estes são alguns dados que foram tornados públicos pelo Secretário-Geral das Nações Unidas por ocasião da apresentação do Relatório do Projecto do Milénio da ONU.
Segundo o mesmo Relatório mais de mil milhões de pessoas vivem em condições de extrema pobreza, podendo esta definir-se como «pobreza que mata», uma vez que priva as pessoas dos recursos essenciais para enfrentarem a fome, a doença e os riscos ambientais.
A Cimeira do Milénio das Nações Unidas realizou-se em Setembro de 2000 e reuniu 189 dirigentes mundiais que aprovaram, por unanimidade, a Declaração do Milénio que formulava 8 objectivos concretos a serem atingidos entre os anos de 1999 e 2015: reduzir para metade a pobreza extrema e a fome; alcançar o ensino primário universal; promover a igualdade entre homens e mulheres; reduzir em dois terços a mortalidade infantil; reduzir em três quartos a mortalidade materna; controlar e começar a reduzir a propagação da sida/VIH, a malária e outras doenças graves; garantir a sustentabilidade do meio ambiente; criar uma parceria mundial para o desenvolvimento.



CURRUPÇÂO


A corrupção tem sido um dos fatores que inibem a ajuda voluntária e a eficiência do combate à miséria. Não obstante, filósofos utilitaristas de ato – chamados assim porque defendem as ações em função das conseqüências positivas na produção de mais prazer para a humanidade – consideram que é igualmente ruim nada dar às instituições de amparo ou deixar que alguém seja prejudicado pela simples omissão. Mesmo governos corruptos mereceriam uma assistência especial, pois, caso contrário, nenhuma ajuda chegaria aos mais necessitados.
Comparável por exemplo, ao período em que já existia no mundo uma
opinião generalizada sobre o GRAVE ERRO cometido com nossos irmãos
negros e mesmo assim naqueles dias ainda existiam pessoas que conviviam com a escravidão enquanto apenas alguns poucos, mas grandiosos,
lutavam, morriam pela igualdade.
Hoje vemo-nos novamente com uma opinião generalizada sobre o
GRAVE ERRO cometido com nossos irmãos de todas as cores, raças,
ideologias, religiões e mesmo assim nestes dias ainda convivemos com a
pobreza, enquanto, apenas alguns poucos, mas grandiosos, lutam, morrem
pela igualdade.
Temos que nos INDIGUINAR, já nos foi dito por um dos gigantes da defesa
dos fracos, o que estamos a esperar. No passado os mártires que deram o
primeiro passo para a liberdade de ir e vir de muitos venceram mesmo
contra a vontade de:
* Poderosos que lucravam
* Outros que estavam irritados por existirem pessoas que pensavam sobre a
igualdade de direitos
* Outros que achavam correto a escravatura, mas que não se irritavam com
os opositores
* Outros que não queriam correr riscos, se meter em confusão
* Outros que não davam a mínima atenção para o fato
* Outros que já estavam tão acostumados, que achavam normal a escravidão
* Outros que eram simpatizantes da Idéia sobre a Liberdade, mas não faziam
nada.
* Outros...

E para o problema da pobreza eles irão vencer, nisto, estou certo em DEUS,
porém, nós, os que se enquadram nos 8 tópicos citados acima é que vamos
definir quanto tempo levará até que este outro:

* GRAVE ERRO
* ATESTADO DE INSANIDADE INTELECTUAL
* FALTA DE SENSO HUMANO
* FALTA DE AMOR AO PRÓXIMO E POR CONSEQUINTE FALTA DE AMOR A DEUS
E A TUDO O QUE EXISTE
* APEGO SOMENTE AO PRÓPRIO NARIZ,BARRIGA E BOLSO.

"Quem tem fome tem pressa." Herbert de Souza

O que somos finalmente? O primeiro ser na escala evolutiva, somente porque
foram humanos que a escreveram, pois se ela tivesse sido escrita por
formigas, provavelmente estaríamos entre os últimos. A humanidade vai testar
se é a única inteligente no século XXI. Vejamos algumas considerações
importantes:

* Pobreza no mundo foi um dos temas da Rio+10, Conferência da ONU sobre
desenvolvimento sustentável;
* Existem mais de seis bilhões de pessoas no mundo;
* Existirão dois bilhões e meio de pessoas a mais em 2050
* A população continuará crescendo até se estabilizar na segunda metade
deste século.
* 50% sobrevive com menos de 2 dólares por dia;
* Um bilhão e seiscentos milhões sobrevive com menos de 1 dólar por dia;
* Estar abaixo da linha da pobreza é oficialmente ter 1 dólar por dia;
* No Brasil quase um terço da população está abaixo da linha da pobreza;

* Mais de onze mil espécies estão ameaçadas de extinção;
* Mais de oitocentos já se extinguiram;
* Na última década foram devastados cerca de cento e cinqüenta mil
quilômetros quadrados de florestas por ano;
* Os números mostram que a destruição ambiental não reduziu a pobreza;

* Os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres;
* A renda está se concentrando cada vez mais em um número menor de
pessoas;
* As três pessoas mais ricas do planeta detêm juntas o equivalente à
produção anual dos quarenta e oito países mais pobres, com população
de aproximadamente seiscentos milhões de pessoas.
* Os países industrializados respondem por dezenove por cento da população
do planeta e por cinqüenta por cento do consumo;

* Segundo dados do IPEIA em 1993 eram 32 milhões passando fome no Brasil
em 2001 este número quase dobrou;
* Já foi declarado por instituições ligadas aos movimentos sustentáveis que
quem causa degradação ambiental não é a pobreza e sim a riqueza;
* Segundo relatório do WWF já estamos a mais de vinte por cento além da
capacidade de suporte e reposição do planeta.

* Usamos em média 2,3 hectares de recursos naturais por pessoa no mundo
para atender às necessidades de alimentação, energia, etc.
* Um americano precisa de mais de 9 hectares;
* Um europeu precisa de mais de 5 hectares;
* Um africano em média abaixo de 1,3 hectares;
* No Brasil o consumo é de 2,3 hectares;
* E o suportável seria de 1,9 hectares;

* O Brasil é um país de renda médiahttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKo4_tAT6hpgF3T-r6l-qNCmmCkbbctE7TqhH3QTEp5MFPTDFhTFNN-MFR7jy550MgTYZ6EKuHPs4JyrXI0EcxFE7-SbbuonJAKwMgPBiyVw5QPIkd0xXyjnvid3GUlBrqNHo2iADpS7A/s400/dem_1lugar.JPG
* Se tivéssemos uma pobreza equivalente a de países com a mesma
renda per capita que o Brasil tem, ela deveria estar em torno de oito
por cento da população, porém segundo cálculos do IPEIA, temos
abaixo da linha da pobreza mais de trinta por cento da população
* A distribuição de renda é o problema

* Se imaginarmos um crescimento modesto de três por cento ao ano e
projetarmos sobre os níveis de hoje, o produto mundial bruto, que é
hoje de vinte e poucos bilhões, chegaria ao ano de 2050 a cento e
cinqüenta e oito trilhões de dólares, o que é impossível, pois não há
recursos naturais suficientes. O crescimento econômico, sozinho,
não é o caminho.
(O Futuro da Vida, Edward Wilson, Papa da Biodiversidade)

* O capital não pode ser deixado sozinho, só quem tem poder são os capitais
e os mercados. O capital aloca eficientemente recursos, faz as sociedades
se organizarem mais produtivamente e de forma mais eficiente, mas ele é
cego e surdo a quaisquer outros valores que não sejam o de acumular valor,
ele só faz isso.

