Profeta

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Deuses

Ao longo da história da humanidade a ideia ou compreensão de Deus assumiu várias concepções em todas sociedades e grupos já existentes, desde as primitivas formas pré-clássicas das crenças provenientes das tribos da Antiguidade até os dogmas das modernas religiões da civilização atual.
Deus muitas vezes é expressado como o criador e Senhor do universo. Teólogos tem relacionado uma variedade de atributos para concepções de Deus muito diferentes. Os mais comuns entre essas incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência (bondade perfeita), simplicidade divina, zelo,sobrenatural, eternidade e de existência necessária.
Antes de chegarmos ao tema central desse artigo, vamos aprender um pouco sobre a antiga adoração ao sol e de como através dela surgiu a adoração à inúmeros deuses criados muito antes do mito de Cristo.
Percebendo a importância da luz do sol sobre a terra, os humanos imaginaram que essa luz seria uma emanação protetora de Deus. Da idéia de que existia um único sol, surgiu o monoteísmo, isto é, a crença em um só Deus.

A partir do tempo em que a terra recebe a luz do sol recebeu o nome dia em oposição ao período de trevas, a noite. O dia teria sido um presente divino, graças à luz solar. Devendo cada vez mais a vida ao calor, a gratidão dos humanos para com o sol cresceu ainda mais. Foi assim que nasceu o mito solar, do qual Jesus Cristo é o último rebento.


O rito védico celebra o nascimento de Salvitri, o deus-sol, em 25 de dezembro, no solstício, quando aparecem as refulgentes estrelas,isso se deve porque a estrela noturna mais brilhante no ocidente é Sirius, que a 24 de Dezembro alinha-se com as 3 estrelas mais brilhantes no cinturão de Orion conhecidas como os 3 reis(Marias em português), essas 3 estrelas apontam para o nascer do sol no dia 25 de Dezembro. Esta é a razão pela qual os 3 Reis seguem a estrela para o nascer do sol(deus). As estrelas trazem a boa nova, a perspectiva de boas colheitas. Daí os sacrifícios e os ritos propiciatórios oferecidos ao deus-sol. Por isso a maioria dos deuses tiveram suas datas de nascimento marcadas no dia 25 de dezembro: Mitra, Hórus,Krishna,Dionísio, Jesus etc.
A mãe virgem do Deus Sol deu-se através da “constelação” Virgem que tinha como antigo símbolo um “m” alterado, isso explica por que a mãe virgem da maioria dos outros deuses tinha no início do nome a letra “m”, como: Maria(mãe de Jesus), Maya(mãe de Buda), Mirra(mãe de Adônis) etc. A Constelação deVirgem também é conhecida como a “Casa do Pão”tendo como representação uma virgem segurando um feixe de espigas de milho representando Agosto e Setembro, altura das colheitas.


A representação da morte do Deus Sol se deu através do solstício de inverno, que ocorre no dia 25 de Dezembro. Do solstício de verão até os de inverno os dias tornam-se mais curtos e frios(no hemisfério Norte) e o sol parece mover-se para o Sul aparentando ficar mais pequeno e fraco, conforme se aproxima o inverno o sol aparenta está morrendo, e sua morte por completa chega no dia 22 de Dezembro(o ponto mais baixo do sol no céu), porém nesse dia o sol aparentemente para de se “mover” para o Sul durante 3 dias (22,23 e 24 de Dezembro) repousando na “constelação” do Cruzeiro(cruz) do Sul, no dia 25 de Dezembro o Sol “move-se” 1 grau para o Norte aparentando dias melhores, e assim diz-se que o Sol morreu na Cruz do Sul(dia 22), esteve morto por 3 dias(22,23 e 24) e ressuscitou(dia 25) para depois ir embora de vez. Porém a ressurreição do Sol não é celebrada até o equinócio da primavera(páscoa) devido a partir desse período os dias se tornarem maiores.

Os 12 seguidores do Deus Sol representam as 12 principais “constelações” ou signos pelo qual o sol viaja.


