Profeta

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

INICIO DE UMA NOVA GUERRA

USO PELOS EUA DE BASES COLOMBIANAS CRIA TENSÃO.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, advertiu que o uso de bases colombianas pelos EUA poderia ser o início de uma guerra na América do Sul. "Em vez de mandar mais soldados e mais aviões e mais dólares e mais helicópteros para a Colômbia, para que haja mais guerra e mais morte, Barack Obama deveria fazer ver à Colômbia que podia por-se à frente de um processo de paz", disse Chávez, que anunciou novas medidas económicas contra a Colômbia.
O acordo militar entre a Colômbia e os EUA, que permitirá o uso por parte dos EUA de sete bases militares colombianas, está a causar um profundo mal estar na região. O presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, está a fazer uma viagem-relâmpago por toda a América Latina para explicar o acordo. Os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, do Equador, Rafael Correa, e da Nicarágua, Daniel Ortega, já denunciaram o acordo. Na Bolívia, onde Uribe esteve na noite de terça-feira, o presidente Evo Morales expressou a sua preocupação: "Não aceitamos militares americanos na Bolívia, e desejamos que esta rejeição seja unânime na América Latina", declarou.
O Brasil e o Chile têm uma posição mais moderada, mas também expressaram preocupação, e pediram uma reunião do Conselho de Defesa Sul-Americano no fim deste mês.
As medidas económicas contra a Colômbia anunciadas por Chávez são o cancelamento da importação de 10 mil carros colombianos e o bloqueio da exploração petrolífera na região venezuelana de Orinoco por parte da empresa colombiana Ecopetrol.
Chávez recordou que a Venezuela assinou no mês passado um acordo para reforçar a cooperação militar com a Rússia.
Em Brasília, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, general Jim Jones, disse que os Estados Unidos não vão recuar da negociação com o governo da Colômbia para a utilização de sete bases militares colombianas, defendendo que o acordo entre os EUA e a Colômbia na área militar não significa uma "mudança dramática da posição" de ambos os países em torno do combate ao narcotráfico. "O acordo não traz uma revisão de política, não (é) uma mudança dramática de posição. É o mesmo que nós já fizemos no passado. Talvez, apenas necessite de uma melhor explicação", afirmou Jones ao diário brasileiro O Estado de S.Paulo.
Numm artigo publicado no portal Cuba Debate, o ex-presidente cubano Fidel Castro considera que as bases são "sete punhais no coração da América" e uma "dor de cabeça" para qualquer governo da região.
Fonte:Esquerda.net

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