* Há a necessidade de formar uma opinião mundial
* Falta informação
* Os jovens devem participar de tudo
* Nos anos setenta era: pensar global, agir local
* No século XXI será: pensar global, agir local
pensar local, agir global
* Democracia - pensada no âmbito do planeta, questões que são globais exigem democracia Global

CURRUPÇÂO NO BRASIL

Você tem boa memória?






Especialistas, intelectuais, políticos, artistas e outros bedelheiros, via de regra, soltam
pérolas que às vezes me assustam, por exemplo, de que o Brasileiro tem memória curta.
Até ver essa matéria na Wikipédia, A enciclopédia livre, fiquei assustado por dois motivos;
primeiro por ter que concordar com essas múmias paralíticas, e em segundo lugar por
descobrir em mim um desmemoriado.
O tópico Lista de escândalos de corrupção no Brasil nos traz uma gama de eventos de
corrupção desde 1974 até os dias do Lula-lá.
Para relembrar clique aqui no título Lista de escândalos de corrupção no Brasil .
Em mim funcionou como um tapa na cara

POBREZA NOBRASILhttp://www.ipea.gov.br/desafios/edicoes/30/imagens/sociedade38_1.jpg
A questão da pobreza, em qualquer nação, aparece em diversos ângulos e todas opções não têm dado uma resposta condizente às causas da origem de tal fato; todo o processo de sua formação e como tentar, pelo menos minorar este estado de coisas que deprime e degrada um país que está enquadrado no rol dos países em desenvolvimento e candidato a ser uma das maiores potências econômicas do mundo capitalista. Pelos dados estatísticos observa-se, na realidade, um assustador crescimento, em determinada fase da trajetória temporal compreendida entre 1950 a 1980; contudo, isto não tem acompanhado efetivamente uma diminuição do nível de pobreza que maltrata o país, desde os seus primórdios, quer dizer, o período do descobrimento, da monarquia e das repúblicas à nova república, das mil esperanças dos favelados, dos desempregados, dos aposentados, dos marginais, das prostitutas e dos menores abandonados nos labirintos da vida.
A pobreza é o maior mal (problema) que envolve um país e isto é decorrência direta da situação econômica vigente, ou acumulada ao longo da história de estagnação, de desemprego, de falta de investimentos na economia e, sobretudo, de descontrole das autoridades em fazer um país crescer de maneira harmoniosa e equilibrada. A angústia da pobreza aparece nos momentos de mendicância; com a formação incessante de favelas, onde diuturnamente se vê filhos chorando por comida e não existe nada para comer. Irmãos querendo trabalhar e não há emprego e nem tão pouco, onde se ocupar, para conseguir sanar a sua fome de curto prazo. É essa penúria e muito mais, que circundam a vida de quem não tem trabalho, nem criatividade para poder procurar um meio para conseguir alimentos e um pouquinho de recursos, para sanar sua fome e alguns financiamentos para tentar outras coisas que, os seus braços não conseguem produzir.
São todos esses problemas que circundam os países pobres, ou, como se diz cientificamente, os países periféricos ou terceiro mundistas, tais como a Bolívia, o Uruguai, o Paraguai, o México, o Brasil e muitos outros que convivem com a pobreza extrema, isto para o caso da América Latina; mas, considerando-se também que muitos países europeus também passam por este estado de coisas calamitosas. É insuportável a situação em que vivem os assalariados no Brasil, pois um grande percentual, sobrevive bem abaixo do mínimo delimitado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e isto não diz respeito ao setor industrial privado, única e exclusivamente; mas, os próprios governos estaduais remuneram seu pessoal, numa quantia que varia entre um quanto a meio salário mínimo legal. Como se pode viver com esta dotação orçamentária, se o mínimo estipulado pelo DIEESE é de três vezes o mínimo oficial e não há perspectivas para uma melhora, devido ao estado da economia?
Uma resposta a essa pergunta é difícil de se tem um resultado, ao considerar que viver com um quarto de salário mínimo seria impossível, se no Brasil não houvesse aquele jeitinho de saída das coisas difíceis que se passa no dia-a-dia. Realmente é um milagre que somente no país do carnaval, dos forrós, do futebol e de grandes festividades, é que se conseguem soluções para os inusitados; tipos de vida com salário variando entre um quarto a meio salário mínimo, e com uma família composta por seis a oito dependentes. O mais preocupante nesta história toda, é que, além das aberrações de não se ter condições de sobreviver por ganhar miseravelmente pouco, o processo inflacionário torna a coisa bem pior, onde o pobre assalariado é conduzido ao desespero da instabilidade econômica, é claro que não se sabe cientificamente como isto acontece; mas, sente-se que as coisas vão cada vez mais piorar, por ver que os preços sobem indiscriminadamente.
Em síntese, dizem que o Brasil é um país rico, com muito ouro, diamante e recursos minerais e vegetais que em outras nações não existem. Mas, como se pode ser uma nação rica, com seus filhos paupérrimos? Pois, estes representam a maioria da população deste País. A renda nacional, que por ventura tenha crescido, serviu unicamente para incrementar as contas bancárias de banqueiros domésticos e externos e implementar as atividades de multinacionais que só fazem explorar os consumidores do país, como porta-vozes do capital monopolista internacional e os nativos povos trabalhadores, mão-de-obra desqualificada, só com um assalariamento, cada vez mais aviltante. O Brasil é um país pobre, não vale apenas querer aparecer no cenário internacional como uma potência mundial, se a economia interna não caminha bem, nem tão pouco há perspectiva de um desenvolvimento que leve a nação a ter, um bem-estar condigno com o esforço de seus filhos que tanto lutam para crescerem bem.


