HUGO CHAVES EM VENEZA.
Hugo Chavez “revoluciona” Veneza e dá autografos como astro do festival europeu
“Hugooo!! ¡Hugooo!”, gritavam os fotógrafos que queríam captar uma imagem rara: o dirigente da Venezuela considerado por alguns o condutor do “socialismo do Século XXI” , pisando o tapete vermelho do Festival de Veneza de 2009. A glória para qualquer político do mundo!
Mas Hugo Chavez está ali na qualidade de presidente, e sim como protagonista do documentário “South of the Border”, que o cineasta norteamericano Oliver Stone, um dos mais famosos e polêmicos diretores de cinema do mundial, rodou para questionar a informação dos grandes veículos de comuncicação dos Estado Unidos sobre o mandatário venezuelado e seu trabalho.
“Stone é um grande trabalhador, um grande descobridor de histórias verdadeiras. Estou aqui muito feliz de acompanhar a ele e a toda a equipe de produção do documentário. Estou muito feliz de estar aqui”, repetiu Chavez, elegantemente vestido de terno e jaqueta escuros, mas exibindo gravata vermelha, sua cor preferida.
A nuvem de fotógrafos e câmeras acompanhou o presidente, que deu autógrafos como as estrelas de Hollyood. Ao saudar a alguns turistas espanhóis que ondeavam bandeirinhas venezuelanas que lhes haviam dado antes, lhes disse que esta semana irá “falar com o rei (de Espanha, Juan Carlos) e tomar café com José Luis Rodríguez Zapatero” .
Hugo Chavez, que se encontra em giro mundial e acabou de visitar o Irã, comentou que teve tempo inclusive para visitar a cidade dos canais. Os “carabinieri” lhe levaram a um passeio pela cidade de Veneza “que é muito linda, uma maravilha, o melhor do mundo”.
RENASCIMENTO – O presidente da Venezuela, que disse gostar muito de cinema, aproveitou a ocasião para defender o trabalho nesta área em seu governo. “Nós, na revolução bolivariana, levantamos o cinema”, afirmou.
“Na América Latina -continuou- há um renascimento e Stone captou com a sua cãmera e seu gênio este renascimento”.
South of the Border, que foi acolhido com aplausos na sessão para a imprensa do festival de Veneza, oferece uma aproximação esquemática e positiva do mandatário venezuelano, que o diretorr de “Natural Born Killers” defende a capa e espada.
No festival de Veneza, o protagonismo do famoso cineasta ficou relegado a segundo plano com a presença de Chavez, que hoje foi o astro de todos os flashes. A exceção do midiático diretor estadounidense Michael Moore, os documentarios, genero considerado o irmão mais pobre do cinema, jamais suscitaram tanto interesse.
(Texto postado por Vitor Hugo Soares, traduzido do portal argentino INFOBAE, e informações de agencias de notícias européias).
FONTE:Blog Bahia em Pauta.
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