Agora vejamos alguns deuses




1-Hórus- 3000 A.C- Egito




*Nasceu da virgem Isis-Meri em 25 de Dezembro.
*Seu nascimento foi acompanhado por uma estrela chamada Este que foi seguida por 3 Reis em busca do salvador recém-nascido.
*Aos 12 anos era uma criança prodígio
*Teve 12 discípulos(uma alusão aos 12 signos de zodíaco governados pelo sol).
*Foi o Deus solar e o redentor dos egípcios.
*Era considerado a luz, o bom pastor, o filho de Deus etc.
*Realizou milagres como curar os enfermos e andar sobre a água.
*Ressuscitou um homem de nome Elazarus (Cristo ressuscitou Lázaro).
*Depois de traído por Tifão, foi crucificado, enterrado e ressuscitou 3 dias depois
*Um dos títulos de Hórus é "Krst" (Cristo?).
 
Continua em:



2-Mithra- 1400 AC- Pérsia







*Nasceu de uma virgem em 25 de Dezembro.
* Uma estrela teria surgido no Oriente, anunciando seu nascimento
*Magos com presentes de incenso, ouro e mirra foram em busca do seu nascimento.
*Era representado com um disco solar na cabeça, segurando um globo com a mão esquerda.
*Teve 12 discípulos
*Praticou milagres
* Nos ritos mitraícos havia ritos com pão e vinho.
* As vestimentas dos sacerdotes católicos são cópias das roupas ritualísticas dos sacerdotes de Mitra.
*Era chamado de “A verdade” e “A Luz”
*Ressuscitou 3 dias após sua morte.
*Após ressuscitar ascendeu aos céus.
*O dia de adoração a Mithra é aos Domingos.


3-Krishma- 4270 A.C ou 3228A.C ou 900 A.C



*Nasceu da virgem Devaki através do espírito divino.
*Seu nascimento foi acompanhado por uma estrela no ocidente marcando sua chegada.
* Pastores foram adorar o recém-nascido
* Um rajá com medo de perder sua posição mandou matar todos os nascidos naquela noite.
* Era o Salvador e deveria reinar sobre o mundo.
* Ressuscitou mortos e curou doentes.
*Teve discípulos
* Morreu para que o mundo acreditasse na sua palavra
*E ressuscitou
4-Dionísio- 500 AC- Grécia




* Nascido da virgem, Sêmele que foi fecundada por Zeus, em 25 de Dezembro
*Quando criança sofreu tentativa de assassinato.
*Praticou milagres como transformar água em vinho emultiplicação de peixes.
*Era considerado o Rei dos Reis
*Ressuscitou
5-Buda- 525 A.C- India


*Nasceu sem intermédio de relação sexual.
*Sua mãe era a virgem Maya
*Nascido príncipe, sua missão de salvador do mundo foi profetizada quando ele era um bebê.
*Foi uma criança prodígio.
* Jejuou e meditou durante quarenta dias e quarenta noites durante os quais foi tentado pelas forças do mal.
* Falou por meio de parábolas
*Caminhou sobre as águas.


6-Hércules- Séc III A.C- Grécia




* Nascido da virgem Alcmena, que foi fecundada por Zeus
* Seu nascimento é comemorado em 25 de dezembro.
* Foi impiedosamente tentado pelas forças do mal.
* A causadora de sua morte (sua esposa) se arrepende e se mata enforcada.
* Estão presentes no momento de sua morte sua mãe e seu discípulo mais amado (Hylas).
* Sua morte é acompanhada por um terremoto e um eclipse do Sol.
* Após sua morte, ressuscitou, ascendendo aos céus.


7-Josué- Antigo Testamento





*Nasceu de um milagre
*Tinha 12 irmãos
*Vendido por 20 pratas
*Seu irmão Judá o trai e sugere sua venda
*Começa suas obras aos 30 anos

Esses são só alguns deuses, agora veremos um breve resumo da história de Jesus





*Nasceu da virgem Maria em 25 de Dezembro em Belém
*Seu nascimento foi anunciado por uma estrela ao ocidente
*3 Reis magos foram prestigiar seu nascimento.
*Tornou-se pregador aos 12 anos
*Aos 30 anos foi batizado
*Teve 12 discípulos
*Praticou milagres como: curar pessoas; andar sobre a água; ressuscitar mortos, transformar ágüem em vinho etc.
*Era conhecido como Rei dos Reis, filho de deus etc.
*Traído pelo seu discípulo Judas que sugere sua venda
*Vendido por 30 Pratas
*Foi Crucificado
*Ressuscitou após 3 dias
* Ascendeu aos céus

As semelhanças são incríveis, não?