A POBREZA NO BRASIL

http://galizacig.org/imxact/2004/07/meninos_rua_brasil.jpg
Brasil é o Quarto País Mais Desigual no Raking Mundial
http://www.giannecarvalho.com/fotos/30_205_G_eviaduto1tr.jpgA desigualdade na distribuição de renda no Brasil o deixou na quarta posição entre os países mais desiguais do mundo, atrás apenas de Namíbia, Lesoto e Serra Leoa, todos na África Subsaariana, continente com os piores indicadores sociais do mundo.
O ranking faz parte do Relatório de Desenvolvimento Humano de 2004, que analisa as condições de bem-estar social em 177 países.
O Brasil se iguala aos países africanos na fatia que os 10% mais pobres têm na renda nacional: apenas 0,5%, com diferenças apenas na segunda casa decimal. O que evita que o Brasil seja o primeiro em desigualdade é a renda dos mais abastados.
Enquanto os 10% mais ricos ficam com 46,7% da riqueza brasileira, na Namíbia, por exemplo, eles têm 64,5%.
— Todos os indicadores de desigualdade no Brasil são muito ruins, sempre. Quando se olha a fatia do 1% mais rico contra a mesma parcela dos mais pobres, a situação piora — disse Maurício Blanco, do Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade (Iets).
Mas ele acredita que, como o relatório tomou por base dados de 1998, o Brasil pode mostrar algum avanço no futuro:
— Em 99 e 2000 houve ligeiros avanços por políticas compensatórias, como bolsa-escola.
Em outra medida de desigualdade, o Índice de Gini, o Brasil ficou entre os sete piores de 177 países. O índice é de 59,7 (quanto mais próximo de zero, melhor a distribuição de renda), na frente da Colômbia. Na outra ponta está a Hungria, com 24,4, 60% menor que o Brasil.
Essa concentração de renda se reflete na pobreza. O Brasil está na 18 posição no Índice de Pobreza Humana na lista de 95 países em desenvolvimento, atrás de Paraguai, Colômbia, Chile, Venezuela e Uruguai, com 11,8% das pessoas vivendo na pobreza.
Esse indicador leva em conta as chances de se viver até os 40 anos, a taxa de pessoas sem acesso à água tratada e a parcela de crianças menores de 5 anos abaixo do peso.O país do futuro: relatório chama a atenção para os avanços de estados do Nordeste, como Bahia e Ceará
De 1991 a 2000, indigência caiu de 20% para 16%, ritmo considerado insuficiente pelo estudo do Pnud
O primeiro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio corre o risco de não ser cumprido pelo Brasil, se o país não acelerar o ritmo de redução da pobreza e da fome em seu território nos próximos dez anos.
No pacto firmado com a ONU, os países-membros se comprometeram a diminuir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população com renda inferior a um dólar por dia e o percentual de habitantes que passam fome.
No "Estudo temático sobre pobreza e fome" - elaborado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) a pedido do Pnud - os pesquisadores afirmam que "a velocidade de redução de pobreza é atualmente insuficiente para o país alcançar a meta 1".
De 1991 a 2000, a proporção de pobres (pessoas que vivem com menos de meio salário-mínimo por mês) caiu de 40,08% para 32,75%. Já a extrema pobreza (renda mensal inferior a um quarto do salário-mínimo) caiu de 20,24% para 16,31% da população. Segundo o estudo, mantido mesmo ritmo de redução, o nível de pobreza cairia 37,6% - e não os 50% da meta - até 2015, enquanto os de indigência recuariam 34,8%.
Rio, Minas, Espírito Santo e Sul apresentaram avanços
O documento, contudo, ressalta que estados como Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rondônia, Mato Grosso e Goiás, além de toda a Região Sul, conseguiriam reduzir a pobreza à metade até 2015.
O provável não cumprimento do primeiro objetivo do milênio está relacionado ao mau desempenho de estados como São Paulo (o maior e com a maior quantidade de pobres em números absolutos), Amazonas, Amapá e Distrito Federal.
"Se desconsiderar São Paulo, a queda da pobreza no país poderia chegar a 43%, e a redução da indigência passaria de 34,8% para 45,1%, bem próxima à meta de redução de 50%", ressalta o estudo.
Em São Paulo, afirma o relatório, a pobreza aumentou nos anos 90, principalmente em razão dos indicadores da capital e da Região Metropolitana.
No que diz respeito à pobreza extrema, o relatório chama a atenção para os avanços em estados do Nordeste, como Paraíba, Piauí, Bahia, Rio Grande do Norte e Ceará.
Todos eles conseguirão cumprir a meta de redução de indigência se repetirem nos próximos anos os níveis dos anos 90.
O economista André Urani, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets), diz que a diferença de desempenho entre São Paulo e o resto do país está relacionado ao modelo de desenvolvimento que ergueu o maior estado do país, mas entrou em decadência na década passada, com as reformas estruturais da economia.
Prova disso, é que o próprio interior paulista, para onde migrou boa parte dos negócios, apresenta mais vigor do que a capital e seu entorno.
- O Brasil tem transitado entre um modelo de desenvolvimento velho e um novo, ainda em gestação. As dores são mais agudas onde o modelo antigo era mais marcante e São Paulo é o melhor exemplo.
Não é à toa que há maior avanço em estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará, áreas onde o desenvolvimento tem se baseado em redes de micro e pequenas empresas e políticas públicas descentralizadas - afirma Urani.
Mortalidade infantil caiu, mas há riscos para a meta
Sonia Rocha, economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especialista nos tema pobreza e indigência, acredita que São Paulo tem mais dificuldades de melhorar seus indicadores porque, mesmo com um desempenho econômico menos vigoroso, continua atraindo migrantes, especialmente do Nordeste.
Essas pessoas, que talvez nem fossem consideradas pobres em seus estados de origem, passam dificuldades financeiras quando chegam a São Paulo, onde o custo de vida é mais alto:
- A ascensão social de pobre para não-pobre ocorre em quatro ou cinco anos. Não é tão rápida quanto no passado, mas ainda ocorre. E como a oferta de serviços públicos e as oportunidades de trabalho são maiores, as pessoas insistem em viver lá.
Já o Rio não tem esse fenômeno da migração. Por isso, não melhora muito, mas também não piora.
Para ela, reduções expressivas da pobreza e da miséria no Brasil só vão ocorrer com a redistribuição significativa de riqueza. Os programas de transferência de renda estão aumentando, mas ainda são muito marginais, diz:
- Para dar um novo salto, precisaríamos de mecanismos mais robustos. Mas não sabemos transferir renda, e os programas existentes são de difícil controle e necessitam de uma sintonia fina entre os governos federal e locais, que não têm tradição de bons serviços.
A coleção de estudos também dedica um volume à redução da mortalidade infantil. A meta é diminuir em dois terços a morte de crianças com menos de cinco anos até 2015.
O relatório, a cargo da Universidade Federal do Pará, afirma que a maioria dos estados reduziu significativamente a taxa de mortalidade infantil. De 1990 a 2000, a redução média no país foi de 41,94%, com o Nordeste caindo 42,13%.
"Apesar desse avanço, não se pode afirmar que o país conseguirá atingir a meta 4. Seja porque não existem dados suficientes ou ainda porque o país precisaria reduzí-la para 16,5 por mil nascidos vivos até 2015, o que não é compatível com a tendência de queda verificada de 1990 a 2000", diz o texto.
Em 2000, a taxa de mortalidade infantil estava em 28,7 por mil.
O relatório reconhece, no entanto, os avanços. Especialmente no Nordeste, onde as políticas públicas de combate à desnutrição e à mortalidade infantil começam a se espalhar.
Em Tejuçuoca, sertão do Ceará, a prefeitura criou um centro de recuperação que reduziu a desnutrição de crianças de até 1 ano de 10% para 2,16% de 1998 a 2004. No ano passado, seis crianças morreram. Em 2005, não foi registrada nenhuma morte.
iets
Segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas-Fipe, realizada em Out/2003, em São Paulo havia 10.500 pessoas morando nas ruas durante a noite. A área central da cidade concentra o maior número de pessoas nessas condições. Ainda segundo a mesma pesquisa, predominavam pessoas do sexo masculino (83,60%), em idade ativa (18 a 55 anos, 70,06%) e residindo na rua há até um ano. Esses dados haviam aumentado em torno de 30% desde a última pesquisa feita em 2001 pelo mesmo instituto.
A FOME NO MUNDO

Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.

E isso quer dizer:

acesso ao alimento: é condição necessária, mas ainda não suficiente;
sempre: e não só em certos momentos;
por parte de todos: não bastam que os dados estatísticos sejam satisfatórios. É necessário que todos possam ter essa segurança de acesso aos alimentos;
alimento para uma vida sadia e ativa: é importante que o alimento seja suficiente tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo.
Os dados que possuímos dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta.

Quais são as causas?

A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. Mas é preciso, em primeiro lugar, conhecer as causas que levam à fome. Muitos acham que as conhecem, mas não percebem que, quando falam delas, se limitam, muitas vezes, a repetir o que tantos já disseram e a apontar causas que não têm nada a ver com o verdadeiro problema. Por exemplo:

A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos suficientes. Não é verdade! A terra tem recursos suficientes para alimentar a humanidade inteira.

A fome é devida ao fato de que somos “demais”. Também não é verdade! Há países muito populosos, como a China, onde todos os habitantes têm, todo dia, pelo menos uma quantidade mínima de alimentos e países muito pouco habitados, como a Bolívia, onde os pobres de verdade padecem fome!
No mundo há poucas terras cultiváveis! Também não é verdade. Por enquanto, há terras suficientes que, infelizmente, são cultivadas, muitas vezes, para fornecer alimentos aos países ricos!

As verdadeiras causas:

As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. Entre elas indicamos:
As monoculturas: o produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita.
Diferentes condições de troca entre os vários países: alguns países, ex-colônias, estão precisando cada vez mais de produtos manufaturados e de alta tecnologia, que eles não produzem e cujo preço é fixado pelos países que exportam. Os preços das matérias-primas, quase sempre o único produto de exportação dos países pobres, são fixados, de novo, pelos países que importam.
Multinacionais: são organizações em condições de realizar operações de caráter global, fugindo assim ao controle dos Estados nacionais ou de organizações internacionais. Elas constituem uma rede de poder supranacional. Querem conquistar mercados, investindo capitais privados e deslocando a produção onde os custos de trabalho, energia e matéria-prima são mais baixos e os direitos dos trabalhadores, limitados. Controlam 40% do comércio mundial e até 90% do comércio mundial dos bens de primeira necessidade.
Dívida externa: conforme a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a dívida está paralisando a possibilidade de países menos avançados de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar à própria produção agrícola o necessário desenvolvimento. A dívida é contraída com os bancos particulares e com Institutos internacionais como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. Para poder pagar os juros, tenta-se incrementar as exportações. Em certos países, 40% do que se arrecada com as exportações são gastos somente para pagar os juros da dívida externa. A dívida, infelizmente, continua inalterada ou aumenta...

vEJA ESSE VIDEO:object width="425" height="344">Para as organizações do séc. XXI a ética não é mais uma opção e sim uma exigência de mercado. Através da ética, a organização realiza seu diferencial, ganhando respeito, confiança e credibilidade, portanto, tornou-se uma questão de sobrevivência.
Quase metade da população mundial, ou seja, quase três bilhões de pessoas, vive com menos de dois dólares por dia. Mais de 1 bilhão de pessoas vivem na pobreza extrema, subsistindo com menos de um dólar por dia. Em 2000, os países membros das Nações Unidas se comprometeram a reduzir pela metade a pobreza extrema até 2015. De acordo com a UNCTAD, instância da ONU que trata de comércio e desenvolvimento, esta ambição pode ser concretizada se os sistemas financeiros e comerciais do mundo funcionarem melhor.
Cerca de 900 milhões de camponeses cultivam açúcar, café, cacau, arroz. Ainda que trabalhem, estes agricultores estão condenados a não poder comprar remédios nem educar os filhos e na maioria dos casos, eles passam fome. As regras comerciais beneficiam as grandes companhias produtoras de frutas e obrigam aos pequenos a vender as safras por um preço que não cobre nem o custo do cultivo.

Uma das alternativas para sair do círculo vicioso da probreza é aumentar a participação dos países pobres nas exportações mundiais. Segundo a Oxfam, organização internacional de ajuda humanitária, caso a África, o sudeste asiático e a América Latina pudessem aumentar a participação deles em apenas 1%, 128 milhões de pessoas poderiam sair da pobreza.

Quando o objetivo é reduzir a pobreza, a diversificação de produtos pode ser uma saída. O preço de uma mercadoria pode variar e caso um país cultive, por exemplo, apenas um tipo de fruta, ele corre o risco de tornar-se dependente e sofrer as conseqüências do mercado internacional. Mesmo aqueles países em desenvolvimento que produzem de maneira competitiva enfrentam barreiras ao comércio, como as altas taxas de exportação, que variam entre 14% para os produtos agrícolas e 8% para os produtos manufaturados.
as quinhentas pessoas mais ricas do mundo têm tanto dinheiro como as 416 milhões mais pobres.
As quinhentas pessoas mais ricas do mundo tem tanto dinheiro como 416 milhões das mais pobres. Mil milhões de pessoas vive com um dólar por dia e 2,5 milhões vivem com menos de dois dólares.
O relatório acrescenta que há um retrocesso em 18 países e que nestes 500 milhões de pessoas vivem pior do que há 15 anos e mais de 11 milhões de crianças não sobrevivem mais de 5 anos.
O drama disto é que bastariam um pouco mais de 7 mil milhões de dólares, para levar água potável a 2,6 milhões de pessoas e evitar a morte por inanição. Mais do que isto gastam os europeus em perfumes e os americanos em cirurgias estéticas.
No mundo, segundo a Unicef há mais de 500 milhões de crianças a viver em extrema pobreza.

Perante estes dados o que dizer?

Cobrir a cara de vergonha! E não ficar indiferentes.
Não basta indignação. Precisamos agir! Afinal, como diria Rui Barbosa: de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honest



Morrem 1200 crianças por hora devido à pobreza
Quarenta por cento da população mundial ainda subsiste na pobreza e os países estão a falhar os compromissos de reduzir a miséria, que prometeram pôr em prática até 2015. Em todo o Mundo morrem 1200 crianças por hora, ou cerca de 900 mil por mês, devido à pobreza, revela o relatório do desenvolvimento humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Os autores do documento consideram que "está a ser quebrada" a promessa feita em 2000 a todos pobres do Mundo de reduzir a pobreza para metade em 15 anos.
Mas o progresso só se vê nos países ricos. Hoje, juntando as 500 pessoas mais ricas do mundo obtém-se um rendimento superior ao obtido por 416 milhões de pessoas pobres.
No entanto, "no meio de uma economia global cada vez mais próspera, 10,7 milhões de crianças por ano não vivem para celebrar o seu quinto aniversário e mais de mil milhões de pessoas sobrevivem numa pobreza abjecta, com menos de um dólar por dia", lê-se na introdução do relatório.Hoje, quem vive na Zâmbia tem menos possibilidades de chegar aos 30 anos de idade do que uma pessoa que tenha nascido em Inglaterra em 1840.
A redução da desigualdade não está separada de questões como a pobreza e a falta de emprego”, disse Baudot. “A idéia do livro é recuperar e situar como uma prioridade na agenda internacional o vínculo existente entre estes indicadores.”
Para Baudot, centrar as atividades para reduzir a pobreza no crescimento econômico conduz a estratégias nacionais e regionais que não respeitam o meio ambiente, outro fator para continuar com a desigualdade e a pobreza.