Ainda existem muitos outros “deuses” que vieram muito antes do falso Jesus que apresentam parentescos na história: Adônis(Grécia), Átis (Frígia), Balenho (Celtas), Joel (Germanos); Fo (China); Quetzocoalt (Olmecas, Maias), todos eles nasceram de forma virginal, morreram sacrificados, seu sangue "purifica" e abençoa, ressuscitaram, e sua herança é o amor incondicional ao Criador de todas as coisas; amor que se manifesta amando as criaturas. Há também muita lenda urbana, de pessoas acrescentando mais similaridades nos deuses antigos por conta própria, como se isso tudo já não fosse o bastante. Os judeus e os líderes do cristianismo, para a formação de Jesus, só tiveram de adaptar as crenças e rituais antigos a um novo personagem. Toda a história já existia e só foi necessário amoldá-la um pouco.

O Vaticano e outras denominações Cristãs sempre souberam dessa história e quando foram questionados sobre esse plágio, inventaram que o Diabo, sabendo da vinda de Jesus, voltou no tempo e inventou a histórias dos outros deuses para enganar os fiéis de Jesus, mas quando a história não pode ser mais segurada, o Vaticano começou a silenciar e a destruir os documentos que provam o plágio de Jesus.

Desde Século II dessa era tem sido posta em dúvida a existência de Cristo, sua existência nunca foi provada. As bibliotecas e museus guardam escritos e documentos de autores que teriam sido contemporâneos de Jesus, os quais não fazem qualquer referência ao mesmo. O único historiador que alegou a existência de Cristo foi Flávio Josefo, um judeu nascido em Jerusalém que viveu entre 37/38 DC e 100/103 DC, porém além de não ter vivido na mesma época de Jesus, os documentos apresentados por ele foram falsificados pela a Igreja.

Sócrates assim como Jesus não deixou nada escrito, porém Sócrates só ensinou o que é natural e racional, ao passo que Jesus teria apenas se preocupado com o sobrenatural. Sócrates teve como discípulos pessoas naturais, de existência comprovada, cujos escritos, produção cultural e filosófica passaram à história como Platão, Xenófanes, Euclides, Esquino, Fédon. Enquanto isso, Jesus teria por discípulos alguns homens analfabetos como ele próprio, os quais apenas repetiriam os velhos conceitos e preconceitos.

Sócrates, que viveu 5 séculos antes de Cristo e nada escreveu, jamais teve sua existência posta em dúvida. Jesus Cristo, que teria vivido tanto tempo depois, mesmo nada tendo escrito, poderia apesar disso ter deixado provas de sua existência. Todavia, nada tem sido encontrado que mereça fé. Seus discípulos nada escreveram. Os historiadores não lhe fizeram qualquer alusão.


O Cristianismo não é e nunca foi baseado em verdades, foi apenas uma história romana desenvolvida politicamente procurando monopolizar a figura de Jesus para controle social. Por volta de 325 D.C em Roma o Imperador Constantino reuniu o conselho Ecuménico de Nicéia estabelecendo as doutrinas políticas com motivações cristãs. Após a queda do Império Romano a história foi passada para o Vaticano(localizado justamente em Roma) que governou toda a Europa de modo aterrorizador, restringindo o conhecimento apenas a Igreja.


Até hoje em dia o Cristianismo é usado como controle de massa, deixando o povo com medo de uma entidade inexistente, que te puni caso não acredite nela ou questione sua veracidade.



Para os cristãos, o problema da existência de Jesus Cristo concerne à fé, e não à história. Papa Pio XII, em 955, falando para um Congresso Internacional de História em Roma
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Jesus Busters
Palavras do papa Leão X: “Quantum nobis prodeste haec fabula Christi”! (”Quanto nos é útil esta FÁBULA de Cristo!”)
“A fábula de Cristo é de tal modo lucrativa que seria loucura advertir os ignorantes de seu erro.” - Papa Leão X
“Não creria nos Evangelhos, se a isso não me visse obrigado pela autoridade da Igreja”. São palavras de Santo Agostinho. Com sua cultura e inteligência, poderia hoje estar no rol dos que não crêem.