No trabalho se constata que a distribuição das receitas individuais melhorou levemente, graças ao crescimento econômico na China e Índia, mas mesmo assim a repartição da riqueza mundial piorou e os índices de pobreza se mantiveram sem mudanças entre 1980 e 2000.
A desigualdade na renda per capita aumentou em vários países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) durante essas duas décadas, o que sugere que a desregulação dos mercados teve como resultado uma maior concentração do poder econômico.
Através do estudo das condições de vida nesses países miseráveis, em que a renda per capita diária é de apenas 1 ou 2 dólares, surgiram relatórios que nos colocam em contato com a duríssima realidade de vida desses povos. Além disso, programas de apoio e superação da pobreza tem sido implementados nas regiões em questão e, após a aplicação dos primeiros projetos, já se tornou possível avaliar os impactos dessas transformações e averiguar em que pontos e condições já ocorreram melhorias.
A ONU (Organização das Nações Unidas) criou um programa através do qual se dedica a estudar, analisar, compreender e projetar alternativas para as quarenta nações mais pobres do mundo. Esse projeto pode ser apreciado e compreendido em sua essência e propósitos a partir do acesso ao portal da UNCTAD (United Nations Conference on Trade and Development), disponível no link http://www.unctad.org.
O projeto da ONU, conhecido como Programa de Ação para as Nações menos desenvolvidas, está em processo desde 2001 e tem realização prevista até 2010. Para entendermos melhor tanto o projeto quanto a pobreza e a carestia das populações desses países fizemos aqui um resumo das condições de vida e alterações alcançadas a partir da implementação do plano da ONU em dois países de diferentes regiões do planeta, a Etiópia (na África) e Bangladesh (na Ásia).
O país africano, por exemplo, já conseguiu melhorar de forma expressiva alguns de seus indicadores sócio-econômicos, mas ainda tem o alarmante índice de 94,7% de sua população vivendo em condição de pobreza. Seu povo tem que sobreviver com uma renda diária de apenas 2 dólares (equivalente a menos de 5 reais).
A partir de uma política fiscal que tem procurado aumentar a parca arrecadação governamental, recursos crescentes têm sido destinados às áreas de maior importância social, como a educação e a saúde, ou a setores vitais da economia, que no caso da Etiópia resume-se a agricultura.
O acesso à água potável e a escola são necessidades básicas que precisam
concretizar-se na Etiópia para uma quantidade cada vez maior de pessoas
para que o país possa superar seus altos índices de pobreza.
Na educação os resultados demonstram um crescimento de 26% nas verbas aplicadas pelo governo. Isso elevou o percentual de crianças e adolescentes que freqüentam as escolas de 61 para 68%. Dado também relevante e importante dentro do contexto africano foi a ampliação de oportunidades educacionais para as meninas. Antes do projeto ser colocado em execução apenas 4 meninas em cada 10 freqüentavam escolas na Etiópia enquanto os números mais recentes indicam que atualmente 60% das garotas conseguem chegar aos bancos escolares locais.
Na saúde, as campanhas de vacinação para a imunização contra doenças contagiosas atingiam apenas 27% da população. Essa taxa elevou-se para 60%. O atendimento da rede de saúde pública cresceu pouco, passando a atender 64% da população contra um índice anterior de 61%. O alto patamar de pobreza do país atenta contra a saúde local, pois a desnutrição e a subnutrição, a baixa renda, o desemprego e o analfabetismo tornaram-se adversidades que impendem os etíopes de superar suas doenças, saturando os gastos públicos no setor, lotando os postos de atendimento e hospitais e levando a continuidade de um perigoso e inescapável círculo vicioso no qual o país está envolvido...
A infra-estrutura de apoio necessária para a criação de melhores condições de vida é extremamente deficiente no país. Apenas 17% da população têm acesso à eletricidade e o índice relativo à água potável é de somente 36%, mesmo levando-se em conta os progressos obtidos com o auxílio da ONU. A expectativa da ONU é de que até 2010 a água limpa esteja ao alcance de pelo menos 70% da população etíope.
A economia do país depende em larga escala da agricultura (que emprega aproximadamente 80% da mão de obra economicamente ativa do país e responde por 43% do PIB). O deficiente setor industrial (responde por 15% do PIB) daquela nação estagnou-se diante da falta de novos investimentos e encontra-se muito atrasado em relação aos outros países do mundo, até mesmo quando comparado a concorrentes africanos.