Folheando as páginas da história humana, e não encontrando aí qualquer referência à passagem de Jesus pela terra, nós, estudiosos do assunto, nos convencemos de que ele nada mais é do que um mito bíblico. Pesquisando os Evangelhos na esperança de encontrar algo de positivo, nos deparamos mais uma vez com o simbolismo e a mitologia. A história que o envolve desde o nascimento até a morte é a mesma do surgimento de inúmeros deuses solares ou redentores. É notável o cuidado que tiveram os compiladores dos Evangelhos para não permitir que Jesus praticasse senão o que estava estabelecido pelas profecias do judaísmo. Assim, a vida de Jesus nada mais é do que as profecias postas em prática.
O cristianismo e os Evangelhos são um modo de reavivamento da chama do judaísmo, ante a destruição do templo de Jerusalém. É uma transformação do judaísmo, de modo a existir dentro dos muros de Roma, de onde, posteriormente, ultrapassou os limites, alcançando boa parte do mundo. O sofrimento que o judaísmo infligiu ao povo pobre deveria ser o suficiente para que se acabasse definitivamente.
Acreditamos que a ambição de Constantino é que deu lugar ao alastramento do cristianismo, ou melhor dizendo, do judaísmo sob novas roupagens e novo enredo. Não fosse por isso, a falta de cumprimento das pretensas promessas de Abraão, de Moisés e do próprio Jesus Cristo já teria feito com que o judaísmo e o cristianismo fossem varridos da memória do homem. Há muito o homem já estaria convencido da falsidade que é a base da religião.
Idealizaram o cristianismo que, baseado no primarismo da maioria, deu novo alento ao judaísmo, criando assim, o capitalismo e a espoliação internacional. O liberalismo que surgiu graças ao monumental trabalho dos enciclopedistas é que possibilitou ao homem uma nova perspectiva de vida. A partir do enciclopedismo, os judeus e o judaísmo deixaram de ser perseguidos por algum tempo, e com isto, quase perdeu sua razão de ser.
Ao surgir Hitler e seu irracional nazismo, encontrou quase a totalidade dos judeus alemães integrada de corpo e alma na pátria alemã. O Führer deu então um novo alento ao judaísmo, ao perseguí-lo de modo desumano. Graças à perseguição de que foram vítimas os judeus de toda a Europa durante a guerra de 1940, surgiu a justificativa internacional para que se criasse o Estado de Israel. Talvez o Estado de Israel, revivendo sua velha megalomania racial, invalide em sangue a tendência natural para a socialização do mundo e universalização do conhecimento. A socialização do mundo acabaria com a irracional e absurda idéia de ser o judeu um bi-pátria. Nasça onde nascer, não se integra no meio em que nasce e vive. Daí a perseguição.
Os judeus ricos de todo o mundo carreiam para Israel todo o seu dinheiro e, com ele, a tecnologia e o conhecimento alugados. Graças a isto, poderá embasar ali os seus mísseis teleguiados, tudo quanto houver de mais avançado na química, física e eletrônica. Assim, terão meios de garantir a manutenção da sócio-economia estruturada no capitalismo. Esta é uma situação realmente grave, a qual poderá tornar-se dramática no futuro. O poder econômico concentrado em poucas mãos é uma ameaça contra o homem e sua liberdade.
Apesar de o cristianismo liderar o movimento que faz do homem e do seu destino o centro das preocupações das altas lideranças sociais, a grande maioria dos homens está marginalizada, porque o poder econômico do mundo acumula-se em poucas mãos. E, se permanecemos crendo em tudo quanto criaram os judeus de dois milênios atrás, isso é sinal de que não evoluímos o bastante para justificar o decurso de tanto tempo. Se o progresso científico e a tecnologia avançada não conseguirem nos libertar dos mitos, estará patente mais uma vez o estado pueril em que ainda se encontra o desenvolvimento mental do homem.