Dependente da agricultura, e em especial da produção de café, e contando
com uma infra-estrutura de apoio (transportes e comunicação) bastante
deficiente a produção econômica da Etiópia não consegue acompanhar o
crescimento populacional e as necessidades de seu povo.
As estradas do país são poucas e insuficientes para atender o necessário crescimento econômico esperado pelo governo e pelo povo. Além de reduzidas em número, essas rotas precisam de reparos e manutenção, pois se encontram deterioradas. A taxa de crescimento econômico do país atingiu os índices previstos pela ONU, chegando a 6,8% em média até o ano de 2005 (superando, por exemplo, os parcos índices brasileiros).
Ainda assim há uma grande dependência da agricultura, especialmente da produção de café (maior produto de exportação nacional). O país carece de maiores investimentos por parte de outras nações, não possui mão de obra especializada para o trabalho industrial, seus ganhos estão vinculados a produtos agrícolas, o país sofre com acidentes naturais freqüentes e, ainda há problemas no campo político (como a corrupção e a instabilidade da democracia local, abalada por denúncias de fraudes nos pleitos mais recentes). O resultado disso é que o saldo da balança comercial etíope continua no vermelho com débitos de aproximadamente 2 bilhões e 800 mil dólares.
Bangladesh por sua vez, apesar de ainda figurar entre os países mais pobres do mundo, tem sido mais eficiente na luta contra a miséria que abate sua população. Mesmo assim mais de 63 milhões de pessoas no país vivem abaixo da linha de pobreza. Há um evidente desnível entre a zona urbana e a rural no país, sendo que o campo abriga a maior parte dessa população miserável.
As cidades têm sido também muito mais bem sucedidas em melhorar as condições de vida do povo de Bangladesh. Desde a implementação do projeto da ONU aproximadamente 1% da população urbana do país tem superado anualmente a condição de pobreza e atingido melhores condições de vida (quando a aplicação dos planos das Nações Unidas começou no país, em 2001, 25% da população urbana vivia em condições de pobreza e/ou miséria; esse índice é de 18% atualmente). Os resultados obtidos nas cidades de Bangladesh não se repetem na zona rural, onde ainda prevalece a pobreza extremada.
Há um grande desnível entre a condição sócio-econômica da zona urbana e da
zona rural em Bangladesh. As cidades estão em pleno processo de superação da
pobreza, enquanto o campo está estagnado e concentra elevados índices de miséria.
Fator importante para o combate a pobreza foi a redução dos índices de crescimento da população. Até o ano 2000 a taxa de crescimento era de 1,7% ao ano enquanto os dados mais recentes revelam que houve um decréscimo para 1,3%. Investimentos governamentais em saúde e educação também foram vitais para que o combate a pobreza no país fosse mais efetivo.
As escolas do país hoje têm espaço tanto para os meninos quanto para as meninas, não havendo mais a diferenciação que excluía as garotas de participar e usufruir dos benefícios da educação. O país possuía em 1990 um índice de 77% de crianças matriculadas freqüentando suas escolas. Esse percentual subiu para patamares próximos daquilo que se espera a nível mundial, atingindo a expressiva participação de 96% de crianças em salas de aula do país.
A mortalidade infantil, um dos principais índices para que possamos entender as condições de saúde do país, sofreu sensível redução. Enquanto no final da década de 1990 morriam 66 em cada 1000 crianças nascidas, atualmente as perdas humanas são de 45 para 1000. Ainda é elevado esse percentual, pois se o compararmos aos países em desenvolvimento como o Brasil (17 mortes para cada 1000 nascimentos) ou ricos, como o Japão (3 mortes para cada 1000 nascimentos), perceberemos o abismo que separa esses países pobres das expectativas que existem para uma boa ou ótima qualidade de vida.
Além dos investimentos sociais, o governo local, com o apoio da ONU, tem conseguido novos investidores que permitiram ao país receber o dobro de recursos diretos investidos no país em apenas 4 anos (Em 2000, Bangladesh recebia aproximadamente 383 milhões de dólares enquanto em 2004 esse valor subiu para 652 milhões).
A infra-estrutura em transportes e comunicações também tem recebido subsídios da iniciativa governamental e estrangeira, permitindo-se dessa forma uma ligação mais rápida e integrada entre os setores produtivos do país. A indústria está crescendo e espera-se que brevemente suplantará a agricultura como principal setor da economia local (o segmento industrial atualmente equivale a 20% do PIB do país).
Investimentos em educação e crescimento da indústria com o apoio
de empresas e financiadores internacionais têm permitido a
superação dos altos índices de pobreza em Bangladesh.
A taxa de crescimento anual do país é de 5% em média nos últimos anos. Apesar disso o endividamento externo continua alto e o país precisa se esforçar para superar o desnível sócio-econômico entre o campo e a cidade.
O que podemos perceber através desses dois exemplos é que são necessários esforços internacionais para auxiliar os países em sua luta contra a pobreza. Organizações como a ONU têm que contar com o suporte dos países ricos e das principais empresas existentes no planeta para que os investimentos iniciais, necessários para a superação dos males mais imediatos associados a pobreza, como o analfabetismo, a falta de estrutura para a vida das populações desses países (água tratada, saneamento básico, estradas, comunicações, habitação), a superação de epidemias e os tratamentos essenciais na saúde, o surgimento de empresas e a criação de empregos realmente se efetivem
As profundas desigualdades na distribuição da riqueza no mundo atingiram actualmente proporções verdadeiramente chocantes.
O número de pobres não pára de crescer e já chega a 307 milhões de pessoas no mundo. Relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) recentemente publicado mostra que nos últimos 30 anos o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1,00 duplicou nos países menos desenvolvidos.
Para a agência da ONU, o dado mais preocupante é a tendência de que esse número aumente até 2015, quando os países menos desenvolvidos poderão passar a ter 420 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.
Em algumas regiões, principalmente na África, parte da população já tem um consumo diário de apenas 57 centavos de dólares, enquanto um cidadão suíço gasta por dia US$ 61,9. Nos anos 70 cerca de 56% da população africana vivia com menos de US$ 1,00, hoje este valor é de 65%.A pobreza está a aumentar, em vez de diminuir
As ajudas dos países mais ricos aos mais pobres são uma gota de água no Oceano, cifrando-se 0,22 por cento do seu PIB. O mais grave é todavia os subsídios que atribuem às suas empresas para exportarem e barreiras comerciais que levam aos produtos oriundos dos países mais pobres. O desequilíbrio de meios sufoca completamente as economias mais pobres.
Calcula-se que 815 milhões, em todo o mundo sejam vítimas crónica ou grave subnutrição, a maior parte das quais são mulheres e crianças dos países em vias de desenvolvimento.
O flagelo da fome atinge 777 milhões de pessoas nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transição (na ex-União Soviética) e 11 milhões nos países desenvolvidos.
A subnutrição crónica, quando não conduz apenas à morte física, mas implica frequentemente uma mutilação grave, nomeadamente a falta de desenvolvimento das células cerebrais nos bebés, e cegueira por falta de vitamina A. Todos os anos, dezenas de milhões de mães gravemente subnutridas dão à luz dezenas de milhões de bebés igualmente ameaçados.

Utopias:

Oficialmente as utopias estão mortas, mas a realidade que as alimentou e justificou durante séculos continua bem viva. As desigualdades em todo o mundo, desde o "triunfo" do liberalismo nos anos oitenta, são cada vez maiores. O esbanjamento de recursos nos países mais ricos está a conduzir a humanidade para a sua própria extinção. Como refere Peter Singer, bastava que nestes países, se deixassem de alimentar os animais domésticos à base de cereais e de soja, e estes alimentos fossem distribuídos pelos necessitados, para se pôr fim à fome no mundo.
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quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Acabe com a pobreza no mundo - Blog Action Day 2008

Em tempos de crise mundial, aquecimento global e outros problemas que assolam nosso mundo, há ainda outro fator muito sério: a pobreza.
Aqui no Brasil, a coisa piora bastante. Os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, isso por causa da má distribuição de renda, condições desiguais entre os mais e os menos favorecidos. Os impostos para os ricos são pouco diferentes para os pobres, sem nenhuma análise mais profunda. O pouco recurso destinado à erradicação da pobreza é desviado, indo direto para as contas na Suíça dos inescrupulosos políticos.
Aqui, 1% da população mais rica, detém o mesmo que 50% da população mais pobre, o que corresponde à cerca de 50.000.000 de pessoas. Isso mesmo, 50 milhões.
Por isso, estou participando do Blog Action Day 2008, que consiste em vários blogs no mundo inteiro falando sobre um mesmo assunto, que este ano é a pobreza.
E a minha contribuição (além deste post) será doar meu salário de 1 dia de trabalho e várias rupas minhas que não uso mais para quem precise.
Pode não parecer muito, mas se cada um fizesse o mesmo, o mundo seria um lugar menos pobre, com melhores condições de vida, menor desigualdade, mais harmonia, menos crimes, enfim, um lugar melhor para se viver.