O homem não será totalmente livre enquanto permanecer preso às convenções religiosas, as quais possuem como único fundamento o mito e a lenda. Se assim falamos, não é que estejamos sendo movidos por um anti-semitismo ou um anticlericalismo doentio; de modo algum isto é verdadeiro. O que nos motiva à colocar em pauta o assunto é o desejo de ver um crescente número de pessoas partilhar conosco do conhecimento da verdade. Temos dito repetidas vezes que tudo aquilo em que se fundamenta o cristianismo é apenas uma compilação de velhas lendas dos deuses adorados por diversos povos.
Strauss diz que saiu do Velho Testamento a pretensão de que Jesus encarnar-se-ia em Maria, através do Espírito Santo. Em números, 24:17 estava previsto que uma estrela guiaria os reis magos. Cantu lembra que, juntando-se os livros do Velho Testamento com os do Novo, teremos 72 livros, o mesmo número de anciãos teria Moisés escolhido para subir com ele ao Monte Sinai. O Velho Testamento previa que o povo seguiria a Jesus, mesmo sem conhecê-lo. Seriam os peixes retirados da água pelos apóstolos, e os mesmos da pescaria de São Jerônimo.
Moisés teria feito da pedra o símbolo da força de Jeová, por isto, Jesus devia dar a Pedro as chaves do céu. Oséias 11:1 e Jeremias 31:15-16-4-10-28 profetizam que o Messias seria chamado por Jeová, do Egito, ligado ao pranto de Raquel pelo assassinato dos filhos. Então arranjaram a terrível matança dos inocentes, a qual consta apenas em dois evangelhos, sendo silenciado o assunto pelos outros dois e pelos relatos enviados a Roma. Strauss lembra também que a discussão de Jesus com doutores do templo, assim como a passagem de Ana e Semeão, bem como a circuncisão, estava tudo previsto no Velho Testamento.
Assim como a história não tomou conhecimento da existência de Jesus, os Evangelhos igualmente o desconhecem como homem, introduzindo-o apenas como um deus.
Maurice Vernés mostrou com rara maestria que o Velho Testamento não passa de um livro profético de origem apenas sacerdotal, fazendo ver que tudo que ai está contido não é histórico, sendo apenas simbólico e teológico. O mesmo acontece com o Novo Testamento e os Evangelhos. Tudo na Bíblia é duvidoso, incerto e sobrenatural. Tratando dos Evangelhos, mostra que sua origem foi mantida anônima, talvez de propósito, não se podendo saber realmente quem os escreveu. Por isso, eles começam com a palavra“segundo”; Evangelho segundo Mateus; segundo Marcos. Daí se deduz que não foram eles os autores desses Evangelhos, foram, no máximo, os divulgadores.
Igualmente deixaram em dúvida a época em que foram escritos. A referência mais antiga aos Evangelhos é a de Papias, bispo de Yerápoles, o qual foi martirizado por Marco Aurélio entre 161 e 180. Seu livro faz parte da biblioteca do Vaticano. Irineu e Eusébio foram os primeiros a atribuir a Marcos e a Mateus a autoria dos Evangelhos, mas ambos permanecem desconhecidos da história, como o próprio Jesus Cristo. Além do mais, pouco ou nenhum valor têm os Evangelhos como testemunha dos acontecimentos. Se só foram compostos no século III ou IV, ninguém pode garantir se os originais teriam realmente existido.
Os primitivos cristãos quase não escreveram, e os raros escritos desapareceram. Por outro lado, no Concílio de Nicéia foram destruídos todos os Evangelhos. Esse Concílio foi convocado por Constantino, que era pagão. Daí, devem ter sido compostos outros Evangelhos para serem aprovados por ele ou pelo Concílio. Com isto, perderam sua autenticidade, deixando de ser impostos pela fé para o serem pela espada.
Celso, no século II, combateu o cristianismo argumentando somente com as incoerências dos Evangelhos. Irineu diz que foram escolhidos os quatro Evangelhos, não porque fossem os melhores ou verdadeiros, mas apenas porque esses provieram de fontes defendidas por forças políticas muito poderosas da época. Os bispos que os apoiaram tinham muito poder político. Informam ainda que antes do Concílio de Nicéia os bispos serviam-se indiferentemente de todos os Evangelhos então existentes, os quais alcançaram o número de 315. Até então eles se equivaliam para os arranjos da Igreja.
Mesmo assim, os quatro Evangelhos adotados conservaram muitas das lendas contidas nos demais que foram recusados. De qualquer forma, era e continuam sendo todos anônimos, inseguros e inautênticos. Os adotados foram sorteados, e não escolhidos de acordo com fatores qualificativos. Mesmo estes adotados desde o Concílio de Nicéia sofreram a ação dos falsificadores que neles introduziram o que mais convinha à época, ou apenas a sua opinião pessoal.
Esta é a história dos Evangelhos que, através dos tempos, vêm sofrendo a ação das conveniências políticas e econômicas. Embora a Igreja houvesse se tornado a senhora da Europa, nem por isso preocupou-se em tornar os Evangelhos menos incoerentes. Sentiu-se tão firme que julgou que sua firmeza seria eterna.
Os argumentos mais poderosos contra a autenticidade dos Evangelhos residem em suas contradições, incoerências, discordâncias e erros quanto a datas e lugares, e na imoralidade de pretender dar cunho de verdade a velhos e pueris arranjos dos profetas judeus. Essa puerilidade acumula-se à medida que a crítica verifica o esforço evangélico em tornar realidade os sonhos infantis de uma população ignorante. Para justificar sua ignorância, se dizem inspirados pelo Espírito Santo, o qual também é uma ficção religiosa, resultante da velha lenda judia segundo a qual o mundo era dominado por dois espíritos opositores entre si: o espírito do bem e o do mal. Adquiriram essa crença no convívio com os persas, os egípcios e os hindus.
Os egípcios tiveram também os seus sacerdotes, os quais escreveram os livros religiosos como o “Livro dos Mortos”, sob a inspiração do deus Anubis. Hamurabi impôs suas leis como tendo sido oriundas do deus Schamash. Moisés, descendo do Monte Sinai, trouxe as tábuas da lei como tendo sido ditadas a ele por Jeová. Maomé, igualmente, foi ouvir do anjo Gabriel, em um morro perto de Meca, boa parte do Alcorão. Alá teria mandado suas ordens por Gabriel.
O conhecimento mostra que as religiões, para se firmarem, têm-se valido muito mais da força física do que da fé. Quanto à verdade, esta não existe em suas proposições básicas. De modo que, Anubis, Schamash, Alá e Jeová nada mais são do que o Espírito Santo sob outros nomes. Stefanoni demonstrou que todos esses escritos não representam o Espírito Santo, mas o espírito dominante em cada época ou lugar. Assim surgiram os Evangelhos, os quais, como Jesus Cristo, foram inventados para atender a certos fins materiais, nem sempre confessáveis. “Não creria nos Evangelhos, se a isso não me visse obrigado pela autoridade da Igreja”. São palavras de Santo Agostinho. Com sua cultura e inteligência, poderia hoje estar no rol dos que não crêem.