E você, vai fazer o quê para ajudar?
Inaceitável para muitos, numa era relativista, a cultura é um dos fatores determinantes para o progresso econômico dos países.
A velha guerra, de décadas, contra a pobreza e o autoritarismo nos países pobres da África, Ásia e América Latina, tem produzido mais desapontamentos e frustrações do que vitórias. A privação e o desespero que prevaleciam na metade do século persistem na maioria desses países, mesmo uma década após o triunfo ideológico do capitalismo sobre o socialismo. Onde chefes de estado democraticamente eleitos substituíram os tradicionais regimes autoritários, um padrão mais notado na América Latina, as experiências são frágeis, e “democracia” geralmente significa pouco mais do que eleições periódicas.
O que explica a persistência da pobreza e do autoritarismo? Por que se mostraram tão intratáveis? Por que nenhum país da África, Ásia ou América Latina, senão pelos Tigres Asiáticos, ingressou no grupo de elite dos países influentes? Os diagnósticos convencionais que foram oferecidos durante a primeira metade de século – exploração, imperialismo, educação e deficiências de conhecimento, falta de oportunidade, falta de capital, mercados inadequados, instituições fracas – são demonstravelmente inadequados. O elemento crucial que tem sido amplamente ignorado é o cultural: quer dizer, valores e atitudes que atrapalham o progresso. Algumas culturas, sobretudo as do Oeste e Leste Asiático, provaram-se mais propensas ao progresso do que outras. Suas realizações são reiteradas quando seus povos migram para outros países, como no caso dos ingleses, nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia; e dos chineses, japoneses e coreanos, que prosperaram onde quer que tenham migrado.
A conclusão de que a cultura importa desce pesada. Ela colide com o relativismo cultural, amplamente defendido no mundo acadêmico, que argumenta que as culturas só podem ser avaliadas nos seus próprios termos e que juízos de valores por estrangeiros são tabu. A implicação é que todas as culturas são igualmente valiosas, e aqueles que afirmam o contrário são geralmente tachados de etnocêntricos, intolerantes ou até racistas. Um problema semelhante é encontrado nos economistas que acreditam que a cultura é irrelevante – que as pessoas respondem a sinais econômicos da mesma forma, independente de suas culturas.
Mas um número crescente de acadêmicos, jornalistas e políticos vem escrevendo e falando sobre cultura como um fator crucial no desenvolvimento humano, e um novo paradigma do progresso humano está emergindo. Alan Greenspan, presidente da Federal Reserve sintetizou a mudança recentemente, quando afirmou (em relação às condições econômicas na Rússia) que até então havia presumido o capitalismo como “da natureza humana”. Mas após o colapso da economia russa, concluiu que “não é da natureza humana em absoluto, mas da cultura” – uma reafirmação sucinta da tese weberiana de A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.
Nos anos 50, o mundo voltou sua atenção, da reconstrução de países devastados pela Segunda Guerra Mundial, para o fim da pobreza, ignorância e injustiça em que a maioria dos povos da África, Ásia e América Latina vivia. O otimismo a*****va, após o incrível sucesso do Plano Marshall na Europa Ocidental e a ascensão japonesa, das cinzas da derrota. O desenvolvimento era visto como inevitável, particularmente à medida que a mancha colonial desaparecia. O livro de enorme influência Os Estágios do Crescimento Econômico, de Walt Rostow, publicado em 1960, afirmava que o progresso humano era dirigido por uma dialética que podia ser acelerada. A Aliança pelo Progresso, resposta de John F. Kennedy à revolução cubana, tomou-se do otimismo dominante. Ela duplicaria o sucesso do Plano Marshall, e a América Latina se encaminharia certa à prosperidade e à democracia dentro de dez anos.
Mas, à medida que o século veio acabando, o otimismo foi sendo substituído por frustração e pessimismo, apesar do consenso sobre a economia de mercado e a democracia. Espanha, Portugal, Coréia do Sul, Taiwan, Singapura e a antiga colônia inglesa Hong Kong seguiram a trajetória de Rostow em direção ao Primeiro Mundo, e alguns outros – por exemplo, Chile, China, Malásia e Tailândia – experimentaram um crescimento rápido e sustentado. Espanha e Portugal finalmente abriram-se ao Iluminismo, à Revolução Industrial e aos valores que dirigiram a modernização de seus vizinhos na Europa. E como o Japão, antes deles, os Tigres Asiáticos levaram os aspectos do Confuncianismo que se assemelhavam à ética protestante e as políticas de estímulo à exportação ao sucesso.
Mas, a grande maioria dos países ainda fica bem atrás. Das seis bilhões de pessoas que habitam o mundo hoje, menos de um bilhão podem ser encontradas nas democracias avançadas. Mais de quatro bilhões vivem nos que o Banco Mundial classificou de países de “baixa renda” e “baixa renda média”. A qualidade de vida nesses países é desanimadora:
– Metade, ou mais, da população adulta de 23 países, a maioria na África, é analfabeta. Países não-africanos incluem o Afeganistão, Bangladesh, Nepal, Paquistão e Haiti.
– Metade, ou mais, das mulheres em 35 países é analfabeta, incluindo não apenas os países acima mencionados, mas também Algéria, Egito, Guatemala, Índia, Laos, Marrocos, Nigéria e Arábia Saudita.
– A expectativa de vida está abaixo dos 60 anos em 45 países, a maioria na África, mas também no Afeganistão, Cambodja, Haiti, Laos e Papua Nova Guiné. A expectativa de vida está abaixo dos 50 anos em 18 países, todos na África. E em Serra Leoa é de apenas 37 anos.
– O índice de mortalidade de crianças abaixo de 5 anos é maior do que 10% em, pelo menos, 35 países, a maioria, novamente, na África. Outros países incluem Bangladesh, Bolívia, Haiti, Laos, Nepal, Paquistão e Iêmen.
– O índice de crescimento da população nos países mais pobres é de 2,1% ao ano, três vezes o dos países de alta renda. O índice de crescimento em alguns dos países islâmicos é assustadoramente alto: 5% no Oman, 4,9% nos Emirados Árabes Unidos, 4,8% na Jordânia, 3,4% na Arábia Saudita e no Turquemenistão.
Além disso, os padrões de distribuição de renda mais desiguais entre os países que fornecem tais dados ao Banco Mundial – nem todos o fazem – são encontrados nos países mais pobres, particularmente na América Latina e África. Os 10% mais influentes da população brasileira acumulam quase 48% da renda nacional. Quênia, África do Sul e Zimbabwe ficam atrás por apenas uma fração de inteiro.
As instituições democráticas são normalmente fracas ou inexistentes na África, nos países islâmicos do Oriente Médio, e no resto da Ásia. A democracia pareceu prosperar na América Latina nos últimos cinqüenta anos. Argentina, Brasil e Chile parecem dirigidos à estabilidade, após décadas de governos militares. Mas, a fragilidade das experiências democráticas é sublinhada pelos eventos recentes em vários países: na Colômbia, onde guerrilhas de esquerda, geralmente em cooperação com traficantes de drogas, controlam grande parte do país e ameaçam derrubar o governo; no Equador, onde a inércia e a corrupção na capital andina Quito têm contribuído para uma profunda recessão e um sentimento separatista na costeira Guayaquil; e na Venezuela, onde Hugo Chávez, um militar que tentou dois golpes no começo dos anos 90, é agora presidente e conduz sozinho o país, o que deixa a dúvida se será ele, e não Fidel Castro, o último caudilho latino-americano. E ainda resta uma pergunta de peso: por que, depois de mais de 150 anos de independência a América Latina, uma extensão do Ocidente, falhou em consolidar instituições democráticas?
Em suma, o mundo no começo do século 21 está muito mais pobre, injusto e autoritário do que a maioria das pessoas, há meio século atrás, esperava que viesse a estar, e os frutos antecipados pelo consenso democrático-capitalista do pós-Guerra Fria, com raras exceções, ainda esperam ser colhidos.
À medida que se tornava claro que os problemas do sub-desenvolvimento eram mais intratáveis do que os especialistas em desenvolvimento haviam previsto, duas explicações de raízes marxistas-leninistas passavam a dominar as políticas dos países pobres e as universidades dos países ricos: colonialismo e dependência.
Lênin identificou o imperialismo como um estágio final e inevitável do capitalismo, que refletia o que ele viu como a incapacidade dos países capitalistas crescentemente monopolistas em achar mercados domésticos para seus produtos e capital. Para as antigas colônias, possessões ou protetorados que acabavam de ganhar a independência, o imperialismo foi uma realidade que deixou uma profunda impressão na psique nacional e que apresentou uma explicação pronta para o sub-desenvolvimento – particularmente na África, onde as fronteiras nacionais foram geralmente demarcadas arbitrariamente, sem referência à homogeneidade cultural ou coerência tribal.
Para aqueles países, no que viria a ser chamado de Terceiro Mundo, que haviam sido independentes por um século ou mais, como na América Latina, “imperialismo” tomou a forma de “dependência” – a teoria de que os países pobres da “periferia” eram enganados pelos países ricos do “centro”. Estes países, supostamente, diminuíam os preços de bens de consumo básicos no mercado mundial e inflacionavam os preços dos bens manufaturados, permitindo que suas corporações multinacionais extorquissem lucros excessivos.
A injustiça da dependência foi popularizada pelo escritor uruguaio Eduardo Galeano, cujo livro de sucesso fenomenal, As Veias Abertas da América Latina, foi publicado pela primeira vez em 1971 (desde então, foi reeditado sessenta e sete vezes). As seguintes linhas captam sua essência: “A América Latina é a região das veias abertas. Da descoberta até o presente, nossa riqueza nos tem sido tomada, primeiro, pelo capital europeu e, então, pelo americano, e tem-se acumulado naqueles distantes centros de poder. A divisão internacional do trabalho consiste em alguns países se especializarem em ficar ricos e alguns, em ficar pobres.”
As raízes marxistas-leninistas da teoria da dependência aparecem em outro livro popular, publicado no mesmo ano, com o título Dependência e Desenvolvimento na América Latina. Os autores foram Fernando Henrique Cardoso, hoje o presidente do Brasil, e Enzo Faletto, um argentino. O livro, em grave contraste com as políticas centristas, democrático-capitalistas do Presidente Cardoso desde 1993, conclui: “Não é realista imaginar que o desenvolvimento capitalista resolverá os problemas básicos da maioria da população. No final, o que precisa ser discutido como uma alternativa não é a consolidação do Estado e a satisfação do ‘capitalismo autônomo’ mas como sobrepô-los. A pergunta importante, então, é como construir caminhos em direção ao socialismo.”
Nem “colonialismo” nem “dependência” têm muita credibilidade hoje. Para muitos, inclusive alguns africanos, o estatuto de limitações do colonialismo como uma explicação para o subdesenvolvimento expirou há muito tempo. Mais, quatro antigas colônias, duas inglesas (Hong Kong e Singapura) e duas japonesas (Coréia do Sul e Taiwan) ingressaram no Primeiro Mundo. Pouco se ouve “dependência” mencionada hoje, nem mesmo em universidades americanas, onde há não muitos anos atrás era senso comum que não suscitava discordâncias. Contribuíram para a deposição da teoria da dependência, entre outros fatores: o colapso do comunismo na Europa Oriental; a transformação do comunismo na China, em um autoritarismo de mercado cada vez mais livre e convencional; o colapso da economia cubana depois que a Rússia cessou o massivo auxílio soviético; o sucesso dos Tigres Asiáticos no mercado mundial; a derrota decisiva dos sandinistas nas eleições de 1990, na Nicarágua; e a estridente iniciativa mexicana anti-ianque, desde então, de se unir ao Canadá e aos Estados Unidos no NAFTA.
E então um vácuo explicativo emergiu na última década do século