Todos nós já ouvimos falar sobre o fim do mundo.
Fica explícito no livro do Apocalipse, a espinha dorsal dessa idéia que surge em Mateus 28:20, onde Jesus diz: I Will be with you even to the end of the world – Eu estarei convosco até ao fim do mundo.
Contudo, na tradução inglesa da Bíblia, a palavra “World” está mal traduzida, no meio de outras más traduções. A palavra realmente usada era “Aeon”, que significa “Era” – “Eu estarei convosco até ao fim da era.”
O que no fundo é verdade, Jesus como personificação Solar de Peixes irá acabar quando o Sol entrar na Era de Aquário. Este o conceito de fim dos tempos e do fim do mundo é uma má interpretação desta alegoria astrológica.
Além disso, o fato de Jesus, ser literal e astrologicamente um híbrido, só demonstra o plágio que Jesus é do Deus-Sol egípcio, Hórus. Por exemplo, escrito à 3.500 anos atrás, nas paredes do Templo de Luxor no Egito; estão imagens da enunciação, da imaculada concepção, do nascimento e da adoração a Hórus.
As imagens começam com o anúncio à virgem Íses de que ela irá gerar Hórus, que Nef, o Espírito Santo irá engravidar a Virgem, e depois o parto e a adoração. E que é não mais do que o milagre da concepção de Jesus Cristo.
Na verdade, as semelhanças entre Hórus e Jesus são flagrantes.
E o plágio continua.
A história de Noé e da sua Arca é retirada diretamente das tradições. O conceito de Dilúvio está em todas as antigas civilizações, em mais de 200 diferentes citações em diferentes períodos e tempos. Contudo, não será preciso ir muito além da fonte pré Cristã para encontrar a Epopéia de Gilgamesh, escrita em 2600 a.C.
Esta história fala sobre grandes Inundações ordenadas por Deus, uma Arca com animais salvos, e até mesmo o libertar e o retornar da pomba, entram em concordância com a história bíblica, entre muitas outras semelhanças.
E depois há a história plagiada de Moisés. Sobre o nascimento de Moisés, diz-se que ele foi colocado numa cesta de cena e lançado ao rio para evitar um infanticídio. Ele foi mais tarde salvo pela filha de um Rei e criado por ela como um Príncipe.
Está história de bebê numa cesta foi retirada do mito de Sargão de Akkad por volta de 2250 a.C. Depois de nascer, Sargão, foi posto numa cesta de rede para evitar um infanticídio e lançado ao rio. Foi depois salvo e criado por Akki, uma esposa da realeza Acádia.
Além disso, Moisés é conhecido como Legislador, Portador dos Dez Mandamentos e da Lei Mosaica. Contudo, a idéia de Lei ser passada de um Deus para um profeta numa montanha é também antiga. Moisés é somente um legislador numa longa linha de legisladores na história mitológica.
Na Índia, Manou foi o grande Legislador. Na ilha de Creta, Minos ascendeu ao Monte Ida, onde Zeus lhe deu as Leis Sagradas. Enquanto que no Egito, Mises, tinha nas suas pedras as leis que Deus havia escrito. Outra curiosidade é todos com a inicial: M
E no que diz respeito a estas Dez Ordens ou Dez Mandamentos, foram retiradas do papel carbono do “Feitiço 125 do Livro dos Mortos” do Antigo Egito.
E o que é que o Livro dos Mortos dizia?
Eu nunca Roubei tornou-se Não Roubarás
Eu nunca Matei tornou-se Não Matarás
Eu nunca Menti tornou-se Nunca levantarás falsos testemunhos e por aí adiante.
A religião Egípcia é no fundo a base fundamental para teologia Judaico-Cristã.
Batismo, Vida após a morte, Julgamento Final, Imaculada Concepção, Ressurreição, Crucificação, A arca da Aliança, Circuncisão, Salvadores, Comunhão Sagrada, o Dilúvio, Páscoa, Natal, a Passagem e muitas outras coisas e atributos são idéias Egípcias, nascidas muito antes do Cristianismo ou Judaísmo.
Justino o Mártir, um dos primeiros historiadores e defensores cristão, escreveu:
Quando nós (Cristãos) dizemos que, Jesus Cristo, o nosso mestre, foi produzido sem união sexual, foi crucificado, morreu, ressuscitou e ascendeu aos Céus, não propomos nada de muito diferente do que aqueles que propõem e acreditam tal como nós, os Filhos de Júpiter.
Numa escrita diferente, Justino o Mártir diz: Ele nasceu de uma virgem, aceite isso em comum com o que você acredita dos Perseus.
É óbvio que Justino e outros cristãos cedo souberam como o cristianismo era semelhante a outras religiões pagãs. No entanto, Justino tinha uma solução, para ele.. A culpa foi do Diabo. Para ele o Diabo teve a ambição de chegar antes de Cristo, e criou estas características no mundo pagão.
Eles pensam realmente que o mundo tem 12,000 anos. Mas se é só isso, e os fósseis dos Dinossauros? Ele dizem: Fósseis de Dinossauros? Deus colocou-os lá para testar a nossa fé!