Frases sobre Mundo

"O mundo é perigoso não por causa daqueles que fazem o mal,
mas por causa daqueles que vêem e deixam o mal ser feito." (Albert Einstein)

"Há o suficiente no mundo para todas as necessidades humanas,
não há o suficiente para a cobiça humana." (Mahatma Gandhi)

"É o entusiasmo que move o mundo." (Arthur James Balfour)

"Instituição divina há uma só: o mundo." (Camilo Castelo Branco)

"O mundo é um belo livro, mas com pouca utilidade para quem não sabe ler." (Carlo Goldoni)

"As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de que precisam e, quando não as encontram, as criam." (Bernard Shaw)

"As maiores coisas do mundo e as mais belas não podem ser
vistas e nem sequer tocadas. Devem ser sentidas com o coração."
(Hellen Keller)

"O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos." (Albert Schweitzer)


"O mais incompreensível do mundo é que ele seja compreensível."
(Albert Einstein)

"O mundo está se movendo tão rápido atualmente, que o homem que diz que algo não pode ser feito é geralmente interrompido por alguém já fazendo."
(Harry Emerson Fosdick)

"Há apenas duas maneiras de obter sucesso neste mundo: pelos próprios hábitos ou pela incompetência alheia." (Jean de La Bruyère)

"O mundo ocidental se defrontou em cheio com o paradoxo da pobreza em meio à abundância." (Leo Huberman)

"O mundo caminha. Quem parar será pisado e o mundo continuará a caminhar." (Jaime Balmes)

"Você pode ter todo o talento do mundo, mas se você não estiver
interessado em fazer uso total dele, a vitória é improvável." (George Mikan)

"Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo." (Norman Vincent Peale)

"O mundo é mesmo feio como o pecado, e quase sempre tão delicioso quanto ele." (F. Locker-Lampson)


"Livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros mudam as pessoas." (Caio Graco)

"Esta é a regra do mundo: se queres que te poupem, poupa os outros."
(Jean de La Fontaine)

"Em um mundo injusto, aquele que clama por justiça é chamado de louco."
(Leon Felipe Camino y Galicia)

"Para ter sucesso neste mundo é preciso ser louco ou ser sábio."
(Barão de Montesquieu)

"Nunca no mundo uma bala matou uma idéia." (Monteiro Lobato)

"O gênio e o louco num ponto se assemelham: ambos vivem em um mundo diferente daquele em que vivem os outros mortais." (Arthur Schopenhauer)

"As riquezas do mundo pertencem efetivamente aos que têm a audácia de se declarar seus possuidores." (Georges Duhamel)

"E se este mundo for o inferno de outro planeta?" (Aldous Huxley)

"Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necesário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome." (Mahatma Gandhi)

"O tédio vem ao mundo pelo caminho que a preguiça abre." (Jean de La Bruyère)

"Todas as opiniões deste mundo concordam em ser o prazer o nosso objetivo." (Michel de Montaigne)

"Só há uma coisa constante neste mundo: a inconstância." (Jonathan Swift)

"Com um pouco de inteligência e muita soberba, queremos passar por alguém neste mundo. Que triste herança!" (André Chénier)

"A alma é o maior milagre do mundo." (Dante Alighieri)

"Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos Dele, o resto são detalhes." (Albert Einstein)

"Metade do mundo tem de suar e gemer, para que a outra possa sonhar." (Henry Wadsworth Longfellow)

"Quando você está satisfeito por ser simplesmente você mesmo e não se compara ou compete, todo mundo te respeitará." (Lao-Tzu)

"Este mundo é uma profecia de mundos que hão de vir." (Edward Young)

"A verdadeira sabedoria consiste em saber como aumentar o bem-estar do mundo." (Benjamin Franklin)

"A criança desprotegida que encontramos na rua não é motivo para revolta ou exasperação, e sim um apelo para que trabalhemos com mais amor pela edificação de um mundo melhor." (Chico Xavier)

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