A Bíblia não nada mais do que um híbrido literário astro-teológico, tal como todos os mitos religiosos que antecederam. De fato, o aspecto da transferência de atributos, de umas personagens para as outras é facilmente reconhecida no próprio livro em si.
No Antigo Testamento há a história de José. Ele era um protótipo de Jesus.
José nasceu de um milagre, Jesus também. José tinha 12 irmãos, Jesus tinha 12 discípulos. José foi vendido por 20 pratas, Jesus por 30 pratas. Irmão “Judá” sugere a venda de Josué, o discípulo “Judas” sugere a venda de Jesus.
Josué começa os seus trabalhos aos 30, Jesus também começa aos 30 anos. Os paralelismos continuam e vão muito além.
Além disso, haverá algum registro não-bíblico da existência de alguém chamado Jesus, filho de Maria, que viajou com 12 seguidores e curou pessoas? Existiram muitos historiadores que viveram no Mediterrâneo durante esse mesmo período e até mesmo após a presumível morte de Jesus.
Algusn historiadores:
Quantos desses historiadores fizeram relatos sobre a sua figura? Nem um.
Porém, para sermos justos, isto não significa que os defensores da existência do Jesus histórico nunca tenha reclamado o contrário, quatro historiadores são particularmente tipicamente referidos como pioneiros quanto à existência de Jesus.
Plínio “o Jovem”, Suetônio e Tácito foram os três primeiros. Cada uma das suas escrituras consiste apenas em algumas frases em que na melhor hipóteses se refere a Christus ou Cristo, que na realidade não é um nome mas sim um título. Significa “o Escolhido.”
A quarta fonte é Josefo cujos documentos foram provados ter sido falsificados séculos atrás e infelizmente, ainda vistos como verdadeiros. Seria normal pensar que alguém que ressuscita dos mortos e ascende aos céus para todos verem, e que praticou tantos milagres surgiria nos registros históricos. Mas não, uma vez que pesadas as evidências há grandes probabilidades da figura conhecida como Jesus, nunca ter existido.
Concluindo o artigo:
A religião Cristã é uma paródia à adoração do Sol, onde colocaram um homem chamado Jesus Cristo em seu lugar e começaram a entregar essa personagem, a devoção que entregavam ao Sol.
Thomas Paine 1737-1809.
Não queremos ser indelicados, mas temos que ser fatuais. Não queremos magoar os sentimentos de ninguém, mas queremos ser academicamente corretos, naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro. O cristianismo não é baseado em verdades. Consideramos que o cristianismo foi apenas uma história romana, desenvolvida politicamente.
Jordan Maxwell – presente.
A realidade consiste em que, Jesus foi divindade Solar do setor Gnoticista Cristão, e tal como outros Deuses Pagãos, era uma figura mítica. Foi sempre o poder político que procurou monopolizar a figura de Jesus para controle social.
Por 325 D.C. em Roma, o Imperador Constantino reuniu o “Concílio Ecumênico de Nicéia” e foi durante esta reunião que as doutrinas políticas com motivação cristão foram estabelecidas e assim começou uma longa história de derramamento de sangue e fraude espiritual.
E nos 1600 anos que se seguiram, o Vaticano dominou politicamente e com mão de ferro, toda a Europa, conduzindo-a a agradáveis períodos tais como a Idade das Trevas, assim como a outros eventos como as Cruzadas e a Santa Inquisição.
O mito religioso é o mais poderoso dispositivo jamais criado, e serve como base psicológica para que outros mitos floresçam.
O Cristianismo, bem como todas as crenças teístas, são a fraude desta Era. Serviu para afastar os seres humanos do seu meio natural, e da mesma maneira, uns dos outros. Sustenta a submissão cega do ser humano à autoridade.

Reduz a responsabilidade humana sob a premissa de que “Deus” controla tudo, e que por sua vez os crimes mais terríveis podem ser justificados em nome da perseguição Divina.

E o mais importante, dá o poder àqueles que sabem a verdade e usam o mito para manipular e controlar sociedades.
Robert G. Ingersoll 1833-1899

2 comentários:

  1. Puxa... Onde vc pesquisou essas coisas? Vc deveria colocar as fontes, não que eu duvide de vc, mas esse assunto é muito delicado e merece mais atenção e estudo!

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  2. ANGELES ALBUQUERQUE4/2/11 10:08 PM

    ESTE CAVALHEIRO DEVE PENSAR QUE O FATO DE LER 100.000 LIVROS ,SABE TUDO